A equipe da Agência Carta Maior, na qual o Coletivo se integrou no FSM 2011, cruzou com Wedad Ekkerda’oui, ativista egípcia, diversas vezes durante esses dias e a apreensão dela por um desfecho positivo no Egito era enorme. Chegamos a colher um depoimento ontem, quando notícias anteciparam a queda de Mubarak. Mas com o discurso da noite do ditador, deixamos o material na gaveta. Hoje, após sabermos da notícia, procurava por ela na Festa de Encerramento. E a encontrei.
Em outro depoimento dado à Carta Maior, mais longo, para a repórter Bia Barbosa, instantes antes da queda do ditador Mubarak, a tradutora egípcia afirmava que seu povo está unido de forma inédita, superando barreiras históricas de gênero e de religião. Antevendo o que estaria por vir, ela assegurava então que os protestos continuariam se necessário fosse.
Que bom!
Em algum momento neste planeta, uma profunda RELIGIOSiDADE fará com que vejamos o OUTRO como uma PESSOA e não um negro, um índio, um rapper, um rockeiro, um católico ou um umbandista….
ahô queridos herman@s!
claudinhaV