Novas Fronteiras do Ativismo Social tem sua última sessão nesta quinta, 16/01 – com LIVE!

A partir das 19h, as câmeras abrem, e se inicia o evento final deste ciclo, que já realizou 14 episódios de debates sobre coletivos diversos, que contam uma história de práticas contemporâneas de ativismo social, abordadas em suas múltiplas formas de atuação. Com formato um pouco diferente de todas as outras edições, a conversa já se iniciará em debates com a Rede Economia Solidária e Feminista, com a Cooperativa GiraSol e com Ecossistemas Ativistas – será um momento de reflexão em que se deve ir além do compartilhamento da história dessas iniciativas, realizando-se um fechamento com uma visão abrangente dos ecossistemas ativistas na atualidade. Esta sessão ainda terá um momento especial – após o fechamento das câmeras, para o público que acompanhar ao vivo, no Maria Maria Espaço Cultural -, a partir das 20h30, com show de Carlos Hahn, lançando o seu single Lira dos Lírios – já será a 3ª apresentação de Hahn lançando materiais novos no espaço. Para quem está fora de Porto Alegre ou desejar acompanhar online, o ciclo terá transmissão ao vivo pelo canal do Coletivo Catarse no YouTube (https://www.youtube.com/@coletivocatarse), aberto a partir das 19h, mas para aqueles que querem curtir um happy hour e uma noite de quinta-feira no Centro Histórico, basta chegar na Maria Maria Espaço Cultural, na Comuna do Arvoredo, Rua Fernando Machado, 464, já aberto a partir das 18h – e permanecendo até as 22h -, com serviço de comes e bebes ininterrupto. A sessão final do ciclo de debates e o show de Carlos Hahn compõem, neste 16 de janeiro, uma ação continuada do Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre/Coletivo Catarse, com realização em parceria com a Maria Maria Espaço Cultural e a Comuna do Arvoredo, fomentada pelo PROGRAMA RETOMADA CULTURAL RS – BOLSA FUNARTE DE APOIO À AÇÕES ARTÍSTICAS CONTINUADAS 2024. Para conhecer mais sobre o Novas Froteiras do Ativismo Social e assistir a todas as sessões de debate, acesse https://coletivocatarse.com.br/novas-fronteiras-do-ativismo-social/.

13ª e 14ª sessões do Novas Fronteiras do Ativismo Social acontecem nesta quinta e sexta-feira

Nos dias 12 e 13 de dezembro, a partir das 19h, a Maria Maria Espaço Cultural (Rua Fernando Machado, 464 – Porto Alegre – compareça!) recebe as 2 últimas sessões do ano do Ciclo de Debates. Primeiro, se apresenta o Brasil de Fato, com comentários da Rede Economia Solidária & Feminista e análise de Matheus Mazzilli Pereira, do PPG Sociologia da UFRGS. E, para finalizar “sextando”, o Coletivo Catarse fará sua apresentação, com a Cooperativa GiraSol nos comentários e análise de Betânia de Moraes Alfonsin, Doutora em Planejamento Urbano e Regional e docente da Escola Superior do Ministério Público. Este último mês conta com tema instigante e estratégico nos dias atuais: alternativas de mídia e jornalismo. As sessões terão foco em vários coletivos ativistas ao redor do mundo, baseando-se nestas duas iniciativas históricas em Porto Alegre, que são o Brasil de Fato, importante alternativa de jornalismo, de atuação nacional e com bastante presença no RS, funcionando desde 2003 como uma fonte de notícias e uma agência de rádio, publicando jornais digitais em vários estados do país e com uma ampla rede de jornalistas, colaboradores, articulistas e intelectuais, oferecendo uma visão objetiva e crítica da atualidade; e o Coletivo Catarse, uma cooperativa de trabalho, comunicação e produção cultural, que recentemente completou 20 anos e que conta com uma gama muito diversa de trabalhos em áreas de lutas sociais, jornalismo, etnografia, arte, agroecologia entre tantos outros temas transversais. Inclusive, na sexta, ainda, durante a apresentação do Coletivo, por volta das 21h, haverá na live o lançamento do curta-metragem “A Viagem de Jacinto“. “A Viagem de Jacinto” (Clube da Sombra e Cia Teatro Lumbra – @clubedasombra) é um curta-metragem sobre a curiosidade infantil e a criatividade humana. Realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo da cidade de Dois Irmãos, utiliza a linguagem do teatro de sombras e do cinema. A história, gravada em locações de Dois Irmãos e Morro Reuter conta a aventura criativa de duas crianças que vivem na zona rural e enquanto estão acampando no pátio de casa, brincam com uma lanterna em uma noite de inverno. Enquanto uma segura e a outra ilumina um boneco de papelão chamado Jacinto, vão construindo uma brincadeira de teatro de sombras até que dispararam um facho de luz para o céu escuro. A partir dessa parte da brincadeira surgem várias perguntas sobre a viagem espacial que Jacinto começa a fazer pelos confins do espaço intergaláctico, abrindo um universo novo de dúvidas e descobertas onde a ciência e a imaginação se juntam para formar imagens surpreendentes por onde Jacinto vai passando. Conforme Jacinto viaja na velocidade da luz pelo espaço, vão se revelando histórias sobre as mitologias relacionadas com a astronomia, a tecnologia espacial e curiosidades científicas que misturam realidade e fantasia. Onde estará Jacinto agora? Uma criação de Alexandre Fávero (Dois Irmãos/Brasil) e Pablo Longo (Mendoza/Argentina), com colaboração no roteiro de Têmis Nicolaidis (Porto Alegre/Brasil). Os eventos ocorrem na Comuna do Arvoredo, sede da Maria Maria Espaço Cultural e do Coletivo Catarse, iniciando a sua transmissão ao vivo pelo canal do YouTube do Coletivo Catarse a partir das 19h30 – clique e inscreva-se, uma notificação da live é enviada quando for ao ar. Para saber como tem sido toda a programação desde junho, acesse a páginda do ciclo, clique aqui. Ali estão todas as sessões na íntegra além de mais informações sobre a proposta.

Novas Fronteiras do Ativismo Social, 12ª sessão – live! 29/11, 19h30

A próxima sessão do Ciclo de Debates ocorre nesta sexta-feira, 29/11, apresentando uma iniciativa importante, ativa desde 2008 em Porto Alegre: o Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo. Nos comentários, o Coletivo Catarse, com representantes que também fizeram parte da história do Ponto e, na análise, a Doutora em Ciências Sociais e Consultora da Unesco, Anelise Estivalet. O Quilombo do Sopapo é um centro comunitário resultante de parcerias entre várias entidades, incentiva e desenvolve ações que integram arte, cultura, cidadania e economia solidária, estimulando a construção de uma cultura de não-violência. Tem como foco a música, o vídeo e a produção cultural local, promovendo intercâmbio entre linguagens culturais, artísticas e expressões simbólicas diversas que resultam numa rede de articulação, recepção e disseminação das manifestações artísticas. O Quilombo abre suas portas à comunidade praticamente todos os dias e mantém, desde que foi criado, um Conselho Gestor Comunitário ativo, trabalhando para garantir a inclusão social pela cultura e dela gerar inclusão econômica e de trabalho, resistindo a todos os desafios para estabelecer um programa de cultura viva, acessível a toda comunidade. ATENÇÃO AO LOCAL: vai acontecer na sede do coletivo Cuidado que Mancha, próximo à Rótula do Papa, na Rua Damasco, 162, bairro Azenha. Mas é possível conferir também online, em live, no canal do YouTube do Coletivo Catarse (se inscreva no mesmo, ativando o “sininho”, e uma confirmação chegará em forma de notificação quando estiver ao vivo). Para saber como tem sido toda a programação desde junho, acesse a páginda do ciclo, clique aqui. Ali estão todas as sessões na íntegra além de mais informações sobre a proposta.

Novas Fronteiras do Ativismo Social, 11ª sessão – live! 21/11, 19h30

Entrando na reta final das sessões do Ciclo de Debates, se apresentará neste mês de novembro o tema “Cidades Inclusivas e Sustentáveis”. Iniciando nesta quinta-feira com apresentação de uma iniciativa reconhecida por seu pioneirismo e persistência ao longo de muitos anos: como vivermos juntos, em harmonia e em cooperação, sendo ao mesmo tempo individualidades, sujeitas de si e de seus sonhos? Um grande debate é esperado, com a apresentação da Comuna do Arvoredo, nos comentários o Brasil de Fato e na análise o educador popular Cláudio Nascimento. Para participar, basta chegar no Maria Maria Espaço Cultural (Rua Fernando Machado, 464), na própria Comuna do Arvoredo, em Porto Alegre, na hora do evento – ou acessar online, em live, o canal do YouTube do Coletivo Catarse (se inscreva no mesmo, ativando o “sininho”, e uma confirmação chegará em forma de notificação quando estiver ao vivo). Para saber como tem sido toda a programação desde junho, acesse a páginda do ciclo, clique aqui. Ali estão todas as sessões na íntegra além de mais informações sobre a proposta.

Bandele, um baobá no RS

Sempre é muito difícil se falar da Mãe África. Um continente tão diverso quanto distante em referências concretas – e isso, sistematicamente, é um resultado da violência de um eurocentrismo histórico. Não é que elas não existam, elas foram escondidas, apagadas, destruídas… Séculos se passaram e, hoje, por muita luta da população negra, por muita modificação em regramentos sociais e criação de leis, pela arte e cultura, que nunca deixou de estar acompanhando esses corpos africanos, há um movimento crescente, assim, de se re-conhecer um continente. E a peça Bandele é o plantio de uma árvore nesse reflorestamento da História – é o semear do Baobá, árvore-símbolo, árvore da vida, de raízes e ramificações gigantes e evidentes. Acompanhando um menino, perpassa o sagrado, a oralidade, a expressão para ser mais uma peça no quebra-cabeça necessário deste caminho que deve ser estimulado desde os primórdios da infância – como indica sua sinopse em objetivos que se cumprem, sim, em seu espetáculo. SINOPSE: Bandele – o menino nascido longe de casa – bate seu tambor contando a trajetória de sua aldeia. Ele pede ajuda para os espíritos que moram no grande Baobá e protegem todas as histórias do mundo. Inspirado nos sons, tons e imagens da Mãe África, o espetáculo livremente adaptado da obra homônima da escritora gaúcha Eleonora Medeiros, ilustrada por Camilo Martins, reúne contação de histórias, teatro de animação e teatro visual. BANDELE, é um espetáculo para VER, OUVIR E SENTIR. A montagem da Trupi di Trapu apresenta um espetáculo afro-brasileiro para todos os públicos. Com efeitos percussivos ao vivo e mescla de narração, bonecos e diversas formas animadas, a obra tem duração aproximada de 50 minutos e pode ser apresentada em escolas, feiras e teatros. Bandele traz na sua essência elementos que estimulam e despertam o interesse pelo conto tradicional, o conto-enigma africano e a tradição griô. A despalavração, presente na cena, desperta o interesse sensorial pela formação, articulação e partilha da palavra. A estrutura da obra fomenta o processo de contação de história, em que contador e personagem se mesclam no mesmo tempo e lugar. Por fim, Bandele pode ser aproveitado em processo de letramento, inclusive racial, com metodologias de recontar a obra por parte das crianças, em que elas podem incrementar suas vivências e referenciais. E, não menos importante, a obra está perfeitamente alinhada e pode colaborar com a implementação nos planos de ensino das escolas da Lei 10.639/03, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de história da África e das culturas africana e afro-brasileira no currículo da educação básica. O Coletivo Catarse assistiu à obra no sábado, 09/11, em apresentação no Teatro Glênio Peres, na Câmara de Vereadores de Porto Alegre. Abaixo, algumas fotos de Têmis Nicolaidis: Ficha TécnicaAutora: Eleonora MedeirosEncenação: Alessandra Souza, Mayura Matos, Yannikson, Ajeff Ghenes e Viviane MarmittStand by: Anderson GonçalvesDireção Artística: Leandro SilvaBonecos e Máscaras: Anderson GonçalvesFigurinos: Mari Falcão e Marion Santos Iluminação: Vigo CigoliniLetras e Músicas: Leandro SilvaArranjos percussivos: Richard Serraria, gravado no TS estúdios sob direção de Tuti RodriguesVoz principal: Marietti FialhoAssessoria Musical: Richard Kümmel Lipke e Sérgio NardesTrilha cena duelo: Nitro DiAssessoria coreografias musicais: Juliano FélixAssessoria corpo e voz: Batukatu Grupo Artístico (Elinka e Cristiano Morales)Preparação Corporal: Anderson Gonçalves e Alessandra SouzaAssessoria Projeções e Cenografia: Marco Marchessano

Novas Fronteiras do Ativismo Social, 9ª e 10ª sessões – live! 17/10 e 18/10, 19h30

Nesta semana, em dobradinha, se retoma o ciclo de debates com o tema: Etnias, Culturas e Territórios Ancestrais. Na quinta-feira, no Maria Maria Espaço Cultural (Rua Fernando Machado, 464 – Centro), apresenta-se o Coletivo Retomada Gáh Ré Kaingang, do Morro Santana, com comentários da Comuna do Arvoredo e análises de Luís Gustavo Ruwer, sociólogo e morador do Morro Santana. Na sexta, na Cooperativa GiraSol (Rua Venâncio Aires, 757 – Santana), apresenta-se o Coletivo Afro Aya, comentando estará o Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo e nas análises Onir Araújo, da Frente Quilombola/OLPN. Um mês de outubro sobre uma das temáticas mais importantes do ativismo contemporâneo: o resgate, valorização e defesa de etnias, modos de vida, culturas e territórios de povos ancestrais. Coletivos muito representativos dessas lutas estarão presentes. Para participar, basta chegar aos locais, em Porto Alegre, na hora dos eventos – ou acessar online, em live, o canal do YouTube do Coletivo Catarse (se inscreva no mesmo, ativando o “sininho”, e uma confirmação chegará em forma de notificação quando estiver ao vivo). Para saber como tem sido toda a programação desde junho, acesse a páginda do ciclo, clique aqui. Ali estão todas as sessões na íntegra além de mais informações sobre a proposta.

Novas Fronteiras do Ativismo Social, 8ª sessão – live! 19/09, 19h30

Quintou na Comuna do Arvoredo com mais uma sessão do ciclo de debates. Desta feita, o Maria Maria Espaço Cultural apresentará sua experiência. Esse coletivo, com sede no local, oferece culinária vegetariana e orgânica, valorizando a gastronomia étnica, de raízes ancestrais. Ademais, promove uma alternativa popular aos circuitos de música, teatro, poesia e literatura, engajando-se em várias causas sociais. Vem se tornando um espaço de referência e presença constante de ativistas no Centro de Porto Alegre. Os comentários ficarão por conta do Coletivo Afro Aya. Andressa Correa, doutora em Sociologia e moradora da Comuna do Arvoredo, na qual funciona o Maria Maria, será a analista. O evento acontece ao vivo na própria sede do espaço, na rua Fernando Machado, 464 (compareça!) e também pode ser conferido online, em live, no Canal do YouTube do Coletivo Catarse (se inscreva que a notificação do ao vivo vem na hora que se abre a transmissão). Desde 2023, o Maria Maria Espaço Cultural promove atividades gastronômicas e socioculturais. Seu nome é uma homenagem a ascendentes familiares de algumas de suas quatro idealizadoras, evocando também a canção de Milton Nascimento, imortalizada na voz de Elis Regina. Além disso, “as Marias”, como ficou conhecido, evoca a sua condução por mulheres e sinaliza a agenda feminista intrínseca aos propósitos do coletivo. Está situado no Centro Histórico de Porto Alegre, num dos espaços térreos da Comuna do Arvoredo (também, um coletivo!). Funciona num estilo bar/restaurante e palco para apresentações artísticas, dispondo ainda de uma pequena biblioteca. Os pratos servidos são vegetarianos, as bebidas e ingredientes em sua maioria provêm de produtores locais, agroecológicos e artesanais. Os jantares são feitos por chefs convidadas, valorizando a gastronomia popular de raízes ancestrais. Semanalmente, acontecem shows de música, esquetes teatrais, recitais poéticos, bailes de forró e rodas de leitura, entre outras atividades. A programação privilegia artistas locais e circuitos de ativismo negro, LGBTQIA+ e indígena, principalmente. O Maria-Maria abre espaço para artistas de grande qualidade, desconhecidos do grande público. Tem compromissos com a agenda do Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre, coordenado pelo Coletivo Catarse (outro coletivo!). Saiba mais, clique aqui. Assista a todos os paineis até o momento, conheça mais sobre o ciclo, clique aqui.

Novas Fronteiras do Ativismo Social, 7ª sessão – live! 13/09, 19h30

Nesta sexta-feira, 13 de setembro, 19h30, acontece uma nova sessão do ciclo de debates sobre os ativismos sociais contemporâneos. Na temática Cultura e Arte, será apresentado o Dandô – Movimento de Arte e Saberes Dércio Marques, com os comentários do Coletivo Retomada Gáh Ré Kaingang, do Morro Santana, em Porto Alegre. Dois grupos que representam diversidades importantes em suas histórias, de militância cultural e social, de luta popular e resistência, e que serão analisados pelos Professores Caleb Alves e Raquel Weiss, doutores em Sociologia, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O evento ocorre, ao vivo, na Cooperativa GiraSol (compareça!), na Av. Venâncio Aires, n°757, e também pode ser conferido online, em live, no Canal do YouTube do Coletivo Catarse (se inscreva que a notificação do ao vivo vem na hora que se abre a transmissão). O Dandô – Movimento de Arte e Saberes Dércio Marques é um coletivo dedicado à cultura, arte e bem viver que dá destaque a esse tema no “Terceiro Arquipélago”: uma iniciativa admirável, com uma agenda intensa de atividades, de irradiação nacional. Teve início em 2013, a partir do seu núcleo de São Paulo, sob liderança da cantautora Kátya Teixeira, nas pegadas inspiradoras do músico e artista Dércio Marques. Hoje, reúne profissionais e amadores da arte em cerca de 40 municípios, que promovem eventos e se apresentam em rodízio em shows programados pelas redes locais de apoio. O Dandô possui 14 núcleos no RS. O núcleo de Porto Alegre, fundado em 2019, foi estudado na pesquisa sobre o “Terceiro Arquipélago”. Saiba mais, clique aqui. Confira um resumo da última sessão: Novas Fronteiras do Ativismo Social É um ciclo de debates proposto por um conjunto de pesquisadores e ativistas, no contexto das interações e dos resultados propiciados pelo Projeto de Pesquisa O TERCEIRO ARQUIPÉLAGO – A RECIPROCIDADE E OS COLETIVOS DE AUTO-ORGANIZAÇÃO DA VIDA COMUM como forma de oportunizar devolutivas e criar momentos de diálogo entre ativistas, estudiosos e outros agentes. O ciclo consiste em uma sequência de painéis, com apresentações, comentários e conversas, versando sobre práticas contemporâneas de ativismo social, abordadas em sua diversidade temática e em suas múltiplas formas de atuação. O propósito é trazer conhecimento (mútuo) a respeito, com referência principalmente aos coletivos de auto-organização da vida comum, e propiciar diálogos acerca de suas motivações, inovações e sentidos, no contexto local (Porto Alegre), regional (em países ou continentes) e global. Direcionado principalmente a ativistas, agentes (ONGs, entes públicos, entidades diversas), pesquisadores, acadêmicos e demais interessados, objetiva promover o diálogo direto, face a face, entre os participantes. mação temática mensal, ocorrendo para cada tema em duas datas – uma no Espaço Cultural Maria Maria (Comuna do Arvoredo, Rua Fernando Machado, 464 – Centro Histórico de Porto Alegre) e outra na Cooperativa GiraSol (Avenida Venâncio Aires, 757 – Santana). Cada painel é composto por ao menos um ou uma ativista no papel de apresentador/a de sua experiência, por ao menos um ou uma ativista de outra experiência (idealmente, a ser apresentada no mês seguinte), no papel de comentador/a e, ainda, por pessoa conhecedora do tema (pesquisadores, intelectuais engajados, agentes sociais, acadêmicos), no papel de analista. Assista a todos os paineis até agora, conheça mais sobre o ciclo, clique aqui.

Regina Tchelly, do Favela Orgânica, fala sobre aproveitamento de alimentos em Porto Alegre

Fundadora do Favela Orgânica e cozinheira autodidata, Regina Tchelly estará em Porto Alegre neste final de semana, quando cumpre agendas nas quais irá falar de seu projeto, que há mais de dez anos ensina o “uso de ingredientes até o talo”, por meio do combate ao desperdício dos alimentos e da fome, fazendo da cozinha um espaço de transformação social. Sua proposta é modificar a relação das pessoas com a comida e seus ingredientes. Na sexta-feira (6), ela participa do evento de lançamento da Cartilha Exigibilidade do Direito a Estar Livre da Fome, de autoria da Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável, atividade marcada para as 19h no Sindicato dos Aeroviários, na Rua Augusto Severo, 82, bairro São João. Já no sábado (7), a partir das 8h30min, Regina faz uma caminhada seguida de uma roda de conversa nas Feiras Ecológicas da Redenção – Feira dos Agricultores Ecologistas (FAE) e Feira Ecológica do Bom Fim (FEBF), na Avenida José Bonifácio, junto ao Parque Farroupilha (Redenção). O Favela Orgânica foi criado em setembro de 2011. A iniciativa, precursora em seu formato, teve origem nas comunidades Babilônia e Chapéu Mangueira, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro. Na época, com apenas R$ 140,00 para montar uma primeira oficina de aproveitamento de alimentos, Regina fez o projeto crescer, espalhando suas sementes, multiplicando saberes e democratizando a comida criativa, econômica e nutritiva não somente dentro da favela, mas pelo Brasil e em viagens ao Exterior, a convite de diversas organizações e chefs renomados. Trabalhando conceitos como consumo consciente, gastronomia alternativa, compostagem caseira, hortas em pequenos espaços e defendendo o uso de Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC), Regina ensina como usar integralmente folhas, raízes, cascas, talos e por aí afora. Ideias que inclusive viraram um livro de receitas ao ar livre, por meio de murais pintados em setembro de 2019 na entrada do Morro da Babilônia que reproduzem as dicas de Regina. A inciativa Favela Orgânica atua no combate ao desperdício do alimento e da fome. A proposta é modificar a relação das pessoas com os alimentos. “Aproveitar o alimento é coisa de gente inteligente”, defende. Sobre a convidada Natural de Serraria, interior da Paraíba, nasceu em 4 de agosto de 1981. Aos 12, já era manicure. Três anos mais tarde, se mudou para João Pessoa. Chegou ao Rio com 20 anos, onde trabalhou como doméstica para uma família que comia de forma saudável, novidade para ela na época. Como adorava cozinhar, superou o estranhamento inicial e passou a se interessar por alimentos integrais e orgânicos.“Quando cheguei ao Rio de Janeiro vi o volume e a quantidade de alimentos sendo desperdiçados nas feiras livres da cidade. Foi uma das coisas que mais me incomodou, porque lá na Paraíba a gente sabe como aproveitar tudo”, conta. Sobre a Aliança A Aliança pela alimentação Adequada e Saudável é uma coalizão que reúne organizações da sociedade civil, associações, movimentos sociais, entidades profissionais e pessoas físicas que defendem o interesse público com o objetivo de desenvolver e fortalecer ações coletivas que contribuam para a realização do Direito Humano a Alimentação Adequada (DHAA). Suas ações buscam o avanço de políticas públicas para a garantia da Segurança alimentar e Nutricional (SAN) e da soberania alimentar no Brasil. Em Porto Alegre, o Núcleo RS da Aliança surgiu em outubro de 2016, durante o 24º Congresso Brasileiro de Nutrição, que teve como sede a Capital gaúcha. As bandeiras e práticas da Aliança são orientadas pela promoção da equidade, da transparência, da realização e respeito dos direitos humanos. Assim como pela valorização da interação entre culturas de forma recíproca, respeitando e incluindo saberes e práticas de lugares não acadêmicos. por Anahi Fros | Semeadora Comunicação | parceira do Coletivo Catarse(Assessoria de Imprensa Voluntária)

Novas Fronteiras do Ativismo Social, 6ª sessão – live! 22/08, 19h30

Na sexta-feira, 30/08, 19h30, assista à apresentação do Coletivo Yapó, formado por pessoas arquitetas e engenheiras dedicadas à elaboração de projetos e à construção de edificações (casas, centros sociais ou de cultura etc.), com uso de tecnologias ecossustentáveis. Ao vivo pelo canal do YouTube do Coletivo Catarse e, no local, na Cooperativa GiraSol (Av. Venâncio Aires, 757 – Santana, Porto Alegre). O Coletivo Yapó tem seus principais focos de atuação são a Bioarquitetura e a Permacultura, conjugadas à arte e à educação. A gama de serviços inclui projetos construtivos, mutirões e capacitações, planejamento sistêmico, cursos e oficinas, além de consultorias para “arquitetxs”. “O Yapó busca estabelecer relações de apoio e afetividade com quem se relaciona. Ao longo de nossa jornada, tivemos o prazer de conhecer pessoas e coletivos que estão em busca similar à nossa; busca essa sintetizada pela ‘filosofia’ do bem viver.” Os comentários são de representanto do Espaço Cultural Maria Maria e a análise, da socióloga e psicanalista Kellen Pasqualeto. Saiba mais sobre o Yapó, acesse suas redes: https://www.instagram.com/yapoarq/ Saiba mais sobre o Espaço Cultural Maria Maria, acesse: https://www.instagram.com/mariamariaespacocultural/ Confira todas as sessões que aconteceram até agora, acesse: https://coletivocatarse.com.br/novas-fronteiras-do-ativismo-social/