Retirado da Internet
Mais um relato de violência na Cidade Baixa, mais especificamente no Bar Pinguim.
Estávamos ontem (domingo, 13/01), perto das 18h, sentados na Livraria Multicultura (república esquina com comendador batista), quando fomos sobressaltados com o que parecia, do outro lado da rua, ser uma briga.
Levamos um segundo pra perceber que alguém apanhava. Mais um pra perceber que o brutamontes de camisa branca era um garçom do já famoso Bar e Restaurante Pinguim. O “cliente”, caído no chão, começou levando chutes e socos e, em seguida, teve a cabeça lançada sobre a parede do prédio.
Nesta altura, alguns de nós ligávamos pra polícia ou pra SAMU, outros corriam em direção ao espancamento – gritando, num gesto impensado (se algum de nós tivesse chegado perto teria apanhado, certamente), tentando interromper o que já havia ultrapassado a covardia: três garçons agredindo um homem caído.
A vítima, que tinha o rosto inchado e o supercílio direito com um corte grande, foi atendida pelos frequentadores e pela equipe do café, mas – muito transtornado – só chorava e repetia que havia enterrado a mãe naquele dia. Não conseguimos fazê-lo esperar para registrar ocorrência ou pra ser atendido, porque tampouco conseguimos contato com a SAMU ou a Brigada, cujas linhas se mantiveram ocupadas durante todo o tempo que durou o episódio.
Testemunhos pipocaram sobre os desmandes do estabelecimento: outros casos de violência (por causa de beijo homossexual, por desavenças em função da conta), empurrões que os trogloditas dão nos moradores que ousam atrapalhar o fluxo das mesas que ocupam toda a calçada.
Preocupados em atender a vítima, não tiramos fotos, não gravamos imagens. Mas não somos cegos, não somos mudos. Decidimos usar as redes sociais para fazer do discurso, ação. Se você conhecer a vítima ou outros casos de violência, se – como nós – sentir muita indignação, compartilhe esta mensagem e some outros links, outras experiências. A esperança é sensibilizar não só frequentadores para que deixem de sê-lo, mas também os órgãos responsáveis pela fiscalização (SMIC, cadê você agora?).
Outros registros:
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Comunidade “Espancados no Bar Pinguim” (pra quem ainda tem orkut)
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Longe de querer defender o Pinguim, mas da maneira como está, parece que isso ocorreu há alguns dias, sendo que esse relato ipsis literis foi publicado no facebook por uma usuária há mais de 1 ano. Uma breve pesquisa na internet já é suficiente pra saber que não estou mentindo.