No final do segundo dia do 9º Encontro Internacional da Marcha Mundial das Mulheres (MMM), centenas de militantes feministas realizaram uma ação contra a multinacional da mineração Vale, aproveitando a presença do diretor de sustentabilidade da empresa para atividade no Memorial da América Latina, o mesmo lugar onde está sendo realizado o encontro feminista..
As militantes saíram do auditório do Memorial com vários cartazes e gritos de ordem contra a Vale. No pátio do Memorial, três militantes da MMM fizeram uso da palavra para contar como a Vale vem violando direitos em seus territórios. A moçambicana Graça Samo foi a primeira em denunciar o papel da Vale em seu país. A empresa vem sendo questionada por sua mina de ferro situada na província de Tete, onde tem desalojado comunidades, sem sequer tê-las indenizado.
A militante também denunciou o projeto Pro Savanna, promovido pelos governos do Brasil e do Japão junto ao governo de Moçambique para implementação de monoculturas de soja e cana-de-açúcar. O projeto ameaça se apropriar de grandes extensões de terras produtivas de camponesas e camponeses.
Tatiana Cibele da MMM do Pará denunciou que o lucro que a Vale faz com as reservas minerais em seu estado (uma das maiores do Brasil), é feito à base de destruição de florestas, violações de direitos trabalhistas, de direitos de comunidades indígenas, aumento da prostituição, entre outras.
Por último, Dona Lurdes da MMM de Minas Gerais, ressaltou que seu estado e a Bahia estão na mesma situação que o Pará, no que diz respeito a Vale e a mineração, contando ainda que estão previstos 5 projetos extrativos para o norte do estado. A militante mineira considerou positiva a criação do Comitê Nacional em defesa dos territórios frente à mineração, que está permitindo criar mesas redondas em diversos estados. Lurdes fechou sua fala cantando junto as militantes: “Eu não aguento, tanta humilhação/Não tem água pra beber/Mas tem para mineração”.
No final do segundo dia do 9º Encontro Internacional da Marcha Mundial das Mulheres (MMM), centenas de militantes feministas realizaram uma ação contra a multinacional da mineração Vale, aproveitando a presença do diretor de sustentabilidade da empresa para uma atividade no Memorial da América Latina, o mesmo lugar onde está sendo realizado o encontro feminista.
As militantes saíram do auditório do Memorial com vários cartazes e gritos de ordem contra a Vale. No pátio do Memorial, três militantes da MMM fizeram uso da palavra para contar como a Vale vem violando direitos em seus territórios. A moçambicana Graça Samo foi a primeira em denunciar o papel da Vale em seu país. A empresa vem sendo questionada por sua mina de ferro situada na província de Tete, onde tem desalojado comunidades, sem sequer tê-las indenizado.
A militante também denunciou o projeto Pro Savanna, promovido pelos governos do Brasil e do Japão junto ao governo de Moçambique para implementação de monoculturas de soja e cana-de-açúcar. O projeto ameaça se apropriar de grandes extensões de terras produtivas de camponesas e camponeses.
Tatiana Cibele da MMM do Pará denunciou que o lucro que a Vale faz com as reservas minerais em seu estado (uma das maiores do Brasil), é feito à base de destruição de florestas, violações de direitos trabalhistas, de direitos de comunidades indígenas, aumento da prostituição, entre outras.
Por último, Dona Lurdes da MMM de Minas Gerais, ressaltou que seu estado e a Bahia estão na mesma situação que o Pará, no que diz respeito a Vale e a mineração, contando ainda que estão previstos 5 projetos extrativos para o norte do estado. A militante mineira considerou positiva a criação do Comitê Nacional em defesa dos territórios frente à mineração, que está permitindo criar mesas redondas em diversos estados. Lurdes fechou sua fala cantando junto as militantes: “Eu não aguento, tanta humilhação/Não tem água pra beber/Mas tem para mineração”.
Escute aqui o áudio gravado durante o ato: