100 mil mulheres são esperadas na Marcha das Margaridas, nesta quarta

A MARCHA DAS MARGARIDAS é uma ação estratégica das mulheres do campo e da floresta para conquistar visibilidade, reconhecimento social e político e cidadania plena. A Marcha das Margaridas se consolidou na luta contra a fome, a pobreza e a violência sexista e sua agenda política de 2011 tem como lema desenvolvimento sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade. Coordenada pelo Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais composto pela Confederação Nacional de Trabalhadores na Agricultura – Contag, por 27 Federações – Fetag’s e mais de 4000 sindicatos, sua realização conta com ampla parceria. Em 2011, as mulheres trabalhadoras rurais, mais uma vez, estarão nas ruas, em movimento, para protestar contra as desigualdades sociais; denunciar todas as formas de violência, exploração e dominação e avançar na construção da igualdade para as mulheres. Veja o vídeo com a chamada geral para a marcha: Margarida A maior mobilização de mulheres trabalhadoras rurais do campo e da floresta do Brasil tem esse nome, como uma forma de homenagear a trabalhadora rural e líder sindical Margarida Maria Alves. Margarida Alves é um grande símbolo da luta das mulheres por terra, trabalho, igualdade, justiça e dignidade. Rompeu com padrões tradicionais de gênero ao ocupar por 12 anos a presidência do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Alagoa Grande, estado da Paraíba. À frente do sindicato fundou o Centro de Educação e Cultura do Trabalhador Rural. A sua trajetória sindical foi marcada pela luta contra a exploração, pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, contra o analfabetismo e pela reforma agrária. Margarida Alves foi brutalmente assassinada pelos usineiros da Paraíba em 12 de agosto de 1983. Leia a matéria Marcha das Margaridas supera invisibilidade das mulheres do campo. Linda música para uma Margarida:

Hoy, en Argentina.

Por primera vez en la historia argentina el 14 de agosto de 2011 se celebra Elecciones Primarias – obligatorias e abiertas – para elegir a los candidatos con que cada partido político o alianza podrá presentarse en las Elecciones Nacionales y en las Provinciales. Los argentinos elegen candidatos a presidente, vicepresidente, senadores y diputados nacionales en todo o país. Además, en 4 provincias, también se eligen cargos provinciales. https://www.elecciones.gob.ar/

Quem são os jovens que protestam na Inglaterra?

O sociólogo e editor do Le Monde Diplomatique Brasil, Silvio Caccia Bava, faz uma análise da condição em que vivem os jovens que protestam na Inglaterra. Quando a entrevista é ao vivo, não se pode editar. Então, se o entrevistado é a pessoa certa pra se ouvir, a palavra é como faca. No RS, o MST só dava entrevista para a RBS se fosse ao vivo, pra que não pudessem manipular depois o contexto de cada fala.

Corazón del tiempo: uma viagem ao coração da resistência zapatista

“O filme é uma ficção, uma história de amor zapatista feita com o apoio do EZLN, e os atores são todos das comunidades base de apoio. É muito legal para entender um pouco melhor o cotidiano da vida em resistência e com autonomia zapatista!”, conta Joana Moncau, editora do site Desinformémonos. No youtube, o filme em partes. Mais informação em:https://enlacezapatista.ezln.org.mx/

Acampamento do MST sofre ameaça de despejo de área grilada em Americana

Da página do MST O acampamento do MST em Americana, que conta com 500 famílias acampadas, recebeu a visita de uma oficial de justiça, acompanhada da advogada da Usina Ester e escolta policial, para entregar aos acampados a ordem de reintegração de posse. No documento, está indicado um prazo de três dias para que as famílias saiam do local, que termina nesta sexta-feira, sob ameaça de que caso permaneçam serão expulsas de forma coercitiva. O MST denuncia nessa ocupação a grilagem de terras públicas pela Usina Ester, apresentando documentos que provam que essa área pertence ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Após cinco dias de ocupação e com uma ameaça de despejo, nenhum técnico do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) apareceu na ocupação. De acordo com o Decreto 77.666/76 do governo militar (no governo Ernesto Geisel, entre 1974 e1979) foram confiscadas pelo Estado as Fazendas Boa Vista, Saltinho, Arranchamento do Zezé e Sitio Jacutinga, totalizando uma área de cerca de 270 hectares. Portanto, essas áreas são públicas. Além disso, a Usina Ester utiliza sem qualquer documentação legal de propriedade uma área estimada em 750 hectares. Como existem ainda outras áreas griladas pela usina na região, ela totaliza 1.000 hectares de terras ilegalmente. O MST exige que essas informações sobre as áreas sejam investigadas pelo Incra e pelo Poder Judiciário. A documentação reunida pelos advogados do Movimento será apresentada, junto com um recurso ao Tribunal de Justiça para evitar a expulsão das famílias de uma área que deve ser destinada à Reforma Agrária. Na sexta-feira (12/8), às 9hs, haverá um ato político no acampamento em defesa da Reforma Agrária e contra a grilagem de terras, que contará com a presença do professor da Universidade de São Paulo Ariovaldo Umbelino, que é estudioso do tema.

Kaingangs fecham estrada por assistência à saúde e educação, enquanto mais uma criança guarani morre sem ter vivido em suas terras

Acabamos de receber esta mensagem da Rabeca, integrante do Centro Indigenista Missionário (CIMI): “Estamos comunicando que os Kaingang bloquearam estrada na RS 386, município de Estrela, e demais região do estado do RS. Eles reivindicam assistência à saúde, educação, entre outras. Favor comuniquem às demais empresas de comunicação. Apoiando a LUTA DESTE POVO GUERREIRO”. Alguns dias atrás, Roberto, também do CIMI, denunciava: Sob as lonas pretas, mais uma criança Guarani Mbya morre sem ter vivido em sua terra. No Rio Grande do Sul existiram 22 povos indígenas. A sociedade gaúcha e seus governos estão deixando se extinguir os irmãos indígenas das últimas duas etnias que ainda restam.

O morro é nosso, é do povo que vive nele

Vídeo mostra a Luta dos moradores do Morro Santa Teresa, em Porto Alegre, contra o Projeto de Lei 388/09 enviado à Assembleia Legislativa pela então governadora do RS, Yeda Crusis, que autorizava a venda da área onde vivem mais de 20 mil pessoas. Com a vitória das moradores, obtida com a derrubada do PL 388, as comunidades se organizam para lutar pela regularização e urbanização das vilas em torno do Morro. Produção do Comitê Popular da Copa.

Belo Monte e Jirau: por trás das represas

Por Rodrigo Nunes, para Revista Global Brasil Testemunhei, faz alguns meses, uma conversa entre um funcionário do governo federal e um ambientalista; ambos eram próximos ao PT. “Sou a favor da construção da usina de Belo Monte”, disse o primeiro, “mas reconheço que não é um debate de ‘direita’ versus ‘esquerda’”. “Não é”, respondeu o segundo. “Ou se é, talvez a esquerda não seja quem você pensa”.A cena condensa uma dimensão que Belo Monte poderia ter: um divisor de águas para pessoas que até aqui apoiaram os governos do PT, ou o disparador de debates urgentes sobre os rumos dos governos petistas e da esquerda brasileira em geral. Ao invés disso, contudo, o que se deu em torno de Belo Monte, ou da revolta no canteiro da usina de Jirau em março, foi uma não-discussão encaixotada em dicotomias simplistas (desenvolvimento versus meio-ambiente, interesse nacional versus ambientalismo) e artifícios retóricos pré-fabricados (o complô internacional para impedir o Brasil de crescer). É necessário, portanto, entender o que é que bloqueia esse tipo de debate, cada vez mais urgente, para que ele possa finalmente acontecer. Para ler o artigio na íntegra – clique AQUI Vídeo do movimento Xingu Vivo: