Ir atrás da mudança

O povo espera, espera, espera e se a mudança não vem, tem de ir atrás da mudança. Viva de novo! Porque o povo determinado nos ensina: A senhora quilombola tem a vida como argumento… … soube tirar as palavras do corpo e, na ponta dos dedos… colocá-las dentro dos olhos e ouvidos na sala. Então, o Incra já não podia fazer diferente: ASSESSORIA DE IMPRENSA INCRA/MDAPorto Alegre (RS), 15 de março de 2011 Incra/RS publica RTID da comunidade quilombola de Morro Alto Foi publicado no Diário Oficial de hoje (15/03), o Relatório Técnico de Identificação e Delimitação do território da comunidade quilombola de Morro Alto, nos municípios de Maquine e Osório. O relatório aponta uma área de 4,5 mil hectares da comunidade, em processo de regularização, que beneficiará cerca de 500 famílias. O RTID é uma importante etapa na regularização dos territórios quilombolas, reunindo peças técnicas variadas, como o relatório antropológico de caracterização histórica, econômica, cultural, ambiental e social da área quilombola – estudo que foi realizado em Morro Alto por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Com a publicação do RTID, os ocupantes não-quilombolas que estão na área – cerca de 350 pessoas – serão notificados, e terão prazo de 90 dias para contestação do relatório. Após esta etapa, é publicada uma Portaria de Reconhecimento do território, seguida de decreto presidencial autorizando o Incra a desapropriar as áreas necessárias. Os processos de regularização culminam com a titulação da comunidade. Os títulos são coletivos e impossibilitam a venda das áreas. No Rio Grande do Sul, três comunidades já foram tituladas: Chácara das Rosas, em Canoas, Família Silva, em Porto Alegre, e Casca, em Mostardas – estas últimas foram parcialmente tituladas, e o restante das áreas está em fase de desapropriação. No Incra/RS estão abertos atualmente 72 processos.

G.E.Brasil

O Coletivo Catarse está realizando um documentário sobre o GE Brasil, utilizando referências como a General Telles e o enredo da escola que homenageia o Centenário Xavante, para fundamentar o roteiro. Entre as produções da Catarse, a mais recente é um videoclipe com a letra do samba enredo da escola vermelha e branca pelotense carregando também as cores do rubro-negro da Baixada.

La garganta poderosa: "Jornalismo é livre ou é uma farsa"

La Garganta Poderosa. Hacerse oir [tema de reportagem da MU-42] Una revista villera que crece y se multiplica en Argentina y Latinoamérica. De excelente calidad de forma y contenido, la hacen los chicos: escriben, producen y venden. Y a veces, van presos por eso. “La historia dirá que todo estalló un 1º de enero. Todas las voces al unísono, todas las plumas afinadas, todos los lentes en foco, todas las teclas de pie, detonarán en un grito que no saldrá de ningún embajador periodístico, ni de ningún vocero progresista, ni de ningún autoproclamado portavoz de las luchas que no ha luchado y los barros que no ha pisado.Ahí, justo ahí, en “La Garganta de los barrios”, está naciendo el grito que será estruendo en el primer minuto del próximo año, un grito del alma, desde las entrañas del poder popular. Con la pluma de Santoro, en la casa de Mugica, junto a la moto del Che, por las venas de Galeano, con los pulmones de Miguel, sobre la rayuela de Cortázar, será victoria para José Martí: el primer día del 2011, en el 52º aniversario de la Revolución Cubana, saldrá a la calle “La Garganta Poderosa”, la primera revista mensual pensada, redactada, ilustrada, fotografiada, edificada, pintada, electrificada, dirigida y financiada por la organización popular de numerosas asambleas vecinales, florecidas desde lo más profundo de los pueblos históricamente vapuleados y estigmatizados por los grandes medios de comunicación […] Hablamos de una revista que nos permita colgar mañana en nuestra redacción las fotos de los comunicadores nacidos en las entrañas del barrio, sin falsos lauros para los que regentean la mano de obra villera o la tinta manchada de pasta base, como putísima plataforma de marketing o de aval moral. No, no. Esta vez, no. Esta vez, mandamos nosotros. Y agárrense el culo los mercaderes de la desinformación, pero agárrenselo bien, porque desde el 1º de enero, La Garganta va a gritar.Quizá vomite, quizá cante, quizá ría, quizá escupa. Pero que va a gritar, La Garganta va a gritar”.

Mu 42: el medio sos vos – 10 anos de LAVACA

Mais uma edição do jornal da Cooperativa LAVACA [BsAs]. Especial sobre meios de comunicação alternativos. Cómo se rompen los moldes y se pone en jaque el control de la información. Prácticas y teorías que explican por qué cambiaron los medios de comunicación. Una edición especial para una fecha especial: cumplimos 10 años! Mu, el periódico de lavacaPedíselo a tu kiosquero o mandanos un mail a infolavaca@yahoo.com.ar y te lo mandamos por mail en formato pdf o por correo. As reportagens dessa edição: Nuestra hipótesis sobre la comunicación hoy: el mensaje es el mensaje“Estamos en un momneto extraordinario. El capitalismo mediático está en crisis. Nada le garantiza que esta decadencia no termine en la extinción, como artefactos de una era que comenzó con Gutemberg y terminó hoy. El interrogante es si este caldo en el que bulle el futuro no nos convierte en leña también a nosotros, los periodistas…” Radio Cualquiera, de Paraná. Otra radio es posibleLograron lo imposible: que 350 personas paguen para escuchar radio. Y desafiaron todos los pronósticos: están por cumplir 5 años de autogestión. Cuáles son los nuevos problemas de un nuevo modelo de comunicación. El Diario de la Región, de Chaco. Ocupar, resistir, escribirEs uno de los diarios recuperados por sus trabajadores. Lo lograron a base de guisos y solidaridad. Aprendieron así qué hacer cuando las recetas no funcionan. La Alameda. Cosiendo las noticiasComenzó como un comedor y hoy es el centro de la lucha contra el trabajo esclavo y las mafias de la trata. Cómo lograron llegar a los medios y para qué. La Garganta Poderosa. Hacerse oirUna revista villera que crece y se multiplica en Argentina y Latinoamérica. De excelente calidad de forma y contenido, la hacen los chicos: escriben, producen y venden. Y a veces, van presos por eso. “Yo aborté” ahora será un documental. Tomar la palabraUn proyeco que pone el eje en derribar mitos y dar información certera está convocando mujeres y hombres para que compartan sus testimonios en alta voz. Mavi Rock. Un pogo de vidaMavi tenía 17 años cuando murió de leucemia. Sus padres y amigos convirtieron ese dolor en una banda de rock cooperativa que edita una revista y un portal. Corina Mutante, una película de terror. Mirá como tiembloLos vecinos del Arroyo Sarandí filman una película de terror para reflejar sus padecimientos. Los chicos son los protagonistas de esta historia de mutantes y corrupción. La mirada de Bifo. RevueltosEste italiano es el más original pensador moderno de la comunicación. Sus teorías nacen de sus prácticas en radios libres y tevé callejera. Aquí, su análisis político-mediático sobre la actualidad. El fenómeno Anonymous. Tiempo de revanchaSon simples usuarios que se organizan para expresar s rabia. Bloquean páginas web de gobiernos y corporaciones. En Españan salieron a la calle con la máscara de la película V de venganza para boicotear la última entrega de los Premios Goya.

Bioconstruindo cidades mais sustentáveis

Em fevereiro divulgamos aqui o Curso de Bioconstrução promovido por CaSatieRRa e Econsciência no período do carnaval. Desta vez não deu para participarmos, mas no próximo queremos aprender também. O curso é uma ação política e tem relação com a construção coletiva de cidades mais sustentáveis. Leia mais aqui. Veja como foi clicando aqui.

Morro Alto de luta, território quilombola por direito

Nos chega agora uma dessas notícias que faz toda a luta valer a pena e que comemoramos com o punho cerrado e um viva! Pelo email do Onir, advogado de quilombos e integrante do MNU/RS: “A Comunidade de Morro Alto (Osório), uma das protagonistas da luta quilombola no Rio Grande do Sul, com três séculos de resistência e história, e uma das primeiras no Estado a pleitear a aplicação do artigo 68 da Constituição Federal de 1988, conseguiu arrancar o que deveria ser de direito, ou seja, a aprovação pela Comissão de Decisão Regional do INCRA-RS, do Relatório Técnico (o RTID) e o compromisso para encaminhamento imediato para publicação do mesmo no Diário Oficial reconhecendo um território de 4600h.” Com apoio dos quilombolas urbanos de Porto Alegre, do movimento social, com destaque para o apoio do Quilombo da Família Silva, GT Quilombola do Movimento Negro Unificado-RS, Sindicato dos Correios e Telégrafos e militantes da Frente Nacional em Defesa dos Territórios Qulombolas e da Frente de Luta Quilombola e Popular, que ocuparam hoje (10/03) o INCRA-RS até garantirem esta vitória fundamental para a luta quilombola no país. Estamos juntos!

"De frente pro crime": carnaval no Brasil

JORNALISMO É SUBVERSÃO. Insistimos com a lição do prof. Ungaretti [leia mais no POntodeVista]: é “a percepção das diferenças onde aparentemente existem apenas semelhanças. Ou as semelhanças onde aparentemente existem apenas diferenças. A absoluta singularidade”. Carta Capital é quem melhor cumpre a função entre as semanais e surpreende com a última reportagem de capa. “Tá lá o corpo/Estendido no chão/Em vez de rosto uma foto/De um gol/Em vez de reza/Uma praga de alguém/E um silêncioServindo de amém”… [para ler o artigo, clique na imagem] “Sem pressa foi cada um/Pro seu lado/Pensando numa mulher/Ou no time/Olhei o corpo no chão/E fechei/Minha janela/De frente pro crime”… De frente pro crime, João Bosco Tá lá o corpoEstendido no chãoEm vez de rosto uma fotoDe um golEm vez de rezaUma praga de alguémE um silêncioServindo de amém… O bar mais pertoDepressa lotouMalandro juntoCom trabalhadorUm homem subiuNa mesa do barE fez discursoPrá vereador… Veio o camelôVender!Anel, cordãoPerfume baratoBaianaPrá fazerPastelE um bom churrascoDe gatoQuatro horas da manhãBaixou o santoNa porta bandeiraE a moçada resolveuParar, e então… Sem pressa foi cada umPro seu ladoPensando numa mulherOu no timeOlhei o corpo no chãoE fecheiMinha janelaDe frente pro crime… Tá lá o corpoEstendido no chão…

Tambor de Sopapo é destaque no carnaval de Porto Alegre

“O Sopapo foi amplamente usado a partir da década de 1940 em escolas de samba nestas cidades (Rio Grande, Pelotas e Porto Alegre*). O tempo promoveu uma migração do instrumento para outros contextos. Artistas /grupos musicais se apropriaram do instrumento no final da década de 1990, ressemantizando sua sonoridade e conferindo status diferenciado ao Sopapo, como elemento identitário e ideológico. O Projeto CABOBU, idealizado pelo músico Giba-Giba e realizado em Pelotas em 2000 e 2001, foi responsável pelo ressurgimento do Sopapo e por esta recontextualização. Através de uma oficina de construção do instrumento, quarenta Sopapos foram doados aos músicos participantes, entre eles Naná Vasconcelos e Djalma Corrêa, culminando com uma bateria composta por Sopapos, num festival de três dias com palestras sobre a cultura musical afrobrasileira e shows onde o Sopapo estava presente em todas as apresentações, numa grande Festa dos Tambores.” O texto acima, retirado da introdução da tese de doutado do etnomousicólogo Mario de Souza Maia, é um excelente contextualizador da cena cultural que gerou o projeto “Tambor de Sopapo”do Coletivo Catarse, desenvolvido durante o ano de 2010. Quando elaboramos o projeto, já vínhamos acompanhando e também ajudando a articular ações de resgate do tambor, como o desfile da escola de samba Bambas da Orgia em 2009, que devolveu o sopapo ao carnaval de Porto Alegre após 30 anos de ausência. Quando começamos nossas filmagens para o documentário “O Grande Tambor”, partimos da construção da identidade do Tambor de Sopapo e sua relação com o carnaval, o grande carnaval de Rio Grande, Pelotas e posteriormente Porto Alegre, que ocorreu entre 1940 e 1970. Constatamos que a sua retirada do carnaval e quase completa extinsão, tem relação direta ao declínio do carnaval do RS e à invisibilidade que a cultura negra possui na construção de identidade gaúcha, representada pelo positivismo branco. Neste contexto, fica ainda mais relevante o que a escola de samba de Porto Alegre “Império da Zona Norte” fez no carnaval deste ano, levando o músico e ativista cultural Zé Evandro como destaque na bateria, tocando um Tambor de Sopapo. A bateria nota 10 que é comandada pelo grande Sandro Gravador, garantiu mais uma vez que este instrumento volte a fazer parte da maior celebração brasileira, que é o carnaval. Ações como esta trazem o sopapo de volta não somente à avenida, mas também à memória coletiva do estado do RS. Abaixo vídeo da bateria no sambódromo de Porto Alegre: *N.E.