Frente Nacional em Defesa da Titulação e Sustentabilidade dos Quilombos

Realizou-se ontem a segunda assembléia popular dos movimentos sociais e organizações que integram a Frente Nacional em Defesa da Titulação e Sustentabilidade dos Quilombos, constituída por quilombolas, entidades e organizações do movimento negro. Uma das deliberações foi de organizar uma caravana para integrar a frente nacional que realizará uma manifestação em Brasília no dia 30 de junho. Segundo os quilombolas, a aprovação do novo estatuto racial retira direitos básicos de existência conquistados nos últimos vinte anos. Além da ação de incostitucionalidade ADI-3239 do DEM, visa desconstruir o decreto 4887/2003, que trata da regulamentação dos processos de demarcação e regularização fundiária dos territórios quilombolas, que está na iminência de ser julgada no STF. Para os quilombolas, essa é mais uma tentativa de apagar a história dos escravos e de seus descendentes. Eles pretendem realizar manifestações para que o presidente Lula vete o Estatuto Racial aprovado no congresso em Brasília. Na próxima sexta feira acontecerá uma nova assembléia no Quilombo dos Silva. Reportagem e fotos Sérgio Valentim

Como um polvo, gente gelatinosa

Pontodevista é leitura diária. Estamos à margem, juntos: Um cadáver domina a sociedade – o cadáver do trabalho. Todos os poderes ao redor do globo uniram-se para a defesa desse domínio: o Papa e o Banco Mundial, sindicatos e empresários, ecologistas e socialistas. Todos eles só conhecem um lema: trabalho, trabalho, trabalho e trabalho! E mais trabalho. A confusão deve ser vista, sempre, como uma estética aceitável. O sexo fala de uma linguagem baseada em lubrificantes e lubrificações, um tipo diferente de saliva. Se manifeste como um vagabundo, clandestinamente. Os piratas foram os primeiros a montar uma rede de informações. Grande parte deles convertidos ao islã. Você está esperando uma revolução? A minha começou muito tempo atrás… Leia o resto direto na fonte.

Dia da Juventude na África do Sul

Embora já tenha se passado uma semana, resgatamos aqui uma postagem publicada no site do Levante Popular da Juventude. Desde 1976, o dia 16 de junho está marcado no calendário da África do Sul como o Dia da Juventude, quando ocorreu o Levante de Soweto. Nesta data, 10 mil estudantes negros saíram às ruas contra o sistema de ensino imposto pelo regime do Apartheid. O estopim da revolta foi a tentativa de estabelecer o africâner, dialeto dos brancos (num país com 85% de negros), como a língua padrão para o ensino nas escolas. Diante da massa de estudantes em protesto a tropa de choque abriu fogo. Um dos atingidos foi Hector Pieterson, de apenas 12 anos, cuja morte foi difundida mundialmente na foto acima, tornando-se um dos símbolos de resistência à opressão branca durante os anos de segregação racial oficial. A partir desta data foram assassinados, no período de um ano, em torno de 700 jovens.

Morro Santa Teresa, vitória do povo!

Hoje, o povo está feliz. O PL 388, que permite a venda da área da Fase ignorando a existência de 20 mil pessoas no Morro Santa Teresa (moradia para famílias há pelo menos 70 anos), foi retirado de pauta na Assemblelia Legislativa do Rio Grande do Sul. Ano que vem, os deputados que trabalham pelos interesses de grandes empresários do setor imobiliário vão tentar de novo. Mas hoje a vitória é nossa! Uma homenagem da Catarse a todos que participaram desta conquista, na singela imagem de Seu Darci e Dona Nora (a única que temos hoje dos dois juntos), lideranças da Vila Gaúcha que nunca deixaram de acreditar e lutar por seus direitos. No final da tarde de sábado, 05 de junho, Seu Darci e Dona Nora no carrinho de pipocas que fez a festa da criançada. Foto de Ana Lúcia.

Carta dos Coletivos de Comunicação da cobertura colaborativa da II CONAES

Aos Companheir@s da Economia Solidária e da Cultura. Na II Conferência Nacional de Economia Solidária – II CONAES, os Empreendimentos Econômico Solidários e as instituições de assessoria que são Pontos de Cultura realizaram a cobertura colaborativa como demonstração de produção participativa, autogestionária e com democratização do conhecimento por meio de trocas de tecnologia. Dos dia 16 a 18 de junho de 2010 em Brasília, a equipe composta por nove delegad@s de oito coletivos (Rede Ivoz-SP, Coletivo Exame- Bauru, Massa Coletiva – São Carlos, Brasil Autogestionário – Porto Alegre, Coletivo Catarse – Porto Alegre, Guerrilha Gig-Franca, Caminhos – Hortolândia e Instituto Paulo Freire- SP) realizam dois vídeos da marcha até o congresso, 500 fotos das atividades, textos e boletins informativos, transmissão ao vivo (áudio e vídeo) de trechos da II CONAES e twitter informando o que estava acontecendo. O volume de informação simultânea e a qualidade da documentação deste processo são demonstrações que é possível fazer uma outra comunicação com interface entre os Pontos de Cultura e a Economia Solidária, afinal a Intersetorialidade é incondicionalmente o caminho para ampliarmos a Economia Solidária. Apesar da falta de apoio ou infraestrutura, a realização desta cobertura colaborativa demonstrou profissionalismo e evidenciou a necessidade de ampliar a difusão das discussões e aprofundar a democratização do conhecimento, exercitando os princípios da economia solidária. Acreditamos que iniciativas como estas estimulam a participação presencial e a distância de pessoas e instituições mobilizadas a integrarem suas ações. Além disso, estimula o sentido de pertencimento ao movimento da economia solidária, visto que muitas pessoas tiveram suas vozes, opiniões e expressões registradas, compartilhadas e difundidas, reconhecendo-se como sujeito ativo deste processo de transformação social. Salientamos ainda que esta iniciativa foi a única cobertura colaborativa realizada no evento, lembrando que a ação proposta pelos coletivos e Pontos de Cultura foi, no fim, a maior mobilização de cobertura do próprio evento e possibilitou acesso e visibilidade de conteúdos a pessoas dentro da rede da internet, promovendo a divulgação do movimento de economia solidária em grande escala. Desta forma demonstramos o interesse em participar da Conferência Temática de Cultura que será realizada em Osasco como protagonistas do processo, ou seja, que os EES de Cultura e Comunicação participem do Planejamento e execução da conferência. Desde já deixamos nossos endereços eletrônicos aonde se encontram a produção da Cobertura Colaborativa e reivindicamos, como EES de Cultura e Comunicação nossa participação em feiras, plenárias e conferências com a necessária infra-estrutura para desenvolvermos metodologias de capacitação as nossas tecnologias e a participação a distância com interatividade e transparência das pessoas que não podem comparecer presencialmente. Informamos ainda que nesta semana seguiremos vinculando matérias sobre a II CONAES. Autogestão na Comunicação https://picasaweb.google.com/guerrilhagig/2CongressoNacionalDeEcoSolCONAES#https://picasaweb.google.com.br/enxamecoletivo/IICONAES#https://www.youtube.com/watch?v=JbwOKH_OIq8https://www.youtube.com/watch?v=lqK_nqLIR2s&feature=relatedhttps://conaessp.blogspot.com/https://cirandas.net/https://www.iteia.org.br/https://www.iteia.org.br/colaboradores/conaes2010https://twitter.com/IICONAEShttps://twitter.com/foradoeixohttps://twitter.com/ivozhttps://twitter.com/search?q=%23ECOSOLhttps://conaessp.blogspot.com/https://cirandas.net/comunicacao-colaborativa/ii-conaeshttps://www.iteia.org.br/colaboradores/conaes2010https://www.brasilautogestionario.org/https://twitter.com/autogestaobrhttps://www.coletivocatarse.com.br Quem assina esta carta:Coletivo Catarse – Porto Alegre-RS , Rede Ivoz-SP, Coletivo Exame- Bauru-SP, Massa Coletiva – São Carlos-SP, Brasil Autogestionário – Porto Alegre-RS, Guerrilha Gig-Franca-SP , Ponto de Cultura Caminhos – Hortolândia e Instituto Paulo Freire- SP)

Aos Companheir@s da Economia Solidária e da Cultura, Na II Conferência Nacional de Economia Solidária – II CONAES, os Empreendimentos Econômico Solidários e as instituições de assessoria que são Pontos de Cultura realizaram a cobertura colaborativa como demonstração de produção participativa, autogestionária e com democratização do conhecimento por meio de trocas de tecnologia. Dos dia 16 a 18 de junho de 2010 em Brasília, a equipe composta por nove delegad@s de oito coletivos (Rede Ivoz-SP, Coletivo Exame- Bauru, Massa Coletiva – São Carlos, Brasil Autogestionário – Porto Alegre, Coletivo Catarse – Porto Alegre , Guerrilha Gig-Franca , Caminhos – Hortolândia e Instituto Paulo Freire- SP) realizam dois vídeos da marcha até o congresso, 500 fotos das atividades, textos e boletins informativos, transmissão ao vivo (áudio e vídeo) de trechos da II CONAES e twitter informando o que estava acontecendo. O volume de informação simultânea e a qualidade da documentação deste processo são demonstrações que é possível fazer uma outra comunicação com interface entre os Pontos de Cultura e a Economia Solidária, afinal a Intersetorialidade é incondicionalmente o caminho para ampliarmos a Economia Solidária. Apesar da falta de apoio ou infraestrutura, a realização desta cobertura colaborativa demonstrou profissionalismo e evidenciou a necessidade de ampliar a difusão das discussões e aprofundar a democratização do conhecimento, exercitando os princípios da economia solidária. Acreditamos que iniciativas como estas estimulam a participação presencial e a distância de pessoas e instituições mobilizadas a integrarem suas ações. Além disso, estimula o sentido de pertencimento ao movimento da economia solidária, visto que muitas pessoas tiveram suas vozes, opiniões e expressões registradas, compartilhadas e difundidas, reconhecendo-se como sujeito ativo deste processo de transformação social. Salientamos ainda que esta iniciativa foi a única cobertura colaborativa realizada no evento, lembrando que a ação proposta pelos coletivos e Pontos de Cultura foi, no fim, a maior mobilização de cobertura do próprio evento e possibilitou acesso e visibilidade de conteúdos a pessoas dentro da rede da internet, promovendo a divulgação do movimento de economia solidária em grande escala. Desta forma demonstramos o interesse em participar da Conferência Temática de Cultura que será realizada em Osasco como protagonistas do processo, ou seja, que os EES de Cultura e Comunicação participem do Planejamento e execução da conferência. Desde já deixamos nossos endereços eletrônicos aonde se encontram a produção da Cobertura Colaborativa e reivindicamos, como EES de Cultura e Comunicação nossa participação em feiras, plenárias e conferências com a necessária infra-estrutura para desenvolvermos metodologias de capacitação as nossas tecnologias e a participação a distância com interatividade e transparência das pessoas que não podem comparecer presencialmente. Informamos ainda que nesta semana seguiremos vinculando matérias sobre a II CONAES. Autogestão na Comunicação https://picasaweb.google.com/guerrilhagig/2CongressoNacionalDeEcoSolCONAES# https://picasaweb.google.com.br/enxamecoletivo/IICONAES# https://www.youtube.com/watch?v=JbwOKH_OIq8 https://www.youtube.com/watch?v=lqK_nqLIR2s&feature=related https://conaessp.blogspot.com/ https://cirandas.net/ https://www.iteia.org.br/ https://www.iteia.org.br/colaboradores/conaes2010 https://twitter.com/IICONAES https://twitter.com/foradoeixo https://twitter.com/ivoz https://twitter.com/search?q=%23ECOSOL https://conaessp.blogspot.com/ https://cirandas.net/comunicacao-colaborativa/ii-conaes https://www.iteia.org.br/colaboradores/conaes2010 https://www.brasilautogestionario.org/ https://twitter.com/autogestaobr https://www.coletivocatarse.com.br Quem assina esta carta: — Sds Solidárias Paulo Edison Índio www.ivoz.org.br Skpe: peoindio +55 11 73006152

Em assembleia popular no RS, movimentos condenam "Estatuto do Demóstenes" e se mobilizam em defesa dos quilombos

Quarta-feira passada aconteceu a Assembleia popular em defesa das comunidades quilombolas, no Quilombo dos Silva. Apesar da chuva torrencial sobre Porto Aelgre, compareceram 25 pessoas. O Coletivo Catarse estava lá junto com companheiras e companheiros do Quilombo dos Silva, Quilombo Fidelix, Movimento Negro Unificado, GT QUILOMBOLA MNU-RS, UNEGRO, CONLUTAS, SINTEC-RS, ANEL e UFRGS. Após uma avalição da situação da ADIN e da votação do “Estatuto do Demóstenes”, foram tirados alguns encaminhamentos, entre eles uma marcha sobre Brasília, mobilizações nos Estados e reforçar o Movimento Nacional em Defesa da Titulação e Sustentabilidade dos Territórios Quilombolas, integrando a Frente proposta pelos companheiros de Salvador. Sobre o Estatuto da Igualdade Racial, foi feita a avaliação do significado da aprovação de um estatuto esvaziado das questões centrais atinentes ao povo negro, marcando a desaprovação em relação ao método envolvendo uma negociata nas costas desse povo e a necessidade de denúncia da negociata feita, além de referendar a carta encaminhada exigindo a retirada de pauta e pela não sanção presidencial. Nesta terça, às 19h, acontece o segundo encontro. Foto de Thais Fernandes com quilombola da Família Silva.

Estatuto da Igualdade Racial é uma ameaça à Saúde da População Negra?

por Jurema Werneck * O dia 17 de junho de 2010 amanheceu agitado, com vários pedidos de entrevista e de trocas de informações. Telefone tocando, caixa postal cheia de comentários e indagações. Descontentamento de todos os lados. Afinal, o Estatuto aprovado pelo Senado Federal, capitaneado por uma estranha aliança entre o Partido dos Trabalhadores e o Democratas às vésperas de processo eleitoral nacional é bom para quê? Para quem? Decididamente não é bom para gente que, como eu, como tantas e tantos, lutamos cotidianamente para garantir que o desejo da sociedade brasileira por justiça se mantenha vivo e sem entraves (por que eles não nos ouviram?). Também não é bom para aquelas e aqueles que precisam agora viver e fazer acontecer a certeza que o racismo está mais fraco, que o Brasil pode ser o que um dia desejou ser: uma democracia sem racismo ( por que eles não nos seguiram?) Tampouco será bom para aquelas e aqueles que, como nós, entendemos representação como compromisso. Trabalho legislativo como escuta – diálogo – com a sociedade (onde foi que estes princípios se perderam?). Quanto à luta contra ao racismo patriarcal, esta teve reafirmadas suas razões para existir e seguir em frente na direção de um país melhor, aquele que ainda não existe. Mas que, pela força de nosso compromisso, um dia vai existir – nem que seja para as netas de nossas netas. Para as descendentes das descendentes de Acotirene e Na Agotime, de Xica da Silva e Mariana Crioula, de Laudelina Campos Melo, Lélia Gonzalez, Beatriz Nascimento e Obassy. Por isso elas lutaram. Para isso herdamos suas lutas. Foi um dia de indagações: o que significam as mudanças no capítulo sobre saúde? Supressão da obrigatoriedade de registro da cor das pessoas nos formulários de atendimento e notificação do Sistema Único de Saúde? Abandono da necessidade de pactuação entre União, Estados e Municípios para a descentralização de políticas e ações em saúde da população negra? Abdicação da definição de indicadores e metas na política pública? Afinal, o que eles queriam negar? O que pensaram aprovar? É preciso reconhecer que, num primeiro plano, as decisões tomadas de supressão destes itens, parecem ter se baseado em grande ignorância sobre os processos de gestão de saúde. O que precisariam saber? Que em 2006 o Conselho Nacional de Saúde, organismo que por lei tem a tarefa de aprovar a criação de políticas na área de saúde, já havia aprovado por unanimidade esta que um ministro de políticas de promoção da igualdade racial, um ex-ministro de políticas de promoção da igualdade racial, senadores do Democratas em aliança com senadores do Partido dos Trabalhadores e muitos assessores deles aparentemente desconhecem: a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. Eles também aparentemente ignoravam o fato de que esta mesma política já foi pactuada pelos entes federados na Comissão Intergestores Tripartite/ CIT, também segundo preceitos legais para a gestão de políticas no campo da saúde. Esta pactuação definiu um Plano Operativo com atribuições diferenciadas e complementares para a União, os 27 estados brasileiros e os mais de 5600 municípios do país, contendo 25 ações a serem desenvolvidas em 04 anos, com 29 metas a serem alcançadas no período, em duas fases: a primeira, entre os anos de 2008 e 2009 e a segunda, entre 2010 e 2011, com duas prioridades a enfrentar: a) problema 1: Raça Negra e Racismo como Determinante Social das Condições de Saúde: acesso, discriminação e exclusão social; e b) problema 2: Morbidade e Mortalidade na População Negra. Possivelmente ignoravam que a assinatura deste compromisso pelo Ministério da Saúde, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde/CONASS e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde/ CONASEMS aconteceu em abril de 2007. Tampouco deviam saber de sua publicação no Diário Oficial na União em 14 de maio de 2009 (Portaria 992). Além do atual desenvolvimento de iniciativas, ainda que iniciais, nas diferentes regiões, estados e cidades do Brasil. Isto apesar da insistência criminosa do Congresso Nacional em negar financiamento para a saúde e sendo conivente, ou mais, co-patrocinador da ampliação da vulnerabilidade de brasileiros e brasileiras, da manutenção de altas taxas de sofrimento, adoecimento e mortes. Mas toda a magnitude de sua ignorância se coloca ao considerarem que nós, que sabemos disto porque somos parte da luta que gerou tais conquistas, iríamos permitir que tal irresponsabilidade vá longe demais! Preciso dizer que reconheço, além das marcas da grande ignorância orgulhosa, fortes sinais de um racismo também orgulhoso de dizer seu nome em público. Pois o que, senão ele, fez com que parlamentares e partidos à beira da obsolescência acreditem que se pode impunemente ignorar os indicadores de saúde da população negra, que contradizem perspectivas de justiça e de direito. Somente o racismo lhes dá desprezo pelo Outro o suficiente e faz com que aceitem a morte de mulheres negras em taxas seis vezes maiores do que as brancas, por causas evitáveis por um pré-natal destituído de racismo e preconceito, elevando as taxas de morte materna no Brasil a patamares escandalosos. Ou que considerem irrelevante a freqüência de homicídios contra a população negra ter aumentado de 24.763 vítimas de assassinatos para 29.583 entre os anos de 2000 e 2006, segundo dados do Ministério da Saúde, enquanto que a freqüência de mortes de pessoas brancas pela mesma causa caiu de 18.712 para 15.578 no mesmo período. O que traduz riscos insuportáveis de homens negros, especialmente os jovens, morrerem por homicídio e patamares 2,2 vezes mais altas do que para homens brancos. E riscos para mulheres negras 1,7 vezes maiores do que para as mulheres brancas. E estamos falando em resultados da política de desarmamento e das iniciativas de segurança dita pública! Isto acompanhado de maiores taxas de mortalidade infantil para crianças negras, cuja diferença em relação às brancas também aumenta; ou a enorme tragédia do adoecimento mais cedo, de maior vivência de agravamento e complicações por doenças evitáveis ou facilmente tratáveis. E os efeitos devastadores da hipertensão entre nós, com maiores taxas de morte e acidente vascular …

Começa hoje curso sobre ditadura na América Latina

O Departamento Cultural do curso pré vestibular Absolutto, promove o Curso Perspectiva Histórica: “A DITADURA NA AMÉRICA LATINA”. Programa: 21 de junho – segunda-feiraEdgar Vasques – O humor em tempos de ditaduraMarco Antônio Vilallobos – O Uruguai em tempos de ditadura 22 de junho – terça-feiraEdson Antoni – O México em tempos de ditaduraNilce Cardoso – A tortura em tempos da ditadura no Brasil 23 de junho – quarta-feiraJoão Carlos Bona Garcia – A juventude em tempos da ditadura no BrasilZandra Arguello – A Nicarágua em tempos de ditadura 24 de junho – quinta-feiraUbiratan de Souza – A Chile em tempos da ditaduraHamilton Braga – O teatro amordaçado pela ditadura no BrasilRaul Ellwanger – A música amordaçada pela ditadura no Brasil 25 de junho – sexta-feiraAntônia Mara Loguércio – O trabalhador nos tempos da ditadura no BrasilLuiz Alberto de Vargas – O trabalho nos tempos da ditadura no BrasilOlívio Dutra – A formação dos sindicatos em tempos da ditadura (depoimento). 21 a 25 de junho de 201019h30min às 22hlocal: Absolutto – curso por disciplinaRua André Puente, 354 – Bairro IndependênciaFone: 3222 1111E-mail: contato@absolutto.com(certificado para presença mínima de 75%)