Rede Sopapo em Pelotas

A Rede Sopapo representada pela Catarse, Bataclã FC, Quilombo do Sopapo, Ventre Livre e Teia Viva estão em Pelotas para dar apoio ao Mestre Batista – luthier construtor de Tambor de Sopapo – que passa por um momento de saúde delicado. Ouça a entrevista dada à Radiocom – Rádio comunitária de Pelotas – onde

Jornalistas bundões

Ungaretti é jornalista. Não é bundão. Está sendo processado por Ronaldo Bernardi, do Jornal Zero Hora, pelas críticas que faz ao trabalho do fotógrafo. Ungaretti é professor. Está sob censura. Criticar ou comentar algumas matérias e material fotográfico de Zero Hora em seu site significa pagar uma multa diária de 150 reais. Medida que está completando um ano. Sempre usou seu Ponto de Vista pra estimular, fundamentalmente, o espírito crítico dos estudantes de jornalismo. Consegui salvar alguns de seus textos e indicações, antes que a página saísse do ar. Me alimento ali muitas vezes, no trabalho de tentar levantar outra informação sobre os marginais que a grande mídia comercial elegeu e ataca, nessa luta diária de classes. Mas o jornalista e professor censurado atua nas brechas, cava outro espaço pra compartilhar conosco seu ponto de vista sobre as ruas, as pessoas, a vida e o que nos omitem os jornalistas cães de guarda, que abanam o rabo para seus donos nas redações, e latem (vociferam) para os que se aproximam dos muros, pixar com as verdades que cortam. Esta sua postagem de ontem (12.01), no blog que resiste: JORNALISTAS BUNDÕES Andréia vive pelos bares do Mercado Público de Porto Alegre. Quer casar com um coroa, branco. Promete fidelidade e dedicação. Sempre usou camisinha. Tem 38 anos. Disse que já foi mais bonita, mas quer voltar a se cuidar. Estava tentando levantar uma grana para visitar o filho em Florianópolis. É super bem humorada. Suas observações sobre os frequentadores dos bares é de quem sabe tudo da vida. De uma vida sofrida. Ele é Paulo Monteiro. Um técnico em enfermagem. Está sumido do emprego. Deveria estar trabalhando em um hospital de Porto Alegre. Um dos filhos, o que está com o cartão bancário dele, treina no Grêmio. O outro estuda para prestar vestibular na medicina. Ele admite que têm problemas de alcoolismo. Quando fala que está morando na rua começa a chorar. Estava se preparando para dormir na rua Voluntários da Pátria. Não tinha feito uma refeição durante todo o dia. Não disse muito mais do que isso. É super educado. Anderson Alexandre procurava o que comer no lixo da Avenida Independência (PA). O iugurte, de todos os potinhos que encontrou, estava estragado. No máximo conseguiu uma ou outra fruta. Recolheu algum material de plástico para vender. É mais um morador de rua que vive do lixo. Os jornalistas são uns bundões. Pontodevista está sob censura. Gostaria de dar o nome de alguns desses bundões. Os que com a bunda pregada diante dos computadores, das modernas redações, são os donos do mundo. O fotojornalismo é das fotos/divulgação, do material já editado pelas agências ou das pautas da perfumaria. Não posso fazer nada. É a minha opinião. O meu final de segunda-feira foi marcado por estas histórias de vida. Com 78 quilos (quatro a mais que Tarso de Castro) de músculos e fúria, sem o seu talento, transfiro esta porrada a todos vocês. Jornalistas bundões um dia serão obrigados a prestar conta, das histórias não contadas. Por nos empaturrarem de tanto lixo perfumado. Todos com diploma. O jornal “Última Hora” de Porto Alegre, sob a orientação de Samuel Wainer, começou a circular em fevereiro de 1960. Ninguém tinha diploma. Não compre nenhum jornal, pelo menos hoje. Existem melhores textos de ficção. Lixo ficcional não serve para nada. Intoxica. Os marginais, os que estão à margem, vão comer os bundões. Qualquer dias desses. Palavras como estiletes. Quero perfurar a alma das pessoas.

Yeda rejeita a TV Brasil, de graça, e paga para ter Cultura

A Catarse foi o primeiro coletivo independente a produzir conteúdo jornalístico para a TV Brasil, em setembro de 2007, quando a TV ainda não havia entrado no ar. Mesmo que o projeto para remunerar as participações do quadro Outro Olhar (produções independentes no telejornal) tenha sido interrompido, a TV Brasil é um canal importante para fortalecer a mídia pública, de interesse público, e veicular conteúdo que não temos nas tvs comerciais abertas nem na TVE do RS. Nosso apoio e desejo que a TV Brasil chegue logo, arejando a programação num dos estados em que mais fortemente se percebe o quanto os coronéis da comunicação fazem mal a sociedade. E que a TVE/RS permaneça de pé, até que caia o desgoverno da Yeda. Rede de TV gaúcha perderá ao menos R$ 500 mil anuais em produção de programas; emissora diz que está “bem servida” pela parceria com SP Ana Flor, da reportagem localFonte:Folha de São Paulo em 07.01.2010https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0701201011.htm O governo gaúcho, da tucana Yeda Crusius, rejeitou uma proposta para que a TV educativa local, a TVE, retransmita a TV Brasil, do governo federal, para renovar contrato em que passará a pagar para veicular programas da TV Cultura -emissora ligada ao governo tucano de São Paulo. Abrir mão da parceria com a TV Brasil significará para a TVE a perda de pelo menos R$ 500 mil em produção de programas ao ano, além de investimentos para migração para o sistema digital. A emissora gaúcha fica ainda obrigada a mudar de sede, já que o prédio que ocupa há 30 anos e que pertencia ao INSS foi comprado pela EBC (Empresa Brasil de Comunicação), responsável pela TV Brasil. A presidência da TVE afirma que não há necessidade de acordo com a TV do governo federal, porque “está muito bem servida” pela parceria com a TV Cultura. Mas, como a emissora de São Paulo decidiu cobrar pela retransmissão, a TVE passará a desembolsar em torno de R$ 20 mil ao mês. “Nosso momento atual é investir em programação local. Queremos reorganizar uma fundação que busca desesperadamente sua autossustentação”, afirmou o presidente, Ricardo Azeredo. Dentro do governo gaúcho, a opinião é que a TV Brasil é um instrumento do governo Lula. Aliados de Yeda citam como exemplo o viés governamental de programas jornalísticos, como o “Repórter Brasil”, que precisa ser retransmitido pelo menos uma vez ao dia pelas parceiras estaduais. Segundo o diretor jurídico da EBC, Luís Henrique Martins dos Anjos, a proposta feita à TVE inclui repasse de cerca de R$ 500 mil para produção de material jornalístico e programas que seriam incluídos na grade nacional da TV Brasil e a possibilidade de utilizar a tecnologia da emissora federal na migração para o sistema digital.O diretor afirma que a TV Brasil já paga pelos direitos de transmissão dos principais programas da TV Cultura -como o “Roda Viva” e infantis-, que a emissora gaúcha poderia levar ao ar sem custos. Além disso, mais de 50% da grade de programas é aberta para produções locais. “A única explicação que eu encontro é a orientação política”, diz ele, que é responsável pela instalação da EBC no RS. Martins dá o exemplo da TV educativa de Minas Gerais -outro governo tucano-, que tem parceria com a TV Brasil e recebe para produzir quatro programas que vão ao ar em todo o país. “Não é normal que todas as TVs educativas estejam erradas”, afirmou ele.O diretor afirma que a TV Brasil tem interesse em pagar em torno de R$ 400 mil para que a TVE produza um programa infantil em rede nacional. “A governadora fez um anúncio de que [a TVE] ia mudar de local. Mesmo assim, nós vamos reiterar a proposta”, diz. A presidente da EBC, Teresa Cruvinel, vai enviar um novo convite ainda neste mês.Com o fracasso das negociações com a TVE, o Rio Grande do Sul passa a ser o único Estado em que a TV Brasil está sem parceria para retransmissão.

Reflexões e Mostra de Artes Cultura Negra

Neste sábado (19/dez) será lançado o Movimento de apoio ao Mestre Batista, Mestre Griô e Luthier, que tem sido fundamental na preservação do Tambor de Sopapo. O evento Reflexões e Mostra de Artes Cultura Negra ocorrerá em Pelotas, no Auditório Projeto Casa Brasil – Dunas, a partir das 17h. Os ingressos, que serão revertidos em recursos para o Mestre Batista, têm valores de R$ 2,00, R$ 5,00 e R$ 10,00 e estarão à venda no local. O Auditório Projeto Casa Brasil – Dunas fica na Avenida 01, nº 2057, Loteamento Dunas. Informações pelo fone (53)3228.7261. Reflexões e Mostra de Artes Cultura Negra é uma realização da União das Escolas de Samba de Pelotas, ONG AMIZ e Odara, com o apoio da Catarse – Coletivo de Comunicação, da banda Bataclã FC e dos Pontos de Cultura Ventre Livre e Quilombo do Sopapo de Porto Alegre. Confira a programação: 17h: CONVERSAÇÕES sobre o Projeto “Tambor de Sopapo – Resgate Histórico da Cultura Negra do Extremo Sul do Brasil” e sobre o lançamento da Rede Sopapo (Richard Serraria, Catarse e Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo); Projeto Educação Quilombos (UFPel – FaE); e O Quilombo é Aqui (projetos 2010 Loteamento Dunas)19h: MOSTRA CULTURAL com a presença da Ação CaÔ, com Richard Serraria, Marcelo Cougo e Sérgio Valentim; Mostra de Dança ODARA e Afropel, Núcleo de Artes Rede Vidadania (Violeir@s), Banca CNR, Edu da Matta – Vândalos e Bateria da Imperatriz da Zona Norte (fundada pelo Mestre Batista). SOBRE O TAMBOR DE SOPAPO O Tambor de Sopapo está na raiz da história do extremo sul do Brasil – desde as charqueadas até o embalo dos carnavais de rua e de avenida da região. No entanto, a partir dos anos 1970, o processo de ‘carioquização’ do Carnaval fez com que este instrumento, de grande porte e construção artesanal, fosse substituído por instrumentos conhecidos como surdos, também de sonoridade grave e com processo de produção industrializado. Como resultado, esteve em vias de extinção, iniciando-se um resgate no ano de 2000 através de iniciativas como o Projeto CABOBU. O Movimento de apoio ao Mestre Batista, Mestre Griô e Luthier fundamental na preservação do Tambor de Sopapo, pretende trazer à tona a história deste instrumento, resgatando a contribuição cultural do negro em uma região caracterizada pela predominância do positivismo branco. Nesse sentido, integram-se diversas instituições em uma teia de relações que visa essencialmente a fortalecer e potencializar ações de promoção da identidade afrodescendente do Brasil.

Trabalhadores protestam na capital contra pacote de Yeda

Mais uma vez a Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini, na capital, foi o espaço ocupado por servidores públicos estaduais. Desta vez, praticamente todas as categorias do funcionalismo participaram de um protesto unificado. Nem a grande quantidade de policiais militares que faziam a segurança do prédio, impediram manifestações contundentes de lideranças sindicais. O presidente da Associação dos Cabos e Soldados da BM, Leonel Lucas, afirmou que a governadora Yeda Crusius conseguiu um feito histórico no estado. Para ele, a união de professores e brigadianos pode ser eficaz para a retirada do projeto na Assembléia Legislativa. “A governadora conseguiu fazer um negócio inédito na história do Rio Grande do Sul que foi unir servidores da segurança pública com educação e com o restante do funcionalismo no RS. Nós estamos todos combatendo esses projetos que prevêem a demolição do estado e do serviço público do estado. Pela primeira vez na vida poderá ter uma greve geral no estado com todo o funcionalismo é que esse projeto atinge todo o funcionalismo e a governadora não pode desmontar o estado como ela está desmontando desse jeito”, afirma. O CPERS Sindicato elaborou um documento, assinado por diversas entidades e sindicatos, que foi entregue para os líderes das bancadas dos partidos políticos na Assembléia. No documento, constam as reivindicações das categorias e o pedido de retirada dos projetos. De acordo com a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, as medidas anunciadas pela governadora implantam um completivo salarial que atinge uma pequena parte da categoria e sobre o qual benefícios obtidos ao longo da carreira não são incorporados. Além disso, ela afirma que a Assembléia Legislativa tem um papel fundamental no processo. “Nós queremos dizer para o governo que no dia 09 (12) nós temos na pauta da nossa Assembléia o tema da greve. Portanto, ou o governo retira o projeto, inclusive a Assembléia Legislativa tem que fazer o seu papel e fazer um movimento com relação ao governo para que esses projetos sejam retirados. Pois governo com a sua irresponsabilidade de entregar esses projetos na Assembléia, mais uma vez não volte a gerar conflitos e problemas no final do ano letivo”, revela. De acordo com o deputado Dionilso Marcon, (PT), os trabalhadores devem intensificar as manifestações. Para ele, como o governo estadual tem a maioria dos deputados na Assembléia o projeto pode ser aprovado, caso seja colocado para votação. “É um projeto muito perigoso de desmonte do estado que a governadora Yeda enviou para a Assembléia. Nós temos uma Assembléia nessa legislatura que a maioria dos deputados tem a mesma lição da senhora governadora que são surdos e mudos. Não conversam e não ouvem ninguém. Então, tem que ter mobilizações, o povo tem que estar na rua, pois esperar pela Assembléia está sujeito a aprovar,” explica. Também participaram do ato, trabalhadores da Polícia Civil, servidores dos presídios e da perícia, da saúde, da administração direta e do judiciário. Ouça as entrevistas

Catarse participa de Audiência Pública sobre monopólio da RBS

O Ministério Público Federal de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, realizou nesta quarta-feira (05) uma Audiência Pública para discutir as concessões e suposta prática de monopólio pelo Grupo RBS de Comunicação. O objetivo da Audiência foi levantar informações para que o MPF encaminhe futuras investigações e ações sobre o grupo. O encontro ocorreu na Câmara de Vereadores de Canoas e contou com a participação do procurador do Ministério Público Federal Pedro Rosso. O MPF acatou a representação feita pelo Conselho Regional de Rádio Difusão Comunitária (CONRAD) que pede a investigação de prática de monopólio, o número de concessões vencidas, a reativação da Delegacia Regional do Ministério das Comunicações, a distribuição do espectro magnético público e privado, e a instalação do Conselho Nacional de Comunicação. No que diz respeito às informações sobre a RBS, o procurador encaminhou um documento ao diretor presidente do grupo Nelson Sirotsky em outubro deste ano. A resposta da empresa as indagações surpreendeu os participantes do encontro. Conforme o documento, a empresa possui apenas duas concessões de serviços de radiodifusão de som e imagem, a RBSTV Porto Alegre e a RBSTV Caxias do Sul. Entretanto, no sitio da RBS é possível encontrar referência a 12 emissoras e não a duas. Além disso, a empresa informou que não possui concessões vencidas. O procurador Pedro Rosso afirmou, durante a audiência, que a concentração da informação é grande pelo Grupo RBS. “Não existe nenhum estado do país onde existe tanta audiência da Globo como no Estado do Rio Grande do Sul. Eu trabalhei em cinco estados e nenhum lugar, nem em Santa Catarina e Mato Grosso, que é considerado um estado atrasado existe tanta concentração de informações nas mãos de um só órgão como a RBS no RS. Não tem. Tanto em televisão como rádio e jornal”, relatou. A integrante do CONRAD, Dagmar Camargo, destacou a importância da audiência. Ela afirmou que dados do Ministério das Comunicações apontam que existem, por exemplo, 233 FM’s comerciais e apenas 20 educativas no RS. No caso das TV’s, 23 são comerciais e apenas nove educativas. Para ela, os números mostram uma grande concentração da informação. “Incomoda a gente que existe um monopólio, mas que a gente leva dois anos para conseguir informações até para provar isso. Então, há uma falha na garantia do direito fundamental à informação, falha na garantia fundamental de direito a liberdade de expressão e do direito a comunicação”, explicou A representante da RBS, a advogada Fernanda Gutheil, afirmou que não existe monopólio da empresa e que juridicamente não foram encontradas irregularidades nos contratos. “Eu acho que há um entendimento errado de monopólio. Eu até não trabalho com direito econômico, mas o monopólio é aquela pessoa que intérvem de uma forma negativa numa concorrência e se tu for ver a concorrência está cada vez mais igual e não tem mais diferença entre as empresas como tinha antigamente. A empresa cumpre a lei. Então a gente não tem muito o que temer, pois quem não deve não teme”, afirmou. Os participantes da audiência decidiram realizar outro encontro em março de 2010.

Relatório do governo federal aponta para criminalização dos movimentos sociais no Rio Grande do Sul

A Comissão Especial do Conselho de Defesa dos Direitos Humanos, órgão ligado a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, apura tentativas de criminalização dos movimentos sociais no Rio Grande do Sul. O relatório final da Comissão, aponta para 28 recomendações a órgãos do Governo Estadual e Federal e para o Ministério Público Estadual. Em uma reunião na manhã desta quarta-feira (26) na Assembléia Legislativa, o vice-presidente da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, Rogério Sottili, informou que o documento é o resultado de dois anos de investigações da Comissão. O relatório foi produzido com base em depoimentos de integrantes dos movimentos sociais rurais e urbanos e contou com o auxílio de representantes da sociedade civil e do Ministério Público Federal. O relator do documento, Fernando Mattos, alertou que há um avanço da repressão por parte da Brigada Militar nos últimos quatro anos. Ele afirmou ainda que os fatos mais recentes, as torturas registradas na ação de reintegração de posse da Prefeitura de São Gabriel e o assassinato do sem-terra Elton Brun, mostram a gravidade do problema. Mattos disse que desde a tragédia de Eldorado dos Carajás, em 1996, ninguém havia sido morto pela polícia em operação semelhante. “Mortes causadas pela polícia militar em nenhum estado desde 1996, não ocorreram em alguma reintegração de posse. Ao contrário, a Ouvidoria Agrária Nacional produziu um manual de reintegração de posse pacífica e mediada, e a Brigada Militar foi a única polícia estadual que não assinou essa iniciativa em nível nacional. Então nós nos preocupamos bastante, porque no nosso entendimento, se há a constatação de criminalização, a gente não pode permitir que isso se aprofunde e resulte em tragédias e perdas de vidas”, relata. Fernando Mattos apontou no relatório, a necessidade da criação de uma Comissão Estadual de Mediação de Conflitos Agrários; a revogação pelo Comando Geral da Brigada Militar da Nota de Instrução Operacional nº 006.1, que trata os conflitos agrários como caso de polícia; a suspensão pela Brigada, do processo de fichamento de lideranças dos movimentos sociais; a recomendação à Brigada que adote o Manual de Diretrizes Nacionais para Execução de Mandados Judiciais de Manutenção e Reintegração de Posse coletiva, da Ouvidoria Agrária Nacional e a garantia às crianças dos acampamentos do Movimento Sem Terra (MST) acesso à educação, à saúde e à alimentação.