Como foi o mutirão de São João do Ventre Livre

Mutirão de São João Ventre Livre – 20 de junho Em 5 minutos quando chegamos no Ponto de Cultura já estávamos cercados de 15 crianças querendo saber o que a gente tava fazendo ali, querendo ajudar. 10 minutos mais tarde elas estariam passando a câmera fotográfica e a filmadora de mão em mão. Eram crianças de 10 e 12 anos muito dispostas a contribuir com a história toda: faltou água alguém buscou em casa, quando precisamos de energia o outro puxou uma extensão – que foi emprestada por um terceiro – e o problema da luz estava resolvido. Essa é uma amostra – registrada pelas crianças – do que foi esse dia. O vídeo vem na sequência: Mais sobre o Ventre Livre? Clica AQUI

Conhecer e comer nossa biodiversidade

Estas filmagens são parte do registro audiovisual de oficina para assentados do MST/RS, projeto elaborado pela nutricionista Irany Arteche, promovido pela CONAB/PNUD e ministrada pelo botânico Valdely Kynupp sobre plantas espontâneas com grande potencial alimentício e de comercialização, mas que costumam ser negligenciadas. “Somos xelófilos, o brasileiro não come a biodiversidade que tem”, adverte Valdely. Esse é um anúncio do vídeo registro que o Coletivo Catarse está editando e estará disponível nos próximos meses. A cena é do “achado” da maior amostra de urtiga vermelha já encontrada por Valdely e suas considerações botânicas. O objetivo do registro é colaborar na divulgação desta experiência para outros assentamentos de reforma agrária e organizações de agricultores familiares nas diferentes regiões do Brasil. Servirá como material pedagógico para cursos que tratem de alternativas para agricultura familiar, segurança alimentar e nutricional, diversificação agrícola, processamento de novos produtos e alimentos.

Registro de mutirão habitacional no assentamento Tamoios, em Herval/RS

Num assentamento pequeno, destinado a 7 famílias, no Pampa gaúcho, 5 casas foram construídas em regime de mutirão. Idéia proposta pelo Núcleo de Assentamentos Humanos (NUC) da Faculdade de Arquitetura da UFRGS, em convênio proposto pelo Incra/RS e com a aprovação dos trabalhadores rurais, integrantes do MST. O registro final desse projeto-piloto, feito pelo Coletivo Catarse, faz uma apuração dos resultados, conversa com os participantes e questiona modelos de organização para essa etapa da reforma agrária, que com regularidade emperra na máquina burocrática e na carência de assistência técnica versátil.

1º Prêmio Cultura e Saúde

– foto: Simone – Nos dias 5 e 6 de junho aconteceu, em Brasília, o 1º Prêmio Cultura e Saúde, parte do Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania – Cultura Viva e que contou com a parceria do Ministério da Saúde. O objetivo foi reconhecer o trabalho de iniciativas não-governamentais que trabalham a cultura com a interface na saúde, pensar ações para o aumento do investimento a essas iniciativas, além do intercâmbio de experiências. Tinha gente de todos os cantos do Brasil. Faz uma semana que voltei de lá e ainda não consegui digerir direito o que aconteceu nesses 2 dias. – na foto os representantes dos Pontos de Cultura do Grupo Hospitalar Conceição. Ao todo são 10 – A minha experiência com cultura e saúde iniciou no mês de dezembro de 2008 quando a Catarse aprovou o edital de Ponto de Cultura (Ventre Livre) a partir de um convênio entre o Grupo Hospitalar Conceição, Ministério da Cultura e Ministério da Saúde. Porém, nesses dois dias, essa pouca experiência não foi muito importante. Estava ao lado de iniciativas consolidadas de muitos anos e, de alguma forma conversamos, nos inspiramos e colaboramos um com outro. Quando penso no que vivemos – muito trabalho, pouco tempo, muita informação, muitas descobertas, muita diversidade – a palavra democracia começa a fazer sentido novamente e a palavra trabalho ganha outra dimensão. Pessoas que acreditam no que fazem, que gostam do que fazem, que ainda buscam aprender, se qualificar, descobrir. Que tem a humildade de trocar idéias com quem está começando e a generosidade de dar um pouco de si para a história. – foto: Adroaldo – Todos estavam lá porque acreditam que suas escolhas estão contribuindo, de fato, para a construção de um mundo mais humano e justo e todos têm a consciência que só irão conseguir isso em colaboração com outros grupos que pensam desta forma. Nesse sentido todos éramos iguais, todos fomos ouvidos e ouvimos e chegamos a consensos. Não falamos em partido político mas de cidadania, de participação popular e todos trouxeram a sua contribuição para que a mudança continue a acontecer. É de diversidade que o Brasil é feito, diversidade intelectual, social, racial, sexual, religiosa… é esse grande sopão étnico-cultural. Estávamos presentes ali, trabalhando juntos, criando diretrizes que buscam o apoio crescente a políticas que incentivem ações de cultura com a interface na saúde. Aliás, quem foi que um dia separou a saúde da cultura? Via a saúde na mulher que interpretava, nas palmas, na roda, no chocalho, na voz, no suor e no olhar. Vejo um momento histórico privilegiado no país, onde a cultura e a educação são estimulados a olhos vistos. Muitos editais foram abertos e muitos outros estão abrindo oferecendo incentivo de diversas formas: pequenas quantias, grandes quantias, propostas diversas…É só se informar (https://www.cultura.gov.br/), só não vê quem não quer. A cultura está descentralizando aos poucos e atingindo a todos. Eu vejo isso acontecendo e a Catarse está dentro desse processo – lugar que batalhamos ao longo dos nossos 4 anos de existência. E isso, é só uma pincelada sobre todo esse movimento que estamos presenciando. Com certeza estaremos aprofundando – através de relatos e do nosso trabalho – esse conceito, ainda recente, de Ponto de Cultura. Seguimos, porque não, lutando então… Clique aqui para saber mais sobre o Prêmio Cultura e Saúde.

Primeiro informativo ventre livre

A gente acredita e trabalha com a idéia de que uma revolução – aquela que vai transformar esse mundo num lugar decente para que todos vivam bem – só será possível com educação, cultura e informação..ou seja, a revolução é cultural. Pensando nisso, o que segue é o primeiro informativo do Ponto de Cultura Ventre Livre que será difundido pela internet e entregue na comunidade da Vila Jardim: Ponto de Cultura É um acordo entre a sociedade civil e o Ministério da Cultura que apóia e incentiva a educação e cultura (saiba mais: https://www.cultura.gov.br/). O objetivo é fazer com que as pessoas da comunidade construam um espaço de convivência para a produção cultural em todas as suas expressões: artesanato, vídeo, dança, teatro, música…Existem no Brasil mais de 800 Pontos de Cultura e este é um convite para você participar do Ponto de Cultura da Vila Jardim: o Ventre Livre. O Ventre Livre é um Ponto de Cultura proposto pelo Catarse – Coletivo de Comunicação ligado ao Grupo Hospitalar Conceição com o apoio da Unidade de Saúde Divina Providência. Pelo período de 3 anos a casa na rua Galiléia, 220, vai ser um espaço aberto à comunidade com oficinas gratuitas de vídeo, fotografia e sensibilização corporal (dança, malabarismo e alongamento). Também será um espaço que irá abrigar as atividades do grupo Arte Bela (artesanato) e Amigos da Saúde (qualidade de vida), promovendo ações pra o desenvolvimento da cultura local e incentivando o cuidado com a saúde, especialmente à saúde da mulher. O significado do nome Ventre Livre Traz uma dimensão utópica para a gravidez. Marca a possibilidade de transformação na relação entre gerações. Destaca a arte e a educação como modo de alcançar a liberdade de escolha e o usufruto dos direitos humanos. Liberdade para viver o próprio corpo e ser feliz. Não deixa esquecer que a desigualdade social no Brasil também foi construída por anos de escravidão e que hoje ainda está vinculada às barreiras sociais geradas pelo racismo. A Catarse é um coletivo de comunicadores que trabalha há 4 anos com cultura e jornalismo que, no Ventre Livre, vai estar dando todo o apoio para que este projeto dê certo. As pessoas da Catarse responsáveis pelo Ventre Livre é a Têmis e o Marcelo, que estarão sempre presentes nas atividades do Ponto. Conheça mais no site https://www.coletivocatarse.com.br/ ou entre em contato: 3012.5509. Mutirão de São João A casa do Ponto de Cultura deve ser um espaço da comunidade feito pela comunidade. Ainda temos muito o que fazer para transformar a casa do Ponto no espaço ideal para o início das atividades pois ela está toda suja e necessita de várias reformas. No dia 20 de junho (sábado), às 13 horas, estaremos arrumando a casa e esperamos todos com pipoca, amendoim e chimarrão, para nos ajudar a construir esse espaço tão especial. PONTO DE CULTURA VENTRE LIVRE RUA GALILÉIA, 220 – VILA JARDIM FONE: 3012.5509 – COM TÊMIS OU MARCELO NO POSTO DIVINA PROVIDÊNCIA COM A AG. DE SAÚDE ROSE.

Vídeo produzido em oficina aborda conceito de homofobia

Em junho do ano passado o Coletivo Catarse, em parceria com a TV Brasil e o Ministério da Cultura, ministrou em Brasília uma oficina de vídeo para participantes da Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (GLBTTT). Este vídeo foi produzido na oficina por Felipe Fernandes , e foi ao ar no quadro Outro Olhar, da TV Brasil. Apesar de parecer um consenso o termo homofobia não representa de maneira correta a diversidade da população Gay, Lésbica, Bissexual, Travesti e Transexual. É o que o vídeo aborda:

Visita

Recebemos esta semana a visita das alunas de Jornalismo do IPA Evandra, Graziele e Priscila que estiveram nos entrevistando a fim de saber mais sobre a história e as particularidades do coletivo para a cadeira de Comunicação Comunitária da faculdade. No dia 16 de junho estaremos em sala de aula junto com elas apresentando a Catarse.

Visita às unidades de saúde do GHC

Na segunda-feira, dia 01 de junho, os Pontos de Cultura Vila na Trilha (Marcelo e Leocádia), Saúde na Tela (Jaílson e Mauro) e Ventre Livre (Têmis), estiveram em 3 unidades de saúde, junto com o Grupo Hospitalar Conceição (Melissa e Edelves), para apresentar cada projeto aos médicos, residentes, psiólogos, dentistas e demais funcionários. O objetivo é consolidar a rede dos Pontos visando atingir o usuário das unidades de saúde de cada região atendida pelo grupo.