1ª Feira do Livro Anarquista

Porto Alegre terá sua 1ª Feira do Livro Anarquista! Salve! PROGRAMAÇÃO Sexta (5 de novembro) Abertura da Feira do Livro AnarquistaA partir das 19:00 Espetáculo “O Homem Banda”, com Mauro Bruzza, da Cia. UmPédeDoisLançamento dos livros Dias de Guerra, Noites de Amor – Crimethinc e Zonas Autônomas –(vol. 2) – Hakim Bey, pela Editora Deriva Sábado (6 de novembro) Oficina: Costura de Livros sem frescuraDas 11h às 12:30Proponente: Editora Deriva Almoço VeganoA partir das 13h Bate-papo: Anarquismo e GeografiaDas 14:30 às 16:00Convidado: Dilermano Cattaneo Bate-papo História pelos AnarquistasDas 16:30 às 18:00Convidado: Anderson Romário Pereira CorrêaO saber histórico serve para compreender e explicar o processo pelo qual as sociedades e os indivíduos passaram para chegar a ser o que são hoje. Conhecer este processo é um dos pressupostos para poder agir sobre ele. O saber histórico serve também como discurso para justificar ações e posturas presentes. O texto “A história na visão de anarquistas” pretende conhecer como alguns anarquistas “clássicos” pensavam a História. A modesta intenção do texto é provocar a discussão entre aqueles que se identificam com o anarquismo e que procuram referências teóricos e metodológicos para seus estudos em História. Filme e bate-papo: ÁcratasÀs 19hO documentário reconstói narrativamente a experiência dos “anarquistas expropiadores” no Rio da Prata dos anos 30. Documentário independente realizado com fotografias, filmes de época, materiais de arquivo e testemunhos de sobrevivientes. Conta também com intervenções do historiador anarquista Osvaldo Bayer, quem tem escrito sobre o fenómeno dos anarquistas expropiadores, Abel Paz, historiador da revolução espanhola e do intelectual ítalo-uruguaia Luze Fabbri. Domingo (7 de novembro) Oficina Stencil Às 10:00Proponente: Alisson Almoço VeganoA partir das 13h Bate-papo: Anarcologia e ProtopiaDas 14:30 às 16hConvidado: AltUm papo sobre saberes anarquizantes (Anarcologia). Sobre ações históricas em favor da autonomia e experiências comunalistas: das barricadas de Comuna de Paris aos Caracóis da Selva Lacandona. Embates territoriais em contextos de ampliação do aparato de repressão e controle no contexto urbano. Possibilidades protópicas, a estratégia das zonas autônomas, formas de libertação da imaginatividade. Bate-papo: Política e anarquismoHorário: 16:30 – 18:00Convidado: Bruno Lima Rocha Bate-papo: Feminismo e AnarquismoHorário: 18:30 – 20:00Convidado: Ação AntisexistaPropomos um diálogo sobre as conexões entre anarquismo e feminismo.Existe anarquismo sem feminismo? Qual a importância dos principios libertários para o feminismo contemporâneo?Estaremos também lançando os zines Nem Escravas Nem Musas #2 e Reajindo – Defesa pessoal para mulheres de todas as idades.

Polícia identifica artistas por teatro de rua na esquina "democrática"

Da Cambada de Teatro em Ação Direta Levanta FavelA…: “No dia 16 de Outubro de 2010 a Esquina ‘Democrática’ voltou a ser palco de embate. A Cambada de Teatro em Ação Direta Levanta FavelA… apresentava sua montagem de Teatro de Rua Árvore em Fogo quando vários soldados da Brigada Militar tentaram interromper a apresentação abaixo de ameaças de prisão e de gritos para intimidar os atores. Nós, da Cambada, em um verdadeiro ato de resistência, levamos a apresentação até o final. Foi quando nos vimos detidos (inclusive uma criança de 11 anos que participa da peça), não poderíamos deixar o local nem poderíamos levar nosso material cênico, caso não nos identificássemos. Fomos levados a delegacia quando, por sorte, um pedestre se identificou como advogado e nos acompanhou. Não sabemos o que seria dentro da delegacia cercados por vários policiais sem este advogado que apenas passava e resolveu não ficar calado diante de tão absurda atitude dos soldados. Um deles argumentou que um dos motivos que os fizeram tentar parar a peça foi que ‘algumas pessoas não estavam gostando’. Depois de algum tempo de discussão dentro da delegacia, fomos identificados e liberados. Esta intervenção da Brigada Militar desrespeita o Artigo 5º da Constituição Federal de 1988 que diz: ‘É LIVRE A EXPRESSÃO DA ATIVIDADE INTELECTUAL, ARTÍSTICA, CIENTÍFICA E DE COMUNICAÇÃO INDEPENDENTEMENTE DE CENSURA OU LICENÇA’. Este foi mais um ato estúpido, inexplicável e inconstitucional da polícia. Árvore em Fogo é um alerta para a necessidade de Liberdade. Junto com Brecht a Cambada de Teatro em Ação Direta Levanta FavelA…afirma: DE HOJE EM DIANTE TEMEREMOS MAIS A MISÉRIA QUE A MORTE!!”

Denúncia: Blog Nazista de Porto Alegre

Cuidado com os Skinheads nas ruas de Porto Alegre. Vamos divulgar e denunciar este blog nazista que faz apologia a Hitler e divulga músicas racistas, tendo um espaço para bate papo que os nazistas ficam discursando abertamente. Texto publicado no blog musicaparabrancos.blogspot.com: Antes de mais nada, quero deixar um saudoso cumprimento a todos os camaradas que aqui estão participando do blog. No geral quero centrar o blog em artigos interessante aos camaradas e a nossa raça, assuntos construtivos de preferência, tudo dentro do nosso meio de vida é claro. Por fim, também tratar de assuntos polêmicos que nos convém, especialmente sobre “o movimento de nossa raça” no Brasil e exterior. Sieg Heil! Cuidado com os Nazistas Gaúchos!

I Encontro da Rede Juçara – Polpa de Juçara e Comunidades

A compreensão do uso sustentável das espécies nativas como uma das principais estratégias para conservação da biodiversidade. Este é o pensamento que marca os dois anos de trabalho e articulação da REDE JUÇARA na promoção deste primeiro encontro, em parceria com a ABJICA, reunindo agricultores familiares, comunidades tradicionais, organizações da sociedade civil, gestores públicos, universidades, entre outros, para discutir novos rumos para o bioma Mata Atlântica. – Saiba mais: www.redejucara.org.br – ______________________________________Realização:REDE JUÇARA (Ação Nascente Maquiné – ANAMA; Associação de Desenvolvimento Comunitário do Bairro do Rio Preto; Associação de Economia Solidária e Desenvolvimento Sustentável Guapiruvu – AGUA; Associação de Moradores do Quilombo do Campinho – AMOQC; Associação dos Colonos Ecologistas do Vale do Mampituba – ACEVAM; Associação Papa-Mel de Apicultores de Rolante; Associação para Cultura Meio Ambiente e Cidadania – AKARUI; Centro de Motivação Ecológica e Alternativas Rurais – CEMEAR; Centro Ecológico; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo – ESALQ/USP; Fundação para a Conservação e a Produção Florestal do Estado de São Paulo – FF; Instituto de Permacultura e Ecovilas da Mata Atlântica – IPEMA; Instituto Socioambiental – ISA; Núcleo de Estudos em Desenvolvimento Rural Sustentável e Mata Atlântica – DESMA/UFRGS) e Associação dos Bolsistas JICA – ABJICA. Apoio:

Nota à guerrilha

Aos seguidores do @editorwu não é novidade, mas o Prof. Wladymir Ungaretti bailou em uma curva do final de semana e acabou nas massegas, se perguntando onde estava o equilíbrio. O desnível do asfalto trapaceou o objetivo e lhe tirou a moto d’entre as pernas. Que falácia da sorte. Texto e fotos do Celeuma. Leia mais sobre os desníveis da deriva.

Mestre Paraquedas na Trilha do Documentário "O Grande Tambor"

O mestre Griô, “Eugênio da Silva Alencar, conhecido como Mestre Paraqueda, de 73 anos, é músico, compositor, poeta, desenhista, um contador de histórias. Vivenciou os chamados territórios negros em Porto Alegre: nasceu na região de Alto da Bronze, morou no Areal da Baronesa, no Menino Deus, dentre outras regiões da cidade que concentraram os descendentes de africanos. A ligação com o samba veio através da família, que costumava tocar e cantar em festas, nos finais de semana. Começou a compor por volta dos oito anos, na metade da década de 1940. Seu apelido veio de quando serviu ao Exército como para-quedista. Foi assim que conheceu o Rio de Janeiro e lá conviveu com o cotidiano da Escola de Samba Portela. Participou também dos ranchos da Unidos da Vila Valqueire. Sua relação com o carnaval é muito forte. Compôs mais de 60 temas, sendo que 40 viraram sambas enredos de diferentes escolas de Porto Alegre. Fundou diversas sociedades carnavalescas da cidade como o Comandos do Morro, o Sambão, o Samba Puro, Unidos da Conceição, dentre outras. Como desenhista, construiu diversas alegorias para estas sociedades e escolas de samba. Gravou muitos sambas enredos dos carnavais de Porto Alegre e teve outras músicas gravadas por outros intérpretes. Uma destas, chamada “É morro, é favela, é gueto, é quilombo” foi censurada pela ditadura militar. Sua trajetória é marcada pela resistência das culturas populares, da negritude do pampa, municiada pela música e poesia.”* Mestre Paraquedas nos brindou com composição feita especialmente para o documentário “O Grande Tambor”, e ontem a noite um grupo especial de músicos (Paulo Romeu, Wado, Lucas Kinoshita, Cal e o próprio mestre) se reuniu no Ponto de Cultura Odomodê com a missão de harmonizar esta música. Eis o resultado: A gravação da música para a trilha vai ser semana que vem, no Ponto de Cultura Ventre Livre. *Texto: Caiuá Al-Alam, Pesquisador.

Música que une Brasil, Argentina e Uruguay – o pampa, o prata, o sul…

Neste primeiro de três recortes, acompanhamos os músicos gaúchos/brasileiros Richard Serraria e Lucas Kinoshita (membros da Bataclã FC) en gira por Buenos Aires, armando e fazendo música com o milongueiro argentino Pablo Grinjot. Na primeira parte, Pablo dá sua palhinha nos fundos de sua residência e, na segunda, tocam juntos no espaço No Avestruz, bairro de Palermo.