Em assembleia popular no RS, movimentos condenam "Estatuto do Demóstenes" e se mobilizam em defesa dos quilombos

Quarta-feira passada aconteceu a Assembleia popular em defesa das comunidades quilombolas, no Quilombo dos Silva. Apesar da chuva torrencial sobre Porto Aelgre, compareceram 25 pessoas. O Coletivo Catarse estava lá junto com companheiras e companheiros do Quilombo dos Silva, Quilombo Fidelix, Movimento Negro Unificado, GT QUILOMBOLA MNU-RS, UNEGRO, CONLUTAS, SINTEC-RS, ANEL e UFRGS. Após uma avalição da situação da ADIN e da votação do “Estatuto do Demóstenes”, foram tirados alguns encaminhamentos, entre eles uma marcha sobre Brasília, mobilizações nos Estados e reforçar o Movimento Nacional em Defesa da Titulação e Sustentabilidade dos Territórios Quilombolas, integrando a Frente proposta pelos companheiros de Salvador. Sobre o Estatuto da Igualdade Racial, foi feita a avaliação do significado da aprovação de um estatuto esvaziado das questões centrais atinentes ao povo negro, marcando a desaprovação em relação ao método envolvendo uma negociata nas costas desse povo e a necessidade de denúncia da negociata feita, além de referendar a carta encaminhada exigindo a retirada de pauta e pela não sanção presidencial. Nesta terça, às 19h, acontece o segundo encontro. Foto de Thais Fernandes com quilombola da Família Silva.

Estatuto da Igualdade Racial é uma ameaça à Saúde da População Negra?

por Jurema Werneck * O dia 17 de junho de 2010 amanheceu agitado, com vários pedidos de entrevista e de trocas de informações. Telefone tocando, caixa postal cheia de comentários e indagações. Descontentamento de todos os lados. Afinal, o Estatuto aprovado pelo Senado Federal, capitaneado por uma estranha aliança entre o Partido dos Trabalhadores e o Democratas às vésperas de processo eleitoral nacional é bom para quê? Para quem? Decididamente não é bom para gente que, como eu, como tantas e tantos, lutamos cotidianamente para garantir que o desejo da sociedade brasileira por justiça se mantenha vivo e sem entraves (por que eles não nos ouviram?). Também não é bom para aquelas e aqueles que precisam agora viver e fazer acontecer a certeza que o racismo está mais fraco, que o Brasil pode ser o que um dia desejou ser: uma democracia sem racismo ( por que eles não nos seguiram?) Tampouco será bom para aquelas e aqueles que, como nós, entendemos representação como compromisso. Trabalho legislativo como escuta – diálogo – com a sociedade (onde foi que estes princípios se perderam?). Quanto à luta contra ao racismo patriarcal, esta teve reafirmadas suas razões para existir e seguir em frente na direção de um país melhor, aquele que ainda não existe. Mas que, pela força de nosso compromisso, um dia vai existir – nem que seja para as netas de nossas netas. Para as descendentes das descendentes de Acotirene e Na Agotime, de Xica da Silva e Mariana Crioula, de Laudelina Campos Melo, Lélia Gonzalez, Beatriz Nascimento e Obassy. Por isso elas lutaram. Para isso herdamos suas lutas. Foi um dia de indagações: o que significam as mudanças no capítulo sobre saúde? Supressão da obrigatoriedade de registro da cor das pessoas nos formulários de atendimento e notificação do Sistema Único de Saúde? Abandono da necessidade de pactuação entre União, Estados e Municípios para a descentralização de políticas e ações em saúde da população negra? Abdicação da definição de indicadores e metas na política pública? Afinal, o que eles queriam negar? O que pensaram aprovar? É preciso reconhecer que, num primeiro plano, as decisões tomadas de supressão destes itens, parecem ter se baseado em grande ignorância sobre os processos de gestão de saúde. O que precisariam saber? Que em 2006 o Conselho Nacional de Saúde, organismo que por lei tem a tarefa de aprovar a criação de políticas na área de saúde, já havia aprovado por unanimidade esta que um ministro de políticas de promoção da igualdade racial, um ex-ministro de políticas de promoção da igualdade racial, senadores do Democratas em aliança com senadores do Partido dos Trabalhadores e muitos assessores deles aparentemente desconhecem: a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. Eles também aparentemente ignoravam o fato de que esta mesma política já foi pactuada pelos entes federados na Comissão Intergestores Tripartite/ CIT, também segundo preceitos legais para a gestão de políticas no campo da saúde. Esta pactuação definiu um Plano Operativo com atribuições diferenciadas e complementares para a União, os 27 estados brasileiros e os mais de 5600 municípios do país, contendo 25 ações a serem desenvolvidas em 04 anos, com 29 metas a serem alcançadas no período, em duas fases: a primeira, entre os anos de 2008 e 2009 e a segunda, entre 2010 e 2011, com duas prioridades a enfrentar: a) problema 1: Raça Negra e Racismo como Determinante Social das Condições de Saúde: acesso, discriminação e exclusão social; e b) problema 2: Morbidade e Mortalidade na População Negra. Possivelmente ignoravam que a assinatura deste compromisso pelo Ministério da Saúde, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde/CONASS e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde/ CONASEMS aconteceu em abril de 2007. Tampouco deviam saber de sua publicação no Diário Oficial na União em 14 de maio de 2009 (Portaria 992). Além do atual desenvolvimento de iniciativas, ainda que iniciais, nas diferentes regiões, estados e cidades do Brasil. Isto apesar da insistência criminosa do Congresso Nacional em negar financiamento para a saúde e sendo conivente, ou mais, co-patrocinador da ampliação da vulnerabilidade de brasileiros e brasileiras, da manutenção de altas taxas de sofrimento, adoecimento e mortes. Mas toda a magnitude de sua ignorância se coloca ao considerarem que nós, que sabemos disto porque somos parte da luta que gerou tais conquistas, iríamos permitir que tal irresponsabilidade vá longe demais! Preciso dizer que reconheço, além das marcas da grande ignorância orgulhosa, fortes sinais de um racismo também orgulhoso de dizer seu nome em público. Pois o que, senão ele, fez com que parlamentares e partidos à beira da obsolescência acreditem que se pode impunemente ignorar os indicadores de saúde da população negra, que contradizem perspectivas de justiça e de direito. Somente o racismo lhes dá desprezo pelo Outro o suficiente e faz com que aceitem a morte de mulheres negras em taxas seis vezes maiores do que as brancas, por causas evitáveis por um pré-natal destituído de racismo e preconceito, elevando as taxas de morte materna no Brasil a patamares escandalosos. Ou que considerem irrelevante a freqüência de homicídios contra a população negra ter aumentado de 24.763 vítimas de assassinatos para 29.583 entre os anos de 2000 e 2006, segundo dados do Ministério da Saúde, enquanto que a freqüência de mortes de pessoas brancas pela mesma causa caiu de 18.712 para 15.578 no mesmo período. O que traduz riscos insuportáveis de homens negros, especialmente os jovens, morrerem por homicídio e patamares 2,2 vezes mais altas do que para homens brancos. E riscos para mulheres negras 1,7 vezes maiores do que para as mulheres brancas. E estamos falando em resultados da política de desarmamento e das iniciativas de segurança dita pública! Isto acompanhado de maiores taxas de mortalidade infantil para crianças negras, cuja diferença em relação às brancas também aumenta; ou a enorme tragédia do adoecimento mais cedo, de maior vivência de agravamento e complicações por doenças evitáveis ou facilmente tratáveis. E os efeitos devastadores da hipertensão entre nós, com maiores taxas de morte e acidente vascular …

Começa hoje curso sobre ditadura na América Latina

O Departamento Cultural do curso pré vestibular Absolutto, promove o Curso Perspectiva Histórica: “A DITADURA NA AMÉRICA LATINA”. Programa: 21 de junho – segunda-feiraEdgar Vasques – O humor em tempos de ditaduraMarco Antônio Vilallobos – O Uruguai em tempos de ditadura 22 de junho – terça-feiraEdson Antoni – O México em tempos de ditaduraNilce Cardoso – A tortura em tempos da ditadura no Brasil 23 de junho – quarta-feiraJoão Carlos Bona Garcia – A juventude em tempos da ditadura no BrasilZandra Arguello – A Nicarágua em tempos de ditadura 24 de junho – quinta-feiraUbiratan de Souza – A Chile em tempos da ditaduraHamilton Braga – O teatro amordaçado pela ditadura no BrasilRaul Ellwanger – A música amordaçada pela ditadura no Brasil 25 de junho – sexta-feiraAntônia Mara Loguércio – O trabalhador nos tempos da ditadura no BrasilLuiz Alberto de Vargas – O trabalho nos tempos da ditadura no BrasilOlívio Dutra – A formação dos sindicatos em tempos da ditadura (depoimento). 21 a 25 de junho de 201019h30min às 22hlocal: Absolutto – curso por disciplinaRua André Puente, 354 – Bairro IndependênciaFone: 3222 1111E-mail: contato@absolutto.com(certificado para presença mínima de 75%)

Na busca do pequeno por Justiça, quem ganha é o veneno do grande

Pelotas, 18 de junho, manhã de todos os santos. Na Rua São Jorge, bairro Santa Teresinha, conversamos com Seu João. Ele, que hoje cedo perdeu o freio do seu caminhão velho (muito velho), saiu fora da estrada e quase se acidentou vindo pra cá. Na feira de pequenos agricultores, que procura vender alimentos sadios para a gente humilde da comunidade, encontramos na banca dele o único mogango, machucado. Ele mostra, acha que foi uma galinha quem aprontou a bicadas aquele pequeno estrago. Conta que essa hortaliça só vingou na terceira tentativa de plantio. Nas duas vezes anteriores ele perdeu a produção para o veneno que não colocou nas plantas. Seu João, homem de pele branca, olhos azuis e mãos negras de terra tem dois hectares no bairro rural de Sanga Funda. Explica que o agrotóxico pulverizado nas grandes áreas de arroz vem pelo ar e queima sua lavoura. Sete pequenos agricultores que tiveram suas plantações perdidas entraram na Justiça para buscar a indenização. Em frente ao juiz, o latifundiário culpou a empresa que contratou pra fazer o serviço de afogar seu arrozal nos químicos. Mas disse não lembrar do nome dessa empresa. A ação não deu em nada. João desconfia que seja porque a Justiça é amiga do gerente de uma agência bancária local, envolvido com esse negócio de vender arroz envenenado à população. Ele nunca tinha nos visto antes, e contava em tom de desabafo e denúncia como se soubesse que não poderíamos guardar esta informação conosco, como fazemos agora. Dona Maria, que nos acolheu em sua casa e coração, ganhou de presente o mogango, uma espécie de abóbora que o Mestre Batista (marido dela) e também meu pai cresceram comendo por aquelas bandas do Sul.

Vídeo da marcha da CONAES

Veja o vídeo produzido na marcha da II Conferência Nacional da Economia Solidária, que tem como obejtivo entregar no Congresso Nacional o projeto de lei para regulamentar as políticas públicas construídas pelo movimento.

Marcha da II CONAES

Marcha realizada, na tarde de ontem, na Esplanada dos Ministérios, pelo movimento da Economia Solidária para levar ao Congresso o projeto de lei para regulamentar as políticas públicas para o setor no Brasil. Para o movimento, a consolidação das práticas solidárias, a propriedade coletiva e a autogestão precisam ser regulamentadas e transformadas em lei, para que o Estado tenha uma alternativa socioeconômica para milhares de trabalhadores autônomos organizados em empreendimentos coletivos sem patrão. Segundo alguns integrantes da marcha, a população precisa conhecer a Economia Solidária para ter possibilidade de comprar produtos e serviços de pessoas que buscam uma nova forma de organização para mudar a sociedade. Reportagem Sérgio Valentimfotos Carlos Gomes – coletivo fora do eixo

II Conferência Nacional da Economia Solidária

O Coletivo Catarse está participando da equipe de cobertura colaborativa da II CONAES, Conferência Nacional da Economia Solidária, em Brasília, na Esplanada dos Ministérios, de 16 a 18 de junho. O movimento da Economia Solidária brasileiro debate o direito às formas de organização econômica baseadas no trabalho associado, na propriedade coletiva, na cooperação e na autogestão, reafirmando a Economia Solidária como estratégia e política de desenvolvimento. As conferências públicas são momentos privilegiados de participação ativa da sociedade que possibilitam a expressão direta dos diversos interesses, necessidades, demandas e proposições de diferentes setores ou segmentos organizados da sociedade, além da representação do poder público nas esferas municipal, estadual e federal. O desafio do movimento é avançar no reconhecimento do direito a outra economia que conduza a outro modelo de desenvolvimento. Esse direito será uma conquista dos sujeitos políticos que constroem a economia solidária no Brasil e que reivindicam o reconhecimento do Estado Brasileiro na forma de instrumentos efetivos de políticas públicas e programas de Economia Solidária, com participação e controle social. As atividades da II CONAES tiveram início em janeiro de 2010, com as convocações das Conferências Estaduais e a formação das Comissões Organizadoras Estaduais que, por sua vez, planejaram e convocaram as Conferências Regionais ou Territoriais Preparatórias às etapas estaduais. Ao todo, foram realizadas 187 Conferências Regionais ou Territoriais abrangendo 2.894 municípios brasileiros, com 15.800 participantes dos segmentos representativos locais da Economia Solidária. Nessa etapa foram discutidos livremente os eixos temáticos da II CONAES com um conjunto significativo de contribuições para a etapa estadual. Além disso, essas conferências territoriais ou regionais elegeram democraticamente 4.440 delegados/as para as conferências estaduais, sendo 1.022 do poder público, 1.094 das organizações sociais e 2.324 de empreendimentos econômicos solidários. Posteriormente, foram realizadas 27 Conferências Estaduais de Economia Solidária, entre os meses de março e maio de 2010 com a participação de 4.659 pessoas, entre delegados/as e convidados/as. Na etapa estadual de preparação à II CONAES foram debatidas e sistematizadas as contribuições ao Documento Base da II Conferência, resgatando as contribuições que vieram das etapas anteriores. Como delegados das Conferências Estaduais foram eleitos 1460 delegados para participação na etapa nacional, sendo 365 do poder público, 365 de organizações sociais e 730 de empreendimentos econômicos solidários, conforme estabelecido previamente no Regulamento Geral para representação dos estados na II CONAES. Reportagem Sérgio Valentimfotos Guilherme Marin – Instituto ivoz

Assembleia popular em defesa das comunidades quilombolas

Convocação importante! Assembleia Popular com a seguinte pauta: Resistência , Estrutura e Mobilização em defesa do Decreto 4887/2003; e em torno da ADI-3239 do DEM e pela Titulação Imediata das Terras de Quilombo. Local: Quilombo da Família Silva – Porto Alegre- Rua João Caetano nº 1140 às 19h do dia 16.06.2010, próxima quarta-feira. Companheiros(as) do Movimento Negro e Social, bem como do Movimento Nacional em Defesa e Sustentabilidade dos Territórios Quilombolas, estamos presenciando o recrudescimento dos ataques às Comunidades Quilombolas em todo País na iminência do julgamento da ADI-3239 do DEM, contra o Decreto 4887/2003. Ao mesmo tempo, os movimentos para responder a esses ataques tem sido no mínimo tímidos, para não dizer inertes e ineficientes considerando os interesses em jogo.As informações sobre a pauta de julgamento da ADI no STF estão extremamente truncadas e não são socializadas e até o presente momento as entidades e organizações do movimento social e negro se limitaram a manifestações virtuais e petições, como as referentes à necessidade de Audiência Pública antes do julgamento da ADI 3239 que estão sendo olímpicamente desconsideradas pelo próprio STF. Não existe espaço para acreditarmos que poderemos ter uma Vitória no STF, simplesmente, pelas brilhantes argumentações presentes nos Amicus Curiae distribuídos, ou de reuniôes em “petit comite” com alguns interlocutores escolhidos a dedo pelos entes institucionais com responsabilidade sobre a matéria, na medida em que se não houver mobilização estaremos caminhando para a derrota. Por isso, a Associação Quilombo da Família Silva, Associação Quilombola dos Alpes, Gt-Quilombola do MNU-RS, ASSOCIAÇÃO QUILOMBOLA ROSA OSÓRIO MARQUES (QUILOMBO DE MORRO ALTO), REDE QUILOMBOS DO SUL, com seu protagonismo na LUTA DE RESISTÊNCIA QUILOMBOLA que culminou com a criação do Movimento Nacional em Defesa da Titulação e Sustentabilidade dos Territórios Quilombolas no FSM-2010 vem convocar a todos(as) a se somar a resistência contra a retirada de Direitos na construção da mobilização em torno da defesa do Decreto 4887/2003. Nesse sentido convocamos para:1- Assembleia Popular com a seguinte Pauta:Resistência , Estrutura e Mobilização em defesa do Decreto 4887/2003; e em torno da ADI-3239 do DEM e pela Titulação Imediata das Terras de Quilombo.Mobilização e agenda.Local: Quilombo da Família Silva – Porto Alegre- Rua João Caetano nº 1140 às 19h do dia 16.06.2010. A HORA É VER O QUE CADA UM VAI PODER FAZER OBJETIVAMENTE PARA, A PARTIR DE SEU LUGAR , CONTRIBUIR PARA A MOBILIZAÇÃO. Assinam esta carta,Damiã Braga – AQUIPEDRA, AQUILERJ, Militante de base do MNU-RJLorivaldino Silva – Quilombo da Família Silva – Membro do GT- Quilombola do MNU-RSWilson Rosa- Quilombola de Morro Alto RS- Membro de GT- Quilombola MNU-RS.Davison- Quilombola dos Alpes – Membro do GT-Quilombola do MNU-RSGT- Quilombola MNU-RSREDE QUILOMBOS DO SUL O Coletivo Catarse apóia a defesa dos quilombos e a permenência dos quilombolas em seus territórios tradicionais. Abaixo, algumas reportagens produzidas pela Catarse e veiculadas aqui: Reportagem sobre a resistência da Família Silva em seu território, exibida na TV Brasil e no webdocumentário Nação Palmares, sobre e realidade vivida em quilombos de todo o Brasil: https://coletivocatarse.blogspot.com/2008/10/catarse-integra-equipe-que-ganhou.html https://www.youtube.com/watch?v=exvU0z1x-wk&feature=player_embedded Festa de titulação do Quilombo da Família Silva – Primeiro Quilombo Urbano Titulado do Brasil https://coletivocatarse.blogspot.com/2009/09/quilombo-da-familia-silva-primeiro.html Quilombo dos Silva: um marco na luta quilombola e novo paradigma para rediscutir as cidades. Entrevista com Onir Araújo: https://coletivocatarse.blogspot.com/2010/01/quilombo-dos-silva-um-marco-na-luta.html Agrofundamentalistas impedem INCRA de trabalhar em Bagé https://coletivocatarse.blogspot.com/2010/04/agrofundamentalistas-impedem-incra-de.html Fomos a Bagé: conflito que se desenha por área de quilombolas deflagra mais do que o aparente https://coletivocatarse.blogspot.com/2010/04/fomos-bage-conflito-que-se-desenha-por.html Quilombo de Palmas cercado pelos ruralistas https://coletivocatarse.blogspot.com/2010/04/quilombo-de-palmas-cercado-pelos.html Catarse entrevista ruralistas que trancam acesso ao Quilombo de Palmas em Bagé https://coletivocatarse.blogspot.com/2010/04/catarse-entrevista-ruralistas-que.html Direito das comunidades quilombolas corre risco de ser tornado inconstitucional: https://coletivocatarse.blogspot.com/2010/05/direito-das-comunidades-quilombolas.html Foto: crianças do Quilombo dos Silva, em Porto Algre, por Thais Fernandes.