Na tenda de conveniências dos showrnalistas…

Nas lojas especializadas em perfumarias e de secos e molhados é possível encontrarmos os artigos mais consumidos pelos jornalistas Bundões: pózinho da mentira, fitinha da enrolação, salame para bundões, passarinhos empalhados, bonecos infláveis para fotocascata, falcões da verdade, spray da debilidade mental, maquetes da Vila Cruzeiro (depois do desarmamento bandido), cascatas artificiais (muitos modelos e marcas), chafariz do sorriso, colírios para cegueira, estátuas de réptis quelônios atacando pombinhas, kit fotocampana, postes tombados, águalândia e muitas outras perfumarias. Todos estes produtos podem ser encontrados na matriz (EUA) por preços mais acessíveis. Dependendo do valor da compra o cara recebe uma ficha de inscrição para o próximo Ari-gó. Com carteirinha do Sindicato dos Jornalistas ou de filiação à ARI (Associação Riogrande de Imprensa) é possível pechinchar. A mensalidade deve estar em dia. Ou é só encomendar ao Ô Bobama quando da próxima cobertura internacional da firma. Preferimos bonequinhas do Marilyn Monroe. Sem calcinha. E não fiquem rindo. É uma tragédia. Com a ”livre informação” da mídia corporativa temos um país sem cidadania. Tá tudo dominado. E para o povo, Ó! Dá-lhe W.U.Leia mais no blog Ponto de Vista

Redação da Continental se reencontra

JORNALISMO é profissão que carrega na sua história a marca forte de cada geração. Reconhecer a velha guarda é uma tradição para os mais novos que querem construir algo de relevante. Os dois aí na foto são ícones: fizeram parte daquela dos tempos áureos da Rádio Continental. Na década de 70, o professor Wladymir Ungaretti era chefe da respeitadíssima redação e o músico Wanderlei Falkemberg redator e criador de jingles inesquecíveis. Inovaram a linguagem do rádio gaúcho. O reencontro de ontem, no coração do Bom Fim, inesperado e carregado de emoção, pôs fim a 33 anos de distância entre os dois. O Coletivo Catarse, com o maior orgulho, registrou mais uma história de geração. Parabéns ao JORNALISMO, que na eterna lembrança dos que fazem a diferença vencerá sempre a miséria do jornalismo atual.

Guerra da rua, guerra da alma

Escrever tem sentido? A pergunta me pesa na mão. Se organizam alfândegas de palavras. Para que nos resignemos a viver uma vida que não é a nossa, nos obrigam a aceitar como própria uma memória alheia. Realidade mascarada, estória contada pelos vencedores: talvez escrever não seja mais que uma tentativa de pôr a salvo, em tempos de infâmia, as vozes que darão testemunho de que aqui estivemos e assim fomos. Um modo de guardar para os que ainda não conhecemos, como queria o poeta catalão Salvador Espriú, “o nome de cada coisa”. Quem não sabe de onde vem como pode averiguar aonde vai? Do livro Dias e noites de amor e de guerra, escrito por Galeano.

A alforria de um cooperado

Jefferson é um cidadão comum.Na sua vida batalhou por diversas coisas.Uma delas foi a sua própria educação.Como muitos, embarcou na aventura do crédito educativo – a única alternativa que teve para manter seus estudos em jornalismo.Formou-se, fundou a Catarse.Jefferson continuou pagando, pagando e pagando…Já não pagava mais o justo, mas, sim, o juro – como muita gente neste Brasil.Mas, como honesto que é, continuou pagando, pagando e pagando…Mas Jefferson trabalha – e muito!Jefferson é, também, um sonhador com objetivos bem claros.A Catarse é sua, é sua cara, imagem e semelhança.Pelas suas forças e pelas forças de seus colegas, Jefferson quitou sua dívida com os escravistas modernos das financeiras que pipocam por aí.Ficou a dívida com a cooperativa, sua segunda casa, que não cobrou um centavo sequer de juro – até porque Jefferson não poderia cobrar juro de Jefferson.Ontem, no dia 1º de abril de 2010, Jefferson se sentiu mais livre, mais leve.Conseguiu pagar a última parte daquilo que devia para quitar 15 anos de prestações do seu diploma.Jefferson é muito mais jornalista, profissional, do que o curso que ele fez o pretendia fazer.Jefferson pagou muito mais do que deveria pagar.Mas cumpriu o seu compromisso, por justo que é.Não fosse a Catarse, onde estaria Jefferson hoje?Oras, Jefferson É a Catarse.Todos nós somos Jefferson!!! Esta é uma homenagem de seus colegas, meu amigo!Parabéns!!! obs: este foi o brinde com umas cervejas artesanais sensacionais que tomamos na Toca do Vice (VInho e CErveja), clique aqui para conhecer, vale muito a pena!

Grande parte deste vídeo foi filmado pelas crianças do Ventre Livre, editado pela Catarse e representa um trabalho de 9 meses neste Ponto de Cultura.

Coletivo Catarse com ONG ANAMA no Programa Petrobras Ambiental

A ONG ANAMA, de Maquiné, foi selecionada no Edital 2008 do Programa Petrobras Ambiental, com o projeto de Recuperação de áreas degradadas da sub-bacia do rio Maquiné, sendo um dos dois contemplados no Rio Grande do Sul. Os recursos foram disponibilizados no início deste ano. Vá para o site da ANAMA! Para desenvolver as ações de Comunicação, a ANAMA contratou o Coletivo Catarse, que será responsável pela realização de um vídeo educativo, pela criação de todas as peças gráficas, edição de livro e cartilha, produção de boletins informativos trimestrais e atualização do site da ONG, onde você já pode encontrar informações sobre: – a reforma do viviero da Fepagro onde serão abrigadas as mudas que reflorestarão a mata ciliar e a germinação das primeiras sementes de árvores nativas;– o mestre do Terno de Reis de Maquiné que foi contemplado com o Prêmio Culturas Populares 2009, do MInistério da Cultura;– a oficina sobre biofertilizantes que reuniu diversos agricultores da encosta da Serra que estão interessados em transitar para a agroecologia;– baixar o livro “História Natural e Cultural de Maquiné”;– visualizar o Guia de Ecoturismo de Maquiné– y otras cositas más. Clique aqui e navegue por lá! Sobre o Petrobrás Ambiental:Este projeto reflete um anseio da comunidade, em especial daquela diretamente envolvida com o rio. As ações propostas pelo projeto foram debatidas em diversas instâncias institucionais que representam a comunidade, além de visitas específicas com agricultores proprietários de terras que margeiam o rio. Nascendo de uma demanda social e ecológica, são previstas ações nas quais a comunidade também é protagonista, participando desde a coleta de sementes para produção de mudas, cursos até o efetivo plantio e monitoramento”, explica seus coordenadores. Devido às situações complexas envolvendo eventos climáticos extremos, relevo com alta declividade e desmatamentos, esta sub-bacia apresenta-se comprometida em sua qualidade ambiental, com o rio assoreado e ausência de mata ciliar. Pela sua importância ecológica regional e social, necessita de ações urgentes para reverter ou minimizar esse quadro.Para intervir nesse ambiente, adotamos a visão ecossistêmica e propomos ações conjugadas e complementares: a) reflorestamento conforme processo de sucessão ecológica, com espécies pioneiras e secundárias em áreas desnudas e adensamento com espécies climax em áreas florestadas (25.000 mudas);b) manejo racional de abelhas nativas, responsáveis pela polinização da floresta;c) proteção das margens e encostas (2500m) com material retirado do próprio leito do rio;d) programa de educação ambiental para 205 pessoas, com dias de campo com alunos, professores e agricultores, além de cursos de ecologia florestal e manejo de abelhas nativas. Foto: Dilton de Castro [Equipe do Coletivo Catarse entrevista agricultor em área assoreada do Rio Maquiné]Logomarca: criação Coletivo Catarse