Nos últimos tempos, conceitos como desenvolvimento e revitalização parece que significam para a Prefeitura de Porto Alegre remoção de pessoas e destruição da natureza.
A Copa do Mundo é um bom pretexto para patrolar comunidades inteiras e arrancar árvores de todos os lugares, inclusive, das praças. A Praça da Alfândega e a Praça Otávio Rocha já tiveram a maior parte de suas árvores cortadas, nesses estranhos projetos para “melhorá-las”. Agora foi a vez da Praça Júlio Mesquita (Praça do Aeromóvel, em frente ao Gasômetro). O prefeito José Fortunati chegou a declarar: “As pessoas não precisam destas árvores”. Talvez, o fato de ter sido reeleito com 65% dos votos o faz pensar que pode fazer o que quiser com Porto Alegre, sem ouvir e debater com a sociedade o modelo de cidade que a população quer.
Se é fato que as ruas estão entupidas de carros, também é verdade que as pessoas precisam e querem os espaços públicos como lugares para viver e conviver, e também é verdade que precisamos das árvores como condição para a nossa própria sobrevivência.
O vídeo a seguir é sobre a manifestação de centenas de pessoas, em defesa das árvores que ainda podem serem salvas das motosserras da prefeitura.
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