De Bruna de Souza Machado.
Eu sou Assistente Social servidora pública de São Leopoldo, militantes de movimentos sociais. Desde o primeiro dia dessa nova administração tenho sofrido assédio moral e perseguição política. Eu e uma colega Educadora Social fomos expulsas do nosso local de trabalho (CAPS II)sem qualquer justificativa formal e estamos há mais de 70 dias sem receber de prefeitura uma nova lotação e estamos sem receber nosso salário. Estamos lutando na justiça e nos articulando com movimentos e espaços importantes na tentativa de garantir nossos direitos violados. Nos aproximamos do Bloco de Lutas na Rua São Léo e fomos super acolhidas e temos colaborado com o fortalecimento do Movimento que é plural, que agrega estudantes, servidores públicos, pessoas em situação de rua, trabalhadores, idosos e toda a diversidade é bem vinda. Alguns já vem de uma militância em diversos espaços, outros estão despertando para o mundo real. Assim, compartilhamos experiências, saberes, ideias e buscamos fortalecer o protagonismo de todos, promovendo relações horizontais. Desse modo, discutimos a realidade da cidade, os desafios e as possibilidades. O que há de errado nisso? Porque não podemos existir? O que justifica essa repressão? Reduzir o Movimento a pseudo relações partidárias, é dar uma dimensão de destaque aos partidos, como se o interesse de organização das pessoas só pudesse se dar nesse âmbito. Quem pensa assim, desconhece a diversidade de lutas, movimentos, instâncias de organização que existem para além dos partidos. CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS!