Novo clipe da Eu Acuso! – A Verdade

A letra da música A Verdade é baseada no livro “Eu Acuso”, uma compilação de artigos do escritor francês Émile Zola, publicados no jornal A Aurora a partir de janeiro de 1898. O vídeo de abertura do clipe é uma compilação de imagens das manifestações pelo Passe Livre em Porto Alegre, em junho de 2013, cobertura realizada pelo Coletivo Catarse. As imagens do show foram feitas na Noite Senhor F, 14 de julho de 2013, com a bandas Distraught e Climatic Terra.

Na polêmica dos médicos cubanos, a disputa de direitos

Por Maria da Graça Türck*. Nada como uma decisão para que o preconceito de classe se explicite e desmascare os discursos de direitos na boca da classe dominante e de seus representantes – porta-vozes da opressão – instituídos e protegidos pela mídia corporativa e nos tribunais, travestidos de idoneidade moral e compromissada com a “verdade”, palavra que se torna palavrão na boca dos hospedeiros da opressão. Em primeiro lugar, a classe médica – me pergunto, em que mundo vivem estes sujeitos de jaleco branco, cujo preconceito de classe se esconde e se explicita através de seus Conselhos? Em que momento se perderam? Deixaram para trás o Juramento de Hipócrates, para abraçarem a hipocrisia. Perderam o sentido de humanidade e sua conexão com a vida para olharem as pessoas que os procuram através do $ (cifrão).

Como se constroi o imaginário coletivo

Por Gustavo Türck. Há quatro anos morria assassinado o integrante do Movimento dos Sem Terra Elton Brum. O Coletivo Catarse esteve na área que aconteceu o conflito antes e depois da ação do governo do estado que culminou com esta morte. Nossa opinião é de que não houve fatalidade e de que tudo apontava para esta tragédia, assim como posteriormente o sentimento era, pra além do desespero, o de indignação sobre como o tema vinha sendo distorcido – como se coloca no texto a seguir, publicado a 6 de novembro de 2009 no meu blog (link original). Da série “Quem matou Elton Brum?”: como se constrói o imaginário coletivo

Desgoverno mundial totalitário

Por Adriano Benayon*. 01. Estamos diante de mudança qualitativa na situação mundial, tanto no plano econômico como no político. 02. Depressão, desemprego crescente, concentração e financeirização absurdamente elevadas – incompatíveis sequer com o pouco que restava do estado de direito – têm levado ao Estado totalitário, cujas instituições aplicam meios e armas tecnológicas, nunca dantes vistas, para desinformar, espionar e reprimir as pessoas. 03. Poucos países, como Rússia, China e Irã, não se comportam como capachos do império angloamericano, sofrendo, por isso, pressões militares, políticas e constante campanha denegridora, apesar de com ele colaborarem em muitos terrenos e questões (1). Nem esses se desvencilharam plenamente da oligarquia financeira angloamericana, absoluta em numerosas nações subjugadas, de todos os continentes.