9º Encontro Internacional da Marcha Mundial das Mulheres
Com o lema Feminismo em Marcha para Mudar o Mundo, o 9º Encontro Internacional da Marcha Mundial das Mulheres está acontecendo na cidade de São Paulo entre os dias 25 e 31 de agosto.
Com o lema Feminismo em Marcha para Mudar o Mundo, o 9º Encontro Internacional da Marcha Mundial das Mulheres está acontecendo na cidade de São Paulo entre os dias 25 e 31 de agosto.
Por Maria da Graça Türck*. Nada como uma decisão para que o preconceito de classe se explicite e desmascare os discursos de direitos na boca da classe dominante e de seus representantes – porta-vozes da opressão – instituídos e protegidos pela mídia corporativa e nos tribunais, travestidos de idoneidade moral e compromissada com a “verdade”, palavra que se torna palavrão na boca dos hospedeiros da opressão. Em primeiro lugar, a classe médica – me pergunto, em que mundo vivem estes sujeitos de jaleco branco, cujo preconceito de classe se esconde e se explicita através de seus Conselhos? Em que momento se perderam? Deixaram para trás o Juramento de Hipócrates, para abraçarem a hipocrisia. Perderam o sentido de humanidade e sua conexão com a vida para olharem as pessoas que os procuram através do $ (cifrão).
Nesta segunda-feira, 26, começa o 9º Encontro Internacional da Marcha Mundial das Mulheres (MMM), em São Paulo. O Encontro vai reunir um número recorde de 1.600 mulheres, vindas de mais de 40 países, em uma semana inteira de atividades, até o dia 31.
Por Gustavo Türck. Há quatro anos morria assassinado o integrante do Movimento dos Sem Terra Elton Brum. O Coletivo Catarse esteve na área que aconteceu o conflito antes e depois da ação do governo do estado que culminou com esta morte. Nossa opinião é de que não houve fatalidade e de que tudo apontava para esta tragédia, assim como posteriormente o sentimento era, pra além do desespero, o de indignação sobre como o tema vinha sendo distorcido – como se coloca no texto a seguir, publicado a 6 de novembro de 2009 no meu blog (link original). Da série “Quem matou Elton Brum?”: como se constrói o imaginário coletivo
De Bruna de Souza Machado. Eu sou Assistente Social servidora pública de São Leopoldo, militantes de movimentos sociais. Desde o primeiro dia dessa nova administração tenho sofrido assédio moral e perseguição política.
Na noite fria e molhada de ontem (14.08), centenas manifestantes do Bloco de Luta Pelo Transporte 100% Público reuniram-se em protesto em frente à Prefeitura de Porto Alegre e abriram a “temporada de caça ao Fortuna”.
Em entrevista, integrante do Bloco de Luta do município relata graves atentados contra a população mobilizada. Durante os atos no último mês, a guarda municipal e assessores do prefeito Aníbal Moacir da Silva, do PSDB, também agrediu e ameaçou diversas pessoas.
Nesta quarta, 14 de agosto, acontece mais um ato em frente à Prefeitura. Anderson Girioto: “Estamos aqui abrindo a temporada de ‘Caça ao Fortuna’” – ouça o boletim de áudio.
Latuff é um cartunista que usa sua arte na defesa de populações oprimidas e violentadas. Suas denúncias contra os Estados e, em especial, contra a atuação das forças de segurança e das polícias
*Por Tania Jamardo Faillace. Em que circunstâncias, as pessoas saem espontaneamente às ruas para protestar ou desafiar autoridades? 1. Quando as condições concretas de sua existência estão insuportáveis: fome, desabrigo absoluto, violência institucional generalizada, catástrofes sem socorro. Essa saída à rua equivale a uma “fuga para a frente”, de quem não tem mais o que perder. Uma espécie de “estouro da boiada”. 2. Quaisquer outras circunstâncias implicam em organização e pensamento convergente através de associações ideológicas ou classistas, confissões religiosas, provocação política, luta revolucionária. As manifestações de junho/julho no Brasil, consideradas de modo geral, não se encaixam nas condições do item 1. Não se tratava de cidadãos desesperados, mas de jovens bem alimentados e com boa saúde, que desfrutaram do movimento até de uma forma bem humorada e lúdica. Em relação ao item dois, podemos descartar o associativismo classista, o embate religioso, e a luta revolucionária, uma vez que não estamos dentro desse processo. Ficamos de momento com a hipótese da provocação política.