20 de novembro: nada a comemorar

No Dia Nacional da Consciência Negra, alguns celebram a memória de Zumbi, que é inspiração para todos os militantes do Movimento Negro. Outros também se mobilizam e lutam pelos que resistem hoje, nos quilombos oprimidos, ou contra a violência do próprio Estado. De 1997 a 2007, mais de 300 mil jovens negros entre 14 e 24 anos de idade foram assassinados pela polícia.

Em outras mobilizações recentes que aconteceram em Porto Alegre, como no movimento em Defesa da Alegria, ou no ato em apoio ao povo guarani kaiowá, centenas de pessoas dos mais diferentes movimentos sociais estiveram presentes. Mas não saíram as ruas para se somar a luta e as reivindicações de um povo que desde sempre é oprimido, que representa a metade da população do país e ainda assim é criminalizado. “Quando é para os negros é sempre assim”, lamenta Kacau sobre a pouca participação da sociedade no ato do 20 de novembro. Ela, uma jovem atuadora que usa sua arte para militar por transformações sociais, junto com seus companheiros e companheiras do Levanta Favela.

Este vídeo mostra em parte o que foi este ato:

 

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