Voto eletrônico, um voto inseguro?

Quem mexe com tecnologia sabe que sistemas nunca são infalíveis, ainda mais em plataformas online. É possível, sim, dificultar intromissões e fraudes, mas nunca dar 100% de segurança por mais encriptado que seja um código de programação. O que se pode fazer, no entanto, é manter um sistema paralelo de auditoria de dados que possa servir tanto para se comprovar fraudes como para se garantir a fidelidade dos dados transmitidos. Ironicamente, isso não existe na urna eletrônica brasileira – o voto registrado na urna não tem um espelho em um outro sistema que não seja o computadorizado, não há a impressão do voto para que se permita uma recontagem em outro sistema em caso de indício de fraude. Em 2012, o blog Vi o Mundo repercutia material publicado no portal do PDT em que se denunciava a manipulação de dados do resultado das eleições no Rio de Janeiro: Voto eletrônico: Hacker de 19 anos revela no Rio como fraudou eleição

Tanta terra para tão pouco fazendeiro

Por  Elaine Tavares para o portal Adital. Vou falar brevemente sobre dois dos pontos que vocês me propuseram: a mídia e a terra. Bom, a mídia é um conjunto de empresas de comunicação que existe para formar uma opinião pública acerca das coisas. O mais poderoso desses veículos é a televisão que chega a 97% dos lares brasileiros, conforme dados de pesquisa do Ministério das Comunicações. Como somos uma nação onde o analfabetismo é grande, a maioria se informa pelo ouvido. E a TV é fundamental. Muitos dizem que o poder de persuasão da TV não é tão grande assim, que as pessoas não são folhas de papel em branco e tal. Bom, isso é em parte verdade, as pessoas não são folhas em branco, mas a TV é poderosíssima sim. É ela que forma a opinião da gente sobre quase tudo.

O Silêncio Deliberado da Mídia e os Próximos Passos

Por Riccardo Gebrim (recebido por e-mail). A coletiva de imprensa, noticiando a imensa vitória do Plebiscito Popular, o feito histórico de obter 7.754.436 de votos em todo o Brasil, contou com a participação apenas da mídia alternativa e popular, merecendo o descaso deliberado dos grandes veículos de comunicação que já haviam silenciado durante a semana de votações. Não fosse a imensa repercussão nas redes sociais, milhares de militantes não teriam visualizado a dimensão que a campanha tomou.

O mercado não pode ser assemelhado à democracia

Por Jacques Távora Alfonsin. O jornal Zero Hora publicou na sua edição do dia 15 deste setembro um artigo de  Ricardo Felizzola, sob o título “Mercado e democracia, fundamentos da cidadania”, assemelhando as operações próprias da compra e venda mercantil com o que acontece numa eleição democrática. Entre outras coisas, ele afirma o seguinte: “Na democracia, exalta-se o direito do cidadão de escolher seus eleitos, em uma discussão absolutamente pessoal e soberana.” (…) “No caso do mercado, a similaridade é enorme, pois o consumidor, de forma soberana e individual, elege sua opção pelo produto de melhor qualidade, ao custo compatível com o objetivo de consumo.”

Sessão Bodoqe especial Catarse 10 anos!

Este mês de setembro reserva uma programação que se inicia com o filme Carijo, terça, dia 2, a partir das 20h, no Comitê Latino-Americano – o Coletivo Catarse está completando 10 anos de existência. Todas as terças-feiras do mês uma produção do coletivo junto de uma atração musical – menos dia 23, quando a Sessão Bodoqe migra para a sala de cinema Norberto Lubisco na Casa de Cultura Mário Quintana.