Conselho Gestor

No dia 18 de junho se reuiu o Conselho Gestor do Ponto de Cultura ventre Livre na sede do Ponto. Estavam presentes os representantes da Catarse e gestores do Ventre Livre, Têmis Nicolaidis, Gustavo Türck e Marcelo Cougo, o representante da Escola Mesquita, Paulo Soares, do posto de Saúde Divina Providência, Rosmére, Pedro Costa representando a UFRGS e Sônia Mendes representando o Chalé da Cultura, do GHC. Foi apresentado em linhas gerais as propostas de atividades do Ventre Livre. A partir dessa conversa se iniciou a articulação das entidades para que construam juntos da equipe do Ponto as ideias de roteiro para os filmes que serão produzidos. Também a a metodologia para a inscrição dos participantes da oficina. Paulo Soares falou sobre a experiência do Ponto de Cultura Teia Viva com a construção dos bonecos gigantes e a história da Vó Xica e a possibilidade de rearticulação das pessoas que faziam parte do grupo. Rosmére trouxe a ideia da criação de um Ponto de leitura no Ventre Livre, gerido por pessoas da comunidade, uma biblioteca pública para a comunidade. Também a possibilidade de aproximar o projeto da Escola Rubem Berta. De parte do Posto de Saúde, que está utilizando o espaço do Ventre Livre para suas atividades coletivas, foi informado da dificuldade em relação à manutenção da limpeza do Ponto, e que ainda não foi possível sensibilizar o GHC da importância de um apoio para a manutenção da nossa casa. Vamos continuar tentando essa melhora no decorrer dos meses do projeto. Sônia e Pedro vão levar a proposta de acompanharem o desenvolvimento do projeto, contribuindo com as ações, para suas instituições. O Ventre Livre vai colocar os contatos numa lista de para facilitar nossa comunicação. Nosso próximo encontro será para construir o material de divulgação das oficinas.

Que venha 2015!

Essa semana começamos a produção dos clássicos calendários do Montiel, agora para o ano de 2015. Depois de um tempo afastado por motivos de saúde ele retoma a sua dedicação aos quadros e aos estudos para a produção de novos calendários, retratando os Orixás que vão reger os próximos anos. Montiel é cuidadoso com cada detalhe e faz de sua arte um caminho para a espiritualidade do dia a dia.

2ª Llamada Porto Alegre

Primeiro vídeo da série “Memória da 2ª Llamada Porto Alegre”, evento que trouxe um pouco da cultura afro-uruguaya ligada ao candombe à Porto Alegre. Nesse vídeo, Diego Paredes e Mazumbambera Ramírez explicam a função e como se dança cada tambor de candombe.

Coleção Ventre Livre na UTV-RJ

Como resultado de uma parceria entre Ponto de Cultura Ventre Livre e a VideoSade Distribuidora da Fiocruz, vai ao ar no Canal Universitário do Rio de Janeiro as produções audiovisuais do Ventre Livre, fruto do trabalho de oficineiros do Ponto, trabalhadoras da saúde e de usuários do sistema de saúde público. Temos muito orgulho desta produção que dá o ponto pé inicial a uma série de filmes que seguirão sendo produzidos no Ponto de Cultura com o objetivo de promover cultura e saúde. Assista os filmes na coluna lateral deste blog. Acompanhe a programação pela UTV-RJ canal 11 da NET: COLEÇÃO VENTRE LIVRE4/6, quarta-feira, às 21h30Horários alternativos:6/6, sexta, às 15h307/6, sábado, às 13h8/6, domingo, às 18h9/6, segunda, às 15h

Coleção Ventre Livre na UTV-RJ

Como resultado de uma parceria entre Ponto de Cultura Ventre Livre e a VideoSade Distribuidora da Fiocruz, vai ao ar no Canal Universitário do Rio de Janeiro as produções audiovisuais do Ventre Livre, fruto do trabalho de oficineiros do Ponto, trabalhadoras da saúde e de usuários do sistema de saúde público. 

Quanto vale a vida?

De acordo com o Resumo Executivo do projeto de pesquisa apresentado pelo prof. Wanderlei Pignati denominado “Impactos dos Agrotóxicos na Saúde e no Ambiente nos Municípios do interior de Mato Grosso, Brasil”, um dos maiores impactos da cadeia produtiva do agronegócio são as poluições ao meio ambiente e as intoxicações agudas e cronicas nas pessoas, todas relacionadas aos agrotóxicos.

Mobilizando o Conselho Gestor

Nos meses de abril e março de 2014 o Ponto de Cultura ventre Livre reiniciou os contatos com as entidades que compõem o Conselho Gestor do Ponto. Foram feitos encontros com as representantes das Escolas Mallet e Mesquita, nas secretarias das Escolas e no Ponto de Cultura com uma equipe de trabalho do Posto de Saúde Divina Providência. Na sede da catarse houve encontro com os representantes do Grupo Teatral Levem-nos pra casa. Nesses encontros foram reafirmadas as propostas e combinou-se de fazermos um encontro presencial com todos representantes na sede do Ponto de Cultura no mês de junho. Do encontro com o Posto de Saúde nós firmamos uma parceria de ocupação dos espaços do Ventre Livre para a realização de encontros e ações das equipes do Divina Providência. Essa ação já está acontecendo, assim como os encontros com o Artista Plástico Paulo Montiel, Griô do Ponto de Cultura Ventre Livre.

Nosso griô está de volta!

Paulo Montiel já passou por muitas etapas na sua vida artística. Por exemplo, quando era funcionário da UFRGS apurou sua técnica visitando clandestinamente a faculdade de medicina,onde guardavam os corpos para pesquisas. Depois, deu as caras no mundo e foi viver de sua pintura. Viajou pro Rio, pra Bahia, pro Marrocos, pra Espanha, sempre com sua obra embaixo do braço. Desenvolveu calendário com os Orixás, com suas telas e mesclou as diversidade religiosa de matriz africana, misturando Candomblé e Batuque. Agora, mais uma vez, Montiel se reinventa, no seu novo espaço de trabalho, na Clínica onde mora.Muitos esboços, quadro novos, retoques nos antigos, acabamento. Em seu atelier/acervo no Ventre Livre busca as informações e trabalha seus projetos mais grandiosos, como a Ceia dos Orixás. Na cabeça, a certeza de que a vida e arte são uma coisa só, cosmovisão ancestral, ligada ao presente e de olho no futuro desse homem. O Ponto de Cultura segue no apoio e busca alternativas para que a arte siga seu rumo. Paulo Montiel é o artista Griô do Ponto.

O Ventre Livre recomeça suas atividades

De abril de 2009 a agosto de 2012 o Ventre Livre esteve aberto como espaço de cultura e saúde na comunidade da Vila Jardim, fundamentalmente construído com muita experimentração e resistência. Aconteceu de tudo nesses anos: oficina de fotografia na lata e colagem, grupo de jovens, núcleos operativos da unidade de saúde e oficina de tambor de sopapo, teatro de rua, oficina de música, circo, artes plásticas, audiovisual…e muito mais – tudo ou quase tudo registrado aqui nesse blog. [youtube http://www.youtube.com/watch?v=YURkQqjW9RM?feature=player_embedded]Vídeo que mostra um pouco do início do Ponto de Cultura. [youtube http://www.youtube.com/watch?v=T_xELNZLIsU]Vídeo de atividade com música. Todas essas atividades nos trouxeram, além de muita satisfação, alguma experiência. Coisas que foram previstas no projeto original aconteceram diferente e tivemos que readequar, outras superaram as expectativas e geraram frutos para além do projeto do Ponto de Cultura. Um exemplo disso foram as oficinas de audiovisual que a vontade de produzir extrapolou os limites das oficinas e aprovou outro projeto para produzir outros curtas-metragens. [youtube http://www.youtube.com/watch?v=coKqVpyjxMc]Vídeo sobre grupo de produção audiovisual.Do Ventre do Sopapo Sai Som Seja como for, toda a história do Ventre Livre nos estimulou a dar continuidade ao trabalho porém com uma maturidade que surge de todas essas experiências que passamos desde o começo do primeiro projeto. Daí surge uma segunda fase do Ventre Livre que chamamos Do Ventre do Sopapo Sai o Som. O projeto essencialmente foca na continuidade e qualificação do trabalho a partir das seguintes vertentes: A constituição do Espaço Griô projeta qualificar a participação do artista residente do Ponto de Cultura, Paulo Montiel, visando à conservação de seu acervo e a possibilidade de permitir que ele, morador “anônimo” do bairro, possa contar suas histórias, suas inspirações e os significados em suas obras – tão conhecidas pelos povos de terreiro de Porto Alegre e Salvador. Além de permitir a manutenção de um espaço terapêutico para a recuperação deste artista que teve a sua condição física tragicamente afetada por um acidente de moto em 2008. Mestre Baptista Pretende-se também produzir 2 Tambores de Sopapo, instrumento enraizado na história da contribuição africana no Estado do Rio Grande do Sul – que motivou, inclusive, a produção de um longa-metragem (O Grande Tambor), disponível na internet, realizado pelo Coletivo Catarse, em parceria com os pontos de cultura Ventre Livre e Quilombo do Sopapo. A montagem dos tambores se dará em formato de oficina, quando se explicará o Método Baptista de produção, desenvolvido pelo luthier Mestre Baptista (in memorian) desde meados da década de 1990, quando o tambor praticamente se encontrava extinto. Durante essas oficinas, haverá a presença de outros griôs que também compartilharão os seus conhecimentos. A oficina de produção audiovisual se desenvolverá com o objetivo de realizar o programa Sala de Espera que será um conjunto de produtos audiovisuais para serem veiculados nas televisões das salas de espera de unidades básicas de saúde, hospitais, ambulatórios, serviços especializados de saúde, bem como em processos educativos nas áreas da saúde, cultura e da assistência social. Junto a esses vídeos produzidos, a intenção é realizar pesquisa e coleta de outros vídeos de produtores independentes e/ou outras organizações que desenvolvam conteúdo audiovisual, a exemplo dos Pontos de Cultura. A oficina de produção musical complementa a de audiovisual, trabalhando a sensibilização através da música, voltada à produção de trilhas sonoras originais para as peças audiovisuais realizadas. Vislumbramos neste novo plano de trabalho a realização de um processo de oficinas com uma proposta metodológica inventiva construída coletivamente (como sempre foi). Os grupos de oficinandos, compostos pela comunidade, trabalhadores de saúde, assistência social, artistas, estudantes, terão a possibilidade de pensar e produzir algo que realmente faça sentido em seus territórios e nos locais onde desenvolvam suas atividades diárias, sejam de estudo, arte, trabalho ou todas juntas. Acreditamos, assim, que a possibilidade de escutar e registrar a contribuição das comunidades envolvidas através das histórias cotidianas das pessoas serve para humanizar as relações, valorizando os indivíduos e suas memórias na família e na comunidade, repercutindo na autoestima daquele que produz por poder falar e pensar em seu bairro, seu local de trabalho, sua vida. Relação com a Unidade de Saúde Divina Providência Pelo Ventre Livre entender que cultura e saúde são indissociáveis, o Ponto abriga desde 2013 as atividades de núcleos operativos da Unidade Básica de Saúde Divina Providência que, com certeza, vão somar para que o espaço retome as atividades com bastante força (veja o cronograma dos núcleos operativos). Enfim, este projeto apresenta-se numa proposta de interligação de conhecimentos, permitindo uma organização efetiva de atividades que durante um bom tempo já ocorriam dentro do ponto de cultura e agregando novos aspectos e metodologias de produção e compartilhamento de saberes. Desejamos que os próximos anos sejam de muita música, filme, conversa, convivência, arte, cultura e saúde na Vila Jardim.

Mandinho – Cacunda

O espetáculo Mandinho – “criança pequena” no gauchês falado na fronteira com o Uruguai – é a recriação cênica das canções do disco infantil homônimo de Leandro Maia. Show realizado durante o Em Cena de 2013, no Teatro Renascença.