Ventre Livre, atividades diversas

Essa postagem é para atualizar as últimas semanas de atividades no Ventre Livre. Começamos pelo trabalho do José e do marcos, colocando a janela, passamos pela oficinas de malabares, com a Dominique, de audiovisual com o Gustavo até a oficina de Sopapo, que está sendo ministrada pelo Lucas Kino. Nas próximas duas segundas, dias 19 e 26, das 14 hs às 18hs, teremos mais dois encontros tratando sobre o Tambor de Sopapo. Terça-feira, dia 27, às 13:30, receberemos o primeiro grupo dos Posto de Saúde Divina Providência. Esse encontro será com o Cuidadores, pessoas que trabalham cuidando de outras pessoas.Na quarta, dia 28, será a vez do Grupo dos Tabagistas usarem o espaço do Ventre Livre para seu encontro. A colocação da janela, dia 23 de setembro. Malabares, dia 26 de setembro Áudio visual, dias 25 e 26 de Setembro Oficina de Sopapo , dias 28/09 e 08/10/09

MOSTRA CATARSE 5 anos à Margem

Para ver a imagem ampliada clique na imagem Comemorando seu quinto aniversário, a Catarse – Coletivo de Comunicação convida a todos para a abertura da MOSTRA CATARSE 5 anos à Margem, que ocorrerá nesta quinta-feira, 8 de outubro, às 19h, no Arquivo Público do Estado do RS (Riachuelo, 1031).Na programação, um apanhado das produções audiovisuais do Coletivo Catarse nestes 5 anos de existência, entre curtas, médias e longas-metragens, animações, documentários e cinerreportagens. A Catarse estará exibindo esta faceta de seu trabalho sempre nas quintas-feiras, às 19h, no APERS, até 5 de novembro. As exibições serão seguidas de debates. Entrada Franca.Confira a programação e sinopses abaixo. Desde 2004, a Catarse é um coletivo de artistas que tem como objetivo trabalhar junto a movimentos, organizações e pessoas que também se comprometem na busca por uma sociedade mais justa e humana. O coletivo se organiza como uma cooperativa e, hoje, é constituído por 16 profissionais das mais diversas áreas – jornalismo, publicidade, ciências sociais, administração, psicologia, teatro, música. Através de produções autorais e prestação de serviços, trabalha a comunicação pelo ambiente da internet, do audiovisual, da palavra escrita e da arte gráfica nas suas mais diversas manifestações, tendo como principal objetivo oferecer à sociedade civil – no resultado de sua arte – subsídio para a formação de uma consciência crítica frente às escolhas da própria existência. Através de um trabalho autoral e engajado, firmou olhar nos movimentos e organizações do povo, que entendem a cultura como um direito humano e a comunicação como uma ação transformadora. Hoje, a cooperativa é responsável pela proposta de um Ponto de Cultura, o Ventre Livre, foi premiada com Vladimir Herzog de Direitos Humanos (2008), com o 8° Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade, e menção honrosa no XVII Salão Internacional de Desenho para Imprensa, tem documentários exibidos em vários estados do Brasil, em ações de cidadania e defesa dos direitos humanos. Já trabalhou para dezenas de entidades da sociedade civil. PROGRAMAÇÃOMOSTRA CATARSE 5 anos à MargemSempre nas quintas-feiras, às 19h.No Arquivo Público do Estado do RS (Riachuelo, 1031). 08 de OUTUBROBugigangasCulpa nossa de cada diaDeriva Galpão de triagemAniversário de OthonielEspaço Público 15 DE OUTUBROQuilombo UrbanoMe dê motivos para ir emboraTempo de Pedra 22 DE OUTUBROSérie Migrantes da CanaKuaray do Sul 29 DE OUTUBROA busca de MariaQuestão de Gênero 5 DE NOVEMBROUsina CatendeÉ Possível SINOPSES Bugigangas (7’)As Bugigangas hoje permeiam as relações sociais em diversos níveis, desde aproximar pessoas que estão fisicamente distantes através da comunicação como distanciam as pessoas que vivem próximas, como no caso da família Silva. Culpa nossa de cada dia (6’)Vídeo realizado colaborativamente com o programa Ponto Brasil.Histórias de vida contadas num confessionário em praça pública. Deriva Galpão de triagem (4’30) “O fetiche se constitui pela sua inatingibilidade. Quanto mais distante se apresentam [as mercadorias], mais desejadas são. Os ditadores de ontem e de hoje, servem-se ainda destas estratégias, para se perpetuarem na arte de serem adorados. Uma vez bolinadas, conhecida sua materialidade, o encanto fenece. De forma inteligente os sistemas criam outros, e outros tantos para continuar a ópera”. Trecho de As mesmices globais, de Pedro Figueiredo. Aniversário de Othoniel (2’25) Flanando pela cidade. Dá nisso. Espaço público (5’30”) Exercício de vídeo com câmera fotográfica. A integração do teatro e da rua. Imagens capturadas no ensaio e apresentação da Farra de Teatro, em Porto Alegre – RS. Quilombo Urbano dos Silva (5’) Realizada para o quadro Outro Olhar, da TV Brasil, a reportagem integrou o web-documentário Nação Palmares, vencedor do 30º Prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos 2008. Me dê motivos para ir embora (20’) Bairro Cristal, zona sul de Porto Alegre, 2009. Há quase uma década foi anunciada a construção de um shopping ao lado do Hipódromo Cristal. As obras da primeira fase iniciaram em 2006 e terminaram em 2008. Junto com o rápido progresso vieram os problemas. Ao invés de novos empregos, urbanização de vilas e outras melhorias, surgiu o projeto de remoção de um número expressivo de famílias para a expansão do espaço físico deste empreendimento imobiliário. Tempo de Pedra (51’) Tempo de Pedra acontece na relação de um lugar com suas pessoas; a cidade e os corpos. O cenário é o centro histórico de Porto Alegre/RS. Ali, pousa diariamente a grande feira, auto-organizada e vivida principalmente por pessoas de classes populares; é o fenômeno Camelódromo da Praça XV, uma gigante instalação, que há décadas se configura em um espaço onde espontaneidade, improviso e estética se fundem e caracterizam o modo de ser e agir, no cotidiano intenso da rua. Kuaray do Sul (31’) Kuaray do Sul é uma reportagem cinematográfica em busca do mito guarani Sepé Tirajú, durante a Assembléia Continental Guarani, em 2006. De como sua luz se manifesta na atualidade: no espírito, no coração e nas ações de pessoas simples. Na guerreira gente que luta na vida por terra, por sentimento de comunidade, afirmação cultural, percepção de tempo milenar e dignidade às nossas e às futuras gerações. A busca de Maria (6’) Maria, uma jovem como tantas outras, parte em busca de sua identidade. Questão de Gênero (90’) Acompanha, durante um ano, a vida de sete pessoas que, em comum, têm o sentimento de que nasceram em um corpo que não era o seu. Homens que nasceram mulheres, mulheres que nasceram homens contam como se descobriram transexuais e como buscam viver em sua verdadeira identidade de gênero. Usina Catende (9’) Catende é considerada uma das maiores experiências brasileiras em auto-gestão e economia solidária, fruto da recuperação de um Engenho falido. Em terras de reforma agrária, diversificaram a lavoura, preocupados também com o meio ambiente, e melhoraram muito a qualidade de vida de mais de quatro mil famílias. Reinventaram suas próprias vidas, num processo de desenvolvimento humano (mas também econômico) profundo. É Possível (51’) Desafiar abertamente os poderosos que geram pobreza, desigualdade e concentração de riquezas foi uma luta constante, desde 1984, período em que o MST se transformou em um dos mais importantes e reconhecidos movimentos sociais do mundo. Acompanhando o cotidiano em acampamentos e assentamentos …

Sessão de cinema

Beto e Alex, arrumando a luzLuz dentro e fora da casaGurizada atentaA parede é telaNo sábado, dia 19 de setembro, tivemos uma movimentação importante no Ventre Livre. Realizamos uma sessão de cinema com a presença da gurizada da rua. Coisa simples, mas que só foi possível pelo trabalho de dois amigos: Beto Bastos e Alex Nunes. Eles foram os responsáveis pela eletricidade dentro da casa. Ainda de modo precário, mas se encaminhando para soluções definitivas, a eletricidade foi saudada como a grande transformação nesse fim de semana. Resta ainda muita coisa pra fazer mas estamos caminhando firmes pra tornar cada vez mais o Ventre Livre um espaço para a cultura e a educação na Vila Jardim. Depois da luz, vieram as crianças e suas cadeirinhas para ver primeiro A busca de Maria, um curta de animação feito com colagens, vídeo esse realizado pela Catarse colaborativamente com o programa Ponto Brasil. Após o curta passamos o filme Saneamento Básico, do Jorge Furtado, realizado na serra gaúcha e que fala sobre a filmagem de um vídeo em uma pequena comunidade. Foi uma boa experiência para todos e mais uma atividade realizada pelo Ponto de Cultura Ventre Livre.

"…a palma da tua mão é branca negão. o canto do sopapo é negro negão…"

No dia 18 de setembro o Ventre Livre esteve no Piquete Chama Viva, no acampamento Farroupilha, comemorando 1 ano da política cultural do Grupo Hospitalar Conceição – o guarda-chuva da 1ª Rede de Pontos de Cultura e Saúde do Brasil. Foi uma noite muito especial onde através da letra da música, do toque do sopapo, das palavras – e da presença – do Mestre Chico, tivemos a oportunidade de comemorar o negro e a sua relação com o Estado do Rio Grande do Sul, o que muitos tentam – diariamente – esquecer (infelizmente). Na ordem, Mestre Chico, Richard Serraria, Marcelo Cougo (Redenção) e Kino Sopapo dois zero zero e o nove (28 e 29 de março de 2009)(Serraria & Redenção) Charqueadas Dunas AreialAo sol tem branco e preto: LaranjalRio Grande, Cachoeira, Caçapava,Liberdade, noite alta, minha almaA Princesa é uma senhora de idade avançadаE nas noites de sábadoela dança abraçadacom o velho sopapo negro. O natural e o sintéticoO essencial e o sincréticoO temporal e o proféticoIntáctomo parado no arIgual onda que quebra à beira mar.Nem beija flor nem helicópteroNem mesmo Dadá Maravilha aquilo conseguiuSó viu e ouviu quem esteve lá Sorrindo abraçado junto aos meus, chorei abençoado,meu deus não estava pintadofoi esculpido em madeira nobresonho recortado no compensadoAprendi que na hora quando param-se os relógios,Bem ali nasce o sagrado. Para entender mais sobre a história por trás da letra acessa o blog do Marcelo, o Mocotó Elétrico Mestre Chico no sopapo Kino no sopapo. Ainda em setembro ele vai estar ministrando uma oficina de sopapo no ventre livre. Clica na imagem para ampliar: Fotos: Júlia Flôres (http://www.flickr.com/photos/jzfflores http://www.flickr.com/photos/jzfflores2 e, ainda, http://rabiscosebobagens.blogspot.com) Título: da música do Serraria Giba Gigante Negão

Poema para Ventre Livre

Ventre Livre “A maioria da nossa gente tem a pátria como galéComo um tronco, como corrente presa ao pé,Como um fardo sobre os ombros de que só se liberta quando morre”(Francisco Julião) Por força do direito à propriedade não pode ser direitoléguas de improdutividade a poucos pertençeremalimentarem as esquinas, toda sesmaria ser semente,transgenia entre a gente e o cimento que entope os viadutos da cidade. A terra tem de ter o Ventre LivreA mãe, o chãoA mão, o pai, o pãoque vai parir a nova consciência E sermos herdeiros de canudosde palmares e dos lanceiros negrosdas ligas camponesas e dos acampamentosda marcha dos tenentes dos fortes de copacabanados inconfidentes e poetas do povo,herdeiros de Vinícius, Aparício, Patativa e JacaréHerdeiros de ser o que a gente é:A luz que produz alegria pra barrigamovimento em pensamento adubo da nossa reflexão.

A Princesa é uma Senhora

Em breve no Ponto de Cultura Ventre Livre estaremos realizando oficinas de Tambor de Sopapo. Fica aqui uma amostra de uma cançao de Marcelo Cougo e Richard Serraria falando sobre o tambor.

Oficina de Foto na Lata do dia 22 de agosto

No dia 22/08, o ponto de cultura Ventre Livre realizou uma atividade de fotografia na lata. Os participantes se dividiram em grupos, e cada grupo montou a sua câmera.Foi bem divertido a hora da montagem, as crianças estavam interessadas em saber que é possível tirar fotografia usando uma lata. Fizemos um intervalo pra o lanche, e na volta tiramos as fotos. O resultado não foi tão bom como esperávamos, nenhuma foto saiu com a imagem bem nítida, mas valeu a pena pelo aprendizado, a experiência e principalmente pela diversão!!! – Débora, agente cultural de saúde * Fotos: Valentim e Têmis

Oficina de Colagem

Na tarde quente da última terça feira, dia 11 de agosto, cerca de 15 crianças, todas moradoras da Vila Jardim foram ao Ponto de Cultura Ventre livre participar da Oficina de Colagem ministrada pela artista plástica Lídia Brancher. Foi a primeira atividade cultural promovida pelo Ponto, mesmo que sua estrutura física ainda esteja bem precária. Para aproveitar a beleza do dia, sua luz, a atividade foi realizada na entrada da casa. Em cima de uma lona preta foram colocadas muitas revistas, canetinhas e gizes de cera de diversas cores. A criançada recortou e pintou dando vazão à criatividade durante quase duas horas. Durante a oficina, que contou com a participação das Assistentes Sociais Rosa e Nabila, vinculadas à Gratürck, parceira do projeto do Ventre Livre, dos coordenadores do ponto, Têmis e Marcelo, aconteceu a visita da Maria Helena Zanella e da Luiza Bezerra do GHC. Foi um momento importante para todos os envolvidos. O barco do Ventre livre já está navegando em águas da Vila Jardim, prometendo ganhar o mundo com as coisas de lá e como pode ser melhor começo do que uma casa cheia de criança? Próxima parada será dia 22 de agosto, 14hs, oficina de Fotografia na Lata.