O Curta -metragem Drácula participa do 10° Festim

O curta-metragem Drácula, uma realização @clubedasombra – Cia Teatro Lumbra com apoio do @coletivocatarse , está participando da 10° edição do @festival.festim uma realização do @grupogirino. Drácula é uma das 6 histórias do projeto @criaturas.da.literatura que, durante a pandemia, ganharam uma versão audiovisual tendo a sombra como linguagem principal.Acompanhe a programação do Festim pelo canal do youtube do festival.

Primeira ação de lançamento do filme “Informar é Vacinar!”

No sábado, 25 de março, foi realizada a primeira ação de lançamento do filme “Informar é Vacinar” na 9 ª Conferência Municipal de Saúde de Porto Alegre. Além da exibição do trailer do documentário, que terá a versão completa lançada ao vivo no Youtube do Coletivo Catarse no dia 10/04, também foi realizada uma intervenção artística com os bonequeiros da Trupi di Trapo. Assim, os próprios personagens do filme – Machado de Assis e Oswaldo Cruz – estiveram presentes interagindo com o público e divulgando a obra ao lado do diretor Gustavo Türck. Dando seqüência a uma homenagem às vítimas do Covid-19, a ação foi um alívio cômico de uma temática séria. Ao final da intervenção,o público de cerca de 300 pessoas acompanhou o trailer e foi informado também de 8 sessões de lançamentos que ocorrerão de forma presencial na cidade de Porto Alegre durante os meses de abril e maio. O filme é uma produção do Coletivo Catarse/Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre, com apoio do Conselho Municipal de Saúde de Porto Alegr, contemplada na Chamada Pública para Projetos da Sociedade Civil de Comunicação Popular e Comunitária em Saúde da Fiocruz.

Detalhes sobre a produção do filme Ocitocina

O processo de trabalho do filme Ocitocina se deu de maio a novembro de 2020, em pleno contexto de pandemia do Covid-19. Os encontros se deram de maneira remota, iniciando com conversas sobre ideias para se realizar um filme autoral, desenvolvido individualmente e também com a proposta de abordagem de saúde no roteiro e com formato de produção online, de uso das tecnologias de contato que estavam sendo tão propagadas no período. A oficinanda Kátia Camargo, então, optou por explorar o universo feminino num contexto de isolamento em virtude da pandemia – como estas mulheres estaria lidando com isso tudo? Como as amigas estariam se conectando para passar os seus dias e desenvolver ainda mais os seus laços? Toda a produção passou a ser realizada também remotamente. O roteiro foi estabelecido em mais alguns encontros no primeiro terço do tempo, passando-se a captar as imagens remotamente e discutir como aquelas histórias poderiam ser colocadas no contexto proposto. A trilha sonora também passou a ser desenvolvida originalmente e remotamente, em encontros online com o grupo oficineiro de música, quando foram estabelecidas as sensações que se queria passar com a música neste filme que estava sendo montado. Ao final, com um trabalho de edição que também aconteceu online, com conexão direta entre quem editava e a oficinanda, chegou-se ao resultado que se pode conferir aqui:

Festival Ventre Digital – Edição Pré-Pandêmica

Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre convida toda gente para o festival de lançamento de curtas-metragens! O Ventre livre tem um projeto de oficinas de audiovisual. Com essas oficinas já produzimos e apoiamos a realização de muitos vídeos sempre com temáticas voltadas para a saúde, mas usando a criatividade e o universo de cada oficinando. Durante o segundo e terceiro ciclos de oficinas de produção audiovisual e de trilha sonora, num período anterior ao isolamento social imposto pelo Covid-19, produzimos na sede do Ponto de Cultura 4 filmes curtas-metragens que iremos apresentar nesta edição do festival: Ciclo de oficinas 2 – A Fantástica Fábrica de Saúde (5’25”)O tempo das Coisas (3’51”)O tempo das comidas (7′) Ciclo de oficinas 3Capoeira: A saúde está na Ginga (11′) Convidado: Guto Obafemi (Africanamente)

O legado de Paulo Montiel

por Têmis Nicolaidis Dia 9 de dezembro de 2020 foi dia de buscar os quadros do Paulo Montiel com sua família no Bairro Vila Jardim. Um legado que deixou para seus filhos e que nos confiaram a guarda. A nossa história com esse bairro e com essa família em especial se tornou um dos eixos fundamentais do existir deste ponto de cultura. Eu me lembro bem dos primeiros contatos com a casa que abrigou as atividade do Ventre, como era e é carinhosamente chamado o nosso Ponto de Cultura, como conhecemos as crianças que nos ajudaram a erguer o projeto, as atividades, as arrumações, as incertezas e alegrias que um projeto como esse pode nos proporcionar. E, finalmente, lembro muito bem do dia e dos meses que se seguiram e que tivemos o privilégio de conhecer Paulo Montiel. Anos depois ele veio a falecer, e nos 8 anos que trabalhamos juntos, ele deixou sua marca em nós e no projeto do Ventre Livre. Grande privilégio, também, foi conhecer a Raíssa e a Márcia, pessoas que criamos laços daqueles inexplicáveis que atravessam o tempo e são maiores que nós. Por causa delas e de muitas outras crianças e suas famílias no entorno da casa da Galiléia, 220, é que pudemos nos fortalecer e realizar tanta coisa bacana das quais tanto nos orgulhamos. Foram oficinas, produções audiovisuais, livro de fotografia, prêmios de reconhecimento e, claro, a descoberta de um acervo de grande importância cultural composto por inúmeras pinturas a óleo, pesquisa em esboços de desenho e textos de um material que renderia um livro, tudo sobre a cultura afrodescendente ligada aos orixás, produzido por Montiel. Revendo esse histórico do Ponto de Cultura, voltando a assistir esses vídeos sou tomada por uma emoção muito forte. Era uma época de semear, de cuidar e de regar, fizemos isso e vimos florescer e dar frutos. Gosto de pensar que fizemos a diferença nesse pouco tempo que estivemos na Vila Jardim, e trabalhamos muito mais do que estava no projeto. Extrapolamos e nos orgulhamos de tudo, mesmo das falhas, porque elas fazem parte do processo e certamente nos tranformaram em pessoas e profissionais mais maduros. Hoje, voltamos a Vila Jardim para buscar os quadros do Montiel, nos comprometendo com a preservação e difusão dessas obras. O cordão que nos liga com esta comunidade é da cor de todos esses orixás, de toda essa cultura e ele é muito resistente. Na casa onde um dia foi o Ventre Livre, hoje, é uma casa de religião que, de vez em quando, toca tambores noite adentro. Quando perguntei pra Raíssa se os vizinhos não se incomodavam com isso, ela respondeu: “Não, aqui na rua é tudo batuqueiro”. Gosto, também de pensar que o nosso ventre, também, é esse, de raíz, de resistência e de identidade cultural. Após o falecimento de Paulo Montiel, sua filha Raíssa ficou responsável por reunir todas as obras que foram deixadas nos últimos locais que transitou, fazendo o levantamento e resgatando todo o acervo que foi possível encontrar. Na sequência passou todo esse ao Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre que passa a ter essa guarda temporária dessa riqueza cultural.

Conheça os detalhes dos bastidores do filme A Dominação

O processo de produção do filme A Dominação V19, foi longo e muitas vezes truncado como é, muitas vezes, uma conexão instável de internet. Por outro lado, foi muito desafiador e divertido. Se é complicado trabalhar em grupo ao vivo, imagina fazer acordos, criações, entendimentos comuns com distancia e com diferentes qualidades de conexões. Realmente este grupo se superou e conseguiu realizar uma peça audiovisual complexa na técnica, cheia de humor, personalidade e que se manteve atual durante todo seu longo período de produção. A comunicação se deu basicamente de 3 formas: Todo o processo durou de maio a novembro de 2020, quase todo o primeiro ano de isolamento social imposto pela Pandemia do Covid-19. Confira algumas imagens: Abril e maio – testes de filmagem, cenário, luz e figurino. Ajustes no roteiro e filmagens individuais em casa. De junho a novembro foi o período destinado à edição do filme e criação da trilha sonora. Novembro, finalmente foi feita a finalização. Então, como vocês A Dominação V19!

A Dominação v19

Diana e Marcelo jogam A Dominação v19, um jogo que coloca 2 “tantãs” em luta pelo controle – de um lado, o Vírus quer acabar com a raça humana, e, do outro, o Verme almeja transformar a todos em soldados do seu exército. Que a força cósmica esteja com eles!

Cosmonauta

Apresentado na forma de uma fotonovela, Cosmonauta é um filme insólito e comovente sobre o universo pessoal de um homem cuja a existência cotidiana passa a colapsar diante das incertezas da pandemia global de Covid-19. Confinado em seu pequeno apartamento, o Cosmonauta mergulha em suas fantasias como uma forma de evadir-se da dura realidade que o assola, bem como a toda humanidade!

Ocitocina

Como se virar num contexto como este? A pandemia coloca à prova a sororidade para além do isolamento. Ficha técnica: Roteiro e ediçãoKatia Camargo de Oliveira FinalizaçãoBilly Valdez FilmagensKatia Camargo de OliveiraCamila Machado da SilvaRosane Arostegui NarrativaMargareth Osório Finalização de áudioGustavo Türck Trilha sonora originalOcitocantoMúsica construída a partir de canto improvisado por Katia Camargo de Oliveiraexecutada por Stefano Rodrigues e Marcelo Cougo OrientaçãoGustavo TürckTêmis Nicolaidis

Festival Ventre Digital – Edição Pandêmica

O Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre convida para a apresentação dos resultados do 4º Ciclo de Oficinas de Produção Audiovisual e Produção Musical para trilhas sonoras de seu projeto. Esta etapa final foi toda desenvolvida com distanciamento, em época de pandemia e isolamento social – encontros remotos, produções remotas, montagens e gravações com distanciamento social foram grandes desafios. Mas, finalmente, está aqui!