OFICINA: Sensibilização Corporal
– Clique na imagem para ampliar –
– Clique na imagem para ampliar –
– Clique na imagem para ampliar –
Iniciou no fim de semana passado no Ventre Livre o projeto Famílias do Jardim, com o estúdio fotográfico aberto à comunidade. A fotógrafa Fernanda Rechemberg fotografou 70 pessoas – crianças, adultos e famílias – da comunidade entre o sábado e domingo. Essa é a primeira etapa deste projeto que culminará na publicação de um catálogo com o retrato de 10 famílias da Vila Jardim, além de uma exposição fotográfica. Veja algumas fotos do dia clicando AQUI!
Ação Caô na abertura do Ponto de Cultura Ventre Livre: Bódi do Belomé (gaita e teclados), Richard Serraria (viola e voz) Sérgio Valentim (Percussão) e Marcelo Cougollo (guitarra e voz), mais a criançada e a turma boa que aparece por todo o vídeo. Foi um dia de festa e alegria, nos divertimos e vimos juntos nossos planos. [youtube http://www.youtube.com/watch?v=9q05PbHpwiw&hl=pt_BR&fs=1&]
Dia 22 de dezembro foi dia de festa na Galiléia. Muitas atividades e visitas bacanas marcaram de forma especial essa data. A casa e a rua estavam enfeitadas para receberem a oficina de Grafite, com a Ana Luiza Leite e a gurizada da rua, Feira de Natal com o Grupo Artebela, exposição de de fotos na lata, com a Silvinha, testes de luz para o Projeto famílias do jardim, com a Fernanda Rechenberg, show da Ação CaÔ, com Serraria, Bódi, Valentim e Cougo, visitas da galera de outros Pontos de Cultura e do Posto de Saúde Divina Providência, Filmes, além do lançamento da Rede Sopapo, (que falaremos mais em outro momento), a alegria pelo momento presente e pelo que virá!
Reflexões e Mostra de Artes Cultura Negra Neste sábado (19/dez) será lançado o Movimento de apoio ao Mestre Batista, Mestre Griô e Luthier, que tem sido fundamental na preservação do Tambor de Sopapo. O evento Reflexões e Mostra de Artes Cultura Negra, que ocorrerá em Pelotas, no Auditório Projeto Casa Brasil – Dunas , a partir das 17h, terá a presença dos músicos Giba Giba, Richard Serraria, entre outros. Os ingressos, que serão revertidos em recursos para o Mestre Batista, têm valores de R$ 2,00, R$ 5,00 e R$ 10,00 e estarão à venda no local. O Auditório Projeto Casa Brasil – Dunas fica na Avenida 01, nº 2057, Loteamento Dunas. Informações pelo fone (53)3228.7261. Reflexões e Mostra de Artes Cultura Negra é uma realização da União das Escolas de Samba de Pelotas, ONG AMIZ e Odara, com o apoio da Catarse – Coletivo de Comunicação, da banda Bataclã FC e dos Pontos de Cultura Ventre Livre e Quilombo do Sopapo. Confira a programação: 17h: CONVERSAÇÕES sobre o Projeto Tambor de Sopapo – Resgate histórico da cultura negra do extremo sul do Brasil (Richard Serraria, CATARSE e IPHAN); Projeto Educação Quilombos (UFPel – FaE); e O Quilombo é Aqui (projetos 2010 Loteamento Dunas) 19h: MOSTRA CULTURAL com a presença de Giba Giba e Quilombo Sopapo, Ação CaÔ com Richard Serraria, Marcelo Cougo e Sérgio Valentim; Mostra de Dança ODARA e Afropel, Núcleo de Artes Rede Vidadania (Violeir@s), Banca CNR, Edu da Matta – Vândalos e Bateria da Imperatriz da Zona Norte (fundada pelo Mestre Batista). SOBRE O TAMBOR DE SOPAPO O Tambor de Sopapo está na raiz da história do extremo sul do Brasil – desde as charqueadas até o embalo dos carnavais de rua e de avenida da região. No entanto, a partir dos anos 1970, o processo de ‘carioquização’ do Carnaval fez com que este instrumento, de grande porte e construção artesanal, fosse substituído por instrumentos conhecidos como surdos, também de sonoridade grave e com processo de produção industrializado. Como resultado, esteve em vias de extinção, iniciando-se um resgate no ano de 2000 através de iniciativas como o Projeto CABOBU. O Movimento de apoio ao Mestre Batista, Mestre Griô e Luthier fundamental na preservação do Tambor de Sopapo, pretende trazer à tona a história deste instrumento, resgatando a contribuição cultural do negro em uma região caracterizada pela predominância do positivismo branco. Nesse sentido, integram-se diversas instituições em uma teia de relações que visa essencialmente a fortalecer e potencializar ações de promoção da identidade afrodescendente do Brasil.
Nos dias 4,5 e 6 de dezembro estivemos junto com todos os pontos da Rede de Cultura e Saúde do GHC no X Congresso Brasileiro de Medicina da Família e Comunidade, que foi realizado em Florianópolis/SC. Foi uma boa oportunidade de estreitarmos nossos laços e termos uma interlocução direta com os Ministérios da Cultura e da Saúde, na elaboração de um documento que visa dar diretrizes às novas redes de Cultura e Saúde que serão criadas nos próximos meses. Durante nossa participação foi feita uma amostra dos trabalhos dos pontos e uma intervenção com música, dança e os bonecos gigantes. Além disso tudo tivemos alguns momentos muito importantes com o tambor de Sopapo, principalmente durante a apresentação da Orquestra de Atabaques de Salvador. Lá estava o Sopapo, nas mãos de uma mulher negra, Alexsandra Amaral, mestra de bateria, filha de sopapeiro, pontuando os toques da negritude gaúcha. Foram momentos inesquecíveis!Fica um salve pra turma dos pontos Nazaré Zen, Falando a Gente se Entende, Ponto do Samba, Caminho da Saúde, Vila na Trilha, Jardim Ipiranga, Teia Viva, Saúde na Tela e Geração Livre!
No dia 29, um lindo domingo de primavera em Porto Alegre, o Ventre Livre serviu de base para que a Tribo de Atuadores Ói nóis Aqui Traveiz encenasse na Vila Jardim seu espetáculo de rua O amargo Santo da purificação. Uma grande oportunidade para sair da frente da TV e sentir a emoção do teatro bem ali, na comunidade onde vivem. No caderno da Giovana, clique na imagem para ler um pouco dessa emoção.
No final de novembro o Ponto de Cultura Ventre Livre participou da assembléia Comunitária da Vila Jardim, realizada nos espaços do Posto de Saúde Divina Providência. Foi uma oportunidade de divulgarmos as coisas do Ponto e reafirmar a parceria com o Posto. Foi apresentado material em fotos contando a trajetória do Ventre livre até aquele momento, incluíndo o projeto Famílias do Jardim, Prêmio Interações Estéticas que será realizada pela fotógrafa Fernanda Rechenberg e o Ventre Livre.