Para ver a imagem ampliada clique na imagem Comemorando seu quinto aniversário, a Catarse – Coletivo de Comunicação convida a todos para a abertura da MOSTRA CATARSE 5 anos à Margem, que ocorrerá nesta quinta-feira, 8 de outubro, às 19h, no Arquivo Público do Estado do RS (Riachuelo, 1031).Na programação, um apanhado das produções audiovisuais do Coletivo Catarse nestes 5 anos de existência, entre curtas, médias e longas-metragens, animações, documentários e cinerreportagens. A Catarse estará exibindo esta faceta de seu trabalho sempre nas quintas-feiras, às 19h, no APERS, até 5 de novembro. As exibições serão seguidas de debates. Entrada Franca.Confira a programação e sinopses abaixo. Desde 2004, a Catarse é um coletivo de artistas que tem como objetivo trabalhar junto a movimentos, organizações e pessoas que também se comprometem na busca por uma sociedade mais justa e humana. O coletivo se organiza como uma cooperativa e, hoje, é constituído por 16 profissionais das mais diversas áreas – jornalismo, publicidade, ciências sociais, administração, psicologia, teatro, música. Através de produções autorais e prestação de serviços, trabalha a comunicação pelo ambiente da internet, do audiovisual, da palavra escrita e da arte gráfica nas suas mais diversas manifestações, tendo como principal objetivo oferecer à sociedade civil – no resultado de sua arte – subsídio para a formação de uma consciência crítica frente às escolhas da própria existência. Através de um trabalho autoral e engajado, firmou olhar nos movimentos e organizações do povo, que entendem a cultura como um direito humano e a comunicação como uma ação transformadora. Hoje, a cooperativa é responsável pela proposta de um Ponto de Cultura, o Ventre Livre, foi premiada com Vladimir Herzog de Direitos Humanos (2008), com o 8° Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade, e menção honrosa no XVII Salão Internacional de Desenho para Imprensa, tem documentários exibidos em vários estados do Brasil, em ações de cidadania e defesa dos direitos humanos. Já trabalhou para dezenas de entidades da sociedade civil. PROGRAMAÇÃOMOSTRA CATARSE 5 anos à MargemSempre nas quintas-feiras, às 19h.No Arquivo Público do Estado do RS (Riachuelo, 1031). 08 de OUTUBROBugigangasCulpa nossa de cada diaDeriva Galpão de triagemAniversário de OthonielEspaço Público 15 DE OUTUBROQuilombo UrbanoMe dê motivos para ir emboraTempo de Pedra 22 DE OUTUBROSérie Migrantes da CanaKuaray do Sul 29 DE OUTUBROA busca de MariaQuestão de Gênero 5 DE NOVEMBROUsina CatendeÉ Possível SINOPSES Bugigangas (7’)As Bugigangas hoje permeiam as relações sociais em diversos níveis, desde aproximar pessoas que estão fisicamente distantes através da comunicação como distanciam as pessoas que vivem próximas, como no caso da família Silva. Culpa nossa de cada dia (6’)Vídeo realizado colaborativamente com o programa Ponto Brasil.Histórias de vida contadas num confessionário em praça pública. Deriva Galpão de triagem (4’30) “O fetiche se constitui pela sua inatingibilidade. Quanto mais distante se apresentam [as mercadorias], mais desejadas são. Os ditadores de ontem e de hoje, servem-se ainda destas estratégias, para se perpetuarem na arte de serem adorados. Uma vez bolinadas, conhecida sua materialidade, o encanto fenece. De forma inteligente os sistemas criam outros, e outros tantos para continuar a ópera”. Trecho de As mesmices globais, de Pedro Figueiredo. Aniversário de Othoniel (2’25) Flanando pela cidade. Dá nisso. Espaço público (5’30”) Exercício de vídeo com câmera fotográfica. A integração do teatro e da rua. Imagens capturadas no ensaio e apresentação da Farra de Teatro, em Porto Alegre – RS. Quilombo Urbano dos Silva (5’) Realizada para o quadro Outro Olhar, da TV Brasil, a reportagem integrou o web-documentário Nação Palmares, vencedor do 30º Prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos 2008. Me dê motivos para ir embora (20’) Bairro Cristal, zona sul de Porto Alegre, 2009. Há quase uma década foi anunciada a construção de um shopping ao lado do Hipódromo Cristal. As obras da primeira fase iniciaram em 2006 e terminaram em 2008. Junto com o rápido progresso vieram os problemas. Ao invés de novos empregos, urbanização de vilas e outras melhorias, surgiu o projeto de remoção de um número expressivo de famílias para a expansão do espaço físico deste empreendimento imobiliário. Tempo de Pedra (51’) Tempo de Pedra acontece na relação de um lugar com suas pessoas; a cidade e os corpos. O cenário é o centro histórico de Porto Alegre/RS. Ali, pousa diariamente a grande feira, auto-organizada e vivida principalmente por pessoas de classes populares; é o fenômeno Camelódromo da Praça XV, uma gigante instalação, que há décadas se configura em um espaço onde espontaneidade, improviso e estética se fundem e caracterizam o modo de ser e agir, no cotidiano intenso da rua. Kuaray do Sul (31’) Kuaray do Sul é uma reportagem cinematográfica em busca do mito guarani Sepé Tirajú, durante a Assembléia Continental Guarani, em 2006. De como sua luz se manifesta na atualidade: no espírito, no coração e nas ações de pessoas simples. Na guerreira gente que luta na vida por terra, por sentimento de comunidade, afirmação cultural, percepção de tempo milenar e dignidade às nossas e às futuras gerações. A busca de Maria (6’) Maria, uma jovem como tantas outras, parte em busca de sua identidade. Questão de Gênero (90’) Acompanha, durante um ano, a vida de sete pessoas que, em comum, têm o sentimento de que nasceram em um corpo que não era o seu. Homens que nasceram mulheres, mulheres que nasceram homens contam como se descobriram transexuais e como buscam viver em sua verdadeira identidade de gênero. Usina Catende (9’) Catende é considerada uma das maiores experiências brasileiras em auto-gestão e economia solidária, fruto da recuperação de um Engenho falido. Em terras de reforma agrária, diversificaram a lavoura, preocupados também com o meio ambiente, e melhoraram muito a qualidade de vida de mais de quatro mil famílias. Reinventaram suas próprias vidas, num processo de desenvolvimento humano (mas também econômico) profundo. É Possível (51’) Desafiar abertamente os poderosos que geram pobreza, desigualdade e concentração de riquezas foi uma luta constante, desde 1984, período em que o MST se transformou em um dos mais importantes e reconhecidos movimentos sociais do mundo. Acompanhando o cotidiano em acampamentos e assentamentos …
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