A Princesa é uma Senhora
Em breve no Ponto de Cultura Ventre Livre estaremos realizando oficinas de Tambor de Sopapo. Fica aqui uma amostra de uma cançao de Marcelo Cougo e Richard Serraria falando sobre o tambor.
Em breve no Ponto de Cultura Ventre Livre estaremos realizando oficinas de Tambor de Sopapo. Fica aqui uma amostra de uma cançao de Marcelo Cougo e Richard Serraria falando sobre o tambor.
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No dia 22/08, o ponto de cultura Ventre Livre realizou uma atividade de fotografia na lata. Os participantes se dividiram em grupos, e cada grupo montou a sua câmera.Foi bem divertido a hora da montagem, as crianças estavam interessadas em saber que é possível tirar fotografia usando uma lata. Fizemos um intervalo pra o lanche, e na volta tiramos as fotos. O resultado não foi tão bom como esperávamos, nenhuma foto saiu com a imagem bem nítida, mas valeu a pena pelo aprendizado, a experiência e principalmente pela diversão!!! – Débora, agente cultural de saúde * Fotos: Valentim e Têmis
Na tarde quente da última terça feira, dia 11 de agosto, cerca de 15 crianças, todas moradoras da Vila Jardim foram ao Ponto de Cultura Ventre livre participar da Oficina de Colagem ministrada pela artista plástica Lídia Brancher. Foi a primeira atividade cultural promovida pelo Ponto, mesmo que sua estrutura física ainda esteja bem precária. Para aproveitar a beleza do dia, sua luz, a atividade foi realizada na entrada da casa. Em cima de uma lona preta foram colocadas muitas revistas, canetinhas e gizes de cera de diversas cores. A criançada recortou e pintou dando vazão à criatividade durante quase duas horas. Durante a oficina, que contou com a participação das Assistentes Sociais Rosa e Nabila, vinculadas à Gratürck, parceira do projeto do Ventre Livre, dos coordenadores do ponto, Têmis e Marcelo, aconteceu a visita da Maria Helena Zanella e da Luiza Bezerra do GHC. Foi um momento importante para todos os envolvidos. O barco do Ventre livre já está navegando em águas da Vila Jardim, prometendo ganhar o mundo com as coisas de lá e como pode ser melhor começo do que uma casa cheia de criança? Próxima parada será dia 22 de agosto, 14hs, oficina de Fotografia na Lata.
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…começando pelo Ventre Livre.A faxina estava marcada para as 13h, chegando lá, às 12h, já tinha gente varrendo a frente da casa. Quinze minutos mais tarde a casa estava tomada de crianças com vassouras nas mãos. Mais 20 minutos e estavam todas molhadas, de pés no chão e felizes. É impressionante a força de vontade e a participação das crianças da Vila Jardim no projeto. Sedentas por conhecer, saber, questionar, aprender, hoje, elas são a motivação para que nós possamos superar os inúmeros problemas que têm aparecido. Ver um projeto de Ponto de Cultura andando é uma coisa, estar a frente de sua administração é outra bem diferente. Estamos certos de que a solução é envolver as pessoas da comunidade ao máximo, estimulando o sentimento de pertencimento e a consciência de que aquele espaço é delas.Entre uma esfregada e outra se escuta num tom de espanto: “É a gente que tá fazendo”! E deve ser bem por aí! Nesse dia não fizemos só a faxina, mas escolhemos democraticamente as cores da casa e demandamos coletivamente um novo encontro para finalizar a limpeza. Este novo encontro foi marcado para a terça-feira, dia 4 de agosto. Estivemos por lá mas, infelizmente, não conseguimos resolver um problema fundamental: estamos sem água. Estamos sem luz também. Olhamos para as paredes descascadas, irregulares, esburacadas e nos demos conta de que o trabalho de arrumação da casa vai ser mais difícil do que prevemos pois não temos rubrica de mão-de-obra no orçamento. Vem a frustação e cai a ficha da responsabilidade que temos em relação à comunidade. Ao mesmo tempo esse sentimento vem para resolver o problema. Vamos focar nas atividades e procurar constituir o Ventre Livre como referência de território cultural de fato, mesmo que precariamente. O que a gente precisa agora é ocupar o espaço com gente e mostar as tantas possibilidades que o Ponto pode ser. E, enquanto isso, pegar emprestado esse ânimo das crianças para aprender com elas que é possível fazer acontecer.
Por Fabiane Berlese – Jornalista Leia a matéria completa em www.projetoganesha.org.br “Em tempos de baixas temperaturas no Rio Grande do Sul, há quem diga por lá, que para espantar o frio, nada melhor que calor humano e faxina na Casa. E o que poderia ser só mais um ditado popular, virou palavra de ordem para o Ponto de Cultura Ventre Livre. Depois de já estar em funcionamento desde maio deste ano, agora o ponto comemora a conquista da sua sede, e convoca os amigos e a comunidade por a casa em ordem, no próximo sábado, 01 de agosto”. * O Projeto Ganesha se trata da difusão da produção cultural dos Pontos de Cultura, Casas Brasil, e de todos os movimentos sócio-culturais entorno destes núcleos na da Região Sul do Brasil.
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Mutirão de São João Ventre Livre – 20 de junho Em 5 minutos quando chegamos no Ponto de Cultura já estávamos cercados de 15 crianças querendo saber o que a gente tava fazendo ali, querendo ajudar. 10 minutos mais tarde elas estariam passando a câmera fotográfica e a filmadora de mão em mão. Eram crianças de 10 e 12 anos muito dispostas a contribuir com a história toda: faltou água alguém buscou em casa, quando precisamos de energia o outro puxou uma extensão – que foi emprestada por um terceiro – e o problema da luz estava resolvido. Essa é uma amostra – registrada pelas crianças – do que foi esse dia. O vídeo vem na sequência: Mais sobre o Ventre Livre? Clica AQUI
– foto: Simone – Nos dias 5 e 6 de junho aconteceu, em Brasília, o 1º Prêmio Cultura e Saúde, parte do Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania – Cultura Viva e que contou com a parceria do Ministério da Saúde. O objetivo foi reconhecer o trabalho de iniciativas não-governamentais que trabalham a cultura com a interface na saúde, pensar ações para o aumento do investimento a essas iniciativas, além do intercâmbio de experiências. Tinha gente de todos os cantos do Brasil. Faz uma semana que voltei de lá e ainda não consegui digerir direito o que aconteceu nesses 2 dias. – na foto os representantes dos Pontos de Cultura do Grupo Hospitalar Conceição. Ao todo são 10 – A minha experiência com cultura e saúde iniciou no mês de dezembro de 2008 quando a Catarse aprovou o edital de Ponto de Cultura (Ventre Livre) a partir de um convênio entre o Grupo Hospitalar Conceição, Ministério da Cultura e Ministério da Saúde. Porém, nesses dois dias, essa pouca experiência não foi muito importante. Estava ao lado de iniciativas consolidadas de muitos anos e, de alguma forma conversamos, nos inspiramos e colaboramos um com outro. Quando penso no que vivemos – muito trabalho, pouco tempo, muita informação, muitas descobertas, muita diversidade – a palavra democracia começa a fazer sentido novamente e a palavra trabalho ganha outra dimensão. Pessoas que acreditam no que fazem, que gostam do que fazem, que ainda buscam aprender, se qualificar, descobrir. Que tem a humildade de trocar idéias com quem está começando e a generosidade de dar um pouco de si para a história. – foto: Adroaldo – Todos estavam lá porque acreditam que suas escolhas estão contribuindo, de fato, para a construção de um mundo mais humano e justo e todos têm a consciência que só irão conseguir isso em colaboração com outros grupos que pensam desta forma. Nesse sentido todos éramos iguais, todos fomos ouvidos e ouvimos e chegamos a consensos. Não falamos em partido político mas de cidadania, de participação popular e todos trouxeram a sua contribuição para que a mudança continue a acontecer. É de diversidade que o Brasil é feito, diversidade intelectual, social, racial, sexual, religiosa… é esse grande sopão étnico-cultural. Estávamos presentes ali, trabalhando juntos, criando diretrizes que buscam o apoio crescente a políticas que incentivem ações de cultura com a interface na saúde. Aliás, quem foi que um dia separou a saúde da cultura? Via a saúde na mulher que interpretava, nas palmas, na roda, no chocalho, na voz, no suor e no olhar. Vejo um momento histórico privilegiado no país, onde a cultura e a educação são estimulados a olhos vistos. Muitos editais foram abertos e muitos outros estão abrindo oferecendo incentivo de diversas formas: pequenas quantias, grandes quantias, propostas diversas…É só se informar (http://www.cultura.gov.br/), só não vê quem não quer. A cultura está descentralizando aos poucos e atingindo a todos. Eu vejo isso acontecendo e a Catarse está dentro desse processo – lugar que batalhamos ao longo dos nossos 4 anos de existência. E isso, é só uma pincelada sobre todo esse movimento que estamos presenciando. Com certeza estaremos aprofundando – através de relatos e do nosso trabalho – esse conceito, ainda recente, de Ponto de Cultura. Seguimos, porque não, lutando então… Clique aqui para saber mais sobre o Prêmio Cultura e Saúde.