Quem mexe com tecnologia sabe que sistemas nunca são infalíveis, ainda mais em plataformas online. É possível, sim, dificultar intromissões e fraudes, mas nunca dar 100% de segurança por mais encriptado que seja um código de programação. O que se pode fazer, no entanto, é manter um sistema paralelo de auditoria de dados que possa servir tanto para se comprovar fraudes como para se garantir a fidelidade dos dados transmitidos. Ironicamente, isso não existe na urna eletrônica brasileira – o voto registrado na urna não tem um espelho em um outro sistema que não seja o computadorizado, não há a impressão do voto para que se permita uma recontagem em outro sistema em caso de indício de fraude. Em 2012, o blog Vi o Mundo repercutia material publicado no portal do PDT em que se denunciava a manipulação de dados do resultado das eleições no Rio de Janeiro: Voto eletrônico: Hacker de 19 anos revela no Rio como fraudou eleição