Na polêmica dos médicos cubanos, a disputa de direitos

Por Maria da Graça Türck*. Nada como uma decisão para que o preconceito de classe se explicite e desmascare os discursos de direitos na boca da classe dominante e de seus representantes – porta-vozes da opressão – instituídos e protegidos pela mídia corporativa e nos tribunais, travestidos de idoneidade moral e compromissada com a “verdade”, palavra que se torna palavrão na boca dos hospedeiros da opressão. Em primeiro lugar, a classe médica – me pergunto, em que mundo vivem estes sujeitos de jaleco branco, cujo preconceito de classe se esconde e se explicita através de seus Conselhos? Em que momento se perderam? Deixaram para trás o Juramento de Hipócrates, para abraçarem a hipocrisia. Perderam o sentido de humanidade e sua conexão com a vida para olharem as pessoas que os procuram através do $ (cifrão).

Como se constroi o imaginário coletivo

Por Gustavo Türck. Há quatro anos morria assassinado o integrante do Movimento dos Sem Terra Elton Brum. O Coletivo Catarse esteve na área que aconteceu o conflito antes e depois da ação do governo do estado que culminou com esta morte. Nossa opinião é de que não houve fatalidade e de que tudo apontava para esta tragédia, assim como posteriormente o sentimento era, pra além do desespero, o de indignação sobre como o tema vinha sendo distorcido – como se coloca no texto a seguir, publicado a 6 de novembro de 2009 no meu blog (link original). Da série “Quem matou Elton Brum?”: como se constrói o imaginário coletivo

Elton Brum segue junto da gente!

Há 4 anos, em 21 de Agosto de 2009, o sem terra Elton Brum da Silva era assassinado com um tiro de calibre 12 pelas costas e a queima roupa pela Brigada Militar a mando do governo de Yeda Crusius (PSDB) em São Gabriel(RS). Há 4 anos os assassinos seguem impunes e há 4 anos levantamos o punho em Memória e como forma de reafirmar a luta que fez cair o companheiro.