Por Maria da Graça Türck*. Nada como uma decisão para que o preconceito de classe se explicite e desmascare os discursos de direitos na boca da classe dominante e de seus representantes – porta-vozes da opressão – instituídos e protegidos pela mídia corporativa e nos tribunais, travestidos de idoneidade moral e compromissada com a “verdade”, palavra que se torna palavrão na boca dos hospedeiros da opressão. Em primeiro lugar, a classe médica – me pergunto, em que mundo vivem estes sujeitos de jaleco branco, cujo preconceito de classe se esconde e se explicita através de seus Conselhos? Em que momento se perderam? Deixaram para trás o Juramento de Hipócrates, para abraçarem a hipocrisia. Perderam o sentido de humanidade e sua conexão com a vida para olharem as pessoas que os procuram através do $ (cifrão).