Meu Sopapo – um podcast com Mestre José Batista

O luthier do sopapo, filho da história, de Mestre Baptista e Dona Maria, conta e compartilha com convidadas a sua relação com este grande tambor. Uma hora e meia de felicidade e poesia – e muita história! Com Luciana Custódio (insta: @lucianacustodio e face: https://www.facebook.com/luciana.custodio.16), ativista social, Raquel Moreira, psicopedagoga clínica, assessora Jurídica ocupação Canto de Conexão/Pelotas, ativista do movimento negro, mestre em políticas públicas e direitos humanos, e Sandra Narcizo (insta: @narcizosandra, face: https://www.facebook.com/sandra.narcizo.7/, https://ms2produtora.wordpress.com/), produtora cultural. Esta poesia a seguir foi feita por Marcelo Cougo, captando as próprias expressões de cada uma durante a conversa. Sopapo assentamentocouro do tambor em vidaancestralidade em movimento Batuque no peito no leito da ruaTrovãode longe se ouve o pensamento desse som Eles já nos viram!Muitos mais ouviramdas mestras mãos de Giba GibaO Grande Tambor dos Batistas Alma, pulso, corpo gravea vida do sopapo maravilhao elo de Xangô foram relâmpagoscruzando os céus de Brasília Por onde andam os 40 de Pelotas?Ainda ressoam os tambores CaBoBu?Tanto sal na carnedaqueles que venceram máquinastanto sol no couro daqueles que verteram lágrimassegue sendo sonhoem mãos não mais aflitassopapo de todas as coresO Grande tambor dos Batistas

Dona Maria: Minha História – Parte 2

No Heavy Hour desta semana, nós seguimos com a segunda parte da “Minha História”, projeto contemplado no edital FAC Digital e que conta a safa de Dona Maria Islair Madruga Baptista, a mãe do Sopapo. Entre memórias emotivas e histórias que estavam para serem contadas, esse programa segue no embalo do tambor com a participação de Leandro Anton, do Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo, da colega de Coletivo Catarse, Têmis Nicolaidis, e, claro, Zé Baptista, herdeiro e luthier criador da linhagem de tambores da Família Baptista.

Dona Maria: Minha história – Parte 1

A Dona Maria deve ter uma peça em papel velho, desbotada pelas marcas do tempo. O Mestre Batista deve ter uma cuíca em metal pesado, desgastada pelos toques do batuque. E os sopapos que estão vindo estão saindo desse ventre de cuíca… Minha História é o Heavy Hour especial Espaço Griô/FAC Digital em que conversamos com Dona Maria, a Mãe do Sopapo. Sua trajetória de vida, memórias afetivas, os encontros de nossa grande família, formada em torno do Tambor de Sopapo, matéria e espírito, legado ancestral, presente de lutas e futuro de permanência e transformação. O grande tambor, que nas charqueadas era tronco no chão, em Rio Grande, barril de toneleiro, nas ruas de Pelotas ressoava nas mãos de negros grandes, é pura memória e metamorfose. Um símbolo da vida de nossa gente, transformou a família de Dona Maria e transforma nossas vidas. Esse é só um primeiro episódio, recheado de músicas do passado, melodias e letras viscerais, contrastando com a fala macia e pausada de nossa Mestra.

Capoeira é saúde

O terceiro ciclo das Oficinas de Produção Audiovisual e Trilha Sonora do Ventre Livre ainda estão rolando. Agora chegou a hora de processar todo o material bruto e transformá-lo num documentário curta-metragem que vai tratar sobre a relação da capoeira e saúde. Na tela, Mestre Renato. Vai ter até trilha sonora original, produzida e gravada na oficina…Logo, logo sai o resultado dessa empreitada.

Espaço Griô – Paulo Romeu

Mestre Paulo Romeu, que tocou com Bedeu, que tocou com o Grupo Pau Brasil, que viu nascer e fez parte da criação do swing, o Samba Rock riograndense, com Luis Vagner e Companhia. Ele não queria ser chamado de Mestre Griô, mais por reverência aos mais antigos, mas a verdade é que não teve jeito! Ele foi ungido pela Troica chalacera do Heavy Hour e entra definitivamente na nossa galeria do Espaço Griô, do Ponto de Cultura e Saúde ventre Livre! Educador popular, professor de música, ativista do Afrosul Odomodê, Paulo Romeu é também um grande contador de histórias, compositor e cantor. Isso ele demonstra pra toda gente em uma hora e meia de muita música e curtição!

Oficinas Práticas de Produção Audiovisual e Trilha Sonora (3º ciclo – 2020)

No dia 29 de janeiro, iniciou o 3º Ciclo das Oficinas de Produção Audiovisual e Trilha Sonora do Ventre Livre. Esta turma foi composta pelas pessoas da lista de espera do 1º Ciclo de oficinas e esta semana já estão em plena produção. O assunto escolhido pelo grupo para desenvolver é Capoeira, explorando os benefícios da prática para promoção de saúde. Para isso, estamos contando com o depoimento dos capoeiristas Mestre Renato, Mestra Didi e, também, de praticantes de capoeira.

Estreitando laços com o Africanamente

Em visita à sede do Ponto de Cultura Africanamente, conversamos com o coordenador Contra Mestre Guto sobre as propostas de trabalho e parceria junto com o Ventre Livre. As atividades desejadas para acontecerem no espaço é uma oficina de construção do Tambor de Sopapo, pelo Zé Batista e a constituição de um espaço para abrigar e expôr as obras do Paulo Montiel. Foram alinhavadas outras possibilidades de trabalho em rede (eventos, cinemas e debates, produção e exibição dos vídeos do Ventre Livre). Todas essas pontas serão amarradas no decorrer dos próximos meses. “A Áfricanamente Escola de Capoeira Angola é uma organização totalmente autônoma e independente de órgãos governamentais, que tem a missão de divulgar a filosofia da Capoeira Angola como um instrumento de educação e cidadania. Além das atividades desenvolvidas em sua sede e no entorno, atualmente tem vários integrantes da escola atuando como educadores sociais, compartilhando com crianças e adolescentes as ideias de união e coletividade”. Conheça mais sobre o Africanamente.

Espaço Griô – Sirley Amaro

A Ação Griô foi uma importante política pública da época em que o Brasil tinha Ministério da Cultura. Uma outra era que deixou um saudoso tempo em que, através desse reconhecimento, ficamos conhecendo tanta gente que carrega a história e o conhecimento de suas comunidades e, através da oralidade, as passa para as gerações mais novas, sendo responsável por manter e transformar as tradições. Quando produzimos o documentário O Grande Tambor, tivemos a sorte de conhecer Dona Sirley, autêntica Griô da nossa terra, mulher de coração enorme, só menor que sua imensa capacidade de transformar a palavra em histórias e memórias. A mãe de toda a griotagem, como a chamamos aqui no Coletivo Catarse, nos trouxe lembranças, ritmos, música, brincadeiras, memórias de uma Pelotas em que o Carnaval era um dos maiores do país. Esse programa faz parte da série Espaço Griô, parceria com o Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre, uma política pública implementada em edital da Secretaria de Estado da Cultura do RS. Setlist:Francisco Alves – Onde o céu é mais azulAlabê Ôni – Glefê/Giba Gigante NegãoFever 333 – Made an Amercica Ismael Silva – Me diga teu nomeJorge Ben – Xica da SilvaClara Nunes – Canto das 3 raças Eskröta – GritaMedulla – Perigo