Texto: Lorena Sanchez / Revisão: Anahi Fros / Fotos e vídeo: Maria Luiza Apollo
O curta-metragem Enquanto a Luz Não Chega, do Coletivo Catarse, concluiu com êxito seu primeiro período de gravações. Durante uma semana intensa de imersão, a equipe ocupou diferentes espaços da capital gaúcha para dar vida aos personagens Téo e Ciça.








A preparação foi minuciosa: visitas técnicas, ensaios de mesa e estudos de luz antecederam as filmagens. O centro das gravações ocorreu em um apartamento no alto do bairro Teresópolis, em Porto Alegre — local que, além de oferecer uma vista inspiradora da cidade, também é o cenário principal da narrativa. É lá que se desenrola a história do casal: o amor, o silêncio, o estranhamento e a espera.




A luz — ou a ausência dela — assume papel central no projeto, criando atmosferas e tensões dramáticas que não serão ajustadas mediante edição na pós-produção, mas construídas ao vivo. Um exemplo disso é a marcante Cena 19, ponto de virada da trama, em que o apagão e a escuridão envolvem os protagonistas em uma coreografia precisa de luz, sombra e interpretação.
Além das filmagens no apartamento, a equipe realizou, no mesmo período, cenas em outras locações que exigiram grande produção. Graças ao planejamento cuidadoso e aàs parcerias estabelecidas com os locais visitados, as gravações transcorreram de maneira ágil e eficiente.
Além dos protagonistas, um expressivo grupo de figurantes colaborou com entusiasmo e disposição para o processo criativo.
Os espaços que acolheram o projeto demonstraram grande receptividade, garantindo condições ideais de trabalho para toda a equipe.
A SABER
Enquanto a Luz Não Chega é um curta-metragem de ficção produzido pelo Coletivo Catarse (Contemplado na LPG Porto Alegre na linha de Produção de Curtas-metragens), que propõe uma reflexão sobre os impactos da tecnologia nas relações humanas.
Projeto aprovado no Edital Lei Paulo Gustavo – Cinema – Linha 3: Produção de Curta-Metragem por Empresas Produtoras – Município de Porto Alegre.
