Preparando o ano de 2016

Nesta semana recebemos a visita do Paulo Montiel, aqui na sede da Catarse. Montiel veio com o Ricardo que é estudante de psicologia e está fazendo o acompanhamento terapêutico do nosso artista residente.  Trabalhamos na produção do calendário para 2016 que terá como orixá regente a Iemanjá. Esse calendário de 2016 vai retomar a sequência de calendários que foi interrompido em 2009 por conta de um acidente que o deixou em coma e impossibilitou a continuidade da sua produção artística. Seguimos trabalhando e preparando esse novo ano e esperamos que ele seja de muito trabalho!  

Zuleide

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=WWKKe0cJ45s?rel=0&w=853&h=480] Exercício de audiovisual produzido na Oficina de Produção Audiovisual de de Trilha Sonora do Ponto de Cultura Ventre Livre. (Porto Alegre /RS) – 2015)

Paulo Montiel no Chalé da Cultura

“Entre um número e outro, usuários e funcionários do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) também prestigiaram uma mostra da exposição de quadros do artista plástico Paulo Montiel, que trata sobre orixás e cultura afrodescendente”. – Leia a matéria completa no SITE DO GHC

Mostra da Biodiversidade pela Boca

Confira em vídeo a mostra que aconteceu em novembro de 2014! A monotonia alimentar de Porto Alegre foi quebrada no meio da praça. No caso, a redenção. Frutas nativas e plantas alimentícias não convencionais (pancs) foram servidas num banquete de sabores, cheiros e texturas para centenas de pessoas que circularam pela Mostra Biodiversidade pela Boca. por Jefferson Pinheiro Sucos, licores, pastas, geléias, pães, bolos, croquetes, pastéis, sorvetes e picolés de guabiroba, pitanga, araçá, jabuticaba, butiá, ananás, juçara e phisalis. E de jatobá, urtiga, bertalha, ora-pro-nóbis, cará e muito mais. A deliciosa surpresa arrancava exclamações e interrogações: “Nossa! Como eu não sabia disso antes?”. Uma expressão se ouvia repetidamente: “Tem gosto de infância!” Faz mesmo o maior sentido tê-las comido há tempos. Muitos destes frutos e plantas estão aí desde a meninice da Terra. Criaram-se junto com ecossistemas que hoje se encontram ameaçados, como a Mata Atlântica, o Pampa e o Cerrado, de onde vieram as belezas culinárias de um sábado ensolarado, 29 de novembro. Estas plantas também servem como alimento para animais, alguns já em extinção, ou serviam, e ainda são apreciados, da alimentação dos povos indígenas às famílias que vivem no campo. Leia o texto completo

Exercícios filmados II e reunião de pauta

Encontros dos dias 25 e 28 de agosto: A partir da saída a campo do encontro passado, os grupos da Turma A se reuniram para iniciar o processo de edição das reportagens. Nessa turma os temas são: moradores de rua (grupo da foto), casa de acolhimento e comércio de rua. No exercício de pensar a edição, os grupos puderam refletir sobre o próprio processo de filmagem, roteiro e estética, além de ter a oportunidade de observar os erros e acertos no que diz respeito à parte técnica da captação audiovisual. Os grupos irão finalizar essas produções que logo estarão postadas nesse blog. Num segundo momento deste encontro fizemos coletivamente uma reunião de pauta para definir os assuntos a serem produzidos para o programa Na Sala de Espera que é o objetivo final destas oficinas. Uma série de assuntos foram levantados e debatidos: Os assuntos escolhidos por esta turma foram: Saúde da terra ao prato, infância e gênero, que serão melhor trabalhados dentro dos grupos menores que se formaram. O mesmo processo se deu na Turma B. Serão 5 produções com os seguintes temas: Chalé da Cultura, Autismo, Momentos, Práticas integrativas e Ciranda na rua. Nas duas turmas muitos assuntos interessantes ficaram de fora nesse primeiro momento mas que pela disposição de todos devem ser retomados assim que essa primeira leva de produções sejam realizadas. São documentários, vídeos educativos, ficções e vinhetas.  Ainda há um caminho pela frente. Em breve estaremos trazendo mais notícias do andamento destas produções.

Exercícios filmados I

Partimos, finalmente, para a prática. Depois de alguns exercícios em sala de aula, lançamos o desafio para as turmas escolherem um tema e saírem para a rua, voltando com um material em vídeo a fim de editar uma pequena reportagem. Os assuntos escolhidos foram: comércio de rua, casa de acolhimento, moradores de rua e o churrasquinho da frente do Hospital Conceição. A ideia é que esses vídeos sejam editados no próximo encontro ou pelos próprios oficinandos em casa. Em breve estaremos postando o resultado aqui!  

Sobre storyboard

Hoje podemos usar e abusar dos recursos tecnológicas no que diz respeito a produção audiovisual. Abaixo segue uma sequência de fotos que serviu como storyboard de um dos exercícios feito em aula. O storyboard é um planejamento visual do filme através de uma sequência de imagens (desenhos ou fotos) onde pode-se pré-visualizar o filme. Logo estaremos postando o resultado final deste exercício. Exercício filmado na aula do dia 14 de julho de 2015.

Arte, cultura e saúde

por Têmis, Ana Lúcia e Eleonora. No encontros do dia 21 e 23 de julho paramos por um momento de pensar na produção audiovisual para refletir sobre a relação arte, cultura e saúde. Quem organizou os encontros foram a Ana Lúcia Valdez Poletto, coordenadora do Chalé da Cultura do GHC, mestre em Educação/UFRGS e Eleonora Graebin, artista plástica e arte-educadora, especialista em Educação em Saúde Mental Coletiva/UFGRS. Elas trouxeram no dia 21/07 como convidado, Márcio Mariath Belloc, doutor em Antropologia pela URV – Universitat Rovira i Virgili, Espanha. Márcio contou sobre sua vivência como membro do coletivo Nikosia em Barcelona, Espanha, composto por pessoas diagnosticadas e não diagnosticadas com transtornos mentais e que através da criação e apresentação do programa de rádio (http://www.radionikosia.org/), já há dez anos, vêm lutando contra o estigma de enfermos mentais ao produzir um espaço de fala, reflexão e compartilhamento de experiências que permite a retomada do seu lugar de cidadãos. Nesta tarde o grupo também vivenciou o “Corredor do Cuidado” proposta que exercita experiências sensoriais, após compartilhou suas memórias de infância envolvendo as artes. No encontro da quinta-feira, dia 23, a partir da mesma motivação arte, cultura e saúde, conversamos bastante sobre essa relação destacando a importância do olhar no olho e da escuta como cuidado em saúde , do acolhimento a diversidades e da arte como livre expressão de si, potencializadora de devires… não sabemos onde vamos parar, o que iremos encontrar e no que estamos nos transformando, sempre uma surpresa, principalmente quando o encontro é alegre. Nesta oportunidade, Ana e Eleonora trouxeram “conceitos” disparadores para problematização da temática, e Eleonora contou sua experiência na Rádio Nikosia através de um livro de artista produzido por ela, chamado Desviário. O grupo pode manipular o Desviário e encontrar os caminhos percorridos pela artista nos territórios da saúde coletiva, bem como produzir elementos e questões envolvendo o encontro de arte, cultura e saúde.