Criaturas da Literatura

O Criaturas da Literatura é um projeto de espetáculo de teatro de sombras da Cia Teatro Lumbra (@clubedasombra) livremente inspirado em 3 histórias da Literatura mundial – Dom Quixote, Alice no País das Maravilhas e Pequeno Príncipe e que, ao longo da sua recente história, se transformou através de diferentes fases, com distintos formatos. Com direção e atuação de Alexandre Fávero, produção e assistência de direção de Fabiana Bigarella e atuação e assistência de cenografia de Têmis Nicolaidis é, para além do espetáculo, um trabalho de pesquisa que, agora, circula livremente por festivais, escolas, feiras do livro. Somente este ano participou de importantes festivais de teatro do Brasil: 4º BQ Em Cena – Brusque/SC, 10º FIS – Festival Internacional de Teatro de Sombras – Taubaté/SP, I Mostra Internacional de Teatro de Bonecos de Macacos/MG , XI Mostra Internacional de Teatro de Bonecos de Mariana/MG ,10º Festineco – Festival de Teatro de Bonecos – Gama, Recanto das Emas e Santa Maria/DF, 5º Animaneco – Festival Internacional de Teatro de Bonecos – Joinville/SC, 25º Fenatib – Festival Nacional de Teatro Infantil – Blumenau/SC. O Coletivo Catarse fez e, ainda faz, parte desta trajetória do Criaturas da Literatura através de uma relação de parceria de trabalho com o grupo e por compartilhar uma colega de trabalho, Têmis Nicolaidis, sombrista da Cia Lumbra e cooperada do Coletivo Catarse. Uma parceria que procura investigar o diálogo entre a linguagem do teatro de sombras e a produção audiovisual. Esta parceria resultou, durante o período da pandemia de Covid-19, com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do RS, uma série audiovisual com 6 histórias, além das 3 incluídas no espetáculo, Pinóquio, Drácula e Moby Dick. Assista abaixo o teaser do trabalho: Nesses 25 anos que estou trabalhando na Cia Teatro Lumbra, um dos objetivos que foi sendo modelado nas nossas políticas de trabalho e convivência é o compartilhamento de experiências com artistas e coletivos de diferentes áreas. As minhas vivências artísticas com o Coletivo Catarse permitiram-me refinar o olhar sobre questões fundamentais nas relações entre criadores, processos e resultados. A autogestão e a cogestão são princípios que norteiam o movimento cooperativista, mas também a tradição teatral, nos trabalhos de produção e gestão de negócios. Com a colega Têmis e os companheiros do Coletivo Catarse, compartilhamos conhecimentos e somamos forças para potencializar os resultados. Nossas inquietações determinam desafios por caminhos desconhecidos onde podemos descobrir juntos as nossas potencialidades e possibilidades. Alexandre fáveroEncenador, cenógrafo, diretor, sombrista e fundador da Cia Teatro Lumbra Para conhecer mais sobre o trabalho da Cia Teatro Lumbra e do Criaturas da Literatura, acesse: Site do Clube da Sombra Página do Criaturas da Literatura Instagram Clube da Sombra Instragram Criaturas da Literatura

Bolha Luminosa

A Bolha Luminosa é um “aparato cenográfico de formato esférico, inflável, para performances de teatro de sombras em espaços ao ar livre ou alternativos”. Desde 2005 a Cia Teatro Lumbra realiza experiência com esse formato inusitado de cenografia/superfície de projeção, resultando em performances em teatro de sombras que aproxima o espectador desta linguagem e convida a brincar e interagir. Hoje, 19.09, uma dessas experiências, fechará o Festival Porto Alegre em Cena, e se chama O Marujo e a Tempestade. Essa performance conta a história de um jovem marujo que chega em um porto e conhece uma moça. Os dois se apaixonam. Quando o marujo segue viagem, é pego de surpresa por uma tempestade. A moça, pressentindo o perigo, vai ao encontro dele. Para que o amado seja salvo, um mistério deverá ser revelado. Como testemunhas, apenas a lua cheia e todo o público convidado. Ano passado o Clube da Sombra, em parceria com o Coletivo Catarse, produziu um mini documentário contando mais sobre essa curiosa experiência que é a Bolha Luminosa. Depois de encerrada a apresentação de 15 minutos da performance “O marujo e a tempestade”, os artistas preparam o espaço interno da Bolha enquanto os espectadores são convidados a participar, formando uma fila e pequenos grupos, de 7 a 10 pessoas, para entrar no balão. Cada grupo fica em tempo estimado de até 5 minutos, conforme a demanda, para experimentar suas sombras corporais e brincar com as figuras que fizeram parte da história apresentada. “Esse momento interativo é uma sacada muito especial deste espetáculo, pois a experiência imersiva, que é estar dentro da bolha, convida o público a brincar num lugar quase secreto, seguro. Já tivemos a experiência de receber crianças bem pequenas, adolescentes e idosos, gente que estava sedento pela brincadeira e outros nem tanto mas que, mesmo assim, não resistiram a entrar naquela bola encantadora. É uma oportunidade de aproximar o público dos princípios básicos da arte do teatro de sombras de uma forma descontraída e lúdica e a partilha das imagens que todos produzem juntos ali é muito potente”. Têmis Nicolaidis – integrante do Coletivo Catarse e da Cia Teatro Lumbra. Siga o Cia Teatro Lumbra nas redes:@clubedasombra@bolhaluminosa Site do Clube da SombraYoutube do Clube da Sombra – Inscreva-se!O Clube da Sombra promove Vivência Imersiva no Teatro de Sombras – Saiba mais

Vasalisa, a sabida

Domingo (17.09), foi dia de gravar as vozes para a história “Vasalisa, a sabida” – versão da fábula retirada do livro Mulheres que Correm com os Lobos, de Clarissa Pinkola Estés. “Era uma vez e não era uma vez…”. Uma contação de histórias sobre o resgate da intuição e a percepção de que a maioria das coisas não é o que parece ser à primeira vista. Um projeto que entrelaça expressões artísticas, como a contação de histórias, o áudio drama e o teatro de bonecos, uma criação da Aline Ferraz pela Projeta Matricêntrica (@projetamatricêntrica) em parceria com Têmis Nicolaidis pelo Ventre Livre (@ventre_livre) e Coletivo Catarse (@coletivocatarse).

Sessão Bodoqe 6 – Ubiratan Carlos Gomes e Rafael Texido

De volta em 2023, no dia 01/4, a Sessão Bodoqe recebeu, com apoio do Maria Maria Espaço Cultural, a presença de dois mestres bonequeiros, Rafael Teixido, da Patagônia argentina e Ubiratan Carlos Gomes, de Cachoeira do Sul e do mundo! Rafael nos mostrou seu espetáculo de títeres e música, encantando toda a plateia com a singeleza e leveza dos movimentos de seus bonecos. Após, Bira entrou para cantar algumas de suas canções clássicas, incluindo as de sua autoria e do tempo do Santa Preguiça. Foi acompanhado por Teixido, no acordeon, durante Na primeira manhã, de Alceu Valença, em um momento de muita beleza e emoção! Um brinde aos mestres bonequeiros!! Texto Marcelo CougoFotos: Maria Maria Espaço Cultural.

Zé da Terreira

Zé da Terreira é uma figura onipresente. Onde tem um teatro de rua ou de sala, pode ser num restaurante no centro da cidade, numa praça ou simplesmente caminhando na rua, existe a chance de cruzar com essa figura tão ilustre da Cidade de Porto Alegre. “José Carlos Peixoto, Zézão ou Zé da Terreira, nasceu em Rio Grande, em 1945. É cantor, ator e personalidade do meio cultural de Porto Alegre. Em 1969, estudou no Departamento de Arte Dramática da Ufrgs. Foi para o Rio de Janeiro em 1970, conviveu com o grupo Tá na Rua. Participou como cantor no Festival Universitário de Música Brasileira. Em 1984, de volta a Porto Alegre, trabalhou no Ói Nóis Aqui Traveiz e no grupo teatral Oficina Perna de Pau”. Neste vídeo produzido pelo Coletivo Catarse e com o apoio do Cabaré do Verbo, o Zé abre seu coração, como sempre, e mostra um pouco dessa pessoa cativante e envolvente que é.