Ao Vivo no Maria Maria #09 – Tango, Choro y Otras Milongas

Tango, Choro y Otras Milongas com Vinicius Ferrão no bandolim e Marcelo Egüez no violão aprensentando a música Tango na cidade baixa. AO VIVO no MARIA MARIA é uma produção do Coletivo Catarse/Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre, em realização junto ao Maria Maria Espaço Cultural, ambos com sede na Comuna do Arvoredo (Porto Alegre, Rua Fernando Machado, 464). Gravado em Porto Alegre, 07/12/2024. Imagens e Edição: Billy Valdez Esta proposta foi fomentada pelo PROGRAMA RETOMADA CULTURAL RS – BOLSA FUNARTE DE APOIO A AÇÕES ARTÍSTICAS CONTINUADAS 2024.

Novas Fronteiras do Ativismo Social tem sua última sessão nesta quinta, 16/01 – com LIVE!

A partir das 19h, as câmeras abrem, e se inicia o evento final deste ciclo, que já realizou 14 episódios de debates sobre coletivos diversos, que contam uma história de práticas contemporâneas de ativismo social, abordadas em suas múltiplas formas de atuação. Com formato um pouco diferente de todas as outras edições, a conversa já se iniciará em debates com a Rede Economia Solidária e Feminista, com a Cooperativa GiraSol e com Ecossistemas Ativistas – será um momento de reflexão em que se deve ir além do compartilhamento da história dessas iniciativas, realizando-se um fechamento com uma visão abrangente dos ecossistemas ativistas na atualidade. Esta sessão ainda terá um momento especial – após o fechamento das câmeras, para o público que acompanhar ao vivo, no Maria Maria Espaço Cultural -, a partir das 20h30, com show de Carlos Hahn, lançando o seu single Lira dos Lírios – já será a 3ª apresentação de Hahn lançando materiais novos no espaço. Para quem está fora de Porto Alegre ou desejar acompanhar online, o ciclo terá transmissão ao vivo pelo canal do Coletivo Catarse no YouTube (https://www.youtube.com/@coletivocatarse), aberto a partir das 19h, mas para aqueles que querem curtir um happy hour e uma noite de quinta-feira no Centro Histórico, basta chegar na Maria Maria Espaço Cultural, na Comuna do Arvoredo, Rua Fernando Machado, 464, já aberto a partir das 18h – e permanecendo até as 22h -, com serviço de comes e bebes ininterrupto. A sessão final do ciclo de debates e o show de Carlos Hahn compõem, neste 16 de janeiro, uma ação continuada do Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre/Coletivo Catarse, com realização em parceria com a Maria Maria Espaço Cultural e a Comuna do Arvoredo, fomentada pelo PROGRAMA RETOMADA CULTURAL RS – BOLSA FUNARTE DE APOIO À AÇÕES ARTÍSTICAS CONTINUADAS 2024. Para conhecer mais sobre o Novas Froteiras do Ativismo Social e assistir a todas as sessões de debate, acesse https://coletivocatarse.com.br/novas-fronteiras-do-ativismo-social/.

Ações Continuadas, uma realidade em andamento que vai seguir em 2025

Já há algum tempo, em se vencendo a pandemia, o Coletivo Catarse/Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre veio paulatinamente retomando atividades culturais das mais diversas. Com sede em um local histórico, propício a ações do tipo – como a Comuna do Arvoredo, desde 2019 – e com a chegada, em 2023, da Maria Maria Espaço Cultural, o que se vê hoje em dia é uma consolidação de uma programação diversa e continuada intermitente já há pelo menos 2 anos no Centro Histórico de Porto Alegre. Com o aprofundamento das parcerias e a organização compartilhada das ações, vieram os projetos – pelo menos 3 editais (Funarte Retomada RS, PNAB POA Cultura Viva e PNAB Sedac-RS Cultura Viva) compõem a garantia de que 2025 seguirá a todo vapor. Serão ofertadas oficinas (Teatro para crianças, Produção Audiovisual para crianças e Discotecagem/Hip Hop com DJ Piá) e uma programação intensa com mais de 40 datas garantidas, com teatro, música, gastronomia, sessão de filmes, talk show e muito mais. “São as redes de relações desses coletivos que impulsionam as ideias e sonhos e os tornam realidade. A gente vem trabalhando insistentemente, de forma militante, com essas parcerias como a que temos com as gurias do Maria Maria, que são fundamentais nessa proposta. Fomos fazendo devagarinho, realizando… Aí, conseguimos emplacar esses 3 editais, que é um reforço econômico fundamental para a gente ter segurança na manutenção da programação e para dar um apoio concreto e fazer isso tudo chegar em mais pessoas.” – é a reflexão que faz Gustavo Türck, um dos coordenadores do Ponto de Cultura e dos projetos inscritos. Gustavo e seus colegas já sabem que, com um grande calendário à frente, a estrutura deve aumentar, mais pessoas devem se agregar nas relações, e a tendência é que o trabalho aumente. “Vamos penar, mas vamos seguir investindo nosso tempo e os recursos que tivermos disponíveis. Vem mais gente pra somar nas ações, acho que vamos melhorar muito na comunicação e divulgação de tudo, mas uma das coisas principais é que a luta pela sustentabilidade está melhorando. E é aquela coisa, quanto mais a gente fizer e melhor realizar, mais retorno todos terão.” – complementa Bruno Pedrotti, atual Diretor Financeiro da cooperativa. Há um sem número de atividades já realizadas, inclusive, sob o apoio de um desses editais. Nesses últimos 3 meses do ano, foi possível garantir apresentações de músicos populares da história do samba porto-alegrense, de mulheres pretas em luta, de dupla que canta a reflexão do mundo sob o panorama agroecológico, tangos, choros e milongas e discotecagem do clássico DJ Piá, um dos grandes comunicadores da saudosa Ipanema 94.9 FM. Piá, inclusive, transformou a garagem montada, de uma quinta-feira singela de noite do vinil, em uma pequena pista de discoteca. Quem foi curtir a noite nas Marias caiu no groove… E durante a “Festa da Cultura Afro na Rua”, quem deu sua graça foi THS. Teve SintropSons cantando agroecologia. E, na festa da culinária afro – sob o comando de Kyzzy Rodrigues -, o companheiro Vlad e Fábio Fernandes receberam Renato Borba, uma figura histórica do samba antigo do sul do Brasil, mas que tem muito pouco material de registro. 2024 termina assim, consolidando uma ideia de programação continuada, com muita diversidade de artes e artistas e de público, que passou pela Garajona da Comuna do Arvoredo, na Maria Maria Espaço Cultural (todas quintas, sextas e sábados sempre com algo para curtir) e com estrutura e apoio do Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre. E é isso tudo que torna possível ao Coletivo Catarse projetar e disputar esses editais que devem garantir muito mais programação em 2025.

13ª e 14ª sessões do Novas Fronteiras do Ativismo Social acontecem nesta quinta e sexta-feira

Nos dias 12 e 13 de dezembro, a partir das 19h, a Maria Maria Espaço Cultural (Rua Fernando Machado, 464 – Porto Alegre – compareça!) recebe as 2 últimas sessões do ano do Ciclo de Debates. Primeiro, se apresenta o Brasil de Fato, com comentários da Rede Economia Solidária & Feminista e análise de Matheus Mazzilli Pereira, do PPG Sociologia da UFRGS. E, para finalizar “sextando”, o Coletivo Catarse fará sua apresentação, com a Cooperativa GiraSol nos comentários e análise de Betânia de Moraes Alfonsin, Doutora em Planejamento Urbano e Regional e docente da Escola Superior do Ministério Público. Este último mês conta com tema instigante e estratégico nos dias atuais: alternativas de mídia e jornalismo. As sessões terão foco em vários coletivos ativistas ao redor do mundo, baseando-se nestas duas iniciativas históricas em Porto Alegre, que são o Brasil de Fato, importante alternativa de jornalismo, de atuação nacional e com bastante presença no RS, funcionando desde 2003 como uma fonte de notícias e uma agência de rádio, publicando jornais digitais em vários estados do país e com uma ampla rede de jornalistas, colaboradores, articulistas e intelectuais, oferecendo uma visão objetiva e crítica da atualidade; e o Coletivo Catarse, uma cooperativa de trabalho, comunicação e produção cultural, que recentemente completou 20 anos e que conta com uma gama muito diversa de trabalhos em áreas de lutas sociais, jornalismo, etnografia, arte, agroecologia entre tantos outros temas transversais. Inclusive, na sexta, ainda, durante a apresentação do Coletivo, por volta das 21h, haverá na live o lançamento do curta-metragem “A Viagem de Jacinto“. “A Viagem de Jacinto” (Clube da Sombra e Cia Teatro Lumbra – @clubedasombra) é um curta-metragem sobre a curiosidade infantil e a criatividade humana. Realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo da cidade de Dois Irmãos, utiliza a linguagem do teatro de sombras e do cinema. A história, gravada em locações de Dois Irmãos e Morro Reuter conta a aventura criativa de duas crianças que vivem na zona rural e enquanto estão acampando no pátio de casa, brincam com uma lanterna em uma noite de inverno. Enquanto uma segura e a outra ilumina um boneco de papelão chamado Jacinto, vão construindo uma brincadeira de teatro de sombras até que dispararam um facho de luz para o céu escuro. A partir dessa parte da brincadeira surgem várias perguntas sobre a viagem espacial que Jacinto começa a fazer pelos confins do espaço intergaláctico, abrindo um universo novo de dúvidas e descobertas onde a ciência e a imaginação se juntam para formar imagens surpreendentes por onde Jacinto vai passando. Conforme Jacinto viaja na velocidade da luz pelo espaço, vão se revelando histórias sobre as mitologias relacionadas com a astronomia, a tecnologia espacial e curiosidades científicas que misturam realidade e fantasia. Onde estará Jacinto agora? Uma criação de Alexandre Fávero (Dois Irmãos/Brasil) e Pablo Longo (Mendoza/Argentina), com colaboração no roteiro de Têmis Nicolaidis (Porto Alegre/Brasil). Os eventos ocorrem na Comuna do Arvoredo, sede da Maria Maria Espaço Cultural e do Coletivo Catarse, iniciando a sua transmissão ao vivo pelo canal do YouTube do Coletivo Catarse a partir das 19h30 – clique e inscreva-se, uma notificação da live é enviada quando for ao ar. Para saber como tem sido toda a programação desde junho, acesse a páginda do ciclo, clique aqui. Ali estão todas as sessões na íntegra além de mais informações sobre a proposta.

Cultura Afro na Rua do Arvoredo

Fazia sol naquele sábado e, mesmo sendo 23 de novembro, não estava tão quente. Uma brisa agradável, o céu azul e uma luz dourada reforçavam que, afinal de contas, a primavera ainda não havia acabado. Na calçada, em frente aos três casarões centenários que compõem a Comuna do Arvoredo, gente alegre ocupava o espaço público com cultura.

Novas Fronteiras do Ativismo Social, 12ª sessão – live! 29/11, 19h30

A próxima sessão do Ciclo de Debates ocorre nesta sexta-feira, 29/11, apresentando uma iniciativa importante, ativa desde 2008 em Porto Alegre: o Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo. Nos comentários, o Coletivo Catarse, com representantes que também fizeram parte da história do Ponto e, na análise, a Doutora em Ciências Sociais e Consultora da Unesco, Anelise Estivalet. O Quilombo do Sopapo é um centro comunitário resultante de parcerias entre várias entidades, incentiva e desenvolve ações que integram arte, cultura, cidadania e economia solidária, estimulando a construção de uma cultura de não-violência. Tem como foco a música, o vídeo e a produção cultural local, promovendo intercâmbio entre linguagens culturais, artísticas e expressões simbólicas diversas que resultam numa rede de articulação, recepção e disseminação das manifestações artísticas. O Quilombo abre suas portas à comunidade praticamente todos os dias e mantém, desde que foi criado, um Conselho Gestor Comunitário ativo, trabalhando para garantir a inclusão social pela cultura e dela gerar inclusão econômica e de trabalho, resistindo a todos os desafios para estabelecer um programa de cultura viva, acessível a toda comunidade. ATENÇÃO AO LOCAL: vai acontecer na sede do coletivo Cuidado que Mancha, próximo à Rótula do Papa, na Rua Damasco, 162, bairro Azenha. Mas é possível conferir também online, em live, no canal do YouTube do Coletivo Catarse (se inscreva no mesmo, ativando o “sininho”, e uma confirmação chegará em forma de notificação quando estiver ao vivo). Para saber como tem sido toda a programação desde junho, acesse a páginda do ciclo, clique aqui. Ali estão todas as sessões na íntegra além de mais informações sobre a proposta.

Primeiras obras retratando ações continuadas no Ventre Livre/Maria Maria são entregues

Nesta segunda-feira, 26 de novembro, o artista plástico Juarez Negrão fez chegar suas primeiras produções retratando as ações que estão sendo realizadas no Maria Maria Espaço Cultural, em coprodução com o Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre, com apoio do Programa Retomada Cultural RS – Bolsa Funarte de Apoio a Ações Artísticas Continuadas 2024. São duas peças em cerâmica, expressando a leitura do artista dos signos e significados presentes na programação cultural que está em permanente atividade todas as semanas na Comuna do Arvoredo, no Centro Histórico de Porto Alegre (Rua Fernando Machado, 464). “Uma é uma escultura da mulher negra em expressão, numa crítica ao feminicídio, inspirado muito no que já presenciei aqui no Maria Maria, saraus, slams, muitas mulheres fortes passando por aqui. Já a outra se chama ‘Inspiração’, é uma antítese a um certo conceito de perfeição de algumas artes alemãs, e aqui representa a expressão em música, também uma essência deste espaço” – explicou Juarez (na foto com a presidenta do Coletivo Catarse, Têmis Nicolaidis). Essas obras, agora, ficarão expostas no espaço ou em outros locais que o Coletivo Catarse venha a realizar ações que encaixem este tipo de arte – vale lembrar que o Ventre Livre é também o responsável pelo acervo de telas pintadas com motivos dos Orixás do também artista plástico Paulo Montiel, e estas seguidamente compõem cenários nessas atividades no Maria Maria. Este final de 2024 está a pleno na programação, com atividades previstas até fins de dezembro antes das datas festivas – acompanhe no Instagram das Marias (@mariamariaespacocultural). E 2025 já deve iniciar também com boas perspectivas, com apoios diretos de projetos públicos, como os dos editais do Programa Nacional Aldir Blanc, ou com a própria força do Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre e sua rede de parceiros, impulsionando cada vez mais em ações continuadas as atividades com artistas como Juarez Negrão e outros do cenário da cultura popular de Porto Alegre e região.

Ao Vivo no Maria Maria #06 – SintropSons

Cantando agroecologia com Jéssica Nucci, Vicente Guindani e Nilton Filho. AO VIVO no MARIA MARIA é uma produção do Coletivo Catarse/Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre, em realização junto ao Maria Maria Espaço Cultural, ambos com sede na Comuna do Arvoredo (Porto Alegre, Rua Fernando Machado, 464). Gravado em Porto Alegre, 19/10/2024. Imagens e edição: Billy Valdez Esta proposta foi fomentada pelo PROGRAMA RETOMADA CULTURAL RS – BOLSA FUNARTE DE APOIO A AÇÕES ARTÍSTICAS CONTINUADAS 2024.

Ao Vivo no Maria Maria #05 – Vladimir Rodrigues e Fábio Fernandes com Renato Borba

Duo instrumental de Vladimir Rodrigues e Fábio Fernandes, com participação especial de Renato Borba, cantando Rainha Negra, samba de sua autoria. AO VIVO no MARIA MARIA é uma produção do Coletivo Catarse/Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre, em realização junto ao Maria Maria Espaço Cultural, ambos com sede na Comuna do Arvoredo (Porto Alegre, Rua Fernando Machado, 464). Gravado em Porto Alegre, 12/10/2024. Imagens e edição: Gustavo Türck Esta proposta foi fomentada pelo PROGRAMA RETOMADA CULTURAL RS – BOLSA FUNARTE DE APOIO A AÇÕES ARTÍSTICAS CONTINUADAS 2024.

Eu posso ser atriz aos 81 anos!

Sim, você pode. A frase-título, aqui, foi proferida em tom de espanto, de descoberta. A mãe de um coreógrafo, de quem vive da arte, dos palcos, ao perceber outras mulheres (50+) expressando em palco as suas vidas, que permaneciam por trás das coxias dos seus seres, se entusiasmou e finalmente… despertou! Na sexta-feira, 11 de outubro, o Maria Maria Espaço Cultural, Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre, na Comuna do Arvoredo, recebeu excertos de uma parte de um projeto que chacoalha corpos e sensações – “…Foi então que, brincando comigo mesma, descobri o prazer. E, a partir de então, quando encontrava alguém que mexia comigo, já sabia o que dizer e fazer, sentir e dar prazer. Foi assim que me apresentei a mim mesma. Quando me entendi, já me sabia”. Assim se destaca Corpo Labareda, que teve sua primeira intervenção em rua, em teatro de chão, em espaço de porta aberta – como deveria ser a expressão das almas dessas mulheres que expõem em cenas e roteirizam em palimpsestos suas realidades. Com direção de Jacqueline Pinzon, textos originais orientados por Ana dos Santos e produção de La Lola Produtora/Lorena Sanchez, deve cumprir apresentações mais completas em outros espaços da cidade (acompanhe, clique aqui para mais imagens e maiores informações!) ainda em outubro. Também é parte do projeto Língua Lâmina – A Palavra Descentralizada, de artes integradas, com o apoio do Edital 11/2023 SMCEC/FUMPROARTE – Concurso de Projetos de Produção Artística.