Ciclo 4 – Produções audiovisuais e de trilha sonora em tempos de quarentena

Informações e inscrições aqui – atividade gratuita. Ciclo de troca e compartilhamento de informações e produção de conteúdo audiovisual, a distância, como o objetivo de produção de 4 filmes ficcionais e 4 temas musicais para filmes que tenham como temática o isolamento social a partir da ameaça do Covid-19. As oficinas consistirão, além do estímulo e direcionamento de toda parte criativa, o entendimento da utilização de ferramentas de transferência de arquivos, a otimização da captação a partir das ferramentas disponíveis, os formatos possíveis e ideais de uma produção audiovisual e a dinâmica de produção remota em grupo. Como tranferir arquivos grandes sem perda de qualidade? Como é possível realizar uma reunião virtual de um grupo com mais de 3 pessoas? Parte 1: Dois (2) encontros remotos gerais para entender as ferramentas a serem utilizadas e a dinâmica de trabalho. Parte 2: Segmentação dos grupos já direcionados a partir da inscrição. Como segue: Grupo 1 – Roteiro coletivo, filmagem individual, e edição e finalização a cargo da equipe Ventre Livre. 6 vagas Metodologia: A partir do mote Desejos da Clausura, o grupo irá elaborar um roteiro original, e cada integrante fará sua filmagem individualmente. Etapas: 2 encontros remotos para a discussão do roteiro, 3 dias para filmagem, 2 encontros remotos para avaliar e direcionar a edição. Grupo 2 – Grupo autogestionário com assessoria da equipe Ventre Livre. 4 vagas Metodologia: Temática livre criada pelo grupo com edição assessorada remotamente pela equipe do Ventre Livre, finalização a cargo da equipe do Ventre Livre. Etapas: 1 encontro remoto para discussão e fomação de equipe, 1 encontro remoto para a discussão do roteiro, filmagem e edição. Assessoria direta em contatos remotos com oficineiros a combinar. Grupo 3 – Trilha sonora – O objetivo desta oficina é a produção de trilhas para 4 filmes, que serão produzidos nas oficinas remotas de audiovisual do Ponto de Cultura Ventre Livre. Serão 4 trilhas, uma para cada produção. 6 vagas (músicos ou pessoas que toquem algum instrumento ou tenham algum conhecimento musical) Metodologia: Os encontros remotos se darão para tratar da importância e peculiaridades de trilhas sonoras através da análise de filmes. Serão vistas as diferenças de sons captados diretamente e de sons (sonoplastias) feitos em estúdio, assim como trilhas já compostas e trilhas originais para filmes, sites que disponibilizam trilhas e sons livres. Serão analisadas tanto produções do Coletivo Catarse e do Ponto de Cultura Ventre Livre quanto filmes antigos ou grandes produções do cinema. OBS: de acordo com os desafios vividos neste período de quarentena, este módulo será voltado para um público que já é familiarizado com a produção musical. Os encontros se darão através de videoconferência, contando-se com o conhecimento prévio dos participantes para uma mínima garantia de concretização dos objetivos. Etapas: 1 encontro para apresentação do projeto, sensibilização sobre trilhas sonoras, trilhas livres e exercícios e entrega de apostila com os conteúdos, 1 encontro para análise das obras de audiovisual das oficinas e as orientações das direções, troca de ideias e combinação das equipes, e 1 encontro para análise das trilhas, finalização. As produções serão organizadas também remotamente e, sendo necessário, serão feitos acompanhamentos de caso a caso por parte do oficineiro. Preencha o formulário para fazer a sua inscrição: [googleapps domain=”docs” dir=”forms/d/e/1FAIpQLScIig3txHgORxQT-LUPb_WZRgKJGCfUsgTho1VxF1qKSjQ1QQ/viewform” query=”embedded=true” width=”640″ height=”1031″ /]

Capoeira é saúde

O terceiro ciclo das Oficinas de Produção Audiovisual e Trilha Sonora do Ventre Livre ainda estão rolando. Agora chegou a hora de processar todo o material bruto e transformá-lo num documentário curta-metragem que vai tratar sobre a relação da capoeira e saúde. Na tela, Mestre Renato. Vai ter até trilha sonora original, produzida e gravada na oficina…Logo, logo sai o resultado dessa empreitada.

Recomeçar é resistir.

O Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre nasce em 2008 e renasce neste mês de outubro depois de 4 anos parado por conta de um cenário político complexo. Sabemos que garantir que políticas públicas funcionem de maneira efetiva é um esforço que não depende apenas de quem administra um país ou um estado, mas de cada um de nós. Por isso, agradecemos a mobilização insistente e fundamental da Rede de Pontos de Cultura do RS para que esta última parcela do projeto iniciado em 2014, no nosso caso, fosse repassada. Dito isto, esta postagem marca o reinício de uma série de atividades que o Ventre Livre estará desenvolvendo no próximo ano. Oficina de Produção Audiovisual e Musical, de construção do Tambor de Sopapo, mostra de vídeos, espaço Griô e tudo mais que pudermos mobilizar junto a nossa rede de apoio. Em 4 anos muita coisa se transforma, porém, o Coletivo Catarse e o Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre permanecem com a certeza de que trabalhar CULTURA é alcançar a LIBERDADE DE ESCOLHA. Acompanhe pelas redes as novidades. *na foto, os gestores responsáveis pela programação do Ponto de Cultura finalizam planejamento para a sequência do projeto

Espaço Griô – Paulo Romeu

Mestre Paulo Romeu, que tocou com Bedeu, que tocou com o Grupo Pau Brasil, que viu nascer e fez parte da criação do swing, o Samba Rock riograndense, com Luis Vagner e Companhia. Ele não queria ser chamado de Mestre Griô, mais por reverência aos mais antigos, mas a verdade é que não teve jeito! Ele foi ungido pela Troica chalacera do Heavy Hour e entra definitivamente na nossa galeria do Espaço Griô, do Ponto de Cultura e Saúde ventre Livre! Educador popular, professor de música, ativista do Afrosul Odomodê, Paulo Romeu é também um grande contador de histórias, compositor e cantor. Isso ele demonstra pra toda gente em uma hora e meia de muita música e curtição!

Oficinas Práticas de Produção Audiovisual e Trilha Sonora (3º ciclo – 2020)

No dia 29 de janeiro, iniciou o 3º Ciclo das Oficinas de Produção Audiovisual e Trilha Sonora do Ventre Livre. Esta turma foi composta pelas pessoas da lista de espera do 1º Ciclo de oficinas e esta semana já estão em plena produção. O assunto escolhido pelo grupo para desenvolver é Capoeira, explorando os benefícios da prática para promoção de saúde. Para isso, estamos contando com o depoimento dos capoeiristas Mestre Renato, Mestra Didi e, também, de praticantes de capoeira.

Oficina de edição

Os dias 22 e 23 de janeiro marcaram o início do 2º ciclo de oficinas de Produção audiovisual do Ventre Livre. Este ciclo está sendo realizado com os participantes do 1º ciclo, que produziram a reportagem Tua dor tem cor? e, agora, neste ciclo, irão aprofundar seus conhecimentos na edição. O tema proposto foi Alimentação e, para tanto, tivemos o apoio da Comuna do Arvoredo, especialmente na pessoa do Silvio Lucena e da Feira Ecológica do Menino Deus, onde fomos carinhosamente recebidos pela Rafa Vencato e Giovanni Neves. Nesta semana finalizaremos nossas produções.

Estreitando laços com o Africanamente

Em visita à sede do Ponto de Cultura Africanamente, conversamos com o coordenador Contra Mestre Guto sobre as propostas de trabalho e parceria junto com o Ventre Livre. As atividades desejadas para acontecerem no espaço é uma oficina de construção do Tambor de Sopapo, pelo Zé Batista e a constituição de um espaço para abrigar e expôr as obras do Paulo Montiel. Foram alinhavadas outras possibilidades de trabalho em rede (eventos, cinemas e debates, produção e exibição dos vídeos do Ventre Livre). Todas essas pontas serão amarradas no decorrer dos próximos meses. “A Áfricanamente Escola de Capoeira Angola é uma organização totalmente autônoma e independente de órgãos governamentais, que tem a missão de divulgar a filosofia da Capoeira Angola como um instrumento de educação e cidadania. Além das atividades desenvolvidas em sua sede e no entorno, atualmente tem vários integrantes da escola atuando como educadores sociais, compartilhando com crianças e adolescentes as ideias de união e coletividade”. Conheça mais sobre o Africanamente.

Espaço Griô – Sirley Amaro

A Ação Griô foi uma importante política pública da época em que o Brasil tinha Ministério da Cultura. Uma outra era que deixou um saudoso tempo em que, através desse reconhecimento, ficamos conhecendo tanta gente que carrega a história e o conhecimento de suas comunidades e, através da oralidade, as passa para as gerações mais novas, sendo responsável por manter e transformar as tradições. Quando produzimos o documentário O Grande Tambor, tivemos a sorte de conhecer Dona Sirley, autêntica Griô da nossa terra, mulher de coração enorme, só menor que sua imensa capacidade de transformar a palavra em histórias e memórias. A mãe de toda a griotagem, como a chamamos aqui no Coletivo Catarse, nos trouxe lembranças, ritmos, música, brincadeiras, memórias de uma Pelotas em que o Carnaval era um dos maiores do país. Esse programa faz parte da série Espaço Griô, parceria com o Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre, uma política pública implementada em edital da Secretaria de Estado da Cultura do RS. Setlist:Francisco Alves – Onde o céu é mais azulAlabê Ôni – Glefê/Giba Gigante NegãoFever 333 – Made an Amercica Ismael Silva – Me diga teu nomeJorge Ben – Xica da SilvaClara Nunes – Canto das 3 raças Eskröta – GritaMedulla – Perigo

Tua dor tem cor? – filme e making of

A informação de que mulheres negras receberiam menos anestesia que mulheres brancas levou o grupo de oficineiros do Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre a escutar mulheres negras sobre o assunto. Num país que carrega na sua cultura a dura herança da escravidão e que vive um processo de racismo estrutural evidente, falar de situações assim é fundamental para o avanço enquanto sociedade, lutando-se para não permitir que a história siga sendo embranquecida e esquecida. Este documentário foi produzido durante as Oficinas Práticas de Produção Audiovisual e Trilha Sonora (1º ciclo – 2019) do Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre. [youtube https://www.youtube.com/watch?v=FLJ0vdXKORo] Making of [youtube https://www.youtube.com/watch?v=FFxJtZsjV3c] Ficha técnica Equipe de filmagem Flora De Camillis Fraga Jomar Correa Juliano Santos Leandro Rodrigues Lorena Sanchez Maria Inês dos Santos Miguel Krasner Gustavo Türck (supervisão) Produção Maria Inês dos Santos Lorena Sanchez Edição do documentário Henrique Weiss Jomar Correa Maria Inês dos Santos Têmis Nicolaidis (supervisão) Edição do Making of Flora De Camillis Fraga Mariana Hansen Billy Valdez (supervisão) Edição da entrevista na íntegra André de Jesus Leandro Rodrigues Leonardo Klein Trilha sonora original Despertar Katia de Oliveira (letra, caxixi) Juliano Santos (ilu) Lorena Sanchez (sopapo, voz) Miguel Krasner (agogô) Marcelo Cougo (supervisão e produção musical) Gustavo Türck (edição e mixagem) Ilustração Dr. J. Marion Sims com Anarcha de Robert Thom Museu Pearson, Faculdade de Medicina da Universidade de Southern Illinois Agradecimentos Antelina Ott Gisah Vieira Marlise Paz Inajara Ramos Regina Marques Terezinha Silva Torres Matheus Pandolfo Elaine Oliveira Soares Maria Letícia de Oliveira Garcia Fátima Souza Apoio Comunidade do Arvoredo A Sociedade BRasileira de Anestesiologia emitiu nota oficial sobre o assunto, motivada por declarações sobre anestesia em mulheres negras no programa Roda Viva. Para ler a nota acesse: https://www.sbahq.org/nota-de-esclarecimento-da-sba/

Encerramento do 1º Ciclo das oficinas – 2019

Ontem, na Comuna do Arvoredo, sede do Ventre Livre, houve uma confraternização de encerramento do primeiro ciclo de oficinas com o lançamento do curta Tua dor tem cor?, do making of do processo de oficina e da trilha sonora produzida especialmente para o filme, chamada Despertar. Foi uma noite de trocas, papos, música e emoção. Saímos fortalecidos para os novos ciclos que virão! Em breve compartilharemos nas redes os filmes. Fotos tiradas pelo grupo.