Bira sobe a montanha

Ubiratan Carlos Gomes, o Bira do Santa Preguiça e do Anima Sonhos, o Seco para os mais íntimos e o Saida para seu sobrinho, Davi Pacote. Griô informal do Ponto de Cultura Atelier dos Bonequeiros – Bonecos da Montanha, Bira tem formas distintas de repassar o conhecimento adquirido na sua extensa e rica vivência. Não espere que isso virá em uma oficina de bonecos ou em uma aula de viola. Não. Sua “griotagem” se dá no convívio, ao redor da fogueira e num bate papo solto e alegre. Suas histórias, carregadas de lirismo, são contadas ao som de suas violas, tocadas em poucos acordes mas de uma profundidade que só quem ouve sabe. Uma dessas experiências cheias de afeto e respeito foi proporcionada pela turma do Atelier na noite de 17 de janeiro, em Gramado. Junto ao galpão onde os anfitriões do espetáculo, Beth Bado e Nélson Hass, criam e manipulam seus bonecos, que Bira, com o acompanhamento de sua banda, formada por Davi Pacote, Fabiano Derbaque e Marcelo Cougo, ilustrou canções de domínio público, como Cuitelinho, recolhida e gravada por Dércio Marques em suas andanças pelo Brasil, composições próprias como Venda do Paraíso, Cai a Chuva, Lua de Prata (em homenagem a Sílvio Rebello) e Ponteado (letra do parceiro Mario Pirata), de seu irmão, Tiarajú, Tudo depende, entre outras, com seu vozeirão e sua viola encantada. Em tempo: vale destacar que o galpão é resultado de uma casa centenária desmontada onde ficava a sede anterior do Ponto e reerguida no pátio da casa dos ponteiros, uma história que merece ser contada! O público aplaudiu, pediu bis e, depois do show, teve a oportunidade de conviver e trocar experiências com o griô. Ao redor do fogo, fogueirinhas de papel, algo para beber e sonhar. De quebra, rolou uma mini oficina de derbake, instrumento de percussão típico da música árabe, que Fabiano toca com maestria. Os jovens presentes se encantaram e deram a dica: o multiculturalismo de raiz no alto da Serra tem um público inquieto por mais atividades. São focos de resistência, com interesse genuíno na arte, cultura e, principalmente, ouvidos sensíveis e atentos a quem tem o que contar. Nos links a seguir, confira o site do Atelier e também seu perfil no Instagram, além do site do Bira, onde é possível conferir algumas de suas gravações e documentário. O registro fotográfico é de Lucas Fialho.

Animasonho em São Jacó (1991)

Pontos de memória são lugares que abrigam de forma prática aquilo que forma a a cultura e a história de um povo. Pode ser um museu, uma biblioteca, um ponto de cultura, uma acervo de imagens da televisão ou um site, entre muitas outras coisas. Dito isso vamos ao causo: Ubiratan Carlos Gomes, o Bira do Anima Sonhos, participou semana dessas do Cantos do Sul da Terra, programa comandado por Demétrio Xavier na nossa – sempre nossa – TVE, TV pública do Rio Grande do Sul. Pois esse foi o ponto de partida para que algumas memórias viessem à tona. Depois do programa algumas pessoas procuraram o Coletivo Catarse para perguntar do Bira. Queriam mandar lembranças, falar de antigamente, contar e saber como iam as coisas. Uma dessas pessoas foi o Gilmar, de São Jacob, lugar que fica entre São Marcos e Vacaria, na serra riograndense. Pois Gilmar nos procurou para enviar um vídeo bastante rico de uma apresentação do Anima Sonhos durante a festa de seu casamento (do Gilmar), em 1991. Gravado em fita guardada desde então, há pouco tempo foi digitalizada e subida para o Youtube há bem pouco tempo. Um registro raro e importante com os gêmeos ainda formatando seus clássicos bonequeiros. É importante registrar que esse contato só foi possível por termos mantido um site onde está guardada uma parte da trajetória do Bira e do Anima, ubiratancarlosgomes.com.br. Através desse site foi feito o contato que foi desperto pelas imagens do programa da TVE. Uma cadeia de agentes trabalhando a memória de um lugar, um trabalho financiado em boa parte por recursos públicos. Desse modo, agora, além do canal do Gilmar na rede social também vai estar, o vídeo, no site do Bira. Ponto pra memória.

A arte viva de Ubiratan Carlos Gomes

Pontos de memória são lugares que abrigam de forma prática aquilo que forma a a cultura e a história de um povo. Pode ser um museu, uma biblioteca, um ponto de cultura, uma acervo de imagens da televisão ou um site, entre muitas outras coisas. Dito isso vamos ao causo: Ubiratan Carlos Gomes, o Bira do Anima Sonhos, participou semana dessas do Cantos do Sul da Terra, programa comandado por Demétrio Xavier na nossa (Sempre nossa!!!) TVE, TV pública do Rio Grande do Sul. Pois esse foi o ponto de partida para que algumas memórias viessem à tona. Depois do programa algumas pessoas nos procuraram, (Coletivo Catarse) para perguntar do Bira. Queriam mandar lembranças, falar de antigamente, contar e saber como iam as coisas. Uma dessas pessoas foi o Gilmar, de São Jacob, lugar que fica entre São Marcos e Vacaria, na Serra riograndense. Pois Gilmar nos procurou para enviar um vídeo bastante rico de uma apresentação do Anima Sonhos durante a festa de seu casamento (do Gilmar), em 1991. Gravado em fita guardada desde então, há pouco tempo foi digitalizada e subida para o Youtube há bem pouco tempo. Um registro raro e importante com os gêmeos ainda formatando seus clássicos bonequeiros. É importante registrar que esse contato só foi possível por termos mantido um site onde está guardada uma parte da trajetória do Bira e do Anima, www.ubiratancarlosgomes.com.br. Através desse site foi feito o contato que foi desperto pelas imagens do programa da TVE. Uma cadeia de agentes trabalhando a memória de um lugar, um trabalho financiado em boa parte por recursos públicos. Desse modo, agora, além do canal do Gilmar na rede social também vai estar, o vídeo, no site do Bira. Ponto pra memória!