Enquanto a Luz Não Chega tem etapa de trabalho intenso com protagonistas

Nos últimos 10 dias de janeiro, enquanto o calor não chegava com tudo em Porto Alegre, a equipe de direção reuniu o elenco principal do filme para o tratamento final do roteiro, usando e moldando as características dos atores aos seus respectivos personagens. Foram realizadas leituras simples e dramáticas, exaltando-se aspectos de linguagem falada e corporal, construindo uma diegética que passasse a transformar Gustavo, Ana e Anderson definitivamente em Téo, Ciça e Theodoro. Artistas com ampla trajetória principalmente em teatro, os 3 se dedicaram às desconstruções e reconstruções de suas táticas linguísticas, abrindo os caminhos para a concretizar a transposição do ato atuado para o ato filmado. Também esteve presente o responsável pelas filmagens, que cuidará de grande parte da fotografia da obra, Billy Valdez, já experimentando – com câmera e acessórios – os possíveis posicionamentos para cada plano. Marcelo Cougo, quem deve assinar a direção de trilha sonora do filme, fez também seus primeiros contatos com olhar mais sensível ao que vai se pretender construir em som e imagem para contar esta estória. Esta é apenas uma fase inicial desta etapa de produção, mas que já trouxe resultados satisfatórios ao que planeja direção. Toda ela realizada nas dependências do Coletivo Catarse/Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre, na Garajona e nos pátios internos da Comuna do Arvoredo, situada no Centro Histórico de Porto Alegre. Novos momentos de ensaios, mais direcionados e construídos em detalhes, em sets que venham a se assemelhar com o que se deseja materializar com o roteiro, virão nas próximas semanas até se culminar com a etapa de filmagem, que deve ocorrer na segunda metade de março. Enquanto a Luz Não Chega é uma obra em curta-metragem, que tem lançamento previsto para maio/junho de 2025. É uma realização do Coletivo Catarse/Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre, com projeto aprovado no Edital Lei Paulo Gustavo – Cinema – Linha 3: Produção de Curta-Metragem por Empresas Produtoras – Município de Porto Alegre. Direção e roteiro de Gustavo Türck e Têmis Nicolaidis e direção de arte de Alexandre Fávero, Marcelo Cougo assinando a direção de trilha, Billy Valdez na fotografia e operação de câmera e Bruno Pedrotti na assistência geral. Fotos: compilado de registro realizados por Têmis Nicolaidis, Anahi Fross, Billy Valdez e Gustavo Türck

Enquanto a Luz Não Chega abre fase de Produção

O projeto de curta-metragem, contemplado no Edital EDITAL 017/2023, da Lei Paulo Gustavo de Porto Alegre, já está em fase de trabalhos no roteiro com elenco selecionado. Também a anállise técnica e o desenho de produção começaram a dar seus primeiros passos em fins de 2024. No mês de dezembro, ocorreram encontros com atriz e atores escolhidos para protagonizarem os 3 personagens principais – o roteiro foi apresentado, realizaram-se leituras coletivas, conversas sobre detalhes, linguagem de atuação desejada e o pedido da direção para que todos estudassem como poderiam encaixar seus próprios seres naqueles egos pretendidos em cena. A seguir, aqueles que darão vida a Ciça, Téo e Theo. Ana Rodrigues, que vai ser Ciça, é pesquisadora das linguagens das Artes Cênicas, com vivências no cinema, dentre elas: Ainda Orangotangos, de Gustavo Spolidoro (2006), e Menos que Nada, de Carlos Gerbase (2010). Foi integrante do Cinehibisco – coletivo de cinema independente formado por integrantes da produtora Coletivo Catarse e artistas da cena gaúcha de 2012 à 2019, protagonizando e participando de algumas produções como Ciça não está mais aqui (2013), Paralelo (2014), Tainhas no dilúvio (2018) e Caligrafia (2019). Nos trabalhos em teatro, destacam-se alguns como: Ur Nat do Windenes Bro Ponte dos Ventos, dirigido por Iben Nigel Rasmussen do Odin Teatret Nordisk Teater Laboratorium da Dinamarca, realizado em Paraty/RJ (2016), Travessia do Laboratório de Composição cênica A Barca, dirigido por Adriano Basegio e realizado na Noite dos Museus em Porto Alegre (2019), Planeta Semente e a Floresta Encantada da DACS dirigido por Celícia Santos (2019), entre outros. É integrante ainda da Nós Companhia de Teatro desde 2022, com direção de Everson Silva. Atualmente em cartaz com a NÓS Performance Teatral, como atriz e roteirista. Para protagonizar o personagem Téo, Gustavo Cardoso, que é ator há mais de 20 anos, com formação pelo Depósito de Teatro em Porto Alegre. Tem experiência também em produções audiovisuais, atuando em curtas e seriados para a TV. É um artista considerado sempre disposto a emprestar seu rosto para desenvolver novos personagens. Nas produções do Coletivo Catarse, também com o grupo Cinehibisco, destacou-se protagonizando os curtas Caligrafia (2019) e Greyce (2013). Ana e Gustavo também protagonizaram o curta Tainhas no Dilúvio (2018). Pra completar o trio, Anderson Gonçalves deve ser Theodoro, um vizinho do casal, que teria no seu ofício o panifício. Ator, bonequeiro, com formação em magistério e pedagogia. Atuou como educador por 7 anos, migrando para o teatro em 2007, após iniciar curso de formação com o grupo Ói Nóis Aqui Traveiz, na escola de formação de atuadores. No mesmo ano entrou para a equipe do programa infantil Pandorga, veiculado na TVE-RS, onde permaneceu até 2013, atuando como bonequeiro, ator e auxiliar de produção, tendo sido em 2012/2013 responsável pela produção de bonecos para uma nova temporada que foi transmitida em todo território brasileiro. Em 2010, integrou o espetáculo infantil “Jogos de inventar, cantar e dançar”, do grupo Bando de Brincantes, como ator e também confecção de bonecos e adereços. O espetáculo recebeu o troféu especial do júri daquele ano. Em 2008, cria a Trupi di Trapu teatro de bonecos, grupo que se dedica à montagem de espetáculos de teatro de formas animadas tendo nestes 16 anos se destacado em festivais do gênero pelo mérito de suas obras, acumulando reconhecimentos e premiações. Anderson é um parceiro de várias atividades do Coletivo Catarse e do Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre. Desta feita, vai encarar um desafio de colocar o seu rosto diretamente à disposição das câmeras, pois em outras produções como Informar é Vacinar! (2023) e Hipólito Segue sua Viagem (2021), confeccionou e atuou com bonecos, se transformnado em Machado de Assis e Hipólito José da Costa. E, na Direção de Produção, Lorena Sanchez vem somar com toda a sua experiência. Atriz, contadora de histórias, arte-educadora e produtora cultural. Já participou de mais de 30 montagens teatrais, seja na atuação, na técnica ou na produção. Na área educacional, orienta artes integradas, ministrando aulas para crianças e adolescentes, mulheres 50+ e educadores (projetos Sucatadora de Histórias, Língua Lâmina e Jovem 360 do Ciee-RS). Mantém ainda projetos artísticos cênicos e audiovisuais com diferentes coletivos. No Coletivo Catarse fez a direção de produção de Hipólito Segue sua Viagem (2021) e o roteiro, produção e atuação do curta-metragem A Dominação V19 (2020). É também gestora do La Lola Produtora e integrante do Cuidado Que Mancha desde 2020. Realiza a elaboração, execução, gestão e prestação de contas de projetos. Esta formatação de equipe é também resultado de movimentos artísticos que se concatenaram nos últimos anos e envolveram estes produtores, diretores e artistas em vários trabalhos, culminando nesta produção de agora, que deve ser mais um salto nas relações profissionais de todos – e para a realização de um filme gestado em estudos coletivos que já remontam mais de década. Enquanto a Luz Não Chega é uma obra em curta-metragem, que tem lançamento previsto para maio/junho de 2025. É uma realização do Coletivo Catarse/Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre, com projeto aprovado no Edital Lei Paulo Gustavo – Cinema – Linha 3: Produção de Curta-Metragem por Empresas Produtoras – Município de Porto Alegre. Direção e roteiro de Gustavo Türck e Têmis Nicolaidis e direção de arte de Alexandre Fávero, Marcelo Cougo assinando a direção de trilha, Billy Valdez na fotografia e operação de câmera e Bruno Pedrotti na assistência geral.

Enquanto a luz não chega – fase de pré-produção

Um filme de ficção é como uma mudança. As pessoas só lembram que dá muito trabalho a cada vez que, eventualmente, se põe a “mão na massa” para fazer. Além disso, existe uma longa caminhada até a tão esperada hora do set de filmagem, que envolve muita conversa, muita pesquisa de referências, muito planejamento e um tanto de tabelas – até para que, com a receita bem detalhada, seja possível uma execução rápida e objetiva. Ou seja, deve-se pensar cada plano na teoria para que a prática fique mais segura e acertiva. Por isso, dentro da fase da pré-produção, o roteiro ganha novos contornos e já estabelece, a partir disso, as indicações para possíveis locações, personagens, ações e tons – entre várias outras obserções que vão da luz à sombra, do silêncio à música. A equipe de direção e roteiro, constituída por Têmis Nicolaidis (@temis.nicolaidis) e Gustavo Türck, esteve em imersão criativa no mês de agosto, aprofundando o trabalho no roteiro e organizando, inclusive, os direcionamentos para a produção. De volta a Porto Alegre, iniciou-se os trabalho na decupagem e análise técnica do roteiro, que determina o plano de filmagem, incluindo enquadramentos, fotografia, necessidades de cena e indicativo de locações. Com este trabalho iniciado, a direção de arte, por Alexandre Fávero (@clubedasombra), pôde começar a indicar na tabela da análise técnica reflexões a partir das propostas iniciais. Ainda em setembro, aconteceu também uma reunião com a direção de fotografia, assinada por Billy Valdez (@billy.valdez), estabelecendo os parâmetros para uma empreitada de testes no próximo períodos a partir das cenas e ideias desenhadas e decupadas. Aos poucos se vai avançando enquando as filmagens não chegam.

A Viagem de Jacinto ganha locuções

O curta-metragem A Viagem de Jacinto, uma produção Cia Teatro Lumbra (@clubedasombra), é um filme sobre a curiosidade infantil e a criatividade humana e está em fase de finalização. No sábado, dia 14.09 foram gravadas as locuções para este filme de animação e contou com o elenco infantil composto por Mainô Türck e Fabrício Fros Fortes, além dos sombristas da Cia Lumbra Alexandre Fávero e Têmis Nicolaidis. O filme tem sua estreia marcada para o dia 19 de outubro deste ano, com exibição aberta ao público no Espaço Cultural Antiga Matriz (@ecantigamatriz), em Dois Irmãos.

As sombras de Ciça e Teo

Enquanto a luz não chega é um filme curta-metragem livremente baseado na obra de Josué Guimarães, “Enquanto a Noite Não Chega”, esta, uma obra que acompanha a história de solidão de dois velhinhos em uma cidade deserta, que revisitam o passado através das suas memórias enquanto aguardam a visita da morte. No caso da adaptação ao audiovisual, para além de utilizarmos os mesmos nomes dos personagens, procuramos trazer o avesso da história, quando Ciça e Téo estão metaforicamente mortos em um cotidiano maquiado e regido pelas redes sociais e falsas realidades digitais. Vidas vazias, mas que ainda comportam uma chama interna, esperando ser alimentada. Essa história tem como pano de fundo o caos climático que o sul do Brasil vivenciou em fins de 2023 e meados de 2024 e que, contraditoriamente, o excesso de água desabasteceu as residências pela falta de energia elétrica. Essa situação coloca os personagens principais em xeque. Se, antes, muito dependentes da tecnologia e tudo o que a energia elétrica facilita, agora, imersos na escuridão, obrigados a encarar de frente um ao outro e a si mesmos. É com este apelo que a direção optou por trabalhar com a linguagem do teatro de sombras, que traz toda a carga subjetiva dos personagens. A sombra pode ser os demônios como os sonhos, as memórias ou as idealizações. É nesse universo sombrio que, na diegética do filme, a realidade e a ficção se fundem e embriagam Teo e Ciça, fazendo-os dançar na escuridão e, quase cegos, se reencontrarem. Os fogos internos são alimentados e, de repente, a energia elétrica não é mais tão necessária (será?). Ainda na fase de desenvolvimento do projeto, Têmis Nicolaidis e Gustavo Türck, diretores e roteiristas, se reuniram com Alexandre Fávero, Diretor de Arte, da Cia Teatro Lumbra, para pensar o conceito do cruzamento entre o audiovisual e o teatro de sombras, resultando no levantamento de hipóteses e procedimentos criativos a serem testados ao longo da fase de pré-produção, buscando criar, também, através de um dramaturgia da sombra. Enquanto a luz não chega sugere coisas desconhecidas para autores e atores. Um mundo de transições. Sendo assim, me ponho a especular sobre as possibilidades das sombras como protagonistas e umbral dos mundos. Da confiança que temos em um trabalho em equipe, de escolhas e incertezas, surgem alguns sinais no escuro… Justamente enquanto a luz não chega e ninguém grita: Luz, câmera… Ação! Então, aproveitamos! (Alexandre Fávero – Cia Teatro Lumbra) *Sombra branca: conceito não-literal que fundamenta diferentes estratégias estéticas e poéticas para recombinar valores visuais por meio de efeitos e defeitos na composição visual, interferindo e distorcendo as informações, os códigos, os signos e os símbolos que estruturam os significados e as convenções das imagens estáticas ou dinâmicas. Já que é complicado, podes se entender como: sombras em negativo!*Telacentrismo: fenômeno do teatro de sombras, de origem intencional ou casual, em que toda a experiência dos envolvidos converge na direção da tela, ignorando as demais partes do ato teatral e do dispositivo projetivo. Em resumo: usar outras opções fora do centro!*Sombracumba: procedimento improvisado ou ensaiado, com movimentos de dança ou coreografia, realizada por sombristas, dentro do cone de luz, de maneira intencional e ritualística para liberar energias sutis antes ou durante uma experiência artística, ativando determinadas potências simbólicas e significantes no corpo físico, nos objetos, no espaço de ação ou na sonoplastia. Na prática, é relaxar para ver como a ação da sombra interfere na consciência e na qualidade da ação física do corpo sombrista.*Transombrismo: movimento que pensa, frui e atua artisticamente com as sombras por vários vieses do conhecimento e da mística para transgredir as tradições e transcender as convenções definidas pelo campo técnico e discursivo, elevando a experiência artística para um nível de teurgia entre sombrista(s) e espectador(es). Me explico: Isso é vivenciar a ação anterior no teatro de sombras de forma profunda para potencializar o ritual criativo, integrando o público além daquilo que é esperado em uma ação teatral.

Enquanto a Luz Não Chega – desenvolvimento

“Enquanto a Luz Não Chega” é um filme que teve o início da escrita de seu roteiro há uma década. São muitos anos – e alguns bons períodos em gaveta – que fizeram com que a motivação de um grupo de artistas independentes, trabalhando autonomamente para sua realização, se tornasse um tanto obscura, mas não ausente nem defasada. Lá atrás, na ocasião, o Coletivo Catarse compunha um grupo de estudos e criação audiovisual chamado de Cinehibisco – com foco em desenvolvimento de linguagem no gênero ficção. Foi ali que se trabalhou a primeira versão do roteiro de uma história livremente inspirada no livro de Josué Guimarães, Enquanto a Noite Não Chega. A nova história fala sobre o isolamento ocasionado pelo excesso da virtualidade, das relações remotas e da dependência quase total da tecnologia para se tocar a vida. O filme pretende colocar em perspectiva uma reflexão do que as pessoas poderiam realmente precisar para se conectar com o outro e consigo mesmo. Como uma pessoa sente-se preparada para lidar com a vida, quando tudo o que se faz é mediado por dispositivos eletrônicos e, então, a energia elétrica se vai, deixando um vazio que parece ser devastador? As tecnologias contemporâneas, nesse sentido, não mais atrapalhar do que salvam o dia? De sua criação até o momento presente, quando será transformado em imagens, o “pano de fundo” para este roteiro já teve modificações drásticas – a sociedade vivenciou uma pandemia, há desastres naturais que colocaram em perspectiva exatamente as dependências do tipo de vida construída nas grandes cidades e, cada vez mais, é uma realidade deparar-se com os inúmeros apagões ocasionados por sobrecargas que a vida moderna ocasiona. Também é um fator para destaque a crescente alienação das pessoas no mar de desinformação e vaidades das redes. Ou seja, o argumento inicial, após 10 anos, parece mais atual do que nunca, e, talvez, na diegética do filme, as pessoas possam permitir-se mergulhar no escuro e, assim, reencontrar-se. Este é um projeto que teve início em fevereiro e que passou os 4 primeiros meses em montagem de equipe, estruturação de cronogramas das etapas de desenvolvimento, pré-produção, produção, filmagens e pós-produção – e, sobretudo, de análise e adaptação de seu roteiro original pelos autores/roteiristas/diretores. Como uma peça que pretende ser arte, com uso de linguagem fantástica da animação em sombras, mas que tem o seu “pé” fincado na verossimilhança, precisa, também, se adequar a uma realidade que caiu como uma bomba d’água nos processos narrativos previstos – as enchentes históricas de Porto Alegre, de maio de 2024, a cidade onde acontece todo o enredo do filme. Mantendo a previsão de lançamento para janeiro de 2025, neste quinto mês se inicia a transição da fase de desenvolvimento para a de pré-produção, exatamente com este desafio de reerguer e reescrever cenas e ações dos personagens para que estes não se tornem alheios a uma realidade que também os vai tocar. “Enquanto a Luz Não Chega” é uma realização do Coletivo Catarse/Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre, com projeto aprovado no Edital Lei Paulo Gustavo – Cinema – Linha 3: Produção de Curta-Metragem por Empresas Produtoras – Município de Porto Alegre. Direção e roteiro de Gustavo Türck e Têmis Nicolaidis – com equipe já confirmada de Alexandre Fávero na direção de arte, Lorena Sánchez na direção de produção, Marcelo Cougo assinando a direção de trilha, Billy Valdez na fotografia e operação de câmera e Bruno Pedrotti na assistência geral. Nesta nova fase, iniciam-se as discussões das realizações das visões de arte e fotografia, as ideias de locações e composição de elenco e os conceitos musicais que vão dar o tom à história. Há muito mais por vir!

Dilúvio não ocorre por acaso ou obra divina

Estamos em maio de 2024, e o Rio Grande do Sul, principalmente sua capital, Porto Alegre, é atingido por pesadas chuvas. Por anos, por ter acabado com praticamente toda sua cobertura de matas, por investir no concreto e asfalto, por acabar com todos os resquícios mínimos de qualquer lei de proteção ambiental, o estado e a cidade passam a ter um problema sério em virtude de um clima extremo que se apresenta. A água não é mais absorvida. A água é escoada. E os corpos hídricos se enchem de corpos… O Coletivo Catarse realizou em 2018 o projeto Tainhas no Dilúvio. Ali, já naquela época, após vários eventos climáticos extremos – que já vinham avisando -, Porto Alegre e as grandes cidades mereciam uma reflexão sobre sua relação com as águas. E nossa proposta foi esta websérie/curta-metragem, que faz uma sátira de uma situação de se ter muita água caindo, acumulando, mas não se ter como utilizar este recurso essencial à vida. Assista aqui ao filme: Acesse aqui o site do projeto: https://projetotainhasnodiluvio.wordpress.com —————————- Ficha TécnicaEste filme/websérie é parte integrante do Projeto Uma Tainha no Dilúvio, apoiado pela fundo Socioambiental CASA em edital na linha de ação (tema): Água e questões socioambientais do meio urbano. Produção Coletivo Catarse e Cinehibisco EQUIPE AUDIOVISUAL (COLETIVO CATARSE E CINEHIBISCO) ROTEIROCinehibisco DIREÇÃOGustavo Türck DIREÇÃO DE PRODUÇÃOTêmis Nicolaidis PRODUÇÃOJefferson Pinheiro FIGURINOGustavo Cardoso e Paula Cardoso FIGURINO REPÓRTEREstela Nicolaidis Cardoso FIGURINO FISCAISLeandro Silva FIGURINO PESCADORMário Pirata ASSISTÊNCIA DE DIREÇÃO E OPERAÇÃO DE CÂMERABilly Valdez IMAGENS ADICIONAISTêmis NicolaidisMarcelo Cougo EDIÇÃO E FINALIZAÇÃO DE SOMGustavo Türck EDIÇÃO E FINALIZAÇÃOTêmis Nicolaidis SITE E COMUNICAÇÃOTêmis Nicolaidis ELENCOJanaína – Ana RodriguesDiego – Gustavo CardosoBia – Camila GalarzaYeda – Nena AinhorenDiogo Mezón – Gustavo TürckOuvinte – Ana Lúcia PolettoZé da Terreira, como ele mesmoMara Bodosa – Têmis NicolaidisPescador – Mário PirataFiscais – Leandro Silva e Marcelo PistojaLeonardo Melgarejo, como ele mesmo TRILHA SONORA Delírio UrbanoComposição: Marcelo CougoXilofones: Daniel Lemos e Marcelo CougoGravação: Daniel Lemos Lições de Água (Têmis Nicolaidis e Marcelo Cougo)Violão – Marcelo Cougo Idade Mídia (Eu Acuso!)Música: Carlos LotsLetra: Marcelo Cougo, Carlos Lots e Rafael Göessel MONTAGEM DA CISTERNAAna de Carli AGRADECIMENTOSAna de Carli, Roberta Darkiewicz e Maura RodriguesCris Cubas e Rafael SarmentoCarla Araújo, Junior Cunha e Vinícius CunhaGraça e Eraldo TürckLeandro Anton2nd Chance BrechóAline Ferraz e Antu Tahiel Ferraz LeiteEstela Nicolaidis Cardoso

A Viagem de Jacinto

Nos dias 27, 28 e 29 de abril, o Ponto de Cultura Espaço de Residência Artística Vale Arvoredo (@vale.arvoredo) foi transformado no set de filmagem para a produção da minisérie A Viagem de Jacinto. Não é a primeira vez que o Clube da Sombra (@clubedasombra), realizador deste projeto, em parceria com o Coletivo Catarse e Vale Arvoredo, se juntam para fazer arte em Morro Reuter. No ano de 2021 o set foi para o projeto Criaturas da Literatura Em Movimento (com financiamento do Fundo de Apoio à Cultura do RS), que resultou em 6 curtas-metragens com a linguagem do teatro de sombras como principal protagonista para contar 6 histórias clássicas da literatura universal. Nesta nova empreitada, A Viagem de Jacinto ainda conta com mais dois parceiros importantes: Cia Pájaro Negro e Pablo Longo (@pajaronegro.sombras e @pablongol) – Mendonza – AR e Box23filmes (@box23filmes) – Dois Irmãos-RS. A minisérie terá estreia ainda este ano, por enquanto, acompanhe os bastidores desta jornada. Sobre o projeto:A Viagem de Jacinto é um projeto de minisérie ficcional que narra a história de duas crianças que vivem na zona rural e, em uma noite, brincando com uma lanterna, disparam um facho de luz para o céu escuro. Essa luz, antes de viajar pelo espaço, ilumina um boneco de papelão chamado Jacinto, que os dois construíram para brincar com teatro de sombras. Nesse instante em que Jacinto é iluminado, uma grande ideia surge na imaginação dessas duas crianças, abrindo um universo novo de dúvidas e descobertas onde a ciência e a imaginação se juntam para formar imagens surpreendentes. Jacinto está viajando na velocidade da luz pelo espaço. Mas e a sombra de Jacinto, está viajando junto? Onde estará esse nosso personagem? Conforme o tempo passa, Jacinto segue sua a aventura espacial, enquanto as crianças crescem, tornam-se adultos para finalmente descobrirem onde Jacinto está. Numa produção @clubedasombra, em parceira com @pajaronegro.sombras, @coletivocatarse, @box23filmes e Ponto de Cultura @vale.arvoredo e financiamento pela @leipaulogustavo no município de Dois irmãos (@prefeituradoisirmaos / @doisirmaos_cul_tur), A Viagem de Jacinto sai do papel e encontra este grupo de realizadores dispostos a embarcar na mesma viagem.

A Viagem de Jacinto

Texto: Clube da SombraFotos: Clube da Sombrta e Cia Pájaro Negro A Viagem de Jacinto é um projeto de minisérie ficcional que narra a história de duas crianças que vivem na zona rural e, em uma noite, brincando com uma lanterna, disparam um facho de luz para o céu escuro. Essa luz, antes de viajar pelo espaço, ilumina um boneco de papelão chamado Jacinto, que os dois construíram para brincar com teatro de sombras. Nesse instante em que Jacinto é iluminado, uma grande ideia surge na imaginação dessas duas crianças, abrindo um universo novo de dúvidas e descobertas onde a ciência e a imaginação se juntam para formar imagens surpreendentes. Jacinto está viajando na velocidade da luz pelo espaço. Mas e a sombra de Jacinto, está viajando junto? Onde estará esse nosso personagem? Conforme o tempo passa, Jacinto segue sua a aventura espacial, enquanto as crianças crescem, tornam-se adultos para finalmente descobrirem onde Jacinto está. Numa produção Clube da Sombra, em parceira com Cia Pájaro Negro, Coletivo Catarse, Box23filmes e Ponto de Cultura Espaço de Residência Artística Vale Arvoredo e financiamento pela Lei Paulo Gustavo no município de Dois irmãos, A Viagem de Jacinto sai do papel e encontra este grupo de realizadores dispostos a embarcar na mesma viagem. Esta história parte de uma pesquisa acadêmica, artística e real, em andamento, iniciada no interior do município de Morro Reuter, no Espaço de Vivência Artística Vale Arvoredo, que se desdobra em uma tese para a Universidad Nacional del Centro de La Provincia de Buenos Aires – Facultad De Arte, na carreira de Maestría en Teatro – Dirección escénica, com o título de: La espacialidad en el teatro de sombras contemporáneo de la Compañía Teatro Lumbra de Brasil. O diretor teatral Pablo Longo, integrante da Cía Pájaro Negro é o proponente responsável por essa investigação sobre a profundidade da sombra e suas manifestações no campo da percepção. O personagem Jacinto foi criado por Alexandre Fávero, associado do Espaço Vale Arvoredo, residente do munícipio de Dois Irmãos e diretor do filme Boitatá – (Argentina / Brasil – 2020/2021) Cía Pájaro Negro y Cia Teatro Lumbra. Nessa pesquisa de 2022 ele é utilizado como protótipo para ilustrar fotos e vídeos do processo de investigação para a tese de Pablo Longo, participando de diferentes experimentos com luz e sombra, sobre superfícies, como fumaça, água de rio, água de cascata, tecidos, árvores e espelhos. O argumento de “A Viagem de Jacinto” surge desses testes e suposições, que estão se desdobrando em teorias, perguntas e na tese que se apresentará em 2024. A proposta é desenvolver um roteiro, uma estrutura narrativa que possa se desdobrar em outras linguagens e produtos, como um filme, um livro ou uma peça de teatro. É uma obra de ficção que estimula a imaginação e o raciocínio lógico de crianças e adultos, de qualquer idade, sobre a nossa época, sobre aquilo que podemos perceber de nós mesmos, mas também daquilo que se distancia infinitamente de nós. Com um mundo tão repleto de tecnologias e virtualidade, talvez o importante não seja ver o que ninguém nunca viu, mas sim pensar o que ninguém nunca pensou sobre algo que todo mundo vê. Jacinto é um personagem criança que está viajando no espaço sideral e na imaginação, conectando o dentro e o fora de cada um de nós.

O Curta -metragem Drácula participa do 10° Festim

O curta-metragem Drácula, uma realização @clubedasombra – Cia Teatro Lumbra com apoio do @coletivocatarse , está participando da 10° edição do @festival.festim uma realização do @grupogirino. Drácula é uma das 6 histórias do projeto @criaturas.da.literatura que, durante a pandemia, ganharam uma versão audiovisual tendo a sombra como linguagem principal.Acompanhe a programação do Festim pelo canal do youtube do festival.