Quando a percussão é o coração

No domingo, 7 de abril, o trio Metá Metá esteve com o compositor Douglas Germano no palco do Agulha, na zona norte de Porto Alegre. Lugar de bom espaço, aconchegante – de luz e conforto. Banda de apresentação fenomenal. Um trio com Juçara Marçal (voz), Kiko Dinucci (guitarra) e Thiago França (saxofone), que tem nas suas obras uma tendência forte ao jazz, brasileiro, bem sambado – aliás, eu, na minha ingenuidade sonora, chamaria muito mais de um samba jazzado. Foi um show de sopros e cordas – de violões, cavaco e vocais. E de presença de palco. Impressionante como pessoas com semblante simples, no ápice de suas artes, performando magistralmente, parecem gigantes ali na nossa frente, quase na distância de nosso toque. E o som… Quem ouve Metá Metá, gravado, nas suas plataformas de streaming favoritas – ou baixando as músicas do próprio site da banda (aqui!) – vai perceber que o elemento percussivo está muitas vezes bem presente. Só que o trio é formado por músicos sem as batidas. E confesso que não senti falta do pulsar grave, porque o equilíbrio voz-cordas-sax foi tamanho que entendi o ressoar do meu tambor interno completando as melodias – meu coração foi o “molho”. Destaque para a facilidade com que Juçara Marçal canta, que voz, que mulher – aclamada como “Deusa!” pela plateia (de mais homens que mulheres, interessante). Quem não conhece a banda e gosta de música boa… Pesquisa que não vai se arrepender (aqui o Wikipedia, o insta oficial, ali o site oficial, neste aqui, o insta do Douglas Germano, um encaixe que se mostrou perfeito). Release oficial do show, adaptado: O @agulha.poa recebeu de maneira inédita o mágico encontro entre alguns de seus artistas favoritos: @metametaoficial & @douglas__germano ✨ Metá Metá é formado por @jucaramarcal (voz), @thiagosax (sax) e @kikodinucci (guitarra) desde 2008. A banda tem 3 discos lançados e 2 EPs, onde funde elementos da canção brasileira com música africana, jazz e rock. “Metá Metá” em yoruba quer dizer “três ao mesmo tempo”. Já Douglas Germano é compositor desde 1986, gravado pela primeira vez pelo grupo Fundo de Quintal e conhecido nacionalmente na voz de Elza Soares. Autor de discos antológicos como Golpe de Vista, Escumalha e o mais recente, Partido Alto. Em 2016 ganhou o Prêmio Multishow na categoria Música do Ano por sua “Maria de Vila Matilde”. Com a mesma canção foi indicado ao Grammy Latino na categoria Melhor música em língua portuguesa. O repertório desse show reuniu canções dos discos de ambos artistas, bem como inspirações e versões de canções que certamente irão crescer a partir desse encontro. Texto original de Gustavo Türck, fotos de Têmis Nicolaidis.

Neptunn, nova formação e lançamento do EP (Re)Existence

A banda de death metal Neptunn apresentou sua nova formação neste ano de 2024 com a entrada da baixista Nathália Ernst @nath.ernst, e nós do Coletivo Catarse em mais uma parceria com a banda realizamos a sessão de fotos promos da nova formação.Nath é natural de Cachoeira do Sul (RS), ela mora em Porto Alegre há uma década. Hoje com 27 anos, a Nath bebeu na fonte do rock desde a infância por influência do irmão. Na adolescência, mergulhou fundo no som pesado ao conhecer a banda Kittie e identificar-se com as mulheres da cena metal, como Makhashanah (Asagraum) e June Millington (Fanny). Netpunn 2024. Fotos promocionais da banda pelo cooperado Billy Valdez. Formação atual:@rafaelgiovanoli – Guitarra@laripires – Voz@bfogace – Guitarra@nath.ernst– Baixo@mattmontenegro_ – Bateria Alêm da apresentação da nova formação a banda recentemente lançou seu EP de estreia intitulado (Re) Existence que conta com 6 faixas de puro death metal brutal, e você pode escutar ele sem moderação nas princiapais redes de streaming de sua preferencia. Ficha técnica. Neptunn – (Re)Existence EP (2024)01. The Path to Existence02. Transmutate03. Resignify04. Onward to Nothingness05. The Hidden Self (feat. Vini Castellari)06. Waves of Neptune Solo de “The Hidden Self” por Vini Castellari / Project46.Mixagem de Felipe “Boss” Pujol.Gravação das baterias no RR44 Artistic Complex por Rafael Siqueira. Aqui deixamos os links do Youtube e Spotify da banda.

Estreia! “Ao vivo no Maria Maria #01 – Musical Talismã”

Estreiamos o projeto Ao vivo no Maria Maria, uma iniciativa em parceria com o Espaço Cultural Maria Maria, na Comuna do Arvoredo, que visa a entregar e divulgar quem se apresenta neste espaço, que fomenta uma diversidade artística plural e constante no Centro de Porto Alegre. Toda semana – ou com uma periodicidade que se consiga realizar -, um tipo de clipe de um novo artista será postado aqui. Esta é uma proposta de se disponibilizar, para além do lugar, uma estrutura existente do Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre, com boa qualidade, para músicos e outras apresentações que nem sempre conseguem acessar recursos que sejam à altura da sua arte exatamente por não fazerem parte do main stream. Como piloto – ou melhor, nosso primeiro episódio -, utilizamos a apresentação do Musical Talismã, uma das bandas da casa aqui do nosso coletivo. Uma apresentação que rolou no último dia 28/03. Conheceça um pouco do Músical Talimã (texto de Marcelo Cougo)Sob as luzes da minuciosa pesquisa feita pelo jornalista Paulo Sérgio de Araújo, autor do livro “Eu não sou cachorro não”, que trata da música brasileira durante o período de vigência do A.I.5, e as memórias afetivas dos músicos que o compõem, o Musical Talismã trafega pelos grandes sucessos populares da música chamada pejorativamente de cafona. Trazendo junto à reflexão crítica ao elitismo cultural uma enorme vontade se divertir, a banda fez do ensaio aberto no Espaço Cultural Maria Maria, uma ponte para sua estreia oficial, dia 9 de maio, no Ocidente Bar. Recebendo amigas e amigos dispostos a fazer uma noite de celebração, juntos, cantamos sem vergonha de ser feliz! Até a estreia a sede do Coletivo Catarse/Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre seguirá sendo a casa do Musical Talismã, em sua trajetória de montar um espetáculo que dê conta de tanta história, tanto afeto!

Preto no Metal Festival

Numa tarde de calor dômico, em um domingo dezembrino, no Bar Opinião, rolou o primeiro Festival Preto no Metal, organizado pelo coletivo de mesmo nome. Uma vitória das bandas e da galera que agiliza esse coletivo que tem por objetivo o combate à discriminação no universo da música pesada no Brasil. A festa contou com as presenças da R.E.D. (com participação muito especial de Rodrigo Ruínas), Inexistence, Código Penal, Boca Braba e Neptunn, numa diversidade de estilos que bem cabe na proposta do Preto, de contemplar a miscigenação, seja nas pessoas em cima do palco, seja no som que sai dos P.A.s, tudo embalado, no entre shows, pelo DJ Wander Porcher. Tudo muito bem organizado, com as trocas de bandas ocorrendo de maneira ágil e trazendo dinâmica ao Festival. A dimensão da importância foi dada pelo Éder Santos, vocalista da R.E.D. quando comemorou o fato das bandas de origens periféricas em relação à Capital estarem chegando pela primeira vez ao mítico palco do Bar Opinião. Só por esse fato o evento se justificou totalmente. Quando além disso o encontro carrega junto de si a bandeira antirracista e antifascista, todo esforço se traduz em agradecimento a quem faz dessa luta seu modo de estar no mundo. Vida longa ao Coletivo Preto no Metal, vida longa ao underground, vida longa à luta antirracista e antifascista!Texto: Marcelo Cougo. Confira o teaser que produzimos em apoio ao evento e na sequencia mais algumas fotos de Zé Luiz Dias.

Sepultura em Porto Alegre

Estivemos em mais uma cobertura em parceria com o portal Scream & Yell, desta vez cobrindo a “Celebrating Life Through Death” a tourne de despedida da banda Sepultura.Confira trecho do texto de Homero Pivotto Jr. Para acessar texto completo no portal da Scream & Yell clique na imagem. É um tanto irônico pensar em um túmulo como descanso final no momento em que a banda de metal brasileira de maior expressividade, o Sepultura (alcunha que remete, justamente, a um jazigo) está prestes a desencarnar como corpo artístico. Após 40 anos bem vividos no circuito do som pesado mundial, o quarteto afirmou, quando comunicou oficialmente sobre a parada nas atividades, em dezembro de 2023, que quer aproveitar o bom momento para sair de cena. Para isso, estruturou a turnê “Celebrating Life Through Death”, que está rodando o país e passou por Porto Alegre na última quinta-feira (21). Em um auditório Araújo Vianna lotado (cerca de 3,2 mil pessoas e ingressos esgotados), o grupo batizado em homenagem à música ‘Dancing on Your Grave’ (do álbum “Another Perfect Day”), do Motörhead, mostrou que, apesar dos dias contados, ainda se mantém em ótima forma. Mais fotos deste show pelas lentes do cooperado Billy Valdez.

“Enquanto eles fascistas, nós resistência”

A frase que D2 largou e que ficou ecoando o show inteiro na minha cabeça.“Enquanto eles fascistas, nós resistência”. Que show!Estivemos em mais uma cobertura em parceria com o portal SCREAM & YELL. O Planet Hemp até hoje colhe os frutos do pioneirismo de falar sobre maconha e outras questões sociais com seu raprocknrollpsicodeliahardcoreragga que se espalhou como fumaça Brasil afora. Uma semente plantada desde o surgimento da banda, na primeira metade dos anos 1990, e até hoje regada à criatividade, erva e algumas polêmicas. Desde então, o conjunto que tem os vocalistas Marcelo D2 e BNegão — além do baixista Formigão —, da formação clássica, viu sua popularidade germinar. Clique na imagem para acessar a cobertura com o texto completo de Homero Pivotto Jr, para portal Scream & Yell. Confirma álbum completo de fotos e vídeos realizado por Billy Valdez.

foto de Ville_Juurikkala

Banda finlandesa Apocalyptica apresenta seu metal sinfônico em Porto Alegre nesta terça-feira (16)

Informações de acessoria de imprensa por Homero Pivotto Jr. Aclamada como referência do metal sinfônico mundial, o Apocalyptica retorna a Porto Alegre nesta terça-feira (16). O grupo finlandes conhecido pelo uso de violoncelos se apresenta no Teatro do Bourbon Country (Shopping Bourbon – Tulio de Rose, 80), em evento que começa às 19h30min. O show faz parte da turnê de divulgação do mais recente álbum “Cell-O”, lançado em 2020, e deve contar também com temas de todas as fases da carreira de 30 anos.  Ingressos aqui: https://uhuu.com/evento/rs/porto-alegre/apocalyptica-12193 Em entrevista exclusiva para a Abstratti Produtora quando da estreia da banda no sul do Brasil, em 2017, Paavo Lötjönen (um dos integrantes originais) explicou como percebe a fusão de estilos musicais feita pelo Apocalyptica: “Eu diria que não tem muito a ver com a parte musical. É mais uma questão de comportamento. Música clássica, algumas vezes, é pensada para ser bombástica e intensa. O metal é parecido: um pouco bombástico, massivo e forte. Mas não é tão simples”.  Conhecidos por fazerem som instrumental, o conjunto europeu ganha a participação de um vocal de apoio desta vez. Quem assume o microfone é o cantor mexicano Erik Canales (que já foi agraciado com prêmios da MTV Latina e recebeu indicação ao Grammy Latino de melhor canção rock com ‘16’, faixa que escreveu para banda Allison, da qual faz parte).  A abertura do evento este ano é do trio porto-alegrense Atomic Elephant, que faz um som instrumental com peso, groove e técnica.  APOCALYPTICA EM PORTO ALEGRE Local Teatro do Bourbon Country (Shopping Bourbon – Tulio de Rose, 80)  Classificação etária 16 anos (acompanhado de responsável legal) Quando Terça-feira, 16 de janeiro  Horários 19h30min — portas 20h — Atomic Elephant 21h — APOCALYPTICA Ingressos PLATEIA BAIXA Solidário — R$ 265* Meia — R$ 260** Inteira — R$ 520 PLATEIA ALTA Solidário — R$ 225* Meia — R$ 220** Inteira —R$ 440 CAMAROTE Solidário — R$ 325* Meia — R$ 320** Inteira —R$ 640 MEZANINO E GALERIA MEZANINO Solidário — R$ 185* Meia — R$ 180** Inteira — R$ 360 Pontos de venda  Online (com taxa de conveniência) www.uhuu.com.br (em até 12x no cartão)  PONTO DE VENDA SEM TAXA: Bilheteria do Teatro do Bourbon Country  2º andar do Shopping Bourbon Country (Av. Túlio de Rose, nº. 80) Horário de funcionamento: segunda a sábado das 13h às 21h e, aos domingos e feriados, das 14h às 20h Formas de Pagamento: Internet : Pix e Cartões Visa, Master, Diners, Hiper, Elo e American. Bilheteria: Dinheiro, Visa, Master, Diners, Hiper, Elo, Vale Cultura Ticket, American e Banricompras. Parcelamento no cartão de crédito: até 4x sem juros, de 5x até 12x com juros * A organização do evento não se responsabiliza por ingressos comprados fora dos anunciados ** Será proibida a entrada de câmeras fotográficas/filmadoras profissionais e semiprofissionais. Mais informações neste link.  Apocalyptica O Apocalyptica provou que som pesado e música clássica podem se unir de maneira primorosa. A banda finlandesa de metal sinfônico foi formada em Helsinque, em 1993, e tem em sua formação violoncelos e percussão. No início, o projeto era um tributo ao Metallica, mas adotou um estilo de metal neoclássico sem o uso de guitarras e baixos convencionais. Com nove álbuns de estúdio, o conjunto vendeu mais de quatro milhões de álbuns. Atualmente, a formação é Eicca Toppinen, Perttu Kivilaakso e Paavo Lötjönen (todos violoncelos) e Mikko Sirén (bateria) O trabalho mais recente é “Cell-0” (2020) que, conforme Eicca Toppinen (violoncelista e membro fundador) “representa o núcleo de tudo”. Como bons exploradores, sempre em busca de novas formas para se expressar, o Apocalyptica viajou fundo no universo da música instrumental para o material de estúdio mais recente. O amor e a paixão que alimentaram o conjunto no começo agora carregam camadas mais ricas de conhecimento e experiência, que por sua vez conduzem à realização por meio de um caminho criativo ousado. “Queríamos nos desafiar a encontrar mais sabores no próprio violoncelo”, diz o violoncelista Perttu. “Nós criamos “Cell-0” como uma obra de arte completa e não pensamos em singles ou ‘no momento’ de singles ou algo assim”, complementa Eicca. A gênese da criação do “Cell-0” surgiu quando o Apocalyptica estava ocupado na turnê de 20º aniversário, em 2018. Quando a banda começou a gravação no Sonic Pump Studios em Helsinque, ficou claro que as descobertas não viriam facilmente. No entanto, os músicos se apoiaram na liberdade de explorar e criar sem restrições de formato ou cronograma, fazendo com que o Apocalyptica fosse revigorado pelo processo. “Em “Cell-0” você pode ouvir claramente que não seguimos o caminho mais fácil. Quando poderíamos ter pensado que algo era bom, então diríamos que não era ótimo, e trabalharíamos nisso de novo. E essa tem sido a ferramenta para desenvolvermos a composição, o arranjo, a produção e todos os aspectos da produção deste álbum. É um processo difícil estar no estúdio por meses e seguir nos desafiando todos os dias durante doze horas, mas essa resistência é algo que você aprende”, afirma Eicca. Ao se esforçar para encontrar novas nuances em sua própria musicalidade, o Apocalyptica se abriu para alguns métodos e emoções aparentemente pouco ortodoxos para viajar pelo processo de criação. O resultado é um álbum que envolve o ouvinte em uma miríade de sentimentos e emoções que vão desde do thrash furioso de ‘En Route To Mayhem’ até a etérea de ‘Ashes Of The Modern World, passando pelo escopo cinematográfico de ‘Call My Name’. “Milhões de notas se combinam para criar música, assim como milhões de células combinam-se para criar vida. Quando você visualiza a coisa toda, padrões semelhantes aparecem. Quando você olha para partituras sinfônicas, parece um céu estrelado, e quando eu olho para o céu e vejo as estrelas, também as vejo como notas potenciais”, compara Perttu, acrescentando sobre inspirações: “Há pessoas sofrendo e outras que não tratam nosso planeta adequadamente, por isso há ansiedade relativamente ao estado do mundo. Muitas das músicas referem-se à cegueira e à ganância da humanidade e ao que deveríamos estar fazendo. Discutimos durante a …

Neptunn – The Hidden Self (Drums Playthrough)

Confira o novo lançamento audiovisual da banda Neptunn. Desta vez um “Drums Playthrough”, uma espécie de videoclipe, porém com imagens reais de captação da gravação da bateria, sem cortes, na execução precisa e pesada do baterista da banda Matheus Montenegro. A captação de som e mixagem ficou por conta do Rafael Siqueira do estúdio RR44 Artistic Complex, captação de imagens e edição pelo cooperado Billy Valdez. Para quem está conhecendo a banda por esta postagem, em julho deste ano (2023), produzimos o clipe de “Onward to Nothingness” e você pode conferir esta produção logo abaixo.

OFF!

No final de novembro, mais precisamente no dia 29, tivemos a chance de vivenciar mais uma experiência “hardcoriana” desta vez com a banda OFF!. Uma banda relativamente nova formada em 2009 mas capitaneada por Keith Morris um dos ex-vocalistas do Black Flag que, recentemente, esteve em Porto Alegre (cobertura você pode conferir aqui) e, também, fundador da clássica banda Circle Jerks, ambas bandas com um peso histórico na formação do Hardcore/Punk. Infelizmente vimos um Bar Opinião com pouco público. Uma lástima pela entrega sonora e presencial que a banda nos apresentou, mereciam um Opinião, ao menos, cheio.Mas, também, não é de se espantar, visto que apesar do fundador da banda ser uma figura icônica na cena Hardcore, OFF! não é uma banda com uma grande projeção “pop” no meio maistream. O que pode-se perceber no show, foi um público que fã da banda e/ou das ex-bandas do Keith Morris. No meu caso, eu estava conhecendo o OFF! Já havia ouvido falar e talvez até ter escutado por tabela pelas playlists dos streaming de música, mas o fato é que fui ouvir e prestar atenção realmente na semana do show e posso afirmar que a sonoridade da banda me agrada muito. Um mix de hardcore, metal, punk, jazz, rock alternativo… Uma doidera bem produzida e executada. Ao vivo, então, o show/som estava fodástico, uma massa sonora pesada com riffs marcantes beirando stoner e com uma psicodelia de efeitos e ambiencias sonoras preenchendo o vazio entre as músicas. A presença de palco da banda é algo notável, começando pelo baixista Autry Fulbright II que estava tocando com os dedos, algo meio incomum na cena hardcore. Ele era o mais “quieto” da banda com poucos movimentos de presença, o batera Mario Rubalcaba, um monstro nas baquetas com viradas precisas, pesadas e muito marcantes. O guitarra Dimitri Coats com suas duas maletas repleta de pedais de efeitos e comandando as “doideiras” instrumentais do show, o mais frenético, com uma presença de palco com muita energia, digna de uma banda de hardcore. Keith Morris, talvez pela idade, um pouco mais contido em comparação ao guitarrista, mas com bastante movimentação e em alguns momentos até parecendo um maestro regendo sua orquestra. Em suma, um baita show que agradou muito quem estava por lá.Após o show Keith Morris e demais integrantes foram até a pista e fizeram a alegria de muitos fãs que puderam bater fotos e pegar autógrafos. Quem abriu e esquentou o palco foi a banda de Canoas CxFxCx formada em 1991 e originalmente se chamavam CASH FROM CHAOS e a partir do ano de 1995 começaram a se apresentar como CxFxCx. Quem estava para conferir os CxFxCx certamente gostou, eu sou suspeito para falar pois sou amigo da banda e assumidamente fã. Galera faz um crossover trash muito bem feito e ver e ouvir eles no palco do Opinião foi demais, mandaram muito bem mesmo. Quem não conhece a galera de Canoas eu recomendo. Não podemos deixar de mencionar que a produção dessa noite/show foi da Ablaze Productions que, já faz algum tempo, vem proporcionando e trazendo para Porto Alegre shows de médio porte de bandas internacionais de diversos estilos e sempre com uma produção muito profissional e responsável. Então, para fecharmos, segue aquele clássico álbum repleto de fotos dessa noite memorável para muitos fãs do hardcore. Fotos e texto: Billy Valdez.

Preto no Metal Festival, domingo dia 17 de dezembro no Bar Opinião

O Bar Opinião vai receber a edição do Preto no Metal Festival é uma produção do Preto no Metal – Coletivo Livre em parceria da produtora Noisy Productions e conta com o apoio de Ablaze Productions, Red Spider Tattoo, Multiverso, Artur Azevedo e Bravo Metal, o Preto no Metal Festival vai contar ainda com uma exposição fotográfica digital nos telões, venda de merchandising dos grupos participantes e uma homenagem a Lohy Silveira, que integrou o Rebaelliun e fez/faz parte do Coletivo.Um evento histórico e inédito, pois o Bar Opinião vai receber somente bandas underground local de som pesado a maioria nunca esteve no palco do Bar Opinião tornando o festival mais especial ainda. Conheça as atrações: Neptunn.O projeto Neptunn foi idealizado pelo guitarrista e tatuador, Rafael Giovanoli, quem acompanha o músico e tatuador no trabalho de estreia da banda é a vocalista Larissa Pires (Ethel Hunter, High School Massacre, ex-Retaliação Infernal), o baterista Matheus Montenegro (ex-Burn the Mankind e ex-The Ordher), o guitarrista Bruno Fogaça (In Torment, ex-Gory, ex-Hateworks) e a baixista Patricia Bressiani (Decimator, ex-Ardil). Inexistence.A Inexistence banda death metal técnico de Porto Alegre formada em 2016. Nesse ano, Felipe Jacobsen (guitarrista e vocalista) e Lucas Manea (baixista) após algumas tentativas com bateristas, entraram em contato com o Vinícius Rodrigues em 2017. No final de 2018, lançaram o seu primeiro EP de três faixas intitulado Infinite Forms. As músicas exploram temas como universo e natureza e tem como inspiração bandas como Obscura, Beyond Creation, Death, Suffocation, Necrophagist. R.E.D.Raiva em Dobro, banda formada em janeiro de 1998. Formação, Roger Garcia: efeitos e teclados, Rodrigo Lopes na Guitarra, Luciano Lopes no Baixo, Kanam Sobiesky na Bateria e Eder Santos no Vocal. O estilo é indefinível: não é metal, não é hardcore, não se encaixa em nenhum compartimento musical pré-estabelecido, porém é pesado e isto basta. Código Penal.Em meados dos anos 90 nasceu a banda Código Penal no RS. Inicialmente como grupo de rap tradicional e com elementos eletrônicos e DJ, a Código Penal foi se instrumentalizando até atingir a formação atual e mais compacta para os dias de hoje! Black to Face no Vocal, Lucio Agace no vocal, Luciano Tatu no Baixo, Marcio Zuza na Guitarra, Eduardo Jack na Guitarra e Cesar Pereba na Bateria. Boca Braba.A Boca Braba Hardcore é formada por Vinícius Marques (vocal), Douglas Cereja (guitarra e back vocal), Higor Cavalheiro (baixo e back vocal) e Luis Tiago Azevedo (bateria). Originária de Viamão, região metropolitana de Porto Alegre, a banda tem como característica fazer o som mais visceral possível, sem se prender a dogmas nem em sua sonoridade, nem no que tem a comunicar nas letras. O som da banda traz elementos do Thrash Metal, do Hardcore Punk e do Rap Nacional. Já comprou seu ingresso? Segue o serviço completo do Festival e vem junto participar dessa história. *Abertura da casa: 16h. *Classificação: 14 anos. Lote 1:Inteira solidária (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$40Meia-entrada (desconto de 50%): R$ 35Inteira: R$ 70 Lote 2:Inteira solidária (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$50Meia-entrada (desconto de 50%): R$ 45Inteira: R$ 90 Lote 3:Inteira solidária (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$60Meia-entrada (desconto de 50%): R$ 55Inteira: R$ 110 Produção: Preto no Metal – Coletivo Livre Ponto de Venda:Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência – somente em dinheiro):Loja Planeta Surf Bourbon Wallig (Avenida Assis Brasil, 2611 – Jardim Lindóia)Horário funcionamento: das 10h às 22h Online: https://www.sympla.com.br/opiniao Informações:https://www.opiniao.com.br/https://www.facebook.com.br/opiniao.produtorahttps://www.instagram.com.br/opiniaohttps://www.twitter.com.br/opiniao(51) 3211-2838