Coletivo Catarse lança no dia 27 o curta-metragem Enquanto a Luz Não Chega

Unindo teatro de sombras e cinema, filme propõe uma reflexão sobre os impactos da tecnologia nas relações humanas Da união de duas linguagens – teatro de sombras e cinema – nasce o curta-metragem Enquanto a Luz Não Chega, do Coletivo Catarse em coprodução com a Cia Teatro Lumbra. O lançamento está marcado para o dia 27 de junho, sexta-feira, às 19h, em dia de Maria Maria Espaço Cultural (Rua Cel. Fernando Machado, 464), junto ao Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre e à Comuna do Arvoredo, no Centro Histórico de Porto Alegre, com transmissão ao vivo simultânea no Canal do YouTube do Coletivo Catarse – tendo o sinal fechado após a exibição do filme. Inspirado livremente na obra Enquanto a Noite Não Chega, de Josué Guimarães, o filme propõe uma inversão narrativa ao retratar Ciça e Téo, personagens que vivem uma existência metaforicamente morta em meio a um cotidiano dominado por redes sociais e realidades digitais ilusórias através de uma linguagem visual que explora e comunica emoções, atmosferas e significados. A trama se desenrola em um cenário de caos climático no sul do Brasil, quando a escassez de energia elétrica força os protagonistas a confrontarem a si mesmos e ao outro, longe das distrações tecnológicas. A escolha estética de integrar teatro de sombras ao audiovisual busca aprofundar a subjetividade dos personagens e explorar as nuances entre realidade e ficção. O elenco principal conta com Ana Delarte no papel de Ciça, atriz com experiência em produções como Ainda Orangotangos (2006) e Menos que Nada (2010) e participações em projetos do Cinehibisco – coletivo de cinema independente, que marcou uma fase de experimentação e estudos de linguagem ligado ao Coletivo Catarse –, e Gustavo Cardoso, ator com formação pelo Depósito de Teatro em Porto Alegre e com experiência em produções audiovisuais, atuação em curtas e seriados para a televisão, além de também integrar projetos via Cinehibisco, protagonizando os curtas Caligrafia (2019) e Greyce (2013). O curta soma ainda a atuação de Anderson Gonçalves, que interpreta Theodoro, um personagem que traz uma espécie de “respiro” às relações sufocadas pelas realidades projetadas. O ator tem grande histórico na arte da manipulação de bonecos e também está presente em produções do Coletivo Catarse, como Informar é Vacinar! (2023) e Hipólito Segue sua Viagem (2021). O roteiro e a direção são assinados por Gustavo Türck e Têmis Nicolaidis, com direção de arte de Alexandre Fávero, da Cia Teatro Lumbra. A trilha sonora original está a cargo de Marcelo Cougo, trazendo nas composições Ângelo Primon, Jéssica Nucci e William Abreu. A maior parte das gravações foi realizada entre março e abril de 2025, no Centro Histórico de Porto Alegre, na Comuna do Arvoredo, sede do Coletivo Catarse e Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre, e na Maria Maria Espaço Cultural, ocorrendo ainda em espaços como o Garden Café, o Teatro dos Vampiros – no Café Mal Assombrado – e a Padaria Quero Pão, valorizando as iniciativas locais vizinhas de bairro do Coletivo. Já as captações de imagens em que as sombras são protagonistas ocorreram no Espaço de Residência Artística Vale Arvoredo, Ponto de Cultura em Morro Reuter, iniciativa que desenvolve e também recebe diversos projetos relacionados à cultura, educação e ecologia. O filme inicia, portanto, nesta sexta, 27, um pequeno circuito de lançamento, dando sequência em 01/07, pela manhã, na Restinga, em atividade com o Ponto de Cultura TV Restinga, e, pela noite, no Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo. Dia 03/07 será a vez de uma sessão no Museu da Comunicação Hipólito José da Costa. O filme finalizado contará com suporte de acessibilidade em libras, audiodescrição e legendagens; a equipe também realizou oficina de acessibilidade atitudinal para as apresentações; e alguns dos eventos de lançamento contarão eventualmente com a participação de profissional de libras. Aguarde divulgações! SINOPSE Enquanto a Luz Não Chega é um curta-metragem de ficção que propõe uma reflexão sobre os impactos da tecnologia nas relações humanas. Do encontro do teatro de sombras e o audiovisual, surge uma história sobre desconexão e apatia e os caminhos que a escuridão aponta. O projeto foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo (LPG Porto Alegre) na linha Produção de curta-metragem por empresas produtoras. SERVIÇOO quê: Lançamento do curta-metragem Enquanto a Luz Não ChegaQuando: 27 de junho, sexta-feiraHorário: 19hLocal: Maria Maria Espaço Cultural/Ponto de Cultura e Saúde Verntre Livre – Rua Cel. Fernando Machado, 464, Centro Histórico, Porto Alegre (RS); e canal do YouTube do Coletivo Catarse (somente no dia, será fechado após).Classificação: 12 anosEntrada gratuita Confira o trailer: Fotos: Billy Valdez

“Enquanto a Luz Não Chega” faz eventos de oficina em escolas e pontos de cultura

Como divulgação didática das artes envolvidas e também uma das contrapartidas do projeto, o Coletivo Catarse e a Cia Lumbra têm levado o processo de trabalho do curta-metragem como uma atividade para expor uma metodologia que vem entrelaçando o teatro de sombras e a produção audiovisual em diversas parcerias nos últimos anos. Iniciando o giro no Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo, no 1º de maio, os responsáveis por roteiro e direção, Gustavo Türck e Têmis Nicolaidis – que também faz parte da Cia Lumbra -, apresentaram os filmes “A Viagem de Jacinto” e “Criaturas da Literatura – Drácula” como uma caminhada histórica na construção de uma linguagem que deve culminar exatamente com o lançamento do curta “Enquanto a Luz Não Chega”. Ambos conversaram com educadores populares presentes e que entendem também aquele ponto de cultura como uma referência na região do bairro Cristal, zona sul de Porto Alegre, na construção de espaços que fazem a reflexão sobre o papel da cultura no desenvolvimento da arte e na construção de possibilidades de desenvolvimento pessoal e profissional. Viviane Marmitt, parte do coletivo NuTA (Núcleo de Teatro de Animação do Quilombo do Sopapo) e uma das responsáveis pela organização da 17ª semana de aniversário do Ponto, explicou o convite a este encontro: “A 17ª Semana do Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo foi pensada para aproximar a comunidade do entorno do Bairro Cristal com o Ponto de Cultura. Muita gente ainda não conhece profundamente o que a gente faz, e a nossa ideia foi trazer para cá vários tipos de atividades, vários tipos de arte, vários tipos de pessoas que trabalham com arte, com disseminação da arte e cultura. Essa foi a motivação de trazer o Coletivo Catarse e a Cia Lumbra, justamente para proporcionar uma atividade diversa, porque também é algo diferente o cinema e as sombras, o teatro de sombras, juntos numa mesma obra“. Em um outro momento, em 11 de junho, foi a vez da EMEF Porto Novo – na Comunidade Porto Novo, bairro Santa Rosa de Lima, Zona Norte de Porto Alegre – receber a oficina. Com presença de Alexandre Fávero, responsável pela direção de arte, e Gustavo Türck, duas turmas do 9° ano do Ensino Fundamental encheram a sala de multimeios da escola para também conversar sobre como uma arte milenar – as sombras – pode se incorporar numa outra que recém completou pouco mais de um século de existência – o cinema. Esta atividade na Porto Novo também serviu como uma intersecção de projetos, servindo de “aula inaugural” de um processo de oficinas de produção audiovisual que devem ocupar 5 semanas numa parceria da escola com o Coletivo Catarse/Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre “Nos últimos tempos, a gente tem notado uma participação cada vez maior dos jovens – e até mesmo das crianças – no uso dos dispositivos eletrônicos para fazer fotografias, vídeos e até mesmo para fazer a edição desses materiais. É um meio de expressão, de comunicação, que usa a música, que usa as imagens em movimento e é uma maneira de eles se conectarem com os amigos, com os parentes e com pessoas que às vezes estão muito distantes deles. Essa linguagem audiovisual passa a ser dinâmica, que corresponde a essa velocidade desse mundo contemporâneo. Então, é fundamental que nós que trabalhamos com conteúdo audiovisual nos aproximemos das escolas e desse interesse desses jovens por essa linguagem. E, aí, vem uma questão que é muito interessante, que é o tempo de cada um em se relacionar com os dispositivos, com os meios e com as linguagens. Eu trabalho com a linguagem do teatro de sombras, que é muito antiga, muito primitiva e extremamente artesanal. E ela se difere um pouco, apesar de ter muitas semelhanças, com o tempo de produção dessas imagens. E o cinema, que é essa linguagem que tem ainda um outro tipo de relação diferente do teatro, que é uma arte que se caracteriza por ser feita ao vivo. Então, quando a gente leva essas duas linguagens, que se complementam, que se conversam e que se aproximam, mas também possuem características muito específicas, a gente consegue chegar próximo de uma ideia de uma relação e de possibilidades de novas maneiras de se expressar. E com essas oficinas de audiovisual, no contexto do uso dos telefones celulares, das câmeras mais compactas e também de programas pra gente fazer essa edição dessas imagens, me parece que a gente consegue alinhar diferentes maneiras de oferecer pra esse público que já usa e que cada vez tem mais necessidade de entender procedimentos, entender processos criativos e utilizar isso nas suas redes, nos seus territórios criativos. É uma alegria a gente poder estar fazendo parte dessa evolução de audiovisual junto com esses jovens que estão aí curiosos e interessados em usar esses meios.” – comenta Alexandre Fávero, da Cia Lumbra, que há mais de 30 anos desenvolve sua arte em sombras. As oficinas de produção audiovisual que tiveram esta “aula inaugural”, em conjunto com o Projeto Enquanto a Luz Não Chega, agora devem seguir em quatro quartas-feiras seguidas, trabalhando a autoestima e o pertencimento do território numa comunidade relativamente nova que é a Porto Novo – uma área de loteamentos imobiliários populares criada pelas remoções de moradores, principalmente das Vilas Dique e Nazareth, na última década e meia. É um projeto que anda através de uma emenda impositiva, de responsabilidade do Coletivo Catarse, numa parceria com agentes comunitárias de saúde da US Santíssima Trindade e a escola. As oficineiras serão Lorena Sánchez e Maria Luiza Apollo – ambas também fazendo parte da equipe do filme Enquanto a Luz Não Chega. Ainda se prevê mais uma atividade de oficina envolvendo o projeto em escola, que se realizará em 01/07, na EMEF Nossa Senhora do Carmo, na Restinga, em ação com o Ponto de Cultura TV Restinga – um encontro que também fará parte do circuito de lançamento do filme! (Aguarde divulgação!) * Aqui abaixo você poderá conferir os filmes “A Viagem de Jacinto”, …

Enquanto a Luz Não Chega termina suas filmagens – e lança teaser!

Chegou o dia. Mesmo já estando em fase de pós-produção, restava um momento final a ser construído – e, nesse último sábado pela manhã (31/05), na Padaria Quero Pão (Rua Fernando Machado, 485), se materializou a cena pós-créditos do curta-metragem. *fotos por Lorena Sanchez ASSISTA AO TEASER OFICIAL! (lançamento em junho de 2025) Enquanto a Luz Não Chega é um curta-metragem de ficção produzido pelo Coletivo Catarse/Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre, financiada com recursos da Lei Paulo Gustavo (Linha 3: Produção de curta-metragem por empresas produtoras).

Capoeira, cultura e saúde na Comuna do Arvoredo

Desde o final de março, o Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre/Coletivo Catarse vem recebendo mais uma atividade entre as tantas que vem movimentando os espaços do coletivo na comunidade urbana da Comuna do Arvoredo, na Rua Fernando Machado, 464, Centro Histórico de Porto Alegre. Desde a quarta feira, 19 de março, o Salão Zé da Terreira e a Garajona do Casarão têm recebido os trabalhos do Africanamente Capoeira Angola.

Coletivo Catarse entra em fase de pós-produção do curta-metragem Enquanto a Luz Não Chega

Maio marca a fase final do processo de produção do curta-metragem Enquanto a Luz Não Chega, do Coletivo Catarse, com lançamento previsto para a segunda quinzena de junho deste ano. Inspirado livremente na obra Enquanto a Noite Não Chega, de Josué Guimarães, o filme propõe uma inversão narrativa ao retratar Ciça e Téo, personagens que vivem uma existência metaforicamente morta em meio a um cotidiano dominado por redes sociais e realidades digitais ilusórias. A trama se desenrola em um cenário de caos climático no sul do Brasil, quando a escassez de energia elétrica força os protagonistas a confrontarem a si mesmos e ao outro, longe das distrações tecnológicas. Destaca-se a integração do teatro de sombras ao audiovisual, uma escolha estética que busca aprofundar a subjetividade dos personagens e explorar as nuances entre realidade e ficção. Maria Luiza Apollo O elenco principal conta com Ana Rodrigues no papel de Ciça, atriz com experiência em produções como Ainda Orangotangos (2006) e Menos que Nada (2010), além de participações em projetos do Cinehibisco – coletivo de cinema independente, que marcou uma fase de experimentação e estudos de linguagem ligado ao Coletivo Catarse –, e Gustavo Cardoso, ator com formação pelo Depósito de Teatro em Porto Alegre, somando experiência em produções audiovisuais, atuação em curtas e seriados para a televisão, além de integrar projetos via Cinehibisco, protagonizando os curtas Caligrafia (2019) e Greyce (2013). O curta ainda soma a participação de Anderson Gonçalves, que interpreta Theodoro, personagem coadjuvante, trazendo sua experiência em manipulação de bonecos e atuação em produções anteriores do Catarse, como Informar é Vacinar! (2023) e Hipólito Segue sua Viagem (2021). A direção e o roteiro são assinados por Gustavo Türck e Têmis Nicolaidis, com direção de arte de Alexandre Fávero, da Cia Teatro Lumbra. A trilha sonora está a cargo de Marcelo Cougo, enquanto Billy Valdez responde pela fotografia e operação de câmera. A direção de produção é de Lorena Sánchez e Bruno Pedrotti atua como assistente geral. As gravações foram realizadas entre março e abril no Centro Histórico de Porto Alegre, na sede da Comuna do Arvoredo, que abriga, entre outras iniciativas, o Coletivo Catarse/Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre e o Maria Maria Espaço Cultural, ambos sets de filmagens para algumas das cenas, ocorrendo também no Garden Café e no Teatro dos Vampiros, do Café Mal Assombrado, vizinho da Comuna. Maria Luiza Apollo As últimas captações de imagens ocorreram na segunda quinzena de abril no Espaço de Residência Artística Vale Arvoredo (fotos abaixo), Ponto de Cultura em Morro Reuter, situado em uma área com 14 hectares, dos quais cerca de dez correspondem à mata nativa intocada, incluindo cascata e arroio. A iniciativa desenvolve e também recebe projetos relacionados à cultura, educação e ecologia. Billy Valdez/Coletivo Catarse Enquanto a Luz Não Chega é um curta-metragem de ficção que propõe uma reflexão sobre os impactos da tecnologia nas relações humanas, tendo sido contemplado pela Lei Paulo Gustavo (LPG Porto Alegre) na linha Produção de curta-metragem por empresas produtoras.

Cultura Viva em Bento Gonçalves

Num dia marcado como o Dia Internacional da Mulher, 8 de março, a Serra Gaúcha recebeu o evento “Cultura Viva: Mobilização e Redes no RS”. Espaço pulsante de cultura e diversidade e com produção do Ponto de Cultura e Memória Vale dos Vinhedos, da Associação Circolo Trentino Di Bento Gonçalves, foi realizado pelo Comitê de Cutura RS, na Casa das Artes, reunindo agentes da cultura gaúcha na região para refletir sobre os desafios do setor.

2 anos de Maria Maria

O Espaço cultural Maria Maria que ocupa de quinta-feira a sábado a garajona da Comuna do Arvoredo celebrou mais um ciclo de cultura. Dois anos de Marias, habitando a Comuna do Arvoredo e mexendo com nossas vivências e emoções. E se parar para lembrar, a Luizy tem grande parte da responsabilidade por isso tudo. Foi para comemorar seu aniversário, no final de 2022, que essa junção toda se fez. Eu estava lá tocando baixo na sua banda de apoio. Agora, depois de várias participações em eventos promovidos pelas gurias e pela Catarse, tive a oportunidade de estar novamente apoiando sua poderosa voz nesse espaço tão querido por nós. The Misters e Luizy foi mais que diversão. Foi apontamento para futuras parcerias. Que seja longa e produtiva a jornada das Marias. Que seja fértil e divertida nossas futuras “juntadas” de vozes e afetos!Marcelo Cougo | Coletivo Catarse Algumas fotos dessa noite divertida feitas pelo cooperado Billy Valdez.

Cinevibe Fora da Asa

Na quinta feira (06/03) passada, o Fora da Asa Experiências Plurais recebeu mais um evento de cinema, debate e música. Realizado na semana da mulher, buscou refletir as trajetórias femininas na Capoeira a partir do filme “Mulheres da Pá Virada: histórias e trajetórias na capoeira” e teve como encerramento um show voz e violão de Fyah Rocha.

Ao vivo no Maria Maria #13 – À Revelia

O trio À Revelia, composto por Nath Barbieri (voz), Josué Farias (voz e violão) e Paulo Liska (baixo e voz) musicou a noite na @mariamariaespacocultural repleta de novos e velhos amigos. Com um repertório escolhido a dedo de MPBs e Latinas, a galera pode cantar e dançar no aconchego da garagem e da calçada da @comuna_do_arvoredo amenizando a sensação térmica desse intenso verão. Aproveitando o embalo da boa música realizamos o registro da interpretação que o grupo fez da música Deus me proteja de Chico César que entrou para o projeto Ao vivo no Maria Maria. AO VIVO no MARIA MARIA é uma produção do Coletivo Catarse/Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre, em realização junto ao Maria Maria Espaço Cultural, ambos com sede na Comuna do Arvoredo (Porto Alegre, Rua Fernando Machado, 464).Gravado em Porto Alegre, 22/02/2025.Imagem: Têmis NicolaidisEdição: Billy Valdez. Esta proposta foi fomentada pelo PROGRAMA RETOMADA CULTURAL RS – BOLSA FUNARTE DE APOIO A AÇÕES ARTÍSTICAS CONTINUADAS 2024.

Dos vales do litoral para o Vale Arvoredo

Ao longo de mais de uma década, o Coletivo Catarse/Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre vem realizando, em parcerias e ações diretas, diversas atividades relacionadas à Palmeira Juçara. Um legado que a cooperativa assumiu a partir do entendimento do que seria uma solução aos problemas socioeconômicos e ambientais – a agroecologia! – e das relações pessoais e institucionais remanescentes dos trabalhos da Rede Juçara. A partir disso, coletando sacos e mais sacos de sementes de frutos despolpados, pricipalmente provenientes de localidades em Maquiné e Três Cachoeiras, litoral norte do RS, o coletivo tomou a iniciativa de semear a lanço uma nesga de mata nativa em recuperação em um sítio em Triunfo, a 40 km de Porto Alegre. Já se passaram 9 anos de uma atividade que marcou o Planejamento Estratégico de 2016 – e a mata virou um berçário de Palmeiras Juçaras. Neste link aqui, é possível conferir que, em setembro do ano passado, foi realizada uma ação de coleta de cerca de 50 mudas, que hoje estão num viveiro montado aos fundos da sede do Coletivo Catarse, na Comuna do Arvoredo – literalmente uma ilha de verde no meio do oceando de concreto do Centro Histórico de Porto Alegre. Essas mudas passaram por alguns meses de consolidação e estão iniciando suas jornadas para novos locais. As primeiras 4, já com crescimento bem evidente, estão a caminho do Vale Arvoredo, um ponto de cultura parceiro, espaço de resistência com vocações ecológicas e de residência artística situado em Morro Reuter. Um local que já foi cenário de trabalhos como Criaturas da Literatura e A Viagem de Jacinto – entre várias outras empreitadas que o Coletivo Catarse já participou. Confere o site do Vale e também esses dois trabalhos aqui abaixo: Também vale a pena assistir à Trilogia O ser Juçara (clique aqui e vá para a página especial sobre a Palmeira Juçara neste site), uma coprodução com a Associação Içara, exatamente o trabalho que gerou as sementes que foram lançadas na mata em Triunfo durante o Planejamento Estratégico da Cooperativa de Trabalho Catarse – Coletivo de Comunicação e Produção Cultural Ltda., em 2016. Nessas fotos abaixo, mais jovens, está a equipe da época em ação (destaque para as participações da então diretora financeira do Coletivo, Patrícia de Camillis, e do Professor Pedro Costa, hoje vice-reitor da UFRGS. Quem planta colhe!