Vem aí o Talk Exu, o talk show do Coletivo Catarse

Dia 14/06, 20h, no canal do Youtube do Coletivo Catarse – com Musical Talismã e Lorena Sánchez. Direto do Espaço Cultural Maria Maria – situado na Comuna do Arvoredo, na Rua Fernando Machado, 464 (Quer ser público? É só chegar!). Esta é uma proposta de projeto. Uma ideia que quase emplacou num edital do Fumproarte, já sendo uma derivação de outras iniciativas que o Coletivo Catarse/Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre realizou ao longo dos últimos 5 anos, principalmente em tempos de pandemia. Pois o Talk Exu vem a se concretizar em um momento complexo para a arte e a cultura popular da cidade de Porto Alegre. Vai servir, num primeiro momento, para divulgar e conversar com artistas que foram atingidos pela parada no cenário cultural – pelo desastre das enchentes -, mas, também, para abrir os caminhos de um novo canal de produção do Coletivo Catarse, que comemora, dentro do possível, neste ano, 20 anos de existência. A escolha pela banda Musical Talismã e pela performance de Lorena Sánchez, com excertos da peça Língua Lâmina, para estreiar o talk show se deu também porque, para além de ambos terem sofrido com cancelamentos de apresentações suas, são simplesmente “artistas da casa” – amigos, parceiros e integrantes do Coletivo – e com uma bela caminhada na cultura popular da capital dos gaúchos. MUSICAL TALISMÃ Sabe aquela música que você tem guardada no cantinho do seu coração? Uma memória que vem junto com um chiadinho de rádio AM e que, se puxar por um fiapo, vem toda a letra e melodia? O Musical Talismã foi criado para trazer à tona essas lembranças, como se encontrássemos roupas antigas em um brechó, que longe de serem conservadoras, lembrassem-nos de antigos afetos, risadas e, por que não, reflexões. A banda é um tributo à Música Popular Brega Brasileira, que fazia sucesso nas rádios, vendia muitos LPs e permitia que as gravadoras pudessem investir nos artistas que hoje são considerados a “nata” da MPB. Álvaro Balaca (vocal) e Marcelo Cougo (Baixo e Violão) se juntaram a Rodrigo Rodrigowski (Guitarra e Violão 12) e Ale Souza (Bateria) e tiraram desse brechó musical obras dos anos 60, 70 e 80 e as transformaram, com roupagens despojadas, em músicas atuais. (facebook.com/musicaltalisma70 e @musicaltalisma70) LORENA SÁNCHEZ Língua Lâmina é um espetáculo lítero-teatral em formato de monólogo que homenageia a poeta Gilka Machado (1893-1980),“a primeira mulher nua da literatura brasileira”, grande pioneira da literatura erótica brasileira, que foi sufocada, criticada e incompreendida pelos preconceitos da sociedade de seu tempo. Em cena, a atriz Lorena Sánchez dá movimento às palavras e verbaliza cada gesto, apresentando fatos marcantes da vida da escritora, ao mesmo tempo em que sua obra vai permeando cada momento. (@lola_produtora e @loresanchez_apa) E a seleção pela figura da entidade Exu… Vai no nome e estará também nas paredes do “estúdio” montado no Espaço Cultural Maria Maria, vem da ligação que esta força da natureza tem com os processos de comunicação, é o Orixá da comunicação e da linguagem, que atua como mensageiro entre os seres humanos e as divindades. O artista plástico Paulo Montiel, que foi residente no Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre, quando era sediado na Vila Jardim, infelizmente falecido recentemente, deixou um acervo de telas pintadas a óleo com motivos dos Orixás – quadros que seguem, hoje, a história do Ventre Livre e ilustram a ligação do Coletivo Catarse com mais este aspecto da cultura popular brasileira.

Enquanto a Luz Não Chega – desenvolvimento

“Enquanto a Luz Não Chega” é um filme que teve o início da escrita de seu roteiro há uma década. São muitos anos – e alguns bons períodos em gaveta – que fizeram com que a motivação de um grupo de artistas independentes, trabalhando autonomamente para sua realização, se tornasse um tanto obscura, mas não ausente nem defasada. Lá atrás, na ocasião, o Coletivo Catarse compunha um grupo de estudos e criação audiovisual chamado de Cinehibisco – com foco em desenvolvimento de linguagem no gênero ficção. Foi ali que se trabalhou a primeira versão do roteiro de uma história livremente inspirada no livro de Josué Guimarães, Enquanto a Noite Não Chega. A nova história fala sobre o isolamento ocasionado pelo excesso da virtualidade, das relações remotas e da dependência quase total da tecnologia para se tocar a vida. O filme pretende colocar em perspectiva uma reflexão do que as pessoas poderiam realmente precisar para se conectar com o outro e consigo mesmo. Como uma pessoa sente-se preparada para lidar com a vida, quando tudo o que se faz é mediado por dispositivos eletrônicos e, então, a energia elétrica se vai, deixando um vazio que parece ser devastador? As tecnologias contemporâneas, nesse sentido, não mais atrapalhar do que salvam o dia? De sua criação até o momento presente, quando será transformado em imagens, o “pano de fundo” para este roteiro já teve modificações drásticas – a sociedade vivenciou uma pandemia, há desastres naturais que colocaram em perspectiva exatamente as dependências do tipo de vida construída nas grandes cidades e, cada vez mais, é uma realidade deparar-se com os inúmeros apagões ocasionados por sobrecargas que a vida moderna ocasiona. Também é um fator para destaque a crescente alienação das pessoas no mar de desinformação e vaidades das redes. Ou seja, o argumento inicial, após 10 anos, parece mais atual do que nunca, e, talvez, na diegética do filme, as pessoas possam permitir-se mergulhar no escuro e, assim, reencontrar-se. Este é um projeto que teve início em fevereiro e que passou os 4 primeiros meses em montagem de equipe, estruturação de cronogramas das etapas de desenvolvimento, pré-produção, produção, filmagens e pós-produção – e, sobretudo, de análise e adaptação de seu roteiro original pelos autores/roteiristas/diretores. Como uma peça que pretende ser arte, com uso de linguagem fantástica da animação em sombras, mas que tem o seu “pé” fincado na verossimilhança, precisa, também, se adequar a uma realidade que caiu como uma bomba d’água nos processos narrativos previstos – as enchentes históricas de Porto Alegre, de maio de 2024, a cidade onde acontece todo o enredo do filme. Mantendo a previsão de lançamento para janeiro de 2025, neste quinto mês se inicia a transição da fase de desenvolvimento para a de pré-produção, exatamente com este desafio de reerguer e reescrever cenas e ações dos personagens para que estes não se tornem alheios a uma realidade que também os vai tocar. “Enquanto a Luz Não Chega” é uma realização do Coletivo Catarse/Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre, com projeto aprovado no Edital Lei Paulo Gustavo – Cinema – Linha 3: Produção de Curta-Metragem por Empresas Produtoras – Município de Porto Alegre. Direção e roteiro de Gustavo Türck e Têmis Nicolaidis – com equipe já confirmada de Alexandre Fávero na direção de arte, Lorena Sánchez na direção de produção, Marcelo Cougo assinando a direção de trilha, Billy Valdez na fotografia e operação de câmera e Bruno Pedrotti na assistência geral. Nesta nova fase, iniciam-se as discussões das realizações das visões de arte e fotografia, as ideias de locações e composição de elenco e os conceitos musicais que vão dar o tom à história. Há muito mais por vir!

Dilúvio não ocorre por acaso ou obra divina

Estamos em maio de 2024, e o Rio Grande do Sul, principalmente sua capital, Porto Alegre, é atingido por pesadas chuvas. Por anos, por ter acabado com praticamente toda sua cobertura de matas, por investir no concreto e asfalto, por acabar com todos os resquícios mínimos de qualquer lei de proteção ambiental, o estado e a cidade passam a ter um problema sério em virtude de um clima extremo que se apresenta. A água não é mais absorvida. A água é escoada. E os corpos hídricos se enchem de corpos… O Coletivo Catarse realizou em 2018 o projeto Tainhas no Dilúvio. Ali, já naquela época, após vários eventos climáticos extremos – que já vinham avisando -, Porto Alegre e as grandes cidades mereciam uma reflexão sobre sua relação com as águas. E nossa proposta foi esta websérie/curta-metragem, que faz uma sátira de uma situação de se ter muita água caindo, acumulando, mas não se ter como utilizar este recurso essencial à vida. Assista aqui ao filme: Acesse aqui o site do projeto: https://projetotainhasnodiluvio.wordpress.com —————————- Ficha TécnicaEste filme/websérie é parte integrante do Projeto Uma Tainha no Dilúvio, apoiado pela fundo Socioambiental CASA em edital na linha de ação (tema): Água e questões socioambientais do meio urbano. Produção Coletivo Catarse e Cinehibisco EQUIPE AUDIOVISUAL (COLETIVO CATARSE E CINEHIBISCO) ROTEIROCinehibisco DIREÇÃOGustavo Türck DIREÇÃO DE PRODUÇÃOTêmis Nicolaidis PRODUÇÃOJefferson Pinheiro FIGURINOGustavo Cardoso e Paula Cardoso FIGURINO REPÓRTEREstela Nicolaidis Cardoso FIGURINO FISCAISLeandro Silva FIGURINO PESCADORMário Pirata ASSISTÊNCIA DE DIREÇÃO E OPERAÇÃO DE CÂMERABilly Valdez IMAGENS ADICIONAISTêmis NicolaidisMarcelo Cougo EDIÇÃO E FINALIZAÇÃO DE SOMGustavo Türck EDIÇÃO E FINALIZAÇÃOTêmis Nicolaidis SITE E COMUNICAÇÃOTêmis Nicolaidis ELENCOJanaína – Ana RodriguesDiego – Gustavo CardosoBia – Camila GalarzaYeda – Nena AinhorenDiogo Mezón – Gustavo TürckOuvinte – Ana Lúcia PolettoZé da Terreira, como ele mesmoMara Bodosa – Têmis NicolaidisPescador – Mário PirataFiscais – Leandro Silva e Marcelo PistojaLeonardo Melgarejo, como ele mesmo TRILHA SONORA Delírio UrbanoComposição: Marcelo CougoXilofones: Daniel Lemos e Marcelo CougoGravação: Daniel Lemos Lições de Água (Têmis Nicolaidis e Marcelo Cougo)Violão – Marcelo Cougo Idade Mídia (Eu Acuso!)Música: Carlos LotsLetra: Marcelo Cougo, Carlos Lots e Rafael Göessel MONTAGEM DA CISTERNAAna de Carli AGRADECIMENTOSAna de Carli, Roberta Darkiewicz e Maura RodriguesCris Cubas e Rafael SarmentoCarla Araújo, Junior Cunha e Vinícius CunhaGraça e Eraldo TürckLeandro Anton2nd Chance BrechóAline Ferraz e Antu Tahiel Ferraz LeiteEstela Nicolaidis Cardoso

Ao vivo no MARIA MARIA #02  – Érick Feijó

Mais uma noite de quinta nas Marias. A cidade aguarda uma chuva que insiste em não cair. Está abafado, e o verão parece ter desistido de viajar. Dentro da Garajona, lugar na Comuna do Arvoredo que acolhe o Espaço Cultural Maria Maria, a alegria é moeda corrente, e o trabalho se mistura com a missão de abrir caminho para mais uma voz negra cantar suas influências, seu passado ancestral, nos colocando ao par, no presente, da existência de um jeito tão leve e encantador de cantar e tocar violão. Com um repertório que transita entre clássicos da MPB e do Samba – e alguns Lados B muito instigantes -, Érick Feijó nos trouxe a lembrança de Paulinho da Viola e João Gilberto. Sempre é bom referenciar um novo artista para que saibamos por onde ele anda, mas Érick vai além, emprestando à sua interpretação algo seu, tão familiar e potente quanto o nome que carrega. Andou também por Montevidéu, e isso traz um sotaque especial, não no seu jeito de cantar, mas no toque sincopado do violão que traduz negritudes no cone sul das Américas. Mais uma noite nas Marias, uma noite única e que, espero, se repita de outras maneiras, com a força e a sutileza da música de Erick Feijó. Texto de Macelo Cougo

Show completo da banda Boca Braba hardcore no Bar Opinião

Último show do ano de 2023 para a banda Boca Braba hardcore foi a segunda passada da banda no palco do lendário Bar Opinião no festival promovido pelo Coletivo Preto no Metal, um pouco sobre esse evento você pode conferir aqui (https://coletivocatarse.com.br/2024/03/27/preto-no-metal-festival/) Nós realizamos a produção audiovisual dessa apresentação e a banda nos entregou um show, forte e potente, mostrando que ja “dominam” aquele apalco e certatemente irão retornar muitas vezes. Confira. Ficha Técnica:BOCA BRABA HARDCORE É:Douglas Cereja – Guitarra/BackVinícius Marques – VocalLuis Tiago – BateriaHígor Cavalheiro – Baixo/Back PRODUÇÃO AUDIOVISUAL:Coletivo CatarseCAPTAÇÃO VÍDEO:Billy ValdezMarcelo Cougo de SaBruno PedrottiEDIÇÃO/FINALIZAÇÃO:Billy Valdez Foto do destaque por Zé Luiz Dias.

Ao vivo no MARIA MARIA #02  – Jéssica e Vicente

O deslumbre é o mistério de olhar para as águas de um rio, é a alegria de ver a fluidez da água indo pro mar. As melodias suaves nos induzem a um sentimento de água e terra, juntas e alimentando o espírito de pessoas que fluem suas artes nas artérias da cidade e na amplidão dos espaços que circundam um rio. Tudo isso foi pensado enquanto Jéssica e Vicente nos faziam viajar com sua música, com seus timbres suaves e precisos, naquela noite da última quinta de março. Claro que o ambiente acolhedor do Espaço Cultural Maria Maria favoreceu à expansão dos sentidos; à fluidez de águas e emoções. Em resumo: foi uma noite muito boa de se estar ali, e saí com a alma leve e encantada. Recomendo fortemente seguir o trabalho da dupla e o espaço das Marias. Siga:@jessicanucci_ @vicentiguindani_@espaçoculturalmariamaria Texto de Marcelo Cougo. Projeto: AO VIVO no MARIA MARIA #02 com Jéssica e Vicente.Gravado em Porto Alegre, 29/03/2024.Ficha técnica:Imagens e edição – Billy Valdez

Mulheres Araucárias

Mulheres Kaingang e araucárias (“fãg”, na língua materna) tem uma relação forte, profunda, ancestral. O documentário “Mulheres Araucárias” conta as vivências de luta, resistência e esperança de Maria, Jociele e Tayla, três gerações de mulheres Kaingang que “caminham” desde o território indígena no Paraná até à III Marcha das Mulheres Indígenas, ocorrida em 2023, em Brasília (DF). O filme conecta as mulheres Kaingang e as árvores de araucárias na resistência aos projetos de morte nos territórios indígenas no bioma Mata Atlântica. Com protagonismo de mulheres Kaingang nas falas e também na produção, é um convite para conhecer e reconhecer o importante papel das mulheres Kaingang e das araucárias na defesa da vida e dos territórios. Realizado por FLD-COMIN e Coletivo Catarse, “Mulheres Araucárias” faz parte do projeto Moviracá: direito à terra indígena, fruto da parceria entre o Movimento Indígena e a Fundação Luterana de Diaconia (FLD), financiado pela União Europeia (UE). FICHA TÉCNICA Protagonistas:Maria EufrásioJociele LuizTayla Cristine Luiz Chagas Direção e roteiroCamila Mīg Sá: Comunicadora da Mídia Indígena OficialKassiane SchwingelVanessa Fe Há: Coordenadora de comunicação Arpinsul e cofundadora Ga Jare NarraçãoCamila Mīg Sá dos Santos: Comunicadora da Mídia Indígena Oficial ImagensCamila Mīg Sá dos Santos: Comunicadora da Mídia Indígena OficialVanessa Fe Há: Coordenadora de comunicação Arpinsul e cofundadora Ga Jare Equipe audiovisual Coletivo CatarseJefferson Pinheiro: Direção, roteiro, imagens e ediçãoBilly Valdez: Imagens, cor e finalização de videoGustavo Türck: Finalização de áudio e legendasMarcelo Cougo: Trilha sonora e pesquisa musical Designer do logotipoWanesa Ribeiro e Kath Xapi Puri Imagens adicionaisTV CâmaraLideranças indígenas pedem derrubada do PL do Marco Temporal – 30/05/2023 MÚSICAS Dois Irmãozinhos – Música tradicional KaigangVozes e chocalho: Coral de crianças da Retomada Gãh RéVãn Kafej | Nonóe | Nó fej | KojoîViolão e produção: Marcelo CougoBateria: Ale MendesProdução e mixagem: Gustavo Türck Canto com os PássarosInstrumentista | Intérprete: Gomercindo SalvadorViolão taquara: Gomercindo SalvadorÁlbum: Goj tej gor ror, as águas são nossas irmãs VozesTrilha sonora original do filme – Vozes Indígenas da América Latina: “Nós somos o documento da Terra”Composição | produção | violão: Marcelo CougoPercussões | flautas | sintetizadores: Paulinho BetanzosGravação | mixagem: Gustavo Türck AgradecimentosÀ Comissão de Lideranças da Aldeia Kakané Porã por abrir seu espaço para as gravações;Às protagonistas deste material por aceitarem compartilhar suas histórias e vivências;Às mulheres indígenas que travam duras batalhas em defesa da vida de todas as pessoas.

Estreia! “Ao vivo no MARIA MARIA – #01 Musical Talismã” 

Estreiamos o projeto Ao vivo no Maria Maria, uma iniciativa em parceria com o Espaço Cultural Maria Maria, na Comuna do Arvoredo, que visa a entregar e divulgar quem se apresenta neste espaço, que fomenta uma diversidade artística plural e constante no Centro de Porto Alegre. Toda semana – ou com uma periodicidade que se consiga realizar -, um tipo de clipe de um novo artista será postado aqui. Esta é uma proposta de se disponibilizar, para além do lugar, uma estrutura existente do Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre, com boa qualidade, para músicos e outras apresentações que nem sempre conseguem acessar recursos que sejam à altura da sua arte exatamente por não fazerem parte do main stream. Como piloto – ou melhor, nosso primeiro episódio -, utilizamos a apresentação do Musical Talismã, uma das bandas da casa aqui do nosso coletivo. Uma apresentação que rolou no último dia 28/03. Conheceça um pouco do Músical Talimã (texto de Marcelo Cougo)Sob as luzes da minuciosa pesquisa feita pelo jornalista Paulo Sérgio de Araújo, autor do livro “Eu não sou cachorro não”, que trata da música brasileira durante o período de vigência do A.I.5, e as memórias afetivas dos músicos que o compõem, o Musical Talismã trafega pelos grandes sucessos populares da música chamada pejorativamente de cafona. Trazendo junto à reflexão crítica ao elitismo cultural uma enorme vontade se divertir, a banda fez do ensaio aberto no Espaço Cultural Maria Maria, uma ponte para sua estreia oficial, dia 9 de maio, no Ocidente Bar. Recebendo amigas e amigos dispostos a fazer uma noite de celebração, juntos, cantamos sem vergonha de ser feliz! Até a estreia a sede do Coletivo Catarse/Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre seguirá sendo a casa do Musical Talismã, em sua trajetória de montar um espetáculo que dê conta de tanta história, tanto afeto!

A Viagem de Jacinto

Nos dias 27, 28 e 29 de abril, o Ponto de Cultura Espaço de Residência Artística Vale Arvoredo (@vale.arvoredo) foi transformado no set de filmagem para a produção da minisérie A Viagem de Jacinto. Não é a primeira vez que o Clube da Sombra (@clubedasombra), realizador deste projeto, em parceria com o Coletivo Catarse e Vale Arvoredo, se juntam para fazer arte em Morro Reuter. No ano de 2021 o set foi para o projeto Criaturas da Literatura Em Movimento (com financiamento do Fundo de Apoio à Cultura do RS), que resultou em 6 curtas-metragens com a linguagem do teatro de sombras como principal protagonista para contar 6 histórias clássicas da literatura universal. Nesta nova empreitada, A Viagem de Jacinto ainda conta com mais dois parceiros importantes: Cia Pájaro Negro e Pablo Longo (@pajaronegro.sombras e @pablongol) – Mendonza – AR e Box23filmes (@box23filmes) – Dois Irmãos-RS. A minisérie terá estreia ainda este ano, por enquanto, acompanhe os bastidores desta jornada. Sobre o projeto:A Viagem de Jacinto é um projeto de minisérie ficcional que narra a história de duas crianças que vivem na zona rural e, em uma noite, brincando com uma lanterna, disparam um facho de luz para o céu escuro. Essa luz, antes de viajar pelo espaço, ilumina um boneco de papelão chamado Jacinto, que os dois construíram para brincar com teatro de sombras. Nesse instante em que Jacinto é iluminado, uma grande ideia surge na imaginação dessas duas crianças, abrindo um universo novo de dúvidas e descobertas onde a ciência e a imaginação se juntam para formar imagens surpreendentes. Jacinto está viajando na velocidade da luz pelo espaço. Mas e a sombra de Jacinto, está viajando junto? Onde estará esse nosso personagem? Conforme o tempo passa, Jacinto segue sua a aventura espacial, enquanto as crianças crescem, tornam-se adultos para finalmente descobrirem onde Jacinto está. Numa produção @clubedasombra, em parceira com @pajaronegro.sombras, @coletivocatarse, @box23filmes e Ponto de Cultura @vale.arvoredo e financiamento pela @leipaulogustavo no município de Dois irmãos (@prefeituradoisirmaos / @doisirmaos_cul_tur), A Viagem de Jacinto sai do papel e encontra este grupo de realizadores dispostos a embarcar na mesma viagem.