Teve Festa Junina na Comuna do Arvoredo!

Em 29 de junho, o Espaço Cultural Maria Maria – em parceria com o Coletivo Catarse/Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre e com apoio do Fespope (Fórum de Mulheres Negras na Economia Solidária) e do antiquário Ao Belchior – promoveu uma festança típica no Centro Histórico de Porto Alegre. O frio não foi impeditivo para o grande movimento na Comuna, na Fernando Machado 464 – calcula-se que mais de 300 pessoas passaram pelo local desde as 16h até as 23h, curtindo, fogueira, quentão, pinhão, brincadeiras típicas, música ao vivo (com o grupo Suco de Cajá, que mandou bem demais!), forró (com aulão do professor Giovanni Vergo, do NÓS DANÇA de Salão) e muito mais. A equipe “das Marias” se desdobrou pra atender uma fila que ocupava seguidamente toda a garajona como nunca viram nesse pouco mais de um ano que estão instaladas no local. Foi uma verdadeira experiência de cultura de rua, num momento de recuperação pós-enchentes, num frio de inverno típico gaúcho, mas com o calor de um São João brasileiríssimo. Confere na galeria aqui (com fotos de Billy Valdez e Mainô Türck) como foi esse dia/noite:

1° episódio do Talk Exu foi ao ar!

No dia 14 de junho, à medida que as coisas voltavam a uma pequena e egoística normalidade em Porto Alegre – como a circulação e a vontade de socializar -, foi ao ar o primeiro episódio de um projeto de talk show do Coletivo Catarse/Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre. Este, um projeto incipiente, fruto de uma necessidade de se conversar sobre a cultura popular que circunda ao Coletivo e que, com um tempo de desenvolvimento, pode certamente vir a expandir seus horizontes. Esta edição de estreia, todo produzido dentro do Espaço Cultural Maria Maria, na Comuna do Arvoredo, Centro HIstórico de Porto Algre, se estruturou sobre as experiências da atriz e produtora cultural Lorena Sánchez (@lola_produtora e @loresanchez_apa) e a banda Musical Talismã (facebook.com/musicaltalisma70 e @musicaltalisma70) – foi possível conferir excertos do espetáculo em monólogo Língua Lâmina, sobre a vida e obra de Gilka Machado, e um som da Música Popular Brega Brasileira, além das histórias de como esses artistas desenvolvem seus trabalhos, a reflexão sobre o impacto das enchentes no RS na cultura e como se pretende continuar neste contexto. O segundo episódio já está em produção, mas como é um trabalho realizado todo com recursos próprios do Coletivo Catarse, ainda não há como ocorrer com periodicidade fixa – a proposta do #02 é acontecer em agosto. Aguarde! Enquanto isso, assista a este primeiro e confira aqui na galeria (fotos de Giulia Sichelero) alguns dos momentos dessa bela noite de estreia.

No Centro da cidade, um Sarau das matas.

No sábado, dia 22 de junho, aconteceu o Primeiro Sarau das Agroflorestas, no Espaço Cultural Maria Maria. Esse encontro de música e poesia proporcionou a interação presencial de diversas pessoas que ajudaram a construir a Carta das Agroflorestas, um documento que reuniu inicialmente 405 assinaturas e apresenta propostas para reconstrução do Estado por meio dos sistemas agroflorestais.

Vem aí o Talk Exu, o talk show do Coletivo Catarse

Dia 14/06, 20h, no canal do Youtube do Coletivo Catarse – com Musical Talismã e Lorena Sánchez. Direto do Espaço Cultural Maria Maria – situado na Comuna do Arvoredo, na Rua Fernando Machado, 464 (Quer ser público? É só chegar!). Esta é uma proposta de projeto. Uma ideia que quase emplacou num edital do Fumproarte, já sendo uma derivação de outras iniciativas que o Coletivo Catarse/Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre realizou ao longo dos últimos 5 anos, principalmente em tempos de pandemia. Pois o Talk Exu vem a se concretizar em um momento complexo para a arte e a cultura popular da cidade de Porto Alegre. Vai servir, num primeiro momento, para divulgar e conversar com artistas que foram atingidos pela parada no cenário cultural – pelo desastre das enchentes -, mas, também, para abrir os caminhos de um novo canal de produção do Coletivo Catarse, que comemora, dentro do possível, neste ano, 20 anos de existência. A escolha pela banda Musical Talismã e pela performance de Lorena Sánchez, com excertos da peça Língua Lâmina, para estreiar o talk show se deu também porque, para além de ambos terem sofrido com cancelamentos de apresentações suas, são simplesmente “artistas da casa” – amigos, parceiros e integrantes do Coletivo – e com uma bela caminhada na cultura popular da capital dos gaúchos. MUSICAL TALISMÃ Sabe aquela música que você tem guardada no cantinho do seu coração? Uma memória que vem junto com um chiadinho de rádio AM e que, se puxar por um fiapo, vem toda a letra e melodia? O Musical Talismã foi criado para trazer à tona essas lembranças, como se encontrássemos roupas antigas em um brechó, que longe de serem conservadoras, lembrassem-nos de antigos afetos, risadas e, por que não, reflexões. A banda é um tributo à Música Popular Brega Brasileira, que fazia sucesso nas rádios, vendia muitos LPs e permitia que as gravadoras pudessem investir nos artistas que hoje são considerados a “nata” da MPB. Álvaro Balaca (vocal) e Marcelo Cougo (Baixo e Violão) se juntaram a Rodrigo Rodrigowski (Guitarra e Violão 12) e Ale Souza (Bateria) e tiraram desse brechó musical obras dos anos 60, 70 e 80 e as transformaram, com roupagens despojadas, em músicas atuais. (facebook.com/musicaltalisma70 e @musicaltalisma70) LORENA SÁNCHEZ Língua Lâmina é um espetáculo lítero-teatral em formato de monólogo que homenageia a poeta Gilka Machado (1893-1980),“a primeira mulher nua da literatura brasileira”, grande pioneira da literatura erótica brasileira, que foi sufocada, criticada e incompreendida pelos preconceitos da sociedade de seu tempo. Em cena, a atriz Lorena Sánchez dá movimento às palavras e verbaliza cada gesto, apresentando fatos marcantes da vida da escritora, ao mesmo tempo em que sua obra vai permeando cada momento. (@lola_produtora e @loresanchez_apa) E a seleção pela figura da entidade Exu… Vai no nome e estará também nas paredes do “estúdio” montado no Espaço Cultural Maria Maria, vem da ligação que esta força da natureza tem com os processos de comunicação, é o Orixá da comunicação e da linguagem, que atua como mensageiro entre os seres humanos e as divindades. O artista plástico Paulo Montiel, que foi residente no Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre, quando era sediado na Vila Jardim, infelizmente falecido recentemente, deixou um acervo de telas pintadas a óleo com motivos dos Orixás – quadros que seguem, hoje, a história do Ventre Livre e ilustram a ligação do Coletivo Catarse com mais este aspecto da cultura popular brasileira.

Preto no Metal Festival

Numa tarde de calor dômico, em um domingo dezembrino, no Bar Opinião, rolou o primeiro Festival Preto no Metal, organizado pelo coletivo de mesmo nome. Uma vitória das bandas e da galera que agiliza esse coletivo que tem por objetivo o combate à discriminação no universo da música pesada no Brasil. A festa contou com as presenças da R.E.D. (com participação muito especial de Rodrigo Ruínas), Inexistence, Código Penal, Boca Braba e Neptunn, numa diversidade de estilos que bem cabe na proposta do Preto, de contemplar a miscigenação, seja nas pessoas em cima do palco, seja no som que sai dos P.A.s, tudo embalado, no entre shows, pelo DJ Wander Porcher. Tudo muito bem organizado, com as trocas de bandas ocorrendo de maneira ágil e trazendo dinâmica ao Festival. A dimensão da importância foi dada pelo Éder Santos, vocalista da R.E.D. quando comemorou o fato das bandas de origens periféricas em relação à Capital estarem chegando pela primeira vez ao mítico palco do Bar Opinião. Só por esse fato o evento se justificou totalmente. Quando além disso o encontro carrega junto de si a bandeira antirracista e antifascista, todo esforço se traduz em agradecimento a quem faz dessa luta seu modo de estar no mundo. Vida longa ao Coletivo Preto no Metal, vida longa ao underground, vida longa à luta antirracista e antifascista!Texto: Marcelo Cougo. Confira o teaser que produzimos em apoio ao evento e na sequencia mais algumas fotos de Zé Luiz Dias.

Espaço Cultural Maria Maria – 1 ano de vida no Centro Histórico de Porto Alegre

Quando se tem contato e se está minimamente atenta aos movimentos e discussões sociais a gente aprende que palavras importam. Importam tanto que elas vivem mudando para melhor se adequar ao contextos que elas representam. Porém, tem uma palavra muito especial que parece não perder o seu lugar nas organizações sociais horizontais. Rizoma. O rizoma na botânica é um caule que vai se espraiando sob a terra, se ramificando, crescendo, tomando espaço, se transformando em parte mas nunca perdendo sua participação no todo. Somos assim. Nos vemos no próximo que tem mesmos ideais, valores e energia e vamos nos fundindo num grande mapa rizomático de fazeres. Somos potência coletiva que soma habilidades distintas para se complementar no trabalho e, assim, cumprir a nossa função social nesse mundo muito louco e exigente. Não foi diferente com as Marias, que apareceram há um pouco mais de um ano atrás, aterrisando na garagem do casarão, parte da Comuna do Arvoredo (@comuna_do_arvoredo). Foi amor a primeira vista. Elas, Daniela e Márcia Tolfo, encabeçando o empreendimento, tendo como base afetiva e de apoio muitas outras Marias que vieram para ocupar e erguer este espaço cultural tão diverso. E fizeram uma revolução. Modificaram a estrutura física do lugar e conseguiram, com muita competência consolidar o espaço com uma programação cultural qualificada. Foram 9 edições da Janta Afro, com pratos típicos da culinária afro-brasileira, uma hondurenha e uma mexicana. Rodas de conversa, lançamento de livro, documentário e exposição de arte negra, feiras de economia popular solidária. Teatro foram 4 apresentações, sendo duas de marionetes. Dois eventos de Slam, do Aquilombaí e do Dengo. Apresentações musicais foram mais de 40, dos mais diversos segmentos: samba, MPB, rock, chorinho, tango, milonga, música afro e regional. Pois no dia 19.02.24 o Espaço Cultural Maria Maria completou 1 ano e durante este tempo o Coletivo Catarse / Ponto de Cultura Ventre Livre (@coletivocatarse) foi e continuará sendo parceiro nesta caminhada pois acredita que arte e cultura é transformador e o que mais se precisa é estar sempre em movimento, sentindo a vida acontecer. E é esse o poder das Marias. Lugar para se sentir acolhido, compartilhar momentos, bebidas e comidas, para fazer catarses, para ouvir e ser ouvida, para sorrir e soar, para criar, compor e brotar. Espaço Cultural Maria Maria, onde a Catarse encontrou um Ventre Livre para germinar o futuro. Texto: Têmis NicolaidisFotos de Billy Valdez

I Carijada Kaatártica – uma atividade para revisitar e vivenciar práticas de ancestralidade

O que se passou ali?Nesses restos de uma história passada.Cada elemento do fim conta um pouco do começo. Neste mês de agosto, de 2023, mais precisamente entre os dias 3 e 6, o Coletivo Catarse/Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre revisitou origens da cultura originária do Rio Grande do Sul realizando a I Carijada Kaatártica. Localizada no município de Triunfo, no sítio dos Nicolaidis Cardoso, na região conhecida como Vendinha, a função reuniu a coletividade e mais alguns amigos numa produção artesanal de cerca de 25 kg de erva-mate. Iniciamos numa jornada para buscar o soque em Rolante, levamos a Triunfo e partimos a organizar o acampamento, as estruturas e o carijo – quarta, quinta e sexta-feira (2, 3 e 4 de agosto). Um adendo, na sexta-feira ainda teve coleta de mudas de Palmeira Juçara, semeadas pelos integrantes do Coletivo Catarse há mais de 6 anos, quando da realização de um Planejamento Estratégico no sítio. Esta, também, uma cultura de resistência, de luta ambiental e de sustentabilidade no domínio da Mata Atlântica – assista ao O Ser Juçara e entenda! ( ep1, ep2, ep3). No sábado, um grupo seguiu para o Sítio “Segredos da Terra”, no Corredor dos Garcias, interior do município de Triunfo, de propriedade do médico veterinário e grande parceiro Fabio Haussen Pereira Junior, para fazer a colheita da erva-mate. No local, já planejando uma poda que mantivesse alguns pés para uma segunda carijada – no local, em início de outubro! -, realizou-se um pequeno manejo, com liberação de espaço para facilitar o rebrote dos pés de erva cortados. Cortou-se o suficiente para encher um carijo de 1,70m x 1,70m e de 1,10m de altura. A chegada da erva no Sítio dos Nicolaidis Cardoso coincidiu com a chegada de um grupo de pessoas que veio diretamente da “Oficina de Vídeo para Defesa de Territórios com o Celular”. A ação, envolvendo os indígenas da Retomada Gah Ré, no Morro Santana em Porto Alegre, ministrada por Vitor Ribeiro, de Niterói-RJ, da ONG Witness e Plataforma Bombozila, foi realizada em continuidade ao projeto Coral, articulação latinoamericana de fortalecimento do vídeo como ferramenta de defesa de direitos socioambientais. De lá, chegaram representantes da etnia Kaingang e Guarani, além do próprio Vitor e demais colegas de Coletivo. “Eu tinha pouquíssima – pra não dizer nenhuma – informação sobre o carijo e a erva-mate como um todo. Quando participei da Carijada, tive a chance de estar junto e aprender sobre o processo, com gente comprometida com sua preservação. A dedicação das pessoas envolvidas e a forma como a brasa era mantida me deixaram muito impactado. Todas as etapas do processo, a convivência em torno do fogo, a cantoria, poder beber o mate recém-nascido no carijo, foi muito impactante pra mim. Senti muita confiança na postura do Coletivo Catarse em trabalhar junto com os povos indígenas para resgatar essa cultura ancestral. Como um carioca que não tem hábito de tomar o mate, acabei voltando com a erva para casa e apresentando paras pessoas na minha comunidade. E fez muito sucesso: equanto sorviamos, eu lhes mostrava os vídeos do fogo, do carijo, do soque, e lhes contava como as pessoas se organizaram coletivamente em torno dessa feitura. Algumas pessoas compararam o trabalho coletivo do mate ao que fazemos na pescaria artesanal de canoa aqui da região, quando nos mobilizamos para pegar, limpar e cozinhar o pescado. Dessa forma acredito que pude compartilhar com minha comunidade esse aprendizado e esse respeito pelo conhecimento ancestral da Natureza.” – relatou Vitor. Com a coletividade completa, se deu início aos processos de encarijamento, partindo-se ao sapeco – primeiro contato da erva-mate com o fogo, quando se passam as folhas rapidamente pelas labaredas altas para gerar um “estralar” alto, demonstrando que as membranas da folha se romperam -, depois a quebra e montagem dos ramos, para, em fim, colocar e preencher o estrado do carijo com a erva-mate. Com o braseiro do sapeco, inicia-se o fogo, mantendo-se o controle de um fogo baixo e uniforme por pelo menos 12h – neste caso, pela umidade da noite, 14h. É a fase da secagem, lenta e gradual, uma noite longa, acompanhada pelos carijeiros que fazem a ronda, trocando causos e conversas ao pé do fogo sem descuidar jamais. O amanhecer, o avanço do Sol chegou, a erva secou, saiu do carijo e foi ao cancheador, para a primeira quebra – não sem antes, ainda bem cedinho, sair o primeiro matezido, bueno, colhido pelas mãos defumadas e batido na mão de pilão, para, então, ir à cuia, que vai fazer sorver o melhor amargo para aquele momento. A fase final é a música do soque mecânico batendo, um samba, cadombe, tambor sequenciado, afinando a erva cancheada e preparando a distribuição da erva a todos, cheia de conhecimento e história, mas não só mais aquela ancestral, mas, agora, também com a de todos que trabalharam. Participaram desta carijada:Têmis, Gustavo, Mainô, Marcelo, Bruno, Billy, Sheiná, Kaariuk, Liane, Ruwer, Najla, Alexandre, Cris Cubas, Vini, Vitor, Lorena, Van Fejj, Kanindé, Vherá Xunú, Eraldo, Estela, Rita, Navarro, Dr. Fábio e família. Depoimento de Alexandre Fávero, artista, sombrista há mais de 20 anos: Texto: Gustavo TurckFotos: Billy Valdez, Bruno Pedrotti, Têmis Nicolaidis.

Na Trilha das Andarilhas pelas lentes da Retomada Gah Ré

Seguindo as oficinas de fotografia com a juventude Kaingang da Retomada Gah Ré com apoio da Witness Brasil, a função dessa vez foi no Centro de Porto Alegre. Acompanhar a peças “Na Trilha das Andarilhas”, do Quilombo do Sopapo dirigido pelo bonequeiro Leandro Silva, foi uma experiência muito impactante, tanto esteticamente como pelo discurso forte que ecoou pela Praça do Tambor e arredores. Uma oportunidade para o grupo de oficinandos ver e registrar a arte popular feita nas ruas, pelo povo e para o povo. Os bonecos gigantes da Trupi di Trapo, a música, tudo foi motivo de encantamento e observação cuidadosa pois, afinal, estávamos em “aula”. Uma aula de cidadania. Oportunizar aos jovens essa experiência foi muito legal! Mas também foi muito importante transitar portando máquinas modernas e manter o olhar atento ao que nos cercava. No final fomos toda turma comer uma deliciosa pizza no Mariamaria Espaco Cultural Aguardamos a próxima! Texto: Marcelo CougoFotos: Vanfejj, Jonas e Fran.

Expressões Culturais da Aldeia Kógunh Mág

Documentário de encerramento do projeto Histórias e Vivências da aldeia Kógunh Mág, de Canela, que foi realizado com recursos do PRÓ-CULTURA RS FAC – Fundo de Apoio à Cultura, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Projeto Realizado pela Retomada Kaingang de Canela com apoio de difusão nos canais do Coletivo Catarse. Ficha técnica:Direção e edição: @inventarioaudiovisualCoordenação geral: Aldeia Kaingang Kógunh MágApoio: Coletivo Catarse

Sessão Bodoqe 8 – lançamento mundial do documentário Informar é Vacinar

Na noite de sexta, 23 de junho, a Sessão Bodoqe recebeu a estréia do lançamento Mundial do documentário Informar é Vacinar e esquete com os bonecos de Machado de Assis e Oswaldo Cruz interpretados pela Trupi di Trapu. Depois das distritais do Conselho Municipal de Saúde, da Cinemateca Capitólio e das lives com a a Fiocruz, foi o dia do Maria Maria Espaço Cultural (Fernando Machado 464, Comuna do Arvoredo, Centro de Porto Alegre/RS, Brasil, Terra, Via Láctea) receber o filme sobre fake news e seus efeitos na vacinação. Como mestres de ceremônio para tal evento, ninguém menos que Machado de Assis e Oswaldo Cruz. Confeccionados e interpretados por Anderson Gonçalves e Viviane Marmitt da Trupi di Trapu, os personagens principais do filme receberam o público, contando um pouco da sua odisséia em busca de informações verdadeiras em saúde e vacinação e entrevistando a equipe da produção do documentário. Sinopse:O documentário acompanha a dúvida de Machado de Assis – “Afinal, é para se vacinar ou não?!” -, que busca ajuda de seu amigo Oswaldo Cruz para encontrar informações confiáveis sobre saúde em meio à avalanche de desinformação que toma conta das redes sociais e confunde a sociedade brasileira. A busca dos dois – bonecos, confeccionados e operados pela @trupiditrapu – levanta diversas reflexões sobre as fakenews e seus efeitos na vacinação e no sistema de saúde como um todo. Esta obra é fruto de uma proposta do Coletivo Catarse/Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre contemplada na Chamada Pública de Projetos da Sociedade Civil de Comunicação Popular e Comunitária em Saúde da Fiocruz e OPAS (2022/2023). O conteúdo desta obra não reflete necessariamente as opiniões das instituições financiadoras. Este filme faz parte do projeto “Informar é Vacinar – uma história de fake news contra as vacinas e o sistema público de saúde”. Uma produçãoPonto de Cultura e Saúde Ventre LivreColetivo Catarse Com apoio doConselho Municipal de Saúde de Porto Alegre Ficha técnica:Machado de AssisAnderson Gonçalves Oswaldo CruzViviane Marmitt Produção executivaGustavo TürckBruno Pedrotti DireçãoGustavo Türck Assistência de direçãoBruno Pedrotti Direção de produçãoMarcelo Cougo RoteiroGustavo TürckBruno PedrottiTêmis NicolaidisMarcelo Cougo Pesquisa de imagensBruno PedrottiTêmis NicolaidisGustavo Türck Operação de câmerasBilly Valdez Operação de somMarcelo CougoGustavo Türck EdiçãoTêmis Nicolaidis Cor e finalização de vídeoBilly Valdez Finalização de áudioGustavo Türck Arte de bonecosTrupi di Trapo Direção de trilha sonoraMarcelo Cougo EntrevistadesBenjamin RoitmanBruno MussaFernando D’AndreaIsabella BallalaiKaren CarvalhoLuana RodriguesMarcia Thereza CoutoMellanie DutraPaola Falceta Unidade de Saúde Nossa Senhora AparecidaSônia José de Souza ElyseuJosé Antônio Souza da SilvaGeorges Peres de OliveiraJéssica Machado Trilha sonoraNeonazi GratiluzRatos de Porão Tema de baixo e caixaGravação demoMarcelo Cougo – baixoPaulinho Bettanzos – caixa Tema de Prata PretaMúsica de Marcelo CougoMarcelo Cougo – violões, escaleta, assovio e sopapinhoMarcelo Lalo – guitarrasBruno Africanamente Capoeira Angola – berimbau violaGravação e mixagem – Gustavo Türck CosmonautaMúsica de Marcelo CougoMarcelo Cougo – BaixoStefano – Piano e GuitarraYvan Etienne – SaxPaulinho Bettanzos – Sintetizador*trilha originalmente composta para o curta-metragem Cosmonauta Aires de TangoMúsica de Marcelo LaloMarcelo Lalo – guitarras e violõesGravação e mixagem – Gustavo Türck Assessoria de comunicação e jornalistas responsáveisBruno Pedrotti (MTB 0019855-RS)Gustavo Türck Arte gráficaTêmis NicolaidisBilly Valdez AgradecimentosFiocruzComuna do ArvoredoGrupo Hospitalar Conceição (GHC)Simone Faoro BertoniHelena Beatriz Silveira CunhaAdiel Coelho da CunhaUnidade de Saúde Nossa Senhora AparecidaGeorges Peres de OliveiraSônia José de Souza ElyseuAna Lúcia Valdez PolettoClaunara Schilling MendonçaCarla DominguezNúcleo de Coordenação do Conselho Municipal de Saúde POAKatia CamargoTiago VeitLeandro Carbonato e Power Line Music ProdutoraRatos de Porão e João GordoMercado 453Maria Maria Espaço CulturalPaulinho Bettanzos