Ao vivo no Maria Maria #15 – Luiz Fellipe Capisani

No dia 13 de março Luiz Fellipe Capisani se apresentou com guitarra e voz no Espaço Cultural Maria Maria, embalando o público com um repertório repleto de rock e pop internacional e nacional. No vídeo abaixo, marcando o Ao vivo nas MArias #15, confira a música House of the rising sun, da banda The Animals. AO VIVO no MARIA MARIA é uma produção do Coletivo Catarse/Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre, em realização junto ao Maria Maria Espaço Cultural, ambos com sede na Comuna do Arvoredo (Porto Alegre, Rua Fernando Machado, 464).Gravado em Porto Alegre, 13/03/2025.Imagem e edição: Billy Valdez. Esta proposta foi fomentada pelo PROGRAMA RETOMADA CULTURAL RS – BOLSA FUNARTE DE APOIO A AÇÕES ARTÍSTICAS CONTINUADAS 2024.

Enquanto a luz não chega – produção da trilha sonora

Marcelo Cougo, Direção de Trilha Sonora: A trilha sonora foi conbedida em formato de canção, influenciada diretamente da leitura de “Enquanto a noite não chega”, livro de Josué Guimarães que dá inspiração ao nosso roteiro. A ideia é produzir um tema que misture modernidade com um toque de regionalismo, com levada de rock urbano. Além da canção, também estamos trabalhando um tema instrumental com uma sonoridade nostálgica e mais limpa, orgânica. Acho que esse tema contempla a passagem do tempo e as transformações nas relações humanas. A paixão que se torna lembrança, uma memória por vezes dolorida mas sempre viva em nossas histórias. A canção será interpretada por William “Crespamente” de Abreu e Jéssica Nucci, com arranjos de Ângelo Primon e Marcelo Cougo. William também fará as baterias dos dois temas. “Enquanto a Luz Não Chega” é um curta-metragem de ficção produzido pelo Coletivo Catarse, que propõe uma reflexão sobre os impactos da tecnologia nas relações humanas. A história acompanha Eleutério e Conceição, um casal isolado em seu apartamento durante um apagão causado por enchentes na cidade. Sem acesso à eletricidade, são forçados a lidar com sua própria desconexão emocional, enquanto a chegada do vizinho Teodoro transforma sua dinâmica. Inspirado livremente no romance Enquanto a Noite Não Chega, de Josué Guimarães, o filme aborda a alienação gerada pelo uso excessivo da tecnologia e a redescoberta do contato humano em momentos de crise. Financiada com recursos da Lei Paulo Gustavo (Linha 3: Produção de curta-metragem por empresas produtoras)

Ao vivo no Maria Maria #14 – Duo Irmãs Vidal

No dia 08 de março o Duo Irmãs Vidal se apresentaram como atração musical e cultural durante a 17º Janta Afro reaizada no Espaço Cultural Maria Maria. Um dos projetos e realizações mais importantes das Marias, em parceria com a Chef e nutricionista @kyzzyrodrigues da @ajeumintegral e com o músico e compositor @vladimirodrigues. O Duo Irmãs Vidal, composto por Ceiça e Marta Vidal, foram a atração musical da noite, embalando o público com sambas, marchinhas de carnaval e música autoral, como foi registrado no vídeo abaixo, marcando o Ao vivo nas MArias #14. Confira a música Energia Vital. AO VIVO no MARIA MARIA é uma produção do Coletivo Catarse/Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre, em realização junto ao Maria Maria Espaço Cultural, ambos com sede na Comuna do Arvoredo (Porto Alegre, Rua Fernando Machado, 464).Gravado em Porto Alegre, 08/03/2025.Imagem: Têmis NicolaidisEdição: Billy Valdez. Esta proposta foi fomentada pelo PROGRAMA RETOMADA CULTURAL RS – BOLSA FUNARTE DE APOIO A AÇÕES ARTÍSTICAS CONTINUADAS 2024.

Cultura Viva em Bento Gonçalves

Num dia marcado como o Dia Internacional da Mulher, 8 de março, a Serra Gaúcha recebeu o evento “Cultura Viva: Mobilização e Redes no RS”. Espaço pulsante de cultura e diversidade e com produção do Ponto de Cultura e Memória Vale dos Vinhedos, da Associação Circolo Trentino Di Bento Gonçalves, foi realizado pelo Comitê de Cutura RS, na Casa das Artes, reunindo agentes da cultura gaúcha na região para refletir sobre os desafios do setor.

MET Ecossistema Audiovisual

O Coletivo catarse está participando do projeto Metropolitano RS: Ecossistema Audiovisual, integrando Grupos de Trabalho, participando de reuniões e formulação de chamamentos e ações relacionadas ao plano de trabalho, além de suporte em equipamentos e registro dos encontros. O Metropolitano RS é um ecossistema colaborativo que conecta professores, alunos, produtoras e iniciativas do audiovisual da Região Metropolitana de Porto Alegre. Com foco na descentralização e no fortalecimento das produções independentes, a rede busca criar oportunidades concretas, impulsionar a diversidade de narrativas e consolidar uma identidade audiovisual própria para o estado do Rio Grande do Sul. Formado por 19 produtoras de Porto Alegre, 12 de Canoas, 9 de Alvorada, além de representantes de Novo Hamburgo, Gravataí, Sapiranga, Ronda Alta e Dois Irmãos, o Metropolitano RS promove ações estratégicas para estimular a produção audiovisual regional. A iniciativa nasceu da articulação entre a Animal Produtora, a NGM Produções & Promoções e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – Campus Alvorada, uma instituição pública que desde 2015 forma novos profissionais na área de Produção Cultural e Design. Com três cursos na área — Produção Multimídia, Produção de Áudio e Vídeo e Processos Fotográficos — o IFRS se consolidou como um polo estratégico para a formação técnica, criativa e crítica dos futuros profissionais do audiovisual gaúcho. O projeto foi viabilizado por meio dos recursos do Edital SEDAC 13/2023 da Lei Paulo Gustavo (LPG), com o objetivo de fomentar a retomada do setor cultural no estado pós-pandemia. O ecossistema tem como meta Capacitação Profissional, Distribuição de Obras, Memória e Acervo e Ações Afirmativas e, entre suas principais ações, estão a Residência Audiovisual, Circuito Exibidor, Workshops e Oficinas, Apoio a Festivais Regionais (FECIC, FECEA e FUCA), entrega do Prêmio METROPOLITANO RS valorizando produções que se destacaram na região e o desenvolvimento do Hub de Acessibilidade. O formato de trabalho do Metropolitano RS é baseado em uma gestão colaborativa, estruturada em um Comitê Gestor rotativo e grupos de trabalho organizados por metas específicas. Essa dinâmica garante maior participação dos envolvidos, descentralizando as decisões e promovendo uma construção coletiva e democrática do ecossistema. Com uma estrutura que une mercado, academia e políticas públicas, o Metropolitano RS convida empresas, profissionais do setor, alunos e professores a se conectarem a essa rede inovadora e colaborativa. Todas as ações do METROPOLITANO RS são divulgadas nas redes sociais do projeto: Instagram (@metrs.audiovisual) e Site, ainda em construção, (https://metropolitanors.com.br) e o contato pode ser feito através do e-mail [email protected]. Acompanhe também as ações envolvendo o Coletivo Catarse nas nossas redes e site. As imagens são do banco de imagens do Projeto.

Enquanto a luz não chega – testes e início das filmagens

Os dias 11, 13 e 14 de março foram dedicados a muitos testes de fotografia e início das fimagens do curta-metragem “Enquanto a Luz não Chega”, produção do Coletivo Catarse/Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre, através do edital da Lei Paulo Gustavo para o município de Porto Alegre. Foram dias de trabalho intensos que incluiram, também, visita às possíveis locações pela equipe de produção e direção. Os testes no salão da Comuna do Arvoredo foram fundamentais para embasar o trabalho artístico e fotográfico no set de filmagem. Ali se determinou tanto a estrutura de equipamento quanto os conceitos estéticos a serem utilizados para o desenrolar da trama. Já no final das tardes de quinta e sexta, a equipe inaugurou a sequência de filmagens, registrando a chuva sobre a cidade, o pôr-do-sol e o nascer da lua cheia. O filme pode falar sobre desconexões pelo uso exessivo da tecnologia, mas trata, também, sobre a ligação com a natureza e como ela pode aproximar as pessoas enquanto seres humanos vivos. Criar arte pode parecer um ato mágico de talento e inspiração, mas, na prática, é um processo de negociação constante. No Coletivo Catarse, iniciamos os testes de luz e as experiências de linguagem para Enquanto a Luz Não Chega. Checar equipamentos, testar o equilíbrio entre as fontes de luz, simular trucagens teatrais. Ação! Corta! De novo! Gravamos os testes com projeções de sombras que modulam os espaços e rodamos as primeiras cenas da força da natureza chorando sobre a tristonha cidade de Porto Alegre. Cinema são pactos de confiança. Ontem, assinamos alguns termos desse contrato de paixão e camaradagem. Pra ti ver! Alexandre FáveroDireção de Arte – Clube da Sombra / Cia Teatro Lumbra “Enquanto a Luz Não Chega” é um curta-metragem de ficção produzido pelo Coletivo Catarse, que propõe uma reflexão sobre os impactos da tecnologia nas relações humanas. A história acompanha Eleutério e Conceição, um casal isolado em seu apartamento durante um apagão causado por enchentes na cidade. Sem acesso à eletricidade, são forçados a lidar com sua própria desconexão emocional, enquanto a chegada do vizinho Teodoro transforma sua dinâmica. Inspirado livremente no romance Enquanto a Noite Não Chega, de Josué Guimarães, o filme aborda a alienação gerada pelo uso excessivo da tecnologia e a redescoberta do contato humano em momentos de crise. Financiada com recursos da Lei Paulo Gustavo (Linha 3: Produção de curta-metragem por empresas produtoras)

Ao vivo no Maria Maria #13 – À Revelia

O trio À Revelia, composto por Nath Barbieri (voz), Josué Farias (voz e violão) e Paulo Liska (baixo e voz) musicou a noite na @mariamariaespacocultural repleta de novos e velhos amigos. Com um repertório escolhido a dedo de MPBs e Latinas, a galera pode cantar e dançar no aconchego da garagem e da calçada da @comuna_do_arvoredo amenizando a sensação térmica desse intenso verão. Aproveitando o embalo da boa música realizamos o registro da interpretação que o grupo fez da música Deus me proteja de Chico César que entrou para o projeto Ao vivo no Maria Maria. AO VIVO no MARIA MARIA é uma produção do Coletivo Catarse/Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre, em realização junto ao Maria Maria Espaço Cultural, ambos com sede na Comuna do Arvoredo (Porto Alegre, Rua Fernando Machado, 464).Gravado em Porto Alegre, 22/02/2025.Imagem: Têmis NicolaidisEdição: Billy Valdez. Esta proposta foi fomentada pelo PROGRAMA RETOMADA CULTURAL RS – BOLSA FUNARTE DE APOIO A AÇÕES ARTÍSTICAS CONTINUADAS 2024.

Dos vales do litoral para o Vale Arvoredo

Ao longo de mais de uma década, o Coletivo Catarse/Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre vem realizando, em parcerias e ações diretas, diversas atividades relacionadas à Palmeira Juçara. Um legado que a cooperativa assumiu a partir do entendimento do que seria uma solução aos problemas socioeconômicos e ambientais – a agroecologia! – e das relações pessoais e institucionais remanescentes dos trabalhos da Rede Juçara. A partir disso, coletando sacos e mais sacos de sementes de frutos despolpados, pricipalmente provenientes de localidades em Maquiné e Três Cachoeiras, litoral norte do RS, o coletivo tomou a iniciativa de semear a lanço uma nesga de mata nativa em recuperação em um sítio em Triunfo, a 40 km de Porto Alegre. Já se passaram 9 anos de uma atividade que marcou o Planejamento Estratégico de 2016 – e a mata virou um berçário de Palmeiras Juçaras. Neste link aqui, é possível conferir que, em setembro do ano passado, foi realizada uma ação de coleta de cerca de 50 mudas, que hoje estão num viveiro montado aos fundos da sede do Coletivo Catarse, na Comuna do Arvoredo – literalmente uma ilha de verde no meio do oceando de concreto do Centro Histórico de Porto Alegre. Essas mudas passaram por alguns meses de consolidação e estão iniciando suas jornadas para novos locais. As primeiras 4, já com crescimento bem evidente, estão a caminho do Vale Arvoredo, um ponto de cultura parceiro, espaço de resistência com vocações ecológicas e de residência artística situado em Morro Reuter. Um local que já foi cenário de trabalhos como Criaturas da Literatura e A Viagem de Jacinto – entre várias outras empreitadas que o Coletivo Catarse já participou. Confere o site do Vale e também esses dois trabalhos aqui abaixo: Também vale a pena assistir à Trilogia O ser Juçara (clique aqui e vá para a página especial sobre a Palmeira Juçara neste site), uma coprodução com a Associação Içara, exatamente o trabalho que gerou as sementes que foram lançadas na mata em Triunfo durante o Planejamento Estratégico da Cooperativa de Trabalho Catarse – Coletivo de Comunicação e Produção Cultural Ltda., em 2016. Nessas fotos abaixo, mais jovens, está a equipe da época em ação (destaque para as participações da então diretora financeira do Coletivo, Patrícia de Camillis, e do Professor Pedro Costa, hoje vice-reitor da UFRGS. Quem planta colhe!

Ao vivo no Maria Maria #12 – Os Valdos

Os Valdos é uma banda formada em 2024, tendo seu nome inspirado na cultura musical do Bom Fim, que foi epicentro cultural de Porto Alegre, nas décadas de 70 à 90. Em seu release eles afirmam: “Fazemos música e, com música contamos histórias e aproximamos pessoas.A gente faz música das novelas da vida e da poesia que é viver.É o nosso ponto de contato com a arte e temos muito o que tocar, cantar e contar.” A banda traz canções autorais e também releituras de artistas que fazem parte da história dos integrantes da banda.Osvaldos é:CADU BORBA: letra e vocal;CHRISTIAN BUELLER: guitarra, baixo e arranjos;HAMILTON FELIX: bateria e percussão;RICHARD RENCK: baixo, guitarra e arranjos. Acompanhe a agenda da banda através de seu perfil no Instagram:@os.valdos Texto e filmagem: Marcelo CougoEdição: Billy Valdez

E continuam as ações com o Tambor de Sopapo

O Coletivo Catarse cruzou seus caminhos com os toques do grande tambor pelotense quando da aproximação com o Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo e a consequente produção do documentário O Grande Tambor. Desde então (o ano era 2008), ressoa a história em diversas atividades do coletivo e também do Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre – a entrada da sede é, inclusive, adornada por um Tambor de Sopapo e um casco que aguarda para ser completado. Sem nunca ter parado, várias atividades foram realizadas ao londe desses anos, com atualizações do tema (em vários produtos de comunicação que estão colocados aqui nesta postagem ali embaixo, também situados em uma linha do tempo aqui neste site) e aprofundamentos de relação com a Família Baptista e novos projetos em vista. Em fins de janeiro deste ano, então, uma equipe do Coletivo Catarse retornou a Pelotas para um encontro na casa da Família Baptista. Na pauta, além do carinho e as saudades, uma conversa sobre os próximos passos de uma produção que se inicia agora e que deve terminar em 12 meses. Nina Batista, produtora cultural, filha de Zé, neta de Dona Maria e Mestre Baptista, hoje é a protagonista de projetos que visam a expandir a memória histórica do Grande Tambor e impulsionar a sua produção – que segue pelas mãos de seu pai, sem parar desde que o saudoso Neives fez a sua passagem para o outro plano. Foi ela quem realizou o contato formal com o Coletivo Catarse e confeccionou o projeto “Sopapo – A História Não Contada”, uma série documental que contará com quatro episódios que mergulham profundamente numa parte da história ainda não muito explorada sobre o Tambor de Sopapo, um dos símbolos culturais mais significativos do Rio Grande do Sul e patrimônio imaterial da cidade de Pelotas. A série pretende se apoiar na trajetória do Sopapo desde suas raízes afrobrasileiras, nas charqueadas pelotenses, mas com foco, agora, mais voltado à sua reinvenção contemporânea. Nesta fase, portanto, estão recém acontecendo os primeiros contatos entre a equipe, que vai, mais uma vez, criar a “ponte” Porto Alegre-Pelotas para esta produção audiovisual de um projeto aprovado na linha Memória e Patrimônio dos editais PNAB da Secretaria de Estado da Cultura do RS. Este é um trabalho que tem um fim em si, mas que se conecta com praticamente todas as produções já realizadas envolvendo a Família Baptista, o Coletivo Catarse, o Tambor de Sopapo e outros parceiros. Deve ser, portanto, mais um capítulo, mais um volume de uma enciclopédia espontânea e de construção coletiva, que tem muita história já contada – nestes registros aqui abaixo -, mas que já ainda muito a se contar. Aguarde! Referências: * Este encontro com a Família Baptista também faz parte das ações do Coletivo Catarse e Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre apoiadas no PROGRAMA RETOMADA CULTURAL RS – BOLSA FUNARTE DE APOIO A AÇÕES ARTÍSTICAS CONTINUADAS 2024.