Vivência do Sopapo em Porto Alegre! (2ª edição)

Neste sábado, 30 de novembro, a Casa de Cultura Mário Quintana recebe a etapa final de um encontro que se iniciou em Pelotas e já passou também por Caçapava do Sul. Com título de “Memórias da Ancestralidade”, esta edição da vivência que tem o Grande Tambor gaúcho como foco traz à capital uma tarde de conversas e reflexões, além de toques de tambor, com Mestre José Batista e convidados. Local: Casa de Cultura Mario Quintana – Sala Luis Cosme – 4º Andar (R. dos Andradas, 736 – Centro Histórico)13h30: Abertura do espaço ao público14h00: Abertura com toque de Sopapo14h10: Apresentação musical com Jay Djin e Maíra14h20: Performance de “Arcano sem nome” com Duma14h40: Mesa com convidados especiais (Edu do Nascimento, Lucas Kinoshita e Gustavo Türck)15h45: Palestra com Mestre José Batista16h45: Coffee break17h15: Roda de conversa17h45: Toque de Sopapo18h00: Encerramento Na mesa que se inicia às 14h40, os convidados compartilharão suas experiências e conhecimentos para aprofundar as discussões sobre o legado do Tambor de Sopapo, bem como sua história e sua importância cultural para o Rio Grande do Sul – Edu do Nascimento, para falar sobre a importância da difusão do Sopapo no RS; Gustavo Türck, do Coletivo Catarse, para compartilhar suas pesquisas e vida com o Grande Tambor; e Lucas Kinoshita, para enfatizar a importância do instrumento no ensino de jovens. O projeto conta com idealização e produção de Nina Grace Baptista, produtora cultural e atriz, filha de José Batista e neta de Mestre Baptista, e foi realizado com recursos da Lei Complementar nº 195/2022, Lei Paulo Gustavo. Para saber mais sobre, acesse @vivenciadosopapo. E sobre O Grande Tambor, assista ao documentário produzido pelo Coletivo Catarse, com direção de Gustavo Türck, lançado em 2010:

Ao Vivo no Maria Maria #06 – SintropSons

Cantando agroecologia com Jéssica Nucci, Vicente Guindani e Nilton Filho. AO VIVO no MARIA MARIA é uma produção do Coletivo Catarse/Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre, em realização junto ao Maria Maria Espaço Cultural, ambos com sede na Comuna do Arvoredo (Porto Alegre, Rua Fernando Machado, 464). Gravado em Porto Alegre, 19/10/2024. Imagens e edição: Billy Valdez Esta proposta foi fomentada pelo PROGRAMA RETOMADA CULTURAL RS – BOLSA FUNARTE DE APOIO A AÇÕES ARTÍSTICAS CONTINUADAS 2024.

Ao Vivo no Maria Maria #05 – Vladimir Rodrigues e Fábio Fernandes com Renato Borba

Duo instrumental de Vladimir Rodrigues e Fábio Fernandes, com participação especial de Renato Borba, cantando Rainha Negra, samba de sua autoria. AO VIVO no MARIA MARIA é uma produção do Coletivo Catarse/Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre, em realização junto ao Maria Maria Espaço Cultural, ambos com sede na Comuna do Arvoredo (Porto Alegre, Rua Fernando Machado, 464). Gravado em Porto Alegre, 12/10/2024. Imagens e edição: Gustavo Türck Esta proposta foi fomentada pelo PROGRAMA RETOMADA CULTURAL RS – BOLSA FUNARTE DE APOIO A AÇÕES ARTÍSTICAS CONTINUADAS 2024.

‘Camisa Amarela’, novo single do músico Jaydson

Na última sexta-feira (4), faltando dois dias para escolha de novos prefeitos em todo o Brasil, o músico Jaydson lançou seu novosingle:  ‘Camisa Amarela’. Já disponível em todas as plataformas, a música pega emprestado expressões usadas, principalmente, pela extrema direita para ironizar o comportamento de adeptos desse espectro político. Com letra direta e de boas sacadas, o que torna a composição “grudenta” e de fácil assimilação, a faixa usa da ironia para dar o recado. Trechos como “Desculpe se eu ofendi alguém / Não foi minha intenção / Tenho até amigos que são” e “Quem me conhece sabe bem / Eu não faço mal a ninguém / Eu sou um cidadão de bem” ilustram um discurso retórico e perigoso em meio ao cenário de polarização política.Musicalmente, a composição evoca um clima anos 1990, tanto na produção quanto na estrutura, sendo o grunge referência. A ficha técnica do trabalho, que sai pela Loop Discos, inclui ainda Rafael Siqueira (engenharia de áudio), Tom Zinsky (preparação vocal), Davi Pacote (mixagem) e Marvin T (masterização). A arte da capa é do ilustrador Gus Serrano. ‘Camisa Amarela’ é o segundo single de Jaydson, que disponibilizou em janeiro deste ano o punk rock ‘I Don’t Wanna Die Young’ (acessível em todas as plataformas e com clipe no Youtube). Ambas as faixas fazem parte do álbum de estreia do artista, nominado “Live Fast, Die Old” e com previsão de ganhar o mundo em 2025. Ouça ‘Camisa Amarela’ no seu player preferido clicando neste link: https://onerpm.link/Camisa_AmarelaPara quem quiser acompanhar a letra de ‘Camisa Amarela’, eis: Desculpe se eu ofendi alguémNão foi minha intençãoTenho até amigos que sãoDesculpe se eu ofendi alguémEu respeito a constituição e aLiberdade de expressão Hey Quem me conhece sabe bemDesculpe se eu ofendi alguémÉ apenas a minha opiniãoTudo é ofensa, tudo é lacraçãoAntigamente não tinha isso daíChega de frescura, é muito mimimiNa minha época não era assim Hey Quem me conhece sabe bemDesculpe se eu ofendi alguémEu sou um cidadão de bemHoje em diaTá tudo muito chatoEu não posso mais querer matar ninguémDesculpe se eu ofendi alguémNão foi minha intençãoTenho até amigos que são Hey Quem me conhece sabe bemEu não faço mal a ninguémEu sou um cidadão de bemDesculpe se eu ofendi alguém (8x) Sobre Jaydson Músico brasileiro influenciado, principalmente, por punk rock e rock alternativo. Começou a tocar na adolescência, mas afastou-se da música. Desde 2022, voltou a investir em composições próprias como guitarrista e vocalist. O álbum de estreia “Live Fast, Die Old” tem previsão de lançamento para 2025. Mais informações no site do músico.Siga no Instagram: @jay_jaydson A banda, que leva o nome do artista, é formada por experientes músicos da cena gaúcha:Marcel Bittencourt (@marcel.hit) — Nosso baixista, além de produtor! Já tocou com Hit The Noise, Rebel Machine e Eu, o Zé e os Cara. Produziu trabalhos das bandas Ladros, Bad Drivers, Rebel Machine, Hit the Noise, Lamarquez e Jaydson. Mixou e masterizou trabalhos de Lamarquez, Anderson Sena e The Red Crow. Rodrigo Ferreira (@rodrigoguitarraferreira) — Músico, professor e compositor formado em Música pela UERGS. Desde 2010 atua como professor de música da rede municipal de ensino de Porto Alegre. Foi membro fundador das bandas Samadhi, Calibre, Base Sonora e participou de vários outros projetos. Como compositor, realizou mais de 15 trilhas sonoras para espetáculos de teatro e dança. Renato Siqueira (@renatosiqueira79) — Baterista desde 1994, com experiência em shows no Brasil e no exterior. Ministra workshops e masterclass, além de fazer gravações e acompanhar diversos artistas ao longo da carreira. Foi eleito pelo site batera.com como “baterista revelação” em 2009, bem como “melhor baterista e mais influente” em 2010. Foi colaborador da Revista americana Modern Drummer e consultor de várias importadoras. Atualmente toca com a It’s All Red e é patrocinado por Odery, Evans, Meinl, Gibraltar e Handdry. Texto: Homero Pivotto Jr.Fotos: Billy Valdez

Ratos de Porão em Porto Alegre

No último dia do mês de agosto a clássica banda Ratos de Porão se apresentou em Porto Alegre o no Bar Opinião, clássica casa de shows da capital gaucha.Foi uma noite quente e bem barulhenta, com uma energia e “alegria” na banda que é raro de se ver.Confira algumas fotos realizadas por @billy.valdez e na sequencia link para o álbum completo. https://photos.app.goo.gl/Aww9GfL8jmAhwo8Y7

Circuito Dandô – Ubiratan Carlos Gomes

No final de semana dos dias 16, 17 e 18 de agosto, tivemos a oportunidade de acompanhar a gira de Ubiratan Carlos Gomes, multi artista brasileiro, que dessa vez levou sua música, sua viola e voz, que é dele mas também de muitos outros, pelas cidades de Osório, Maquiné e Capão da Canoa. Acompanhado pelo músico e cooperado do Coletivo Catarse, Marcelo Cougo, a viagem contou com a direção de vera Remedi, Coordenadora Estadual do Dandô, que, junto com as coordenadoras de cada cidade, torna possível essa circulação de artistas pelo estado e pelo país, proporcionando trabalho digno, encontros artísticos, trocas culturais e afeto. O Circuito Dandô é um circuito de afetos e é nesse pegada quer as três noites correram. Primeiro em Osório, no Espaço Cultural Conceição e tendo como anfitriã da noite a banda Arauco, que tem muita coisa boa pra nos dizer. Essa apresentação contou com a participação mais que especial de Davi Pacote, sobrinho de Bira. Como era aniversário de 71 anos do Bira uma atividade comemorativa foi realizada. Em seguida rumamos para Maquiné para que, no Canto da Terra a magia dos bonecos do Grupo de Teatros de Bonecos A Divina Comédia, aquecesse a noite e os corações para que depois a música tomasse conta do espaço. Ainda nessa noite o encontro entre Bira e Hamilton, o guardião das sementes de Maquiné, mostrou mais uma vez o valor dos encontros proporcionados pelo Dandô., Por fim, com a abertura ilustre de Valdir Verona, fosse a vez de Capão da Canoa, no Aroma de Família Café. Mais um encontro de muitas trocas e alegrias. É bom a gente lembrar que essa iniciativa conta com o trabalho de pessoas como a Val, o Rafa, a Gisele, a Fabi, a Tilika, que a partir de suas cidades e suas redes levam cultura e arte pra sua gente, além de trabalho para os que vivem de fazer arte. Agradecimentos a elas e também a rede de apoiadores citando o Big Hotel e o CTG Estância da Serra, em Osório, a Pousada Recanto da Mata, em Maquiné (abraços à toda querida família que nos recebeu) e ao Serra Mar Hotel e Manus Churrascaria, em Capão da Canoa. Quem quiser conhecer, somar, aqui um link para o Circuito Dandô.

Uma festa punk! Show de 40 anos da banda Os Replicantes

Aquela cobertura colaborativa com pessoal da Scream & Yell, desta vez para registrarmos a linda noite do dia 15 de agosto, quando aconteceu o show de celebração dos 40 anos da banda Os Replicantes. Uma legítima e linda “festa punk”, que lotou o Bar Opinião em Porto Alegre. Confira um trecho do texto de Homero Pivotto Jr.E, clicando na imagem, tenha acesso ao texto completo de cobertura. Confira algumas fotos por Billy Valdez.(aqui o álbum completo)

Segue o Baile!

Em um fim de semana cheio de música e alegria na Comuna do Arvoredo (@comuna_do_arvoredo), Espaço Cultural Maria Maria (@mariamariaespacocultural), com as bênção de Fughetti Luz e El Comandante, seguimos nossas parcerias de trabalho e afetos, com Catarse e Ventre Livre e bailador! Sexta teve o lançamento do single Prosseguir, do cantautor Carlos Hahn, que junto de uma banda formada pelo baixista e cantor João Pedro, o tecladista Lucas Caiã e do percussionista Rolando Borges, levantou poeira no galpão roqueiro que se formou nas Marias. Muitos sons do velho patriarca do do rock gaúcho, Fughetti Luz, clássicos de Bob Dylan, Beatles, Raul e algumas autorais deram o tom de uma verdadeira celebração musical e de afetos. Foi a segunda vez de Carlos na Comuna e esperamos que venham muitas outras! No sábado, o baile prosseguiu com o Direito ao Delírio, grupo rico em percussões e harmonias, levando as batidas da música latina para uma novamente cheia garajona. La guitarra americana peleando aprendió a cantar, diz o coletivo de música latinoamericana, como se intitulam os delirantes, garantiu o direito de toda gente ao cantar, ao sonhar, as melodias e letras ricas em significado para além das questões puramente estéticas. Foi a primeira, que venham muitas outras! As fotos são da Dani Tolfo que, junto à sua irmã Márcia Tolfo, tocam de quinta à sábado esse espaço que está se constituindo em importante bastão da cultura no Centro Histórico de Porto Alegre.

A Modernidade do Brega: Estreia do Musical Talismã no Bar Ocidente

No último dia 25 de julho, o Musical Talismã fez sua estreia oficial no Bar Ocidente, histórica casa de espetáculos da capital gaúcha. Diante de um público diverso porém predominantemente “maduro”, e imerso na atmosfera intimista típica do Ocidente Acústico, o espetáculo apresentou novas versões da “Música Popular Brega Brasileira”.  O conjunto, formado por Álvaro Balaca (vocalista), Marcelo Cougo (baixista e vocalista), Rodrigo Vaz (guitarrista) e Ale Souza (baterista), apresentou um vasto repertório da música brega, incluindo sucessos de Odair José, Agnaldo Timóteo e Reginaldo Rossi.Segundo Balaca, o projeto foi inspirado no livro Eu Não Sou Cachorro Não, de Paulo César de Araújo, e visa resgatar e dar nova vida à música cafona e brega dos anos 70 e 80 que foi, de certa forma, esquecida: “O livro fala sobre questões políticas e sociais relativas à música cafona e brega dos anos 70 e 80. Há uma vertente da música popular brasileira que foi esquecida, de certa forma apagada da memória do povo.” Os integrantes da banda enfatizaram que o objetivo de modernizar a linguagem brega sem perder a essência que caracteriza o gênero. A banda está tentando descobrir novas formas de apresentar esses clássicos, mantendo a autenticidade das melodias originais, mas com uma roupagem atualizada. Cougo ressaltou que, apesar da sátira ser comum na abordagem de alguns artistas sobre o gênero brega, o Musical Talismã pretende realmente valorizar as melodias e o sentimento popular das músicas: “Nosso trabalho não é uma sátira, é um trabalho verdadeiro e emotivo. Valorizamos as melodias e o sentimento popular das letras, que falam direto ao coração do povo. Nada contra quem satiriza, mas essa não é nossa pegada.”  O evento de lançamento do Musical Talismã foi produzido pela Rei Magro Produções e o Coletivo Catarse, e contou com apoio da Cerveja Territórios, do Ao Belchior Antiquários, do Café com PANC e de toda galera que tem apoiado o projeto!. Para saber mais, acompanhe também a entrevista realizada pelos parceiros da rádio comunitária A Voz do Morro no link a seguir: https://www.podcasts.com/a-voz-do-morro/episode/entrevista-a-modernidade-do-brega-estreia-do-musical-talisma-no-bar-ocidente As fotos são de L.G. Ruwer.