Um parque natural para proteger e visitar, em Porto Alegre

O Parque Natural Morro do Osso é uma unidade de conservação de proteção integral, situado no meio urbano de Porto Alegre, RS, próximo às margens do lago Guaíba. Com aproximadamente 130 ha e grande beleza cênica, abriga diversidade de fauna e flora, representativa dos biomas Mata Atlântica e Pampa. O vídeo é um projeto do Grupo de Apoio ao Uso Público em Unidades de Conservação (GAUPUC), do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), em parceria com o Parque Natural Morro do Osso. O trabalho tem o objetivo de apresentar o Parque ao grande público, convidando-o a contemplar e valorizar esta área protegida. A realização audiovisual é do Coletivo Catarse e da Mobile Drone. Para agendar trilhas, ligue (51) 3289.5070 ou envie e-mail para morrodoosso@smam.prefpoa.com.br Colaboração:APACA – Associação Porto Alegrense de Condutores AmbientaisAPACAtrilhasPOA (Instagram); cirandas.net/apaca (Facebook)

Curtas do Dilúvio no Quilombo do Areal

No fim de tarde da última terça, dia 29, a equipe do Coletivo Catarse/Ponto de Cultura e Saúde Ventre realizou um cinedebate na comunidade do Quilombo do Areal com apoio do Sindbancários. Além da exibição dos curtas “Dilúvio – riacho que a cidade esqueceu” e “Tainhas no Dilúvio” o evento teve também a apresentação musical do Serestas da Ilhota. Embalado por músicas autorais e serestas, entre as quais algumas de Lupicínio Rodriguês, o evento rememorou os tempos da antiga Ilhota, nos quais as comunidades e a cidade como um todo se relacionavam de outras maneiras com o Arroio Dilúvio. Aliás, as imagens antigas do arroio e o registro histórico, presentes no documentário “Dilúvio – riacho que a cidade esqueceu” instigaram os mais velhos a compartilhar suas vivências e lembranças. “Estive na grande enchente de 1941, lembro que a água chegou no telhado das casas e tivemos que ser resgatados pela Brigada Militar” relatou uma senhora que assitia o filme da varanda da sua casa junto com a família. Por fim, última atração da noite, o curta de ficção Tainhas no Dilúvio trouxe um clima de leveza com sua ironia e momentos satíricos. Os deboches às relações das empreiteiras com os veículos de mídia corporativa – e o constante lobby contra a natureza – levaram o público às gargalhadas.

Encontro Coral Território Audiovisual

De 14 a 20 de novembro, comunicadores que usam o audiovisual para defesa de território estiveram reunidos em Paraty/RJ. Convocado pela Witness – ONG que defende o direito de filmar – o encontro foi o primeiro a reunir os participantes brasileiros da rede Coral – Coletivos Reunidos da América Latina. Em paralelo e traçando conexões, companheiras e companheiros de outros territórios latinoamericanos se reuniram na Cidade do México. A semana de trabalho foi intensa, com diversas atividades de formação, aprofundamento de capacidades, compartilhamento de saberes e vídeos produzidos nos diferentes territórios. E, de fato, o evento conseguiu reunir representar um pouco da diversidade territórial Brasileira, com participação de grupos do norte do Amazonas, fronteira com a Venezuela, até grupos do Rio Grande do Sul, vizinhos do Uruguai e Argentina. Além das atividades teóricas e práticas, realizadas no Silo Cultural (Ponto de Cultura local de Paraty) foram realizadas saídas em grupo para as praias do Sono e da Trindade, nas quais os grupos acompanharam as atividades de pesca artesanal dos grupos Caiçaras que vivem na região. Ponto culminante de um processo híbrido de formação de formadores em gestação desde 2021, o encontro conseguiu juntar diversos coletivos do país na missão de tecer uma rede independente. Diversas sementes foram plantadas, reforçando a necessidade entre os coletivos de mais encontros e espaços de fortalecimentos dos diversos territórios participantes da articulação. Porém, seguiu o desafio de integrar o grupo de coletivos brasileiros aos companheiros do restante de Abya Yala – tarefa complexa dadas as barreiras linguísticas e culturais, mas imprencisdível para se alcançar uma solidariedade continental que conecte os territórios em luta. Texto: Bruno Pedrotti.Fotos: Paulinho Bettanzos.

Espaço Griô – A bruxinha, Rafinha Duarte

https://www.mixcloud.com/coletivocatarse/heavy-hour-89-230420-espaço-griô-a-bruxinha-rafinha-duarte/ Rafinha Duarte transformou sua vida a partir do diagnóstico de sua morte. O impacto foi tão grande que a transformação foi além da sua própria vida. Se abriu em encontros, descobertas, raízes e asas, que também mudaram muita gente e suas relações com o corpo, com outras pessoas, com o planeta. Revirando a floresta e a memória, Rafinha e suas colegas bruxinhas trabalham com medicina fitoterápica. Trabalham a dimensão espiritual dessa medicina, que vai muito além de qualquer religião e busca o verdadeiro sentido de religar-se à natureza, plantas, animais, a terra, o ar e a água. Uma pessoa que se define como da água encontra em Maquiné esse amálgama purificador do corpo e da mente e dali constrói uma trajetória de muitas décadas de solidariedade e luta. O recado é de esperança e amorosidade, mas é também um alerta contra esse sistema capitalista que transforma tudo em mercadoria e morte. Como um dia aconteceu com a Rafinha, temos um diagnóstico terrível nesse momento que vivemos. O que faremos com isso? Buscar a vida ou aprofundar na busca incessante do lucro e da riqueza para alguns? A Mestra Rafinha nos dá as direções e nos enche de força para essa caminhada! Aqui vai o contato do Grupo CUIDI, Quem Ama Cura: 51-998.84.85.90. Neste episódio, participações de Gabriela Godoy, Ana Lúcia Poletto, João Cony e Mônica Meira. No Espaço Griô, do Ponto de Cultura e Saúde Ventre Livre, expandimos o conceito de mestre griô dando o nosso “selo” em entrevistas e publicações com grandes pessoas representativas da nossa cultura popular, difundindo seus saberes, práticas e conhecimentos.